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Dia do Orgulho Autista: Centro ABA público transforma Macaíba em referência no cuidado ao TEA

Em pleno Dia do Orgulho Autista, a existência de um centro especializado em terapia ABA na rede pública de Macaíba representa um marco essencial na luta por inclusão e respeito às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A unidade é a primeira do tipo no Rio Grande do Norte e reforça o compromisso do município em garantir atendimento especializado, gratuito e humanizado para crianças autistas e suas famílias. A terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é considerada uma das abordagens mais eficazes para estimular o desenvolvimento da autonomia, comunicação e habilidades sociais de pessoas no espectro.

O centro conta com equipe multiprofissional, incluindo psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, entre outros profissionais. A atuação integrada dessas especialidades permite um cuidado mais completo e adaptado às necessidades de cada criança, promovendo avanços reais na qualidade de vida e no desenvolvimento global. Em um cenário onde a maioria das famílias depende do setor público, esse tipo de serviço gratuito torna-se um recurso essencial e muitas vezes a única alternativa para o acompanhamento terapêutico contínuo.

Ter um Centro ABA público em Macaíba vai além da assistência: é um passo concreto em direção à inclusão. Em uma sociedade onde o acesso à terapia ainda é restrito por barreiras financeiras, essa unidade reforça a importância de políticas públicas voltadas ao atendimento precoce e especializado. No Dia do Orgulho Autista, essa conquista simboliza reconhecimento, acolhimento e a construção de um futuro mais justo para todas as crianças atípicas do município.

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Mandato de Kleber Rodrigues e Prefeitura de Macaíba promovem ação de inclusão para autistas no Frasqueirão nesta segunda, 21

O Estádio Frasqueirão será palco nesta segunda-feira , 21 de abril,de uma iniciativa em prol da inclusão e da conscientização sobre o autismo. O projeto “Autismo no Futebol – Uma Partida pela Inclusão” é uma realização do mandato do deputado estadual Kleber Rodrigues, em parceria com a Prefeitura de Macaíba, e vai proporcionar a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) um experiência única no universo do futebol.

A ação conta com o apoio do ABC Futebol Clube, que abre as portas do estádio para receber o grupo de crianças autistas da cidade de Macaiba e a equipe de suporte terapêutico. A proposta é unir esporte, emoção e cidadania em um momento de visibilidade e respeito à diversidade.

Momento simbólico e cheio de significado

Antes do apito inicial, as crianças entrarão em campo ao lado dos jogadores do ABC, segurando balões azuis — símbolo da conscientização sobre o autismo — que serão soltos em um gesto especial pela inclusão. Uma faixa com a mensagem da campanha também será exibida no gramado, reforçando o compromisso com uma sociedade mais acolhedora.

As crianças contarão com o acompanhamento de assistentes terapêuticos da equipe coordenada pela terapeuta Luanna Limeira, garantindo acolhimento, apoio emocional e segurança a todos os participantes.

Compromisso com a inclusão

O projeto busca, além de emocionar, conscientizar o público sobre a importância da inclusão no esporte e na vida social. A experiência também estimula o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação nas crianças participantes, contribuindo para a construção de um ambiente mais empático e acessível.

Defensor da pauta da inclusão no Legislativo estadual, o deputado Kleber Rodrigues acompanhará toda a ação e concederá entrevistas nas cabines de rádio do Frasqueirão antes do início da partida.

Serviço:
• Data: segunda, 21 de abril
• Horário: 19h30
• Local: Estádio Frasqueirão – Natal/RN

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Saúde de Macaíba é a única rede pública do RN com terapia ABA para crianças e adolescentes autistas

A Prefeitura de Macaíba saiu na frente e é a única cidade no Rio Grande do Norte que oferece gratuitamente a Terapia ABA para crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA). A Terapia ABA é reconhecida mundialmente como tratamento padrão para o autismo e possui alto custo, e no município de Macaíba está acessível pelo Sistema Único de Saúde para moradores.

De acordo com Luana Limeira, psicóloga e responsável pela empresa Limeira que aplica a terapia em Macaíba, a ABA ensina a criança a fazer pedidos, a se comunicar de forma funcional, a interagir com outras crianças, e desenvolver habilidades de escrita e leitura. “A gente ensina coisas do dia-a-dia para essa criança, por isso é uma terapia tão efetiva; e os benefícios são: independência, uma melhor comunicação, e a diminuição do que chamamos de ‘comportamentos problemas’, que é se machucar ou bater no colega”, informou Luana.

A coordenadora da ABA Macaíba, Tamires Santos, informou que de agosto de 2024 até agora, 300 crianças já fizeram a terapia pelo SUS e 150 estão em terapia. O município se tornou referência no Rio Grande do Norte. “Cada turma atende 150 crianças, o atendimento é individualizado, respeitando as necessidades de cada criança, com o acolhimento dos pais que participam de treinamento para reforçar os aprendizados no dia-a-dia”, finalizou.

Os pais de Carolyne, de 03 anos, Valter de Lima e Claudione da Silva falaram que o desenvolvimento da filha tem melhorando após o inicio da terapia ABA. “Aqui é uma maravilha para gente, temos tratamento de qualidade pelo SUS, ela tá bem evoluída em relação ao que era. Esse tratamento transformou nossas vidas”, disse o pai da criança.

Foto: Edeilson Morais

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28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIA+

Tudo começou na década de 1960, quando as leis dos Estados Unidos oprimiam e puniam a população LGBTQIA+, deixando-a excluída do processo de socialização. As ações policiais em bares frequentados por pessoas LGBT eram constantes, muitas vezes seguidas de prisões arbitrárias, revistas humilhantes e exposição pública. 

Em 28 de junho de 1969, os frequentadores do bar Stonewall Inn se uniram contra uma dessas abordagens humilhantes, o que incentivou uma série de manifestações e confrontos por dias no bairro de Greenwich Village, em Nova York.

A Rebelião de Stonewall, como ficou conhecida, é considerada o marco zero do movimento moderno pelos direitos humanos da comunidade LGBTQIA+. O ocorrido foi estopim para a criação de movimentos sociais americanos que surgiram no mesmo ano, como a “Frente de Libertação Gay” e “Aliança dos Ativistas Gays”. 

No dia 28 de junho de 1970 foi realizada a primeira marcha do Orgulho Gay, que comemorou as conquistas da comunidade LGBTQIA+ um ano após os protestos da Rebelião de Stonewall.

A luta pelos direitos continua

A luta pelo reconhecimento dos direitos da comunidade LGBTQIA+ começou em Stonewall, 50 anos atrás, e continua até os dias de hoje. Embora atualmente haja muitas redes e movimentos que trabalham para assegurar os direitos humanos da comunidade LGBTQIA+, ainda existem diversos desafios a serem superados.

Em 2009, o Brasil lançou o Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH III), que trouxe Objetivos Estratégicos voltados para a promoção da cidadania da população LGBTQIA+ como “a garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero”, “acesso universal a um sistema de saúde de qualidade” e a elaboração de “políticas de prevenção da violência”.

Apesar do aparente avanço que o PNDH III traria em relação ao respeito e segurança das pessoas LGBTQIA+, nos 13 anos após a sua publicação a violência continuou atingindo essa parcela da população de forma intensa e ininterrupta.

Segundo o Grupo Gay da Bahia, a média de mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ duplicou na última década, subindo de 143 mortes por ano entre 2000 e 2009 para uma média de 303 mortes por ano entre 2010 e 2019. 

Esses dados, levantados por monitoramento dos meios de comunicação e, portanto, subnotificados, revelam a falta de uma resposta efetiva do poder público para a segurança da comunidade LGBTQIA+.

Quando o direito à vida é garantido para as pessoas LGBTQIA+, elas ainda precisam enfrentar todas as situações LGBTfóbicas de seu dia-a-dia, seja no trabalho, na escola, na internet ou em sua própria casa.

Por fim, outro grande desafio é a sustentabilidade das organizações da sociedade civil que lutam pelos direitos humanos e cidadania da comunidade LGBTQIA+. Nesse sentido, o Fundo Brasil trabalha para apoiar movimentos, organizações, coletivos e redes que atuam na defesa dos direitos LGBTQIA+. A cada edital aberto, o Fundo Brasil seleciona organizações que receberão o aporte financeiro para que se dediquem no seu fortalecimento institucional de forma autônoma. 

Nos últimos 15 anos, dezenas de projetos em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ foram apoiados, entre eles a Associação de Apoio, Defesa e Cidadania dos Homossexuais – ADACHO que luta para garantir acesso à saúde, educação, cidadania e cultura da comunidade LGBTQIA+ na região de Crato e Cariri. A ADACHO acredita que para diminuir os índices de violência e discriminação na região é necessário fortalecer esses pilares sociais.

Diante disso, vimos que o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ não foi criado para celebrar, mas sim para evidenciar a luta pelo direito de existir sem perseguição. Em 2022, a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ continua, a luta pelo respeito é constante e o direito de viver é necessário.

Fundo Brasil

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Delegação macaibense é destaque na Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Acontece até hoje, dia 03, a 5ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio Grande do Norte. Este ano o evento propõe o tema: “Cenário atual e futuro na implementação dos Direitos das pessoas com deficiência: construindo um Brasil mais inclusivo.”

A Conferência ocorre no Hotel Barreira Roxa, em Natal, promovida pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

A solenidade de abertura contou com a participação da governadora Fátima Bezerra, deputadas Natália Bonavides e Divaneide Basílio, além da Presidente do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência, representante da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Ana Paula Feminella, que proferiu a palestra magna da Conferência.

Macaíba conta com uma atuante e importante delegação, composta por conselheiros e delegados eleitos na Conferência Municipal, representantes da Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social, Secretaria Municipal de Saúde e instituições que trabalham com pessoas com deficiência no município, como a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE) e a Associação Macaibense de Deficientes (AMAD).

Parabéns aos nossos abnegados representantes por se dedicarem à construção de políticas públicas realmente inclusivas.

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