Sem que os parlamentares precisassem fazer nenhum esforço extra em janeiro, a Câmara seguiu com seus gastos elevados, todos financiados por nós, os contribuintes. Apenas no mês de recesso, janeiro, a Casa desembolsou quase meio bilhão de reais, R$466,28 milhões, para se manter em funcionamento. Isso representa cerca de 6,42% do orçamento de 2025. Deste total, R$287,6 mil foram destinados ao pagamento de “auxílio-moradia” para os deputados em férias. Além disso, R$4,1 milhões foram utilizados para reembolsar diversas “despesas” dos parlamentares.
As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11
Levantamento de preços de itens de consumo básicos nas capitais do país identificou aumento no custo da cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17 cidades pesquisadas.
A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O levantamento – realizado desde 2005 – é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo, onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82, 60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518).
Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15.
Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual disponível.
Valores
A comparação, segundo o Dieese, é possível “com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.
Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado.
As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63.
Custo
Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$ 756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23, em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em Aracaju R$ 571,43.
A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma “menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado”.
O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.
A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) propôs, no último dia 22, mudanças na validade de alimentos como estratégia para reduzir os preços nas gôndolas. A iniciativa foi apresentada ao Governo Federal em 2024, acompanhada de outras sugestões voltadas à redução dos custos para os consumidores.
De acordo com a ABRAS, a proposta integra um conjunto de medidas concretas para combater a inflação e ampliar o acesso da população aos alimentos. A ideia se baseia em modelos internacionais, como o “Best Before” adotado nos Estados Unidos, que sugere consumir os produtos até determinada data sem comprometer a segurança alimentar. A alteração seria aplicada a itens não perecíveis, como massas e biscoitos.
O presidente da ABRAS, João Galassi, destacou que as iniciativas têm o potencial de conter a inflação, gerar empregos e promover uma economia mais justa e sustentável. Ele enfatizou a importância da parceria com o Governo Federal para implementar essas ações, beneficiando especialmente as famílias de baixa renda.
Ainda na quarta-feira, 22, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo está trabalhando em um conjunto de medidas para reduzir os preços dos alimentos no país. Segundo ele, haverá reuniões com diferentes ministérios para definir intervenções voltadas ao barateamento dos produtos.
Além da questão da validade, a ABRAS sugeriu a participação da Caixa Econômica Federal no apoio ao auxílio-alimentação dos trabalhadores do setor e defendeu a comercialização de medicamentos sem receita médica nos supermercados.
Considerando as admissões dos onze meses deste ano (sem subtrair as dispensas), no Estado o número chega a 227.641 contratações formais
O Rio Grande do Norte teve um aumento de 63,9% no saldo da geração de empregos com carteira assinada registrado até novembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual pode ser constatado a partir dos números publicados na mais recente edição do Boletim Econômico da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), com base nos números do CAGED.
No acumulado do ano, até novembro, o saldo da geração de empregos com carteiras assinadas no RN foi positivo em 36.859 contratações. No saldo, é computado o número de admissões menos as dispensas de um período. Considerando as admissões dos onze meses deste ano (sem subtrair as dispensas), no Estado o número chega a 227.641 contratações formais.
O Boletim informa também que, no saldo apenas do mês de novembro, o Rio Grande do Norte fechou o mês com o registro de 2.361 novos empregos formais, resultado de 18,6 mil admissões e 16,2 mil desligamentos.
“O destaque do mês, sem dúvida, foi o setor de Comércio, que registrou um saldo positivo de 1.522 novas oportunidades de trabalho. Este desempenho robusto é reflexo das festividades de final de ano, quando o aumento no consumo impulsiona contratações, sobretudo no comércio varejista. Outro setor que merece destaque é o de Serviços, que desempenhou um papel preponderante nos resultados positivos do mês”, constata a análise feita pela equipe técnica da SEDEC que elabora o Boletim.
“Com um saldo de 747 novos postos de trabalho, o setor evidencia sua importância na diversificação econômica do estado. Dentro desse contexto, atividades ligadas à informação, comunicação, finanças, imobiliário e serviços administrativos registraram números expressivos, com 4.044 admissões, demonstrando a crescente demanda por mão de obra qualificada nessas áreas”, acrescenta.
“No setor Industrial, o saldo positivo de 321 vagas reafirma a contribuição das indústrias para o fortalecimento do mercado de trabalho potiguar. As indústrias de transformação, em particular, destacaram-se com 224 novos postos de trabalho, enquanto as indústrias extrativas também apresentaram desempenho positivo, com 124 novas oportunidades laborais, reforçando sua importância estratégica para a economia estadual”, aponta.
Carrefour: supermercado de origem francesa lidera a lista com faturamento de 115 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)
Faturamentos bilionários estampam a lista dos maiores supermercados do Brasil. Os números estão no ranking anual divulgado nesta terça-feira, 9, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
A liderança, pelo oitavo ano consecutivo, é do Grupo Carrefour. Sozinho, a marca cravou uma receita de 115 bilhões de reais no Brasil em 2023. A companhia ganhou ainda mais força nos últimos anos com a aquisição do Grupo Big, e manteve a primeira posição disparada mesmo com alguns fechamentos de unidades no último ano.
No segundo lugar, a Assaí Atacadista ficou com 72,7 bilhões de reais, sendo seguido pelo Grupo Mateus, tendo apurado no período R$ 30,2 bilhões de reais. O Mateus é a maior rede varejista das regiões Norte e Nordeste do país, e está presente nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins, Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas e Paraíba.
Na lista das 15 maiores, figuram também empresas de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Quais são os 15 maiores supermercados do Brasil em 2023: Carrefour (SP): faturamento de 115,4 bilhões de reais Assaí Atacadista (SP): faturamento de 72,7 bilhões de reais Mateus Supermercados (MA): faturamento de 30,2 bilhões de reais Grupo Pão de Açúcar (SP): faturamento de 20,6 bilhões de reais Supermercados BH (MG): faturamento de 17,3 bilhões de reais Irmãos Muffato (PR): faturamento de 15,6 bilhões de reais Grupo Pereira (SP/SC): faturamento de 13,1 bilhões de reais Cencosud (SP): faturamento de 11,1 bilhões de reais Mart Minas (MG): faturamento de 9,4 bilhões de reais Koch Supermercados (SC): faturamento de 7,9 bilhões de reais DMA Distribuidora (MG): faturamento de 7,9 bilhões de reais Companhia Zaffari (RS): faturamento de 7,6 bilhões de reais Tenda Atacado (SP): faturamento de 6,9 bilhões de reais Grupo JC / Costa Atacadão (DF): faturamento de 6,8 bilhões de reais Savegnago (SP): faturamento de 6 bilhões de reais
Macaíba será o primeiro município do Rio Grande do Norte a quitar 100% da folha do décimo terceiro salário e injetar mais de R$ 4 milhões no comércio local. Pelo quarto ano consecutivo, a gratificação natalina dos servidores municipais macaibenses é paga de forma antecipada. O prefeito de Macaíba Emídio Júnior anunciou que o pagamento da segunda parte da folha do 13° salário será realizado nesta sexta-feira, 06 de dezembro, na conta de mais de 2.500 servidores ativos, aposentados e pensionistas.
“É uma grande alegria trazer essa notícia para os nossos servidores, para o comércio local e para toda Macaíba; e compartilhar essa grande notícia e dizer que: Aqui o trabalho não para! O compromisso permanece focado e irmanado em fazer uma gestão ainda melhor para o nosso povo”, afirmou o prefeito Emídio Júnior, em vídeo publicado nas suas redes sociais.
Pioneirismo e responsabilidade são palavras que resumem a gestão da Prefeitura de Macaíba quando o assunto é pagar em dia funcionários e fornecedores. O Município quita amanhã os 60% remanescentes do 13º salário, que por Lei pode ser pago até o dia 20 de dezembro. É importante lembrar que os outros 40% foram quitados antecipadamente em junho.
A antecipação do 13º e o pagamento sempre em dia dos salários mensais são motivo de comemoração também para o comércio local em uma época de grandes celebrações como a Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição, Natal e Ano Novo.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde, pois as condições para gerar energia estão favoráveis. Na prática, isso significa que a conta de energia elétrica ficará mais barata.
Esse sistema de bandeiras tarifárias e os anúncios mais visuais sobre as mudanças foi repaginado em 2015 pela Aneel e, segundo a instituição, possibilita ao cidadão organizar seu consumo para economizar de forma mais efetiva e também a desenvolver noções de sustentabilidade e preservação dos recursos hídricos.
Durante o mês de novembro, na bandeira amarela, o consumidor pagou o valor adicional de R$1,885 a cada 100 kWh consumidos. Mas a bandeira ficou verde na maior parte dos últimos anos: verde entre abril de 2022 e julho de 2024, quando o anúncio da bandeira amarela foi feito. Na sequência, voltou a ficar verde em agosto; mas em setembro a situação foi mais crítica e o anúncio de vermelha – patamar 1 foi feito e, em outubro, ficou vermelho – patamar 2.
O que significa as cores das bandeiras?
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia = choveu bastante e os reservatórios de bacias hidrográficas estão cheios. A tarifa não sofre nenhum acréscimo
Bandeira amarela: condições menos favoráveis = choveu, mas choveu pouco e precisamos economizar pra não piorar a situação. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração = não está chovendo há um período e o nível de água está baixo. Aqui serão necessários utilizar fonte de energia mais caras, como o sistema termoelétrico. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração = ainda não choveu e o nível da água nos reservatórios está muito mais baixo no que no nível anterior. Ainda é necessário o uso de fontes de energia mais caras. A tarifa sofre acréscimo de R$ 7,877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
O feito é político-administrativo e também mérito da iniciativa privada. Está em todas as publicações sérias país afora: Um terço dos parque eólicos do Brasil está localizados em solo potiguar; 98% da energia consumida no Rio Grande do Norte já provém de fontes renováveis.
O Estado do Rio Grande do Norte é caracterizado por possuir um vasto potencial de desenvolvimento no setor de produção de eletricidade a partir de fontes limpas. Em potência instalada, a matriz elétrica do Rio Grande do Norte é composta de fontes renováveis, dentre as quais se destaca particularmente a energia eólica. É o estado com maior número de turbinas eólicas em operação, mais de 2.800 máquinas em atividade. O estado é o maior gerador de energia eólica do País, com 8 gigawatts (GW) de potência fiscalizada (em operação), volume que representa 30,20% de toda a produção eólica no Brasil (24,6 GW).
O RN também desponta como pioneiro em novas tecnologias no Brasil. O Governo do Estado investe em programas de incentivo ao desenvolvimento de fontes power-to-X, como hidrogênio e amônia verdes. Também investe em infraestrutura e logística para novos mercados, em especial a eólica offshore, que depende de estrutura portuária adequada, e está ainda implementado políticas fiscais inovadoras voltadas à atração de centros de distribuição de peças e componentes e operação e manutenção de aerogeradores.
Recentemente o Governo assinou o memorando de entendimento com grandes empresas que vão investir no Estado e desenvolver instalações de usinas offshore, projetos de armazenamento de energia e de hidrogênio verde.
O Rio Grande do Norte hoje é considerado o maior potencial eólico do Brasil. Ele está em primeiro lugar em número de potência fiscalizadora (potência mensurada no momento de operação) de aproximadamente 7 GW. Para se ter uma ideia, 1 GW consegue abastecer aproximadamente 3 milhões de pessoas. O consumo total do estado precisa de pouco mais de 1 GW, ou seja, o que sobra, tem potencial de gerar energia para outras 17 milhões de pessoas, o equivalente à população dos estados do Paraná, Espírito Santo e Tocantins juntos.
O estado também conta com 218 parques eólicos, sendo o segundo no país em número de parques, e atualmente gera um quarto da energia eólica no Brasil.
O Pix terá novas regras de transação a partir de 6ª feira (1.nov.2024) para dar mais segurança aos usuários e reduzir a probabilidade de fraudes por golpistas que usam dispositivos diferentes dos de clientes para fazer transferências. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o cliente que trocar de aparelho (celular, tablet ou computador) vai precisar cadastrar o seu dispositivo junto ao banco utilizado em operações Pix. Caso não faça esse cadastro, terá um limite de R$ 200 por operação e de R$ 1.000 por dia.
Em caso de ações suspeitas de algum golpe de engenharia social – em que o cliente passa dados como informações de conta e senha– e esse fraudador tentar acessar a conta por outro dispositivo não cadastrado, a instituição bancária irá detectar essa tentativa e limitará as permissões para transferências do Pix. Os bancos terão a obrigação de enviar uma mensagem ao cliente por meio do aplicativo bancário indicando como cadastrar o novo dispositivo. Os clientes com suas contas já cadastradas no Pix não serão afetados pela nova regra.
DICAS DE SEGURANÇA
A Febraban orienta os clientes a ficarem atentos a mensagens que chegam por WhatsApp ou SMS, já que as instituições costumam contatar o cliente por meio do aplicativo do banco. “Portanto, não clique em links, e-mails e em mensagens de WhatsApp ou SMS que solicitem que você passe seus dados pessoais e bancários. Se você receber alguma mensagem fora dos canais oficiais de seu banco, ignore, porque provavelmente é um golpe”, diz Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
Além disso, todos os aplicativos de bancos têm a função “Limites Pix”, que permite aos clientes solicitar aumento ou redução nos valores das transações. Esses limites podem ser definidos para transferências diurnas, noturnas e contatos salvos, exceto em casos de pessoas jurídicas ou pessoas que não estão cadastradas. A alteração no limite passará a valer de 24h a 48h após a solicitação pelo cliente.
Todos os 900 bancos associados à Febraban devem implementar sistemas antifraude e atualizar a cada 6 meses o cadastro de fraude no Banco Central.
A Febraban avalia que essas medidas são um avanço na proteção contra fraudadores e um sinal do comprometimento dos bancos com a segurança das transações Pix.
Alguns não querem enxergar or razoes diversas… miopia política e/ou ideológica são algumas delas. O fato é que este ano o preço da cesta básica já caiu 9% em Natal, segundo órgãos oficiais (e sérios) que fazem o registro da inflação.
Após a divulgação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 1,4% no segundo trimestre, o Brasil passou a figurar em segundo lugar entre as economias que mais cresceram no mesmo período. A informação foi divulgada pela agência de classificação de risco Austin Ratings.
No ranking, o Brasil divide o segundo lugar com outros dois países: Arábia Saudita e Noruega. Ambos apresentaram crescimento de 1,4% em seus respectivos PIBs. Na comparação em que se retira os efeitos sazonais, o Brasil teve um aumento de 5,7% comparando o segundo com o primeiro trimestre deste ano, considera a Austin Ratings.
Na projeção para 2024, a agência acredita que o PIB brasileiro deverá crescer 2,46%, ainda em linha com as previsões atuais do Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad, porém, disse a jornalistas nesta terça-feira, 3, acreditar que a projeção da pasta deverá ser revista para cima após o resultado de mais cedo.
Em primeiro lugar, com maior crescimento percentual do PIB no ranking, está o Peru. No segundo trimestre deste ano, a economia peruana aumentou 2,4%. Retirando os efeitos sazonais, em comparação com o trimestre anterior, o aumento foi de 9,8%.
Em números absolutos, o Brasil figura como a oitava economia do mundo, com uma projeção de PIB corrente de R$ 2,3 trilhões para 2024. O PIB brasileiro representa uma fatia de 2,1% da economia mundial.
Em primeiro lugar está os Estados Unidos, com PIB de R$ 28 trilhões. A economia norte-americana representa uma porção de 26,4% do mundo.
O setor de Serviços cresceu 1% no segundo trimestre de 2024, e o da Indústria 1,8%. Esses dois setores puxaram a alta do PIB, segundo o IBGE. Isso porque, por outro lado, a Agropecuária apresentou resultados negativos, recuando 2,3% no período.
Para Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o resultado deste trimestre destaca o “fim do protagonismo da Agropecuária”. “A Indústria se destacou nesse trimestre, em especial na Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e na Construção”, complementa.
O crescimento da Indústria e Serviços tem sido visto desde os outros resultados divulgados pelo IBGE referentes ao ano de 2024. Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, o setor de Serviços cresceu 3,5%, a Indústria, 3,9% e a Agropecuária recuou 2,9%.
“O maior consumo de eletricidade, principalmente nas residências, e a manutenção da bandeira tarifária verde ajudaram o setor da Indústria. Além disso, a Construção cresceu 4,4%, as Indústrias de Transformação tiveram sua segunda alta consecutiva (3,6%) e as Indústrias Extrativas cresceram 1,0%”, considera Rebeca.
Os novos mecanismos de segurança do Pix em celulares, anunciados pelo Banco Central, começarão a valer a partir de 1º de novembro de 2024. As alterações buscam diminuir os crimes cometidos por meio de transações via Pix, como fraudes e golpes. A Resolução BCB nº 403 foi publicada no site da instituição financeira.
Conheça as mudanças
Adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que use informações de segurança armazenadas no Banco Central, capaz de identificar transações Pix atípicas;
Disponibilizar um canal eletrônico aos clientes com informações sobre os cuidados necessários para evitar fraudes; e
Verificar, ao menos uma vez a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
As mudanças, para os usuários do Pix, impactam o aumento da segurança das operações, pois, com as novas regras, mesmo que um fraudador tenha acesso às informações bancárias e tentem realizar transações via Pix, ele encontrará nova barreira.
A resolução do Banco Central prevê que as instituições financeiras tenham o dever de educar os clientes sobre estratégias de segurança ao disponibilizar informações claras e acessíveis sobre como se proteger contra fraudes e golpes.
A principal mudança que será implementada pelo BC é o acesso ao Pix em smartphones e computadores que não estão autorizados no banco. Nesses casos, o Banco Central limitou a R$ 200 o valor de transação. Ainda foi determinado que, quando houver a troca para um celular desconhecido, o limite diário de transações via Pix será de R$ 1 mil.
Segundo o BC, o objetivo é dificultar que bandidos consigam realizar pagamentos via Pix de dispositivos diferentes dos utilizados pelo cliente.