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Abelhas: Guardiãs da natureza em perigo

Comemorado em 20 de maio, o Dia Internacional das Abelhas tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância desses insetos para o equilíbrio ambiental e a produção de alimentos no planeta. Responsáveis pela polinização de cerca de 75% das culturas alimentares do mundo, as abelhas desempenham um papel vital na manutenção da biodiversidade e na segurança alimentar global. Sem elas, muitas frutas, vegetais e sementes simplesmente deixariam de existir.

Apesar de sua importância, as abelhas enfrentam uma série de ameaças que colocam sua sobrevivência em risco. O uso indiscriminado de agrotóxicos, as mudanças climáticas, a perda de habitat natural e a proliferação de doenças têm contribuído para o declínio alarmante das populações desses polinizadores. Cientistas ao redor do mundo têm alertado para as consequências devastadoras que a extinção das abelhas poderia causar para os ecossistemas e para a economia agrícola.

No Brasil, o cenário também é preocupante. De acordo com estudos recentes, o país registrou milhares de mortes de abelhas nos últimos anos, muitas vezes causadas por envenenamento por pesticidas. Além disso, o desmatamento e a monocultura têm reduzido significativamente a disponibilidade de alimento e abrigo para esses insetos. A situação tem mobilizado apicultores, pesquisadores e ambientalistas em busca de soluções para proteger e preservar as abelhas nativas e exóticas.

Diversas ações podem ser adotadas para reverter esse quadro, como o incentivo à agricultura sustentável, a criação de áreas de preservação, o plantio de espécies floríferas e a proibição de substâncias tóxicas já banidas em outros países. Campanhas educativas também são fundamentais para informar a população sobre como pequenas atitudes, como evitar o uso de venenos em jardins e hortas, podem contribuir para a sobrevivência das abelhas.

O Dia Internacional das Abelhas deve ser encarado não apenas como uma data comemorativa, mas como um alerta urgente para a necessidade de mudar a relação humana com o meio ambiente. Proteger as abelhas é proteger a própria vida na Terra, já que sua existência está intimamente ligada ao futuro da alimentação, da biodiversidade e da saúde dos ecossistemas.

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22 de março: Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, é uma data instituída pela ONU para conscientizar a população sobre a importância desse recurso essencial para a vida. Em 2025, o tema continua sendo a preservação e a gestão sustentável da água, especialmente em regiões que enfrentam desafios hídricos, como o Rio Grande do Norte. O estado, que possui um clima semiárido, depende fortemente de seus reservatórios para abastecimento humano, agricultura e indústria, tornando a gestão eficiente da água uma prioridade.

De acordo com dados atualizados do Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), os principais reservatórios do estado apresentam um volume médio de armazenamento em torno de 55%, resultado das chuvas irregulares nos últimos meses. A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, está com aproximadamente 65% da sua capacidade, garantindo um alívio temporário para o abastecimento. No entanto, a situação ainda exige atenção, pois muitas cidades do interior seguem em alerta devido ao risco de escassez.

A preservação dos mananciais e o uso racional da água são fundamentais para garantir a segurança hídrica do estado. Medidas como a recuperação de nascentes, a redução do desperdício e a conscientização da população sobre o consumo sustentável devem ser priorizadas. Além disso, investimentos em tecnologias de reuso e captação de água da chuva podem contribuir para minimizar os impactos da seca. Apenas com ações conjuntas entre governo, sociedade e setor produtivo será possível garantir que a água continue disponível para as futuras gerações.

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Já é outono!

A estação começou neste dia 20 de março às 06h01

O outono de 2025 chega trazendo temperaturas mais amenas e uma mudança gradual na paisagem. As folhas das árvores começam a se tingir de tons dourados, alaranjados e avermelhados, criando um cenário encantador nas ruas e praças. Os dias vão se tornando mais curtos, enquanto as manhãs e noites ficam mais frescas, convidando a momentos aconchegantes com roupas mais confortáveis. Esse período também marca a transição das atividades ao ar livre para ambientes internos, onde a sensação de aconchego e tranquilidade se torna ainda mais presente.

Além das transformações na natureza, o início do outono de 2025 traz expectativas para eventos sazonais e festividades que celebram a colheita e a gastronomia típica da estação. É um momento de desacelerar, refletir sobre os meses que passaram e se preparar para os desafios que o restante do ano reserva, aproveitando a beleza e o encanto dessa estação tão especial.

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Brasil teve em 2024 o ano mais quente desde 1961

A medição da temperatura média no Brasil é realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) desde 1961

O ano de 2024 foi o mais quente do Brasil dos últimos 63 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média da temperatura anual ficou em 25,02°C, sendo 0,79°C acima da média histórica de 1991/2020, que é de 24,24°C.

A alta temperatura também já tinha sido recorde em 2023, em que teve média anual de 24,92°C, 0,69°C acima da média histórica.

A medição do Inmet acerca das temperaturas abrange o período de 1961 até 2024.

O órgão de meteorologia analisou os desvios de temperaturas médias anuais desde o início da medição, em que foi verificado pelos meteorologistas uma “tendência de aumento estatisticamente significativo das temperaturas ao longo dos anos, que pode estar associada à mudança no clima em decorrência da elevação da temperatura global e mudanças ambientais locais”.

Um gráfico mostra os anos mais quentes no Brasil, porém o Inmet ressalta que os anos destacados estavam sob influência do fenômeno El Niño, com intensidade de forte a muito forte. O El Niño foi atuante em 2023 e nos primeiros meses de 2024.

Temperatura global recorde

O ano de 2024 foi, até então, o ano mais quente já registrado no planeta, de acordo com o Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia. As principais consequências disso foram aumento de fortes chuvas e inundações, além de grandes ocorrências de secas e estiagens. As tragédias vividas em 2024 aumentaram, em cerca de 5 milhões, o número de refugiados climáticos.

De acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima 2024, publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em 11 de novembro de 2024, a temperatura média da superfície global ficou 1,54°C acima da média histórica de 1850/1900, até setembro do ano passado.

Metrópoles

 

 

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Dia do Estatuto da Terra: você sabe o que é e qual sua importância?

Neste 30 de novembro, é celebrado o Dia do Estatuto da Terra. O estatuto é dos primeiros códigos inteiramente elaborados no Brasil a fim de colocar um freio nos movimentos campesinos que se multiplicavam durante o Governo João Goular (1961-1964).

Trata-se da Lei 4504/1964, que regulamenta os direitos e obrigações referentes aos imóveis rurais para a execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola.

Um importante instrumento normativo, como pontua advogada e professora Luciana Lara Sena Lima, doutoranda em Ciências Jurídicas pela Universidade Autônoma de Lisboa (UAL) e especializada em Direito Ambiental. “O documento foi elaborado no contexto político social durante a Ditadura Militar, com intuito desenvolvimentista do País e para a ordenação das propriedades rurais e terras brasileiras”, explica.

O Estatuto foi elaborado por uma equipe de especialistas de alto nível, ligados às melhores universidades e institutos de pesquisa. A equipe foi confinada em um hotel em Brasília e seu trabalho era acompanhado pessoalmente por Castelo Branco. 

A lei foi sancionada no dia 30 de novembro de 1964. A data motivou a criação do Dia do Estatuto da Terra, que busca dar visibilidade à luta pelo direito ao acesso à terra para quem nela vive e trabalha.

Quais os principais pontos do Estatuto da Terra? 
A legislação assegura a todos a oportunidade de acesso à propriedade da terra, condicionada pela sua função social.

Função que é reconhecida quando favorece o bem-estar dos proprietários e dos profissionais que nela trabalham, mantém níveis satisfatórios de produtividade, assegura a conservação dos recursos naturais e observa as disposições legais que regulam as justas relações de trabalho entre os que a possuem e a cultivem.

Também estabelece como dever do poder público a promoção e a criação das condições de acesso do trabalhador rural à propriedade da terra economicamente útil, assim como o zelo para que a propriedade da terra desempenhe sua função social.

Como exemplo de ações governamentais, o texto cita o estimulo a planos para utilização racional da terra, a promoção de justa remuneração e o acesso do trabalhador aos benefícios do aumento da produtividade e ao bem-estar coletivo.

Há ainda alguns conceitos contidos no Estatuto da Terra que trouxeram grandes repercussões para a vida no campo. Entre eles:

Reforma agrária: conjunto de medidas que tem como objetivo promover uma melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, pretendendo atender aos princípios da justiça social e ao aumento de produtividade.

Módulo rural: é a menor unidade de terra em que uma família pode se sustentar, ou, de acordo com a lei, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo que eles tenham direito a subsistência e o progresso social e econômico – e cujas dimensões, são determinadas por órgãos oficiais.

Minifúndio: é uma propriedade de terra cujas dimensões não completam o número mínimo para configurar um módulo rural.

Latifúndio: propriedades que ultrapassam 600 módulos rurais ou, independentemente deste valor, sejam destinadas a fins não produtivos.

O Estatuto da Terra ainda está em vigor no Brasil? 
O Estatuto da Terra foi inserido na Constituição Federal brasileira em 1988. Portanto, suas regras permanecem válidas no país há 59 anos. 

Os objetivos do estatuto foram atingidos? 
Os objetivos da criação do Estatuto da Terra eram, basicamente, a execução de uma reforma agrária e o desenvolvimento da agricultura. A segunda missão, de acordo com Luciana, teve mais êxito. Mas, como ela aponta, a primeira não foi fielmente cumprida nesses 60 anos.

terra.com.br

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Enquanto a fumaça atinge mais da metade do Brasil, hoje é dia da Preservação da Camada de Ozônio

A camada de ozônio funciona como uma capa protetora do planeta Terra, que filtra a radiação ultravioleta do tipo B. Esses raios solares são prejudiciais à saúde. E, por isso, existe uma preocupação em controlar a emissão de gases que causam a destruição desse manto protetor. Em 1994, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 16 de setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. A data celebra a assinatura do Protocolo de Montreal.

Em meados da década de 1970, cientistas britânicos reuniram dados sobre os danos na camada de ozônio. Nos anos 80, os especialistas alertaram que se tratava de um problema ambiental grave. O tema foi tratado na Conferência de Viena de 1985.

Com a destruição da camada de ozônio da estratosfera, mais radiação ultravioleta alcança a superfície da Terra. Os raios solares UV podem aumentar os casos de câncer de pele, provocar danos aos olhos e, até mesmo, levar ao envelhecimento precoce e enfraquecimento do sistema imunológico.

Em 1987, o Brasil e mais 45 países assinaram o Protocolo de Montreal. Em 2009, a Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal se tonaram os primeiros tratados na história da ONU a ser ratificado por todos os Estados-partes.

O principal objetivo do protocolo é proteger a camada de ozônio. O documento apresenta medidas para “controlar a produção e o consumo de substâncias que destroem a ozonosfera”. Incialmente, a preocupação era eliminar o uso clorofluorocarboneto, conhecido pela sigla CFC, que estava presente em refrigeradores, por exemplo. No Brasil, esse gás é proibido desde 2001.

Em 2016, os países signatários do Protocolo de Montreal assumiram o compromisso de reduzir gradualmente a utilização de hidrofluorcarboneto. Conhecido pela sigla HFC, esse gás substituiu o CFC. O HFC não danifica a camada de ozônio mas contribui para o aquecimento global.

Agência Brasil

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Um bicho-preguiça morto: a culpa é minha e sua!

Um bicho-preguiça foi encontrado carbonizado por brigadistas do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) neste sábado (14), depois que um incêndio destruiu parte da Reserva Biológica do Tinguá, no trecho de Nova Iguaçu. A Rebio está inserida em quatro municípios: Petrópolis, na Região Serrana do Rio, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Nova Iguaçu. A foto revela o quanto têm sido devastadores os incêndios em reservas florestais da região.

“A preguiça foi encontrada caída no meio da floresta. Os animais mais vulneráveis são exatamente esses animais mais lentos, que rastejam, por exemplo, serpentes. É muito comum de falecerem. Animais que ficam entocados também. Pode acontecer de serem queimados. Enfim, esses animais que têm maior dificuldade de locomoção ou que tentam se esconder, eles acabam sendo as maiores vítimas” explica o chefe da Apa-Petrópolis, Victor Valente.

O incêndio começou na sexta (13) e só foi extinto no dia seguinte. Segundo o ICMbio, foi criminoso, mas até o momento não foi possível identificar a autoria. Ao longo da semana, o instituto vai tentar dimensionar o tamanho da área afetada.

Segundo o corpo de bombeiros, só neste sábado (14) foram registrados sete focos de incêndio florestal em Petrópolis. Os casos mais críticos são em Cascatinha, no Monumento Natural da Serra da Maria Comprida, Na Vila de Secretário e no Caxambu, região que fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

G1

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Brasil tem maior seca da história com 70% das cidades afetadas

Mundo registrou recorde de calor por 13 meses. Problema provoca reflexos nos recursos hídricos do país. 

O Brasil enfrenta uma das piores secas da história. Cerca de 70% das cidades do país foram afetadas em agosto, sendo que em mais de 200 municípios a seca foi considerada extrema. A situação ainda deve piorar neste mês de setembro, sobretudo nos estados de Mato Grosso e Goiás, segundo projeções do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Ana Paula Cunha, pesquisadora do Cemaden, explica que o país nunca viu uma seca tão extensa, ou seja, espalhada por tantas regiões do país. A duração significativa também provoca reflexos nos recursos hídricos. Uma das principais represas que abastece Vinhedo, no interior de São Paulo, opera com apenas 33% da capacidade. Para evitar uma crise no abastecimento de água, o município implementou um racionamento de água desde maio deste ano. A cidade foi dividida em três setores, cada setor recebe água em dias alternados, o que tem sido um desafio para moradores e comerciantes.

Na última semana, um salão de beleza da cidade ficou sem água nos lavatórios, o que pegou clientes e funcionários de surpresa. “Muitas clientes estavam com processos químicos no cabelo e precisavam lavar”, contou Samuel Marques Sanches, gerente do salão, que saiu às pressas para comprar galões de água.

O diretor da Estação de Tratamento de Água de Vinhedo, Gabriel Carvalho, explicou que o consumo de água na cidade aumentou em até 30% nos últimos meses, o que, sem a contribuição de chuvas, tornaria insustentável a manutenção do sistema de abastecimento. Por isso, uma nova represa foi construída recentemente para manter a situação controlada até o fim do ano, quando as chuvas devem retornar com maior intensidade.

A estiagem baixou o nível de vários rios importantes na região norte do país. Cerca de 80 mil famílias foram afetadas no Amazonas, estado que já declarou emergência por causa da seca. Em Brasília, a população não vê chuva há mais de 130 dias, enquanto em Belo Horizonte, não chove há quase cinco meses. Mais de 350 cidades mineiras estão com alerta para tempo tão seco quanto o registrado no deserto do Saara.

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Obra Histórica: Prefeitura de Macaíba abre licitação para o desassoreamento do Rio Jundiaí

A Prefeitura de Macaíba publicou o aviso referente ao Processo Licitatório nº 014/2024 para a contratação de serviço de limpeza, desassoreamento e derrocagem do Rio Jundiaí. O documento consta na Edição n° 1522, Ano IV, datada de 13 de agosto de 2024.

De acordo com o aviso de licitação, a sessão pública está prevista para o dia 27 de agosto, a partir das 9h, através do endereço eletrônico: https://www.portaldecompraspublicas.com.br. O edital e os anexos do processo estarão disponíveis através dos seguintes endereços: https://www.macaiba.rn.gov.br/servicos/ licitacoes e https://www.portaldecompraspublicas.com.br.

A obra está inserida em um projeto pioneiro para a limpeza do Rio Jundiaí, incluindo preservação da fauna e flora local e adequação das vias públicas de Macaíba para evitar enchentes na região central do município.

Os recursos para a concretização dessa obra histórica são da ordem de 2,8 milhões de reais e foram garantidos no mês de junho deste ano, em Brasília-DF, pelo senador da República, Styvenson Valentim, durante reunião ocorrida com o prefeito de Macaíba, Emídio Júnior.

Há cerca de dois anos, Emídio Júnior vem tratando deste assunto e buscando uma solução para esse problema antigo da cidade, dialogando com políticos, empresários e sociedade em geral. A prevenção de futuros alagamentos que prejudicam tanto comerciantes quanto moradores das áreas ribeirinhas da cidade vai beneficiar grandemente a economia local e proporcionar mais qualidade de vida e, sobretudo, alívio nos períodos de maior ocorrência de chuvas.

Foto: Edeilson Morais

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Macaíba vive a Semana do Meio Ambiente

Tá rolando a Semana do Meio Ambiente em Macaíba até amanhã, dia 07.

O tema proposto este ano é “Resíduos Sólidos: o grito silencioso do planeta”.

A programação completa envolve diversas atividades e está disponível nas redes sociais da Prefeitura, que promove as ações por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo.

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Números inquietantes…

Em 1960 consumíamos metade do que o planeta podia renovar; em 1987, 100%.
Hoje consumimos 30% a mais da capacidade de renovação da Terra.
E agora?!

Dados do Instituto Akatu

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