A Igreja Matriz de São João Batista, no centro do Município de São João do Sabugi, teve sua origem no desejo de Antônio de Medeiros Rocha Júnior (Antônio Tenente) em construir um Lugar para rezar missas, novenas e terços, ministrar sacramentos e propiciar sepultamentos no Vale do Sabugi, onde hoje se localiza o município de São João do Sabugi. Segundo o jornal: “O Combate”, a doação do terreno para a capela foi feita em 05 de março de 1832 por Ana Joaquina de Souza.
A capela de São João Batista teve sua construção iniciada em 1840. O templo foi sendo lentamente erguido: Corredores (Onde ficam os concessionários) em 1874; a primeira torre (Onde estão os sinos) em 1882; o adro (patamar) em 1886; a Segunda Torre, as naves laterais (Onde estão os altares de Santa Terezinha em Santa Luzia) e a sacristia em 1952. No ano de 1996, com a criação da Paróquia de São João Batista por Dom Jaime Vieira Rocha, Bispo de Caicó, a Centenária Capela ganhou o estatuto Igreja Matriz. O tempo em formato de Cruz olha para o oeste e vislumbra o Crepúsculo, edificado ao término do Largo Ana de Souza para quem vende Caicó. Para além de ser templo e local para culto, a Capela de São João Batista (1840) foi sendo construída como monumento comunitário, elevada qual casa que se adapta ao crescimento da Família, com o acréscimo de “puxadas”, com supressões e mutilações, com a memória arquitetônica feita de vãos e desvãos, solidez e fragilidade.
A cooperação entre muitos, a partir de doações espontâneas ou do envolvimento em atividades geradoras de renda, terminou por dar à igreja matriz de São João Batista (1996) as feições, atuais, híbridas, ecléticas e miscigenadas (MEDEIROS, 2013).
Texto: Inventário Turístico – UFRN
Foto: Gato Preto (1º.11.2013)