Homenagem

Homenagem

20 de junho: Dia Mundial do refugiado e Dia do vigilante

O dia 20 de junho carrega consigo marcos importantes para o Brasil, reunindo efemérides que celebram a natureza, a cidadania e a diversidade cultural do país. Uma das datas mais simbólicas é o Dia Mundial do Refugiado, reconhecido também no Brasil como um momento de reflexão e solidariedade às pessoas forçadas a deixar seus países de origem. Em um país como o nosso, que recebe refugiados de diversas partes do mundo, esta data reforça a importância da acolhida, da empatia e da garantia dos direitos humanos.

Também se comemora hoje o Dia do Vigilante, uma homenagem àqueles que atuam na linha de frente da segurança privada. São profissionais que, muitas vezes de forma silenciosa, contribuem com o bem-estar de instituições, empresas e cidadãos. O reconhecimento da categoria é um lembrete da importância do trabalho digno e protegido por leis que garantam condições adequadas e valorização profissional.

Homenagem

Núbia Lafayette: a voz da dor de amor que segue viva no coração do Brasil

Há exatos 18 anos, o Brasil se despedia de uma de suas vozes mais intensas e emocionantes: Núbia Lafayette. Natural de Assu, no Rio Grande do Norte, a cantora deu voz às dores, às desilusões e às paixões de um povo que se reconhecia em cada verso que cantava. Com seu timbre marcante e interpretação carregada de sentimento, Núbia conquistou o país nos anos 1960 e 1970, eternizando-se como uma das maiores representantes do gênero conhecido como “dor de cotovelo”.

Filha de uma costureira e um funcionário público, Núbia começou a cantar ainda jovem em programas de rádio no interior do Rio Grande do Norte. Mudou-se para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades e, ali, encontrou seu destino nos palcos. Seu primeiro sucesso, “Devolvi”, lançado em 1964, explodiu nas rádios e a colocou no mapa da música brasileira. Vieram então outras canções que atravessaram gerações, como “Seria Tão Diferente”, “Fracasso de Amor”, “Casa e Comida” e “Sentimental Demais”, essa última em parceria com Altemar Dutra.

Núbia era mais do que uma cantora romântica: era intérprete de emoções profundas. Em cada música, imprimia uma verdade rara, que ainda hoje toca quem escuta. Apesar de ter sido por vezes subestimada pela crítica, o público sempre reconheceu sua força. Ela faleceu no dia 19 de junho de 2007, deixando um legado de sinceridade musical que segue influenciando artistas e emocionando fãs. Sua voz permanece viva, como testemunho da intensidade e da verdade com que viveu sua arte.

O dia 19 de junho também marca outras importantes celebrações: é o Dia do Cinema Brasileiro, data que homenageia a primeira filmagem feita no país, em 1898; é o Dia do Migrante, que nos convida a refletir sobre os caminhos de quem busca novos começos; e o Dia de São Romualdo, monge e reformador da vida religiosa no século X, símbolo de silêncio, contemplação e renovação espiritual.

Homenagem

Há 17 anos o Brasil perdia Jamelão, a voz que eternizou o samba e a alma da Mangueira

José Bispo Clementino dos Santos, mais conhecido como Jamelão, foi mais do que um cantor: foi um monumento vivo do samba brasileiro. Nascido em 1913, no Rio de Janeiro, ele atravessou quase um século com a mesma voz firme e presença imponente, tornando-se o intérprete oficial da Estação Primeira de Mangueira por mais de 50 anos. Sua figura de terno escuro, chapéu elegante e expressão grave era presença obrigatória na Marquês de Sapucaí, onde conduzia o enredo da escola como quem narra a própria história do povo.

A vida de Jamelão foi marcada por lutas, mas também por conquistas que só a música é capaz de proporcionar. Começou vendendo jornais e trabalhando como engraxate, até que sua voz foi descoberta em rodas de samba e bares da Zona Norte. Em 1949, lançou seu primeiro disco solo e, ao longo das décadas, interpretou nomes como Lupicínio Rodrigues como ninguém. Suas versões de “Ela disse-me assim” e “Esses moços” não são apenas canções — são testemunhos de dor e paixão convertidos em arte pura.

Apesar de seu reconhecimento como sambista, Jamelão nunca gostou de ser rotulado apenas assim. Apaixonado por música romântica e boleros, gravou álbuns que mostravam seu alcance vocal e emocional muito além do samba-enredo. Era um cantor de sentimentos, daqueles que olham para a letra antes de cantar e perguntam: “O que esse verso está querendo dizer?”. E essa escuta atenta do mundo, transformada em melodia, era o que fazia sua interpretação atravessar a pele e chegar direto ao coração.

Jamelão partiu em 2008, aos 95 anos, mas sua voz segue ressoando nos desfiles da Mangueira e nas rodas de samba que mantêm vivo o espírito de quem cantava não só por si, mas por todos. Seu legado é um lembrete de que o samba não é apenas ritmo: é história, identidade e resistência. E Jamelão, com sua postura altiva e alma sensível, foi — e continua sendo — uma das vozes mais autênticas que o Brasil já teve.

Homenagem

O Coração do Rebanho: Celebrando o Dia do Pastor Evangélico

Neste segundo domingo de junho, 8 de junho, celebramos o Dia do Pastor Evangélico, uma data dedicada a honrar aqueles que, com dedicação e amor, lideram e cuidam de suas comunidades. Mais do que meros oradores, os pastores e pastoras são pilares de apoio, conselheiros em momentos de dúvida e faróis de esperança para tantos. Eles dedicam suas vidas a guiar, confortar e inspirar, muitas vezes sacrificando tempo pessoal e enfrentando desafios em prol do bem-estar espiritual e emocional de seus rebanhos. É um dia para reconhecer o papel fundamental que desempenham na vida de milhões de pessoas, oferecendo uma escuta atenta, uma palavra de fé e um ombro amigo em todas as estações.

A vocação pastoral é um chamado de profundo impacto, que exige sensibilidade, resiliência e um coração verdadeiramente voltado para o serviço. Longe dos púlpitos, muitos pastores e pastoras atuam incansavelmente em diversas frentes sociais, promovendo ações de caridade, visitando enfermos, oferecendo apoio a famílias em dificuldades e defendendo causas de justiça. Eles são agentes de transformação em suas comunidades, irradiando valores de compaixão, solidariedade e fé, e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e humana.

Neste dia especial, é importante que as comunidades evangélicas expressem sua gratidão e carinho aos seus líderes. Uma palavra de apreço, um gesto de reconhecimento ou um momento de oração podem fazer toda a diferença na jornada daqueles que se dedicam tão integralmente à vida religiosa. Que este Dia do Pastor Evangélico seja um lembrete do valor inestimável desses homens e mulheres que, com suas vidas, testemunham a força da fé e o poder do amor ao próximo.

Homenagem

Gelson Lima: Há cinco anos partia um líder que unia firmeza e leveza no fazer político

Neste mês de junho, Macaíba relembra com saudade os cinco anos da morte de Gelson Lima da Costa Neto, então presidente da Câmara Municipal e um dos nomes mais longevos da política local. Nascido em 28 de março de 1959, na comunidade de Jundiaí, Gelson construiu sua trajetória pública a partir da convivência direta com o povo, sem abrir mão de seu perfil descontraído, mas sempre atento aos embates do Legislativo. Com seu jeito simples, porém combativo e conciliador, ele marcou gerações ao tratar a política como ferramenta de transformação social — com escuta, responsabilidade e paixão.

Desde a juventude, Gelson demonstrava espírito de liderança. Presidiu o grêmio estudantil ainda no colégio, em meados dos anos 1970, e dali seguiu se destacando em diversas frentes: como servidor público, presidente da ASFUJA por três mandatos e vereador por seis, eleito pela primeira vez em 1992. À frente da presidência da Câmara em cinco ocasiões, foi peça-chave em conquistas estruturantes para o município, como a implantação do CIA (Centro Industrial Avançado), a ampliação da eletrificação urbana e a luta constante pela duplicação da Reta Tabajara. Na educação, sua persistência ajudou a garantir a construção da Escola de Ensino Profissionalizante em Mangabeira, um investimento de R$ 10 milhões.

Mas além das obras, o legado de Gelson se faz vivo na memória afetiva que deixou. Era comum vê-lo nas ruas de Macaíba, ouvindo moradores, fazendo piada, mas também batendo firme quando o assunto era o bem-estar da cidade. Tinha um respeito mútuo com seus pares, dialogava com adversários e acreditava que a política só fazia sentido se fosse feita com o povo e para o povo. Passados cinco anos de sua despedida, Gelson Lima continua sendo um exemplo de servidor público comprometido, que soube equilibrar autoridade e empatia com rara maestria.

Homenagem

Dia Nacional dos Povos Ciganos: História, Cultura e Resistência no Brasil

Celebrado em 24 de maio, o Dia Nacional dos Povos Ciganos reconhece oficialmente a presença e a importância dessa população na formação cultural e social do Brasil. A data foi instituída em homenagem ao nascimento de Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos, figura de devoção espiritual que simboliza a fé e a resistência desse povo. Os ciganos, que chegaram ao país ainda no período colonial, vieram principalmente da Europa, fugindo de perseguições e carregando consigo uma tradição milenar marcada por liberdade, oralidade e saberes ancestrais.

Historicamente marginalizados, os ciganos enfrentaram preconceito e exclusão em diversos períodos. No Brasil, foram vigiados e reprimidos por leis que buscavam fixar e assimilar sua cultura nômade. Ainda hoje, sofrem com estigmas sociais que os associam injustamente a práticas ilegais ou místicas. Segundo o IBGE, mais de 800 comunidades ciganas estão espalhadas pelo país, muitas em situação de vulnerabilidade, com acesso precário à saúde, educação e moradia, o que reforça a necessidade de políticas públicas inclusivas e respeito à diversidade cultural.

Apesar dos desafios, os ciganos seguem firmes em sua luta por reconhecimento e preservação de suas tradições. Sua contribuição para a cultura brasileira é vasta: da música à dança, passando pela literatura oral, pela arte da cartomancia e pela confecção de vestimentas coloridas, a presença cigana está entrelaçada com festas populares e manifestações artísticas de diversas regiões. O respeito às tradições familiares, a valorização da palavra e a liberdade de ir e vir continuam sendo pilares da identidade cigana.

Brasil, os principais povos ciganos são:

  1. Calon (ou Kalon) – São o grupo mais numeroso no país. Falam majoritariamente o português, mas mantêm expressões e costumes próprios. São tradicionalmente conhecidos por trabalhar com comércio ambulante, adestramento de animais e leitura de mãos.

  2. Rom (ou Roma) – De origem indiana, são reconhecidos por preservar a língua romani e manter tradições religiosas e familiares mais rígidas. Muitos vivem em comunidades organizadas e mantêm práticas culturais próprias, como a música e a dança.

  3. Sinti (ou Sinti/Manouche) – Menos numerosos, são oriundos principalmente da Europa Central e Ocidental. Conservam aspectos culturais distintos, com forte tradição musical e artística. No Brasil, sua presença é menor, mas significativa em alguns estados do Sul e Sudeste.

Esses povos compartilham uma origem comum ligada à Índia, mas se diferenciaram ao longo dos séculos conforme migravam pela Europa e, posteriormente, para as Américas. No Brasil, enfrentam desafios como o preconceito, a falta de acesso a serviços públicos e o reconhecimento de seus direitos como povo tradicional.

Celebrar o Dia Nacional dos Povos Ciganos é reafirmar o compromisso com a diversidade e a pluralidade cultural do Brasil. É também dar visibilidade a um povo que, apesar de séculos de discriminação, continua contribuindo com saberes, espiritualidade e beleza para o país. Que a data sirva de ponto de partida para um diálogo mais justo e empático sobre os direitos e a valorização dos povos tradicionais.

Homenagem

Perdemos Elino Julião há 19 anos

Há exatos 19 anos, o Brasil perdeu uma de suas vozes mais autênticas do forró: Elino Julião. Nascido em Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte, o cantor, compositor e sanfoneiro dedicou sua vida à cultura nordestina, eternizando-se com sucessos como Na Sombra do Juazeiro e O Forró do Zé Lagoa. Sua obra representa um elo entre o tradicional forró pé de serra e as novas gerações de artistas, que continuam a reverenciar sua contribuição para a música popular brasileira.

Elino Julião foi um cronista do sertão, usando o humor, a crítica social e o lirismo para retratar o cotidiano do povo nordestino. Seu talento atravessou décadas, sendo respeitado por mestres como Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Com uma linguagem acessível e envolvente, suas composições capturaram a alma do Nordeste e deram voz aos anseios de uma gente sofrida, mas cheia de esperança. Seu carisma nos palcos e a autenticidade de suas letras o tornaram figura indispensável nas festas juninas e nos programas de rádio populares.

Mesmo após quase duas décadas de sua partida, o legado de Elino Julião permanece vivo. Seu repertório é constantemente regravado e celebrado em festivais, escolas e rodas de forró por todo o país. É por meio de artistas como ele que a cultura nordestina se mantém pulsante, resistente e admirada. A memória de Elino Julião continua a embalar corações e a fazer o Brasil dançar ao som da sanfona, do triângulo e da zabumba.

Homenagem

Festa do Amor: Vereadora Érika Emídio promove grande homenagem às mães de Traíras nesta terça-feira

Presidente Érika Emídio e sua mãe, Dona Novinha

Nesta terça-feira (20), a partir das 16h30, a quadra de Traíras será palco de uma emocionante celebração em homenagem ao Dia das Mães. A iniciativa é da vereadora-presidente Érika Emídio, que preparou uma programação especial para reconhecer e valorizar o papel essencial de todas as mães da comunidade e região.

Com atividades diversas, momentos de confraternização e muito carinho, a festa pretende acolher todos os perfis de maternidade: mães jovens, mães atípicas, mães-avós, mães de coração e até aquelas que, mesmo com os filhos distantes, continuam sendo fonte de amor e inspiração.

“A maternidade é a forma mais pura de amor incondicional. Ser mãe é carregar no peito a força da vida, o consolo da dor e a esperança de um mundo melhor”, destaca a vereadora Érika Emídio, reforçando a importância do evento como uma forma de retribuir, ainda que simbolicamente, tudo o que as mães representam.

O convite é extensivo a todas as mulheres da região. “Esperamos por cada uma de vocês para celebrarmos juntas esse gesto tão generoso e transformador que é ser mãe”, conclui Érika.

Serviço:
Evento: Homenagem ao Dia das Mães
Data: Terça-feira, 21 de maio
Horário: A partir das 16h30
Local: Quadra de Traíras

Homenagem

Morre Divaldo Franco aos 98 anos: Legado social e espiritual se eterniza

Em 2016, ao lado de autoridades, este repórter Gato Preto teve a honra de ciceronear o médium Divaldo Franco em sua passagem por Macaíba

Faleceu nesta terça-feira, aos 98 anos, o médium e educador espírita Divaldo Pereira Franco, um dos mais influentes nomes do espiritismo no Brasil e no mundo. Natural de Feira de Santana (BA), Divaldo dedicou mais de sete décadas à doutrina espírita e à filantropia, deixando um legado imensurável, especialmente através da Mansão do Caminho, obra social que fundou em Salvador e que acolheu milhares de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Conhecido internacionalmente por sua oratória clara e compassiva, Divaldo foi considerado o sucessor natural de Chico Xavier. Realizou palestras em mais de 60 países, difundindo os ensinamentos espíritas com mensagens de paz, caridade e autoconhecimento. Ao longo da vida, psicografou mais de 250 livros, com milhões de exemplares vendidos e traduzidos para diversos idiomas, sempre com os direitos autorais revertidos para obras sociais.

Divaldo também teve passagens marcantes pelo interior do país, como em 2016, quando esteve em Macaíba (RN) para ministrar uma palestra no evento “Você e a Paz”. Na ocasião, afirmou ter atendido a um chamado espiritual da poetisa macaibense Auta de Sousa, espírito que o teria inspirado a incluir a cidade em seu roteiro. Auta de Sousa, considerada por Câmara Cascudo como a maior escritora mística do Brasil, teve sua vida e obra enaltecidas por Divaldo, que via nela uma das grandes expressões da sensibilidade espiritual brasileira.

Em Salvador, a Mansão do Caminho permanece como testemunho vivo de sua dedicação ao próximo. Fundada em 1952 com Nilson de Souza Pereira, a instituição oferece assistência médica, educacional e social para comunidades carentes do bairro de Pau da Lima. Mais de 40 mil jovens já passaram pela Mansão, que se tornou referência nacional em promoção da cidadania e da dignidade humana.

A morte de Divaldo Franco representa o encerramento de uma era, mas sua obra continua pulsando em cada criança acolhida, em cada palavra de consolo lida nos seus livros, e nas milhares de pessoas tocadas por sua mensagem ao redor do mundo. Seu exemplo de serviço ao próximo e de fé inabalável seguirá inspirando gerações.

Homenagem

Saudade de Marinês!

Hoje o Brasil relembra com saudade o falecimento de Marinês, a consagrada Rainha do Xaxado, cuja morte completa 18 anos. Natural de Pernambuco, Inês Caetano de Oliveira – seu nome de batismo – deixou uma marca indelével na música nordestina, especialmente no forró e no xaxado, estilos que ajudou a popularizar nacionalmente. Sua partida, em 14 de maio de 2007, encerrou uma trajetória artística repleta de contribuições à cultura popular brasileira.

Marinês iniciou sua carreira na década de 1950, ganhando notoriedade ao lado de nomes como Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Foi uma das primeiras mulheres a se destacar no forró, gênero até então dominado por homens. Com seu carisma e voz inconfundível, liderou o grupo “Marinês e sua Gente”, rompendo barreiras de gênero e se consolidando como referência no cenário musical nordestino.

Durante sua trajetória, Marinês lançou dezenas de discos e composições que se tornaram clássicos, como Peba na Pimenta e Balanço da Morena. Suas músicas celebravam o cotidiano, o amor, a luta e a vida sertaneja, com letras marcadas pela autenticidade e pelo orgulho nordestino. Sua contribuição foi tamanha que ela recebeu, em vida, o título de Patrimônio Vivo da Cultura Nordestina.

Mesmo após sua morte, o legado de Marinês permanece vivo nas festas juninas, nos festivais de forró e nas novas gerações de artistas que se inspiram em seu repertório. Iniciativas culturais e projetos educativos continuam promovendo sua obra, reconhecendo sua importância na valorização da identidade nordestina e no empoderamento feminino na música.

Neste aniversário de falecimento, fãs, músicos e estudiosos celebram não a perda, mas a permanência de sua arte. Marinês segue viva na memória afetiva do povo brasileiro e na pulsação de cada sanfona que embala o forró tradicional. Sua voz silenciou-se há 18 anos, mas sua presença ecoa a cada arrasta-pé.

Homenagem

Verdes Mares celebra 57 anos de história

Neste 13 de maio de 2025, a Associação Esportiva e Cultural Verdes Mares completa 57 anos de uma história construída com esporte, cultura, união e compromisso social. Fundada em 13 de maio de 1968, a entidade tornou-se um símbolo de tradição e resistência, sendo um importante ponto de encontro e convivência para gerações de associados e moradores da região.

Desde seus primeiros passos, a Verdes Mares sempre teve como missão promover a inclusão, valorizar o talento local e oferecer um espaço acolhedor para o desenvolvimento esportivo e cultural. Ao longo das décadas, foram inúmeros os campeonatos realizados, os projetos sociais desenvolvidos, os eventos culturais promovidos e os laços fortalecidos entre comunidade e associação.

“A Verdes Mares é muito mais que uma associação. É uma família que cresce unida, respeitando sua história e olhando com esperança para o futuro. Comemoramos 57 anos com gratidão, orgulho e o compromisso de continuar fazendo a diferença”, afirma Francisco (Presidente), Vicente (vice-presidente) e toda Diretoria.

A todos que fizeram parte dessa caminhada, o nosso muito obrigado. Parabéns à Associação Esportiva e Cultural Verdes Mares pelos seus 57 anos de dedicação, paixão e transformação!

Viva a Verdes Mares! Rumo a muitos outros anos de conquistas!

Homenagem

Solar Ferreiro Torto sedia evento em homenagem aos 123 anos de encantamento de Augusto Severo

Prefeitura de Macaíba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, promoveu um evento solene na manhã desta segunda-feira (12/05) em homenagem a Augusto Severo, inventor do dirigível Pax e pioneiro da aviação mundial, vítima de acidente fatal nessa mesma data há 123 anos em Paris, após explosão e queda de seu próprio veículo aéreo que sobrevoava a metrópole francesa.

A solenidade teve como cenário o Museu Solar Ferreiro Torto e encerrou oficialmente a programação alusiva ao ilustre macaibense que começou no dia 9 do corrente mês também no mesmo local, quando houve entrega de comendas e certificados a membros e voluntários do 138º Grupo Escoteiro Augusto Severo. De sexta até hoje, a programação ainda incluiu atividades escoteiras diversas, passeios de caiaque e exposição de objetos históricos do escotismo.

O prefeito Emídio Júnior discursou e relembrou a importância desse vulto histórico de nossa cidade: “Cento e vinte e três anos após o encantamento do ilustre macaibense Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, estamos aqui para rendermos nossas homenagens nesta significativa data, e hoje, pelo segundo ano consecutivo, frente aos restos mortais de Severo e ao mausoléu original trazido do cemitério São João Batista no Rio de Janeiro e instalado aqui no Ferreiro Torto. Orgulha-me estar aqui na qualidade de prefeito do município berço do ilustre balonista, representando a todos os seus conterrâneos. Manteremos firme a chama votiva das honras a este grande brasileiro, mantendo viva a memória de coragem, de bravura e de determinação do ilustre macaibense”.

Representando a Força Aérea Brasileira na ocasião, major Rigueira exaltou o pioneirismo e a atuação de Augusto Severo em prol da aviação: “Acerca da importância desse evento ao enaltecer essas autoridades do nosso Brasil, principalmente pela grande obra elaborada por ele, seus grandes estudos em prol da aviação, assim como também fez Santos Dumont. Hoje, a Força Aérea e todas as empresas de aviação civil estão atuando tanto na defesa quanto no transporte de pessoas graças ao desenvolvimento dos projetos desses nobres inventores, aeronautas que sacrificaram muitas vezes o seu tempo com a família em prol de um Brasil e de um mundo melhor. Enalteço a figura de Augusto Severo e externo todo o reconhecimento da Força Aérea Brasileira pelos seus feitos”.

Ao final da solenidade da presente data, uma bela coroa de flores foi depositada por todas as autoridades presentes no mausoléu de Augusto Severo, situado ao lado do Solar Ferreiro Torto, trasladado da capital carioca em outubro de 2023. A banda de Música da Base Aérea de Natal (BANT) se apresentou durante o evento, encerrando-o com o clássico “O Guarani”, de Carlos Gomes.

Além da Força Aérea Brasileira e da Base Aérea de Natal, o evento contou com a presença de vereadores e secretários municipais, empresários, juristas, artistas, professores, acadêmicos e estudantes representando entidades como Prefeitura Municipal de Macaíba, Câmara Municipal de Vereadores, Fundação José Augusto, Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Fecomércio/RN, Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Conselho Estadual de Cultura, Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo, Instituto Santos Dumont, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Macaíba, Escola Estadual Mariluza Almeida Florentino e Escola Municipal Augusto Severo.

Foto: Edeilson Morais

Rolar para cima