2 de junho de 2025

Segurança

APAC Macaíba é inaugurada com capacidade para 46 apenados

Foi inaugurada nesta segunda-feira, 02, a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Macaíba (APAC/Macaíba), uma entidade civil sem fins lucrativos que busca a recuperação e reintegração social dos presos. A APAC/Macaíba funciona no bairro Alfredo Mesquita, tem capacidade para 46 vagas e é resultado de esforços conjuntos entre representantes da Associação, Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público do Trabalho, Prefeitura de Macaíba e Câmara Municipal.

O método APAC é baseado na valorização humana, na evangelização e na espiritualidade, com o objetivo de fornecer aos condenados, condições para se recuperarem e se reintegrarem à sociedade e está baseado em 12 fundamentos, incluindo a valorização humana, a religião, a reestruturação familiar, a participação voluntária da comunidade, com resultados positivos, sendo menor a taxa de reincidência e custo mais baixo por preso em comparação com o sistema prisional tradicional.

O prefeito de Macaíba, Emídio Júnior, declarou tratar-se de momento histórico. “Há muito tempo se buscava essa possibilidade. É importante destacar que foram guerreiros, que buscaram e lutaram por esse momento e estão fazendo história no nosso município. Tenho certeza que esse dia ficará marcado na memória de todos. O prédio até pouco tempo não estava tendo utilidade, que cedido pela prefeitura, foi totalmente reformado para receber os recuperandos, que vão voltar à sociedade totalmente ressocializados”, afirmou.

O juiz corregedor Felipe Barros, que discursou em nome do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, relembrou que desde 2018 começou a idealizar a APAC Macaíba. “Eu desacreditava na ideia da APAC, depois que fui a Minas Gerais, consegui enxergar a realidade prisional como deveria ser. Nesse processo de descoberta, eu servi como instrumento para dar o pontapé inicial na APAC Macaíba, e sem a confluência de muitas pessoas jamais isso aqui teria saído do lugar”, disse.

Barros enfatizou que a gestão do prefeito Emídio Júnior sempre foi muito receptiva às ideias, o prédio foi cedido pela Prefeitura e reformado com recursos de prestação pecuniária. “A finalidade é pegar aquele que cometeu um crime e entregá-lo verdadeiramente restaurado interiormente, porque a reforma só funciona quando é feita de dentro para fora”, disse.

Foto: Maxson Savelle

Economia

Câmara de Macaíba antecipa 40% do 13º salário dos seus servidores

A segunda-feira (02) trouxe uma boa notícia para os servidores da Câmara Municipal de Macaíba. A presidente da Casa Legislativa, vereadora Érika Emídio, anunciou o pagamento antecipado de 40% do décimo terceiro salário aos funcionários efetivos e comissionados. A medida, além de fortalecer o poder de compra dos trabalhadores, é um sinal claro de responsabilidade fiscal e valorização do serviço público.

Em tempos de incertezas econômicas e desafios na administração pública, a antecipação do benefício representa mais do que uma ação administrativa: traduz uma gestão que planeja, organiza e executa com eficiência seus compromissos. Segundo a presidente Érika, a prioridade é tratar o servidor com respeito e garantir que seus direitos sejam assegurados dentro do calendário e com previsibilidade.

A antecipação do décimo terceiro não acontece por acaso. É resultado de um controle rigoroso das contas públicas, de escolhas responsáveis e do compromisso em fazer com que a Câmara funcione com transparência e eficiência. Trata-se de uma política que reconhece a importância de cada servidor no funcionamento da instituição legislativa e busca retribuir com dignidade e reconhecimento.

Esse tipo de iniciativa fortalece a credibilidade da gestão e inspira confiança entre os servidores e a população. Ao garantir o que é de direito sem atrasos ou improvisos, a Câmara de Macaíba reafirma seu papel não apenas como espaço de elaboração de leis, mas como instituição pública que respeita pessoas e valoriza o trabalho que sustenta o dia a dia da cidade.

Datas Importantes

São João: Alegria, cultura e economia fazem a festa do povo

Com a chegada de junho, o Brasil – especialmente o Nordeste – se prepara para viver a intensidade e o encanto das festas juninas. Os arraiais ganham vida com cores, sons, sabores e tradições que atravessam gerações. No entanto, a cada novo ciclo de celebrações, ressurgem críticas que tentam deslegitimar esses eventos, politizando-os e relacionando-os a eventuais falhas de gestão pública. Essa visão reducionista ignora o papel essencial das festas populares como instrumento legítimo de lazer, valorização cultural e desenvolvimento socioeconômico.

É importante lembrar que não há administração pública imune a problemas. Porém, utilizar falhas pontuais como argumento para condenar a realização de eventos festivos é desconsiderar os impactos positivos que eles geram. Se adotássemos esse raciocínio em cidades como Rio de Janeiro, Recife ou Salvador, onde o carnaval movimenta bilhões de reais, essas festas simplesmente deixariam de existir. Felizmente, o que se vê é justamente o contrário: gestores que, mesmo diante de desafios, entendem o valor simbólico e econômico de manter vivas as manifestações culturais de seu povo.

Festas de rua são mais do que diversão. São polos de geração de renda, com impacto direto no comércio local, no turismo, na cadeia de serviços e na arrecadação de tributos. Costureiras, lojistas, ambulantes, músicos, montadores de palco, produtores culturais e pequenos empreendedores têm nessas ocasiões uma chance real de movimentar seus negócios. É também nesses espaços que o povo encontra momentos de alegria coletiva, pertencimento e orgulho de suas raízes. Negar isso é negar cidadania.

A gestão pública responsável não deve ser refém da paralisia diante das críticas, mas sim firme na compreensão de que investir em cultura é investir em gente. Eventos de rua são instrumentos eficazes para ampliar acesso à arte, valorizar a diversidade e fomentar a economia local. São apostas em que todos ganham – o poder público, o setor produtivo e, sobretudo, o cidadão.

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