5 de abril de 2025

Saúde

Vacinação contra influenza começa nesta segunda-feira em todas as UBSs de Macaíba

A campanha de imunização contra o vírus causador da gripe (influenza) será iniciada na segunda-feira (07/04) em Macaíba para os grupos prioritários, seguindo o calendário do Ministério da Saúde. As vacinas vão ser aplicadas em todas as unidades básicas de saúde da zona urbana e da zona rural, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h. A mobilização nacional, o dia ‘D’, será no dia 10 de maio.

A secretária municipal de Saúde, Sâmara Bridget, explicou que a vacinação é importante para reduzir as complicações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza. “Com a vacina diminuímos as internações e a mortalidade em decorrências das doenças respiratórias”, disse a gestora da Saúde.

Os grupos prioritários são: idosos a partir de 60 anos, crianças com mais de 6 meses e menos de 6 anos, pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, professores na ativa, povos indígenas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte público, forças armadas, de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que recebem medidas socioeducativas.

Os documentos necessários são cartão de vacina, cartão do SUS, comprovante de residência e comprovação de que faz parte de um dos grupos prioritários da campanha, como receituário ou atestado.

Foto: Edeilson Morais

Democracia

Protagonismo da mulher potiguar: 97 anos do primeiro voto feminino no Brasil

A conquista do voto feminino no Brasil foi um marco fundamental na luta pelos direitos das mulheres e na construção de uma sociedade mais democrática. Antes da legalização desse direito, as mulheres estavam excluídas do processo eleitoral e, consequentemente, da participação ativa na definição dos rumos do país. A primeira mulher a votar no Brasil foi Celina Guimarães Viana, em 5 de abril de 1928, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Esse feito foi possível graças a uma lei estadual potiguar que permitia o alistamento eleitoral de mulheres, antes mesmo de o país reconhecer oficialmente esse direito.

A oficialização do voto feminino em todo o Brasil aconteceu em 1932, com a promulgação do Código Eleitoral durante o governo de Getúlio Vargas. No entanto, no início, apenas mulheres com autorização dos maridos podiam votar, restrição que só foi eliminada em 1934, quando o voto feminino passou a ser universal. Esse avanço foi impulsionado por diversas ativistas, entre elas Bertha Lutz, uma das principais líderes do movimento sufragista brasileiro, que dedicou sua vida à luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.

O protagonismo feminino na política, embora ainda enfrente desafios, tem crescido ao longo dos anos. A participação de mulheres em cargos legislativos e executivos tem ampliado o debate sobre pautas fundamentais, como igualdade de gênero, direitos trabalhistas, saúde e educação. A eleição de Dilma Rousseff como a primeira mulher presidente do Brasil, em 2010, representou um passo significativo na ocupação de espaços de poder por mulheres, incentivando outras a seguirem o mesmo caminho.

Garantir a representatividade feminina na política é essencial para que a democracia seja verdadeiramente plural e inclusiva. A luta iniciada por mulheres como Celina Guimarães e Bertha Lutz continua nos dias de hoje, com movimentos que buscam ampliar a participação feminina nos espaços de decisão. O voto feminino não foi apenas uma conquista simbólica, mas sim um direito essencial que possibilita às mulheres influenciarem diretamente nas políticas públicas e na construção de um país mais justo e igualitário.

Rolar para cima