14 de junho de 2025

Data Importante

Dia Mundial do Doador de Sangue: o gesto que salva vidas e enfrenta silêncios

Hoje (14) é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, uma data de reconhecimento e também de alerta. Em cada cidade, hospitais e hemocentros dependem de um ato simples e solidário para garantir que vidas sejam salvas em momentos críticos. A doação de sangue, embora rápida e segura, ainda é cercada por mitos, receios e, acima de tudo, por uma perigosa negligência coletiva. Muitos só se lembram da importância do gesto quando alguém próximo precisa — e, infelizmente, pode ser tarde demais.

O Brasil enfrenta, com frequência, períodos de baixa nos estoques de sangue. Feriados prolongados, mudanças climáticas, epidemias e até mesmo campanhas eleitorais influenciam diretamente na quantidade de doadores. Em algumas regiões, os estoques chegam a níveis críticos, colocando em risco cirurgias, tratamentos oncológicos, partos e atendimentos de emergência. O que falta, muitas vezes, não é boa vontade, mas conscientização contínua. Doar sangue precisa ser visto como um hábito, não uma exceção.

Por trás das estatísticas, há histórias reais: mães que aguardam transfusões durante o parto, crianças em tratamento de leucemia, vítimas de acidentes graves à espera de socorro. Cada doador anônimo torna-se parte dessas histórias, mesmo sem saber. É uma forma silenciosa de heroísmo, que não exige capa, apenas um pouco de tempo e empatia. O sangue que se doa não tem substituto — e o ato de doar se torna, por isso, uma das formas mais puras de cuidado com o outro.

Mais do que uma homenagem, o Dia Mundial do Doador de Sangue é um apelo coletivo. Ele nos lembra que a vida de alguém pode depender de um gesto que está, literalmente, ao nosso alcance. Ir a um hemocentro e estender o braço é também estender a esperança a quem já perdeu quase tudo. Em tempos em que o mundo parece girar depressa demais, doar sangue é uma pausa necessária — um instante de humanidade que, no silêncio das agulhas e bolsas vermelhas, grita: “estamos juntos”.

Homenagem

Há 17 anos o Brasil perdia Jamelão, a voz que eternizou o samba e a alma da Mangueira

José Bispo Clementino dos Santos, mais conhecido como Jamelão, foi mais do que um cantor: foi um monumento vivo do samba brasileiro. Nascido em 1913, no Rio de Janeiro, ele atravessou quase um século com a mesma voz firme e presença imponente, tornando-se o intérprete oficial da Estação Primeira de Mangueira por mais de 50 anos. Sua figura de terno escuro, chapéu elegante e expressão grave era presença obrigatória na Marquês de Sapucaí, onde conduzia o enredo da escola como quem narra a própria história do povo.

A vida de Jamelão foi marcada por lutas, mas também por conquistas que só a música é capaz de proporcionar. Começou vendendo jornais e trabalhando como engraxate, até que sua voz foi descoberta em rodas de samba e bares da Zona Norte. Em 1949, lançou seu primeiro disco solo e, ao longo das décadas, interpretou nomes como Lupicínio Rodrigues como ninguém. Suas versões de “Ela disse-me assim” e “Esses moços” não são apenas canções — são testemunhos de dor e paixão convertidos em arte pura.

Apesar de seu reconhecimento como sambista, Jamelão nunca gostou de ser rotulado apenas assim. Apaixonado por música romântica e boleros, gravou álbuns que mostravam seu alcance vocal e emocional muito além do samba-enredo. Era um cantor de sentimentos, daqueles que olham para a letra antes de cantar e perguntam: “O que esse verso está querendo dizer?”. E essa escuta atenta do mundo, transformada em melodia, era o que fazia sua interpretação atravessar a pele e chegar direto ao coração.

Jamelão partiu em 2008, aos 95 anos, mas sua voz segue ressoando nos desfiles da Mangueira e nas rodas de samba que mantêm vivo o espírito de quem cantava não só por si, mas por todos. Seu legado é um lembrete de que o samba não é apenas ritmo: é história, identidade e resistência. E Jamelão, com sua postura altiva e alma sensível, foi — e continua sendo — uma das vozes mais autênticas que o Brasil já teve.

Cultura

Secretaria de Cultura de Macaíba realiza novas escutas públicas com artistas sobre a Política Aldir Blanc

A Prefeitura de Macaíba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, irá promover novas escutas com a classe artística macaibense com a finalidade de pautar o Plano de Aplicação de Recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PAR/PNAB). As opiniões serão colhidas através de formulário online disponível até 20 de junho e reuniões presenciais nas seguintes datas: Quilombo Capoeiras,16 de junho, às 17h, Ponto de Cultura; Povos Ciganos, 17 de junho às 16h, Comunidade Cigana; Povos Indígenas,17 de junho, às 19h, Ponto de Cultura; e cultura geral, 18 de junho, às 9h, na Casa da Cultura.

Em primeiro lugar, os artistas são ouvidos pela gestão da pasta e, então, são apresentados os recursos que o município poderá receber e as possibilidades de aplicação desses recursos. A primeira parte é online para todos em geral, mediante o link < https://forms.gle/fiC8kmubupNAx95q8>. Depois, serão visitadas as comunidades com povos tradicionais. Por fim, será agendado um encontro com todos em geral, sendo desta vez presencialmente.

Essas escutas com os artistas servem tanto para ouvir suas opiniões quanto sobre sua concordância quanto ao direcionamento dos recursos e orientação para elaboração de seus projetos em prol da cena cultura de nosso município. Depois disso, a Secretaria de Cultura e Turismo elabora o referido plano e envia para apreciação do Ministério da Cultura (MinC), explicou o secretário Sérgio Nascimento (foto). O documento com o plano também é publicado no Diário Oficial do Município.

São João de Macaíba

Segundo fim de semana do São João do Povo 2025 começa em grande estilo em As Marias

Foi em grande estilo que a comunidade rural de As Marias festejou o São João do Povo 2025, promovido pela Prefeitura de Macaíba, na noite desta sexta-feira (13/06), abrindo o segundo final de semana das comemorações dos polos da zona rural de nosso município.

A quadra poliesportiva do local ficou pequena para o público, inclusive de cidades vizinhas como Bom Jesus e São Pedro, que compareceu para curtir os shows de Deyvin Sampaio e Robelly, com bastante forró e piseiro para botar todo mundo para dançar. No intervalo, a quadra virou um salão para o grupo Junina Juventude.

Esse foi o terceiro dos 10 polos festivos preparados para a zona rural nesta edição, que acrescentou duas comunidades no circuito junino em relação às edições anteriormente realizadas: Bela Macaíba e Lagoa dos Cavalos.

A programação da zona rural continua neste sábado (14/06), quando o São João do Povo chega pela primeira vez em sua história à comunidade de Bela Macaíba, com shows de Yuri Filho e Lukas Fernandes. Amanhã, domingo (15/06), será a vez do distrito de Canabrava, com as apresentações de Zé Raí e Zé Filho, além de uma quadrilha junina, assim como nos demais polos.

Foto: Guilherme dos Anjos

Data Importante

Hoje é o Dia Universal de Deus: um tempo de silêncio, conexão e esperança compartilhada

Celebrado em 14 de julho, o Dia Universal de Deus é uma data que transcende credos, religiões e fronteiras, convidando cada ser humano a olhar para dentro de si e para o que há de maior fora de si. Não se trata apenas de cultuar uma divindade específica, mas de reconhecer a presença do sagrado no mundo — seja no silêncio da natureza, no gesto solidário de um desconhecido ou na força inexplicável que nos move em dias difíceis. É um dia para respirar mais fundo, ouvir com mais atenção e agradecer com mais verdade.

Em um país como o Brasil, onde a fé se manifesta em tantas formas — das religiões afro-brasileiras aos templos evangélicos, dos terreiros às igrejas de barro no sertão —, a data ganha um tom de pluralidade e acolhimento. Celebrar o Dia Universal de Deus aqui é também reconhecer a riqueza de uma espiritualidade que resiste, dança, canta e se reinventa. É entender que, mesmo com diferentes nomes, muitos brasileiros se encontram no desejo comum de paz, de cura e de sentido para a existência.

Mais do que uma data religiosa, este 14 de julho é um lembrete silencioso de que há algo que nos conecta para além das diferenças. Em tempos de intolerância, de pressa e de cansaço, parar para celebrar o divino — em qualquer forma que ele assuma — é um ato de resistência e humanidade. Porque talvez Deus habite exatamente aí: no olhar que acolhe, na palavra que conforta e na escolha diária de acreditar que o bem ainda é possível.

São João de Macaíba

As Marias, Bela Macaíba e Canabrava recebem o São João do Povo neste final de semana

O segundo final de semana do São João do Povo em Macaíba já começou!

Nesta sexta-feira a festa foi em As Marias; hoje, sábado, o arrastapé vai ser em Bela Macaíba; e amanhã, domingo, Canabrava vai dançar muito forró.

Atrações musicais e apresentação de quadrilhas juninas animam a festa a partir das 19h hoje; amanhã o evento começa às 16h.

Na sexta, a quadra poliesportiva de As Marias recebeu os shows de Deyvin Sampaio e Robelly Ramos. Entre as atrações musicais aconteceu a apresentação da quadrilha Junina Juventude. Logo mais, neste sábado, pela primeira vez o bairro de Bela Macaíba recebe o SJP com apresentação de Yuri Filho e Lukas Fernandes, além da apresentação da quadrilha Pisa na Fulô, na praça do Conjunto Bosque Brasil. No domingo, Canabrava festeja ao som das bandas Zé Raí e Zé Filho, com apresentação da quadrilha Sonho Junino. A festa acontece em frente à UBS da comunidade.

No próximo final de semana, Cajazeiras, Capoeiras e Lagoa dos Cavalos recebem mais um final de semana do São João do Povo na zona rural com música e apresentações culturais.

Foto: Edeilson Morais

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