O Brasil destina 1,4% do seu PIB para a manutenção do Poder Judiciário, um percentual significativamente superior à média mundial de 0,3%. Esse dado levanta debates sobre a eficiência e o custo da Justiça no país, especialmente considerando a morosidade dos processos e o impacto no orçamento público. Enquanto alguns argumentam que o alto investimento é necessário para garantir um sistema judiciário robusto e acessível, outros questionam se os recursos estão sendo bem aplicados ou se há espaço para maior transparência e otimização dos gastos.
A Riachuelo em parceria com o Instituto Riachuelo, marca presença no tradicional camarote Expresso 2222, em Salvador, com uma novidade: as primeiras camisetas produzidas com algodão 100% agroecológico, baseada numa cadeia produtiva que valoriza o meio ambiente, a economia local e o bem-estar social.
O algodão utilizado é cultivado sem agrotóxicos, com o uso de biofertilizantes e defensivos naturais, e integra o projeto “Agro Sertão”, que beneficia mais de 143 agricultores em 15 municípios do Rio Grande do Norte, resgatando a cotonicultura na região, devastada na década de 80 pela praga do bicudo-do-algodoeiro.
A produção das camisetas, que envolve fiação, malharia, tingimento, corte, costura e silk, também acontece totalmente no Nordeste, gerando empregos e impulsionando a economia local. Além disso, a escolha do design das camisetas – com e sem mangas – reduz a geração de resíduos têxteis, já que muitos foliões costumam cortar as mangas de suas roupas.
Para o camarote, a Riachuelo está produzindo um total de 6.400 camisetas, que serão usadas pelos convidados e equipe. Segundo a diretora de sustentabilidade da Riachuelo, Taciana Abreu, a ideia é usar o Carnaval como uma plataforma de comunicação para quebrar a lógica de consumo descartável, apresentando a camiseta agroecológica como uma alternativa que valoriza as raízes nordestinas e promove a sustentabilidade.
“A camiseta agroecológica começará a chegar nas lojas em maio e será um produto recorrente”, diz, acrescentando que a peça é um ‘ícone best seller’ da marca, sempre em demanda, o que garante maior conectividade do consumidor com a iniciativa de moda de menor impacto ambiental.
Agricultores do sertão potiguar
O lançamento é fruto da parceria com o Instituto Riachuelo, que trabalha para gerar trabalho e renda no Sertão do Rio Grande do Norte, com foco no empoderamento das comunidades locais, especialmente mulheres, com bordado, costura e educação. Com o projeto Agro Sertão, criado há três anos, o foco se expandiu para a revitalização da produção de algodão na região, outrora devastada.
Renata Fonseca, gerente do Instituto Riachuelo, menciona que, inicialmente, os agricultores eram céticos e até chamavam a equipe de “loucos” por tentarem resgatar a produção, que havia sido severamente afetada por pragas como o bicudo. Eles acreditavam menos ainda que a cotonicultura poderia ser resgatada com práticas agroecológicas, sem uso de agrotóxico, largamente usado no passado desse cultivo na região.
No entanto, ela conta que após o início do projeto e a introdução de práticas como o uso de biofertilizante, a percepção dos agricultores começou a mudar. Eles começaram a ver resultados positivos e a confiança na nova abordagem cresceu. “No primeiro ano 53 agricultores participaram do projeto, mas esse número aumentou para 173 em 2025”, diz.
Essa transformação foi acompanhada por um aumento na conscientização sobre a importância de práticas sustentáveis e da segurança financeira que o cultivo do algodão poderia proporcionar. Com a viabilidade da produção agroecológica, que contou com apoio e assistência técnica da Embrapa e do Sebrae RN, os agricultores passaram a ter uma fonte extra de renda dado que a maioria das culturas locais são frequentemente usadas para a própria subsistência ou em pequenas feiras locais.
Em três anos desde o início dos primeiros plantios, foram colhidas mais de 132 toneladas de ramas de algodão e beneficiadas mais de 52 toneladas de pluma no projeto Agro Sertão. “Para que os agricultores tenham a certeza de que o tempo e esforço investidos na plantação de algodão serão recompensados, nós compramos 100% do algodão agroecológico produzido”, diz Taciana Abreu.
Valorização das raízes nordestinas
Em entrevista ao Um Só Planeta, Taciana, que é ex-diretora de sustentabilidade da Farm e do grupo Soma, refletiu sobre a trajetória de Nevaldo Rocha (1928 – 2020), fundador da Riachuelo, e seu compromisso com a transformação social e econômica na região onde nasceu e prosperou. “Ele virou um grande empresário de moda, mas ele saiu do nada e sempre teve essa vontade de promover transformação através do emprego e da renda”, contou. “Hoje a Riachuelo é a maior empregadora do Rio Grande do Norte”, acrescentou.
Na região, fica a maior fábrica têxtil da América Latina, do Grupo Guararapes, dono da Riachuelo. A empresa possui mais de 400 lojas e 30 mil funcionários, sendo que cerca de metade deles no Nordeste, onde a rede apoia mais de 100 oficinas de costura espalhadas por três dezenas de cidades. Segundo Taciana, a renda per capita nos municípios onde a Riachuelo atua cresceu 98% entre 2011 e 2021.
A executiva destaca que a iniciativa Agro Sertão e a camiseta feita com algodão 100% agroecológico refletem o compromisso da Riachuelo em valorizar as “raízes nordestinas”. “Buscamos trazer mais esse orgulho do que é feito no Nordeste, que é uma mensagem que a gente vem trabalhando muito pra dentro e pra fora”.
No escopo maior de produção, a Riachuelo tem se comprometido a aumentar a proporção de matérias-primas sustentáveis em suas coleções. Em 2023, 43% dos produtos têxteis eram mais sustentáveis, um aumento em relação aos 27% de 2021 e aos 35% em 2022. Entre as iniciativas de materiais têxteis sustentáveis, estão o algodão e a viscose certificados, que promovem práticas ambientais responsáveis, algodão orgânico, que reduz o impacto ambiental e garante maior segurança aos trabalhadores, a poliamida biodegradável, entre outros.Além das matérias-primas regenerativas, com foco nas fibras naturais produzidas por métodos agroecológicos, a Riachuelo também tem investido em matérias-primas circulares, como a reciclagem de materiais, através de uma parceria com o IPT para desenvolver fibras circulares. A empresa também está reintroduzindo algodão reciclado em sua produção, com a coleta de resíduos nas fábricas, e também utiliza tintas à base de água.
No “Bloco do Liseu” há quem reclame coerentemente sobre a alta dos preços do café, ovos, combustíveis e até da birita, mas a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade sindical de grau máximo do setor terciário brasileiro que reúne 34 federações e mais de mil sindicatos patronais filiados em todo o Brasil, acaba de relevar um dado interessante: o Carnaval que se avizinha irá movimentar quase R$ 553 milhões só em nível de RN, o maior valor desde 2016, aumento de 10,2% em relação a 2024.
A produtividade do trabalhador brasileiro é significativamente mais baixa do que a de seus colegas norte-americanos, alcançando menos de 25% do nível registrado nos Estados Unidos, conforme dados do Conference Board. Em 2023, o Brasil ocupava a 78ª posição em um ranking de 131 países, ficando atrás de economias sul-americanas como Uruguai (48º), Argentina (56º) e Chile (59º).
Em 2024, a produtividade por hora do trabalhador brasileiro foi de aproximadamente US$ 21,44 PPC (Paridade do Poder de Compra), muito abaixo dos US$ 94,80 PPC por hora dos Estados Unidos. A carga horária média no Brasil é de 39 horas semanais, uma a mais do que nos EUA.
No âmbito do G20, o Canadá apresenta a menor carga de trabalho, com uma média de 32,1 horas semanais. No entanto, a produtividade canadense é quase três vezes maior do que a brasileira, alcançando US$ 56 PPC por hora. Também superando o Brasil, estão Austrália, Alemanha e França, com cargas de trabalho semanais de 32,3, 34,2 e 35,9 horas, respectivamente.
A baixa produtividade é considerada um dos principais obstáculos para a redução da jornada de trabalho no Brasil, um tema que ganhou destaque no ano passado com a proposta de extinção da jornada 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso).
Sem que os parlamentares precisassem fazer nenhum esforço extra em janeiro, a Câmara seguiu com seus gastos elevados, todos financiados por nós, os contribuintes. Apenas no mês de recesso, janeiro, a Casa desembolsou quase meio bilhão de reais, R$466,28 milhões, para se manter em funcionamento. Isso representa cerca de 6,42% do orçamento de 2025. Deste total, R$287,6 mil foram destinados ao pagamento de “auxílio-moradia” para os deputados em férias. Além disso, R$4,1 milhões foram utilizados para reembolsar diversas “despesas” dos parlamentares.
As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11
Levantamento de preços de itens de consumo básicos nas capitais do país identificou aumento no custo da cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17 cidades pesquisadas.
A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O levantamento – realizado desde 2005 – é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo, onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82, 60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518).
Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15.
Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual disponível.
Valores
A comparação, segundo o Dieese, é possível “com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.
Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado.
As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63.
Custo
Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$ 756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23, em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em Aracaju R$ 571,43.
A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma “menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado”.
O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.
A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) propôs, no último dia 22, mudanças na validade de alimentos como estratégia para reduzir os preços nas gôndolas. A iniciativa foi apresentada ao Governo Federal em 2024, acompanhada de outras sugestões voltadas à redução dos custos para os consumidores.
De acordo com a ABRAS, a proposta integra um conjunto de medidas concretas para combater a inflação e ampliar o acesso da população aos alimentos. A ideia se baseia em modelos internacionais, como o “Best Before” adotado nos Estados Unidos, que sugere consumir os produtos até determinada data sem comprometer a segurança alimentar. A alteração seria aplicada a itens não perecíveis, como massas e biscoitos.
O presidente da ABRAS, João Galassi, destacou que as iniciativas têm o potencial de conter a inflação, gerar empregos e promover uma economia mais justa e sustentável. Ele enfatizou a importância da parceria com o Governo Federal para implementar essas ações, beneficiando especialmente as famílias de baixa renda.
Ainda na quarta-feira, 22, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo está trabalhando em um conjunto de medidas para reduzir os preços dos alimentos no país. Segundo ele, haverá reuniões com diferentes ministérios para definir intervenções voltadas ao barateamento dos produtos.
Além da questão da validade, a ABRAS sugeriu a participação da Caixa Econômica Federal no apoio ao auxílio-alimentação dos trabalhadores do setor e defendeu a comercialização de medicamentos sem receita médica nos supermercados.
A economia brasileira deve crescer 2,2% em 2025, estima o relatório Perspectivas Econômicas Globais do Banco Mundial, divulgado nesta quinta-feira (16). O organismo calcula ainda que o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) brasileiro deve fechar 2024 em 3,2%. Já para 2026, a estimativa é 2,3%.
Os países em desenvolvimento, grupo no qual consta o Brasil, devem enfrentar mais dificuldades de crescimento para se aproximar do nível de desenvolvimento das chamadas economias avançadas, avalia o Banco Mundial. A economia global deve manter o nível de crescimento em 2,7% em 2025 e 2026, o mesmo ritmo de 2024.
Segundo o estudo, os países em desenvolvimento devem manter a mesma taxa de crescimento de 4% nos próximos 2 anos, mas o percentual seria “insuficiente para assegurar o progresso necessário para reduzir a pobreza e atingir os objetivos de desenvolvimento mais amplos”.
Entre as causas, o Banco Mundial destaca que “as taxas de juros caíram na maior parte da região, mas permaneceram altas no Brasil e no México”.
“A desaceleração da demanda da China pesou sobre as exportações, e o superávit comercial da Argentina cresceu devido à redução das importações”, acrescenta.
A estimativa de crescimento de 2,2% da economia brasileira neste ano se equipara ao mesmo índice do Chile; está acima do México, com previsão de 1,5%, e bem abaixo ao da Argentina, que aparece com uma projeção de crescimento na ordem de 5%.
O dado mais positivo vai para a pequena Guiana, com 12,3%, país que atravessa um boom econômico graças à exploração de campos de petróleo no seu território.
Em um contexto mais amplo, o relatório apresenta um panorama futuro positivo para a América Latina e os países caribenhos (ALC). “À medida que a Argentina se recuperar, as taxas de juros se normalizarem e a inflação diminuir, o ritmo de crescimento da ALC tenderá a se intensificar, chegando a 2,5% em 2025 e 2,6% em 2026. A expectativa é que os preços das commodities fortaleçam as exportações da ALC, embora o crescimento mais moderado da China possa limitar a demanda por commodities essenciais”.
No caso específico do Brasil, o diagnóstico do Banco Mundial é que “o crescimento do Brasil desacelere para cerca de 2,2% em ambos os anos, refletindo as políticas monetárias restritivas e o limitado apoio fiscal no país”.
O relatório do Banco Mundial mostra ainda que as economias das nações em desenvolvimento foram o motor do crescimento global em 60%. “Os próximos 25 anos serão mais difíceis para as economias em desenvolvimento que os últimos 25”, prevê Indermit Gill, economista-chefe e vice-presidente sênior de Economia do Desenvolvimento do Grupo Banco Mundial.
“Em sua maioria, as forças que, no passado, promoveram a ascensão dessas economias dissiparam-se. Em seu lugar, surgiram situações adversas alarmantes: altos níveis de dívida, baixo crescimento do investimento e da produtividade e aumento dos custos relacionados às mudanças climáticas”, completou o economista-chefe da entidade.
Considerando as admissões dos onze meses deste ano (sem subtrair as dispensas), no Estado o número chega a 227.641 contratações formais
O Rio Grande do Norte teve um aumento de 63,9% no saldo da geração de empregos com carteira assinada registrado até novembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual pode ser constatado a partir dos números publicados na mais recente edição do Boletim Econômico da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), com base nos números do CAGED.
No acumulado do ano, até novembro, o saldo da geração de empregos com carteiras assinadas no RN foi positivo em 36.859 contratações. No saldo, é computado o número de admissões menos as dispensas de um período. Considerando as admissões dos onze meses deste ano (sem subtrair as dispensas), no Estado o número chega a 227.641 contratações formais.
O Boletim informa também que, no saldo apenas do mês de novembro, o Rio Grande do Norte fechou o mês com o registro de 2.361 novos empregos formais, resultado de 18,6 mil admissões e 16,2 mil desligamentos.
“O destaque do mês, sem dúvida, foi o setor de Comércio, que registrou um saldo positivo de 1.522 novas oportunidades de trabalho. Este desempenho robusto é reflexo das festividades de final de ano, quando o aumento no consumo impulsiona contratações, sobretudo no comércio varejista. Outro setor que merece destaque é o de Serviços, que desempenhou um papel preponderante nos resultados positivos do mês”, constata a análise feita pela equipe técnica da SEDEC que elabora o Boletim.
“Com um saldo de 747 novos postos de trabalho, o setor evidencia sua importância na diversificação econômica do estado. Dentro desse contexto, atividades ligadas à informação, comunicação, finanças, imobiliário e serviços administrativos registraram números expressivos, com 4.044 admissões, demonstrando a crescente demanda por mão de obra qualificada nessas áreas”, acrescenta.
“No setor Industrial, o saldo positivo de 321 vagas reafirma a contribuição das indústrias para o fortalecimento do mercado de trabalho potiguar. As indústrias de transformação, em particular, destacaram-se com 224 novos postos de trabalho, enquanto as indústrias extrativas também apresentaram desempenho positivo, com 124 novas oportunidades laborais, reforçando sua importância estratégica para a economia estadual”, aponta.
Carrefour: supermercado de origem francesa lidera a lista com faturamento de 115 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)
Faturamentos bilionários estampam a lista dos maiores supermercados do Brasil. Os números estão no ranking anual divulgado nesta terça-feira, 9, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
A liderança, pelo oitavo ano consecutivo, é do Grupo Carrefour. Sozinho, a marca cravou uma receita de 115 bilhões de reais no Brasil em 2023. A companhia ganhou ainda mais força nos últimos anos com a aquisição do Grupo Big, e manteve a primeira posição disparada mesmo com alguns fechamentos de unidades no último ano.
No segundo lugar, a Assaí Atacadista ficou com 72,7 bilhões de reais, sendo seguido pelo Grupo Mateus, tendo apurado no período R$ 30,2 bilhões de reais. O Mateus é a maior rede varejista das regiões Norte e Nordeste do país, e está presente nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins, Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas e Paraíba.
Na lista das 15 maiores, figuram também empresas de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Quais são os 15 maiores supermercados do Brasil em 2023: Carrefour (SP): faturamento de 115,4 bilhões de reais Assaí Atacadista (SP): faturamento de 72,7 bilhões de reais Mateus Supermercados (MA): faturamento de 30,2 bilhões de reais Grupo Pão de Açúcar (SP): faturamento de 20,6 bilhões de reais Supermercados BH (MG): faturamento de 17,3 bilhões de reais Irmãos Muffato (PR): faturamento de 15,6 bilhões de reais Grupo Pereira (SP/SC): faturamento de 13,1 bilhões de reais Cencosud (SP): faturamento de 11,1 bilhões de reais Mart Minas (MG): faturamento de 9,4 bilhões de reais Koch Supermercados (SC): faturamento de 7,9 bilhões de reais DMA Distribuidora (MG): faturamento de 7,9 bilhões de reais Companhia Zaffari (RS): faturamento de 7,6 bilhões de reais Tenda Atacado (SP): faturamento de 6,9 bilhões de reais Grupo JC / Costa Atacadão (DF): faturamento de 6,8 bilhões de reais Savegnago (SP): faturamento de 6 bilhões de reais
Macaíba será o primeiro município do Rio Grande do Norte a quitar 100% da folha do décimo terceiro salário e injetar mais de R$ 4 milhões no comércio local. Pelo quarto ano consecutivo, a gratificação natalina dos servidores municipais macaibenses é paga de forma antecipada. O prefeito de Macaíba Emídio Júnior anunciou que o pagamento da segunda parte da folha do 13° salário será realizado nesta sexta-feira, 06 de dezembro, na conta de mais de 2.500 servidores ativos, aposentados e pensionistas.
“É uma grande alegria trazer essa notícia para os nossos servidores, para o comércio local e para toda Macaíba; e compartilhar essa grande notícia e dizer que: Aqui o trabalho não para! O compromisso permanece focado e irmanado em fazer uma gestão ainda melhor para o nosso povo”, afirmou o prefeito Emídio Júnior, em vídeo publicado nas suas redes sociais.
Pioneirismo e responsabilidade são palavras que resumem a gestão da Prefeitura de Macaíba quando o assunto é pagar em dia funcionários e fornecedores. O Município quita amanhã os 60% remanescentes do 13º salário, que por Lei pode ser pago até o dia 20 de dezembro. É importante lembrar que os outros 40% foram quitados antecipadamente em junho.
A antecipação do 13º e o pagamento sempre em dia dos salários mensais são motivo de comemoração também para o comércio local em uma época de grandes celebrações como a Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição, Natal e Ano Novo.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde, pois as condições para gerar energia estão favoráveis. Na prática, isso significa que a conta de energia elétrica ficará mais barata.
Esse sistema de bandeiras tarifárias e os anúncios mais visuais sobre as mudanças foi repaginado em 2015 pela Aneel e, segundo a instituição, possibilita ao cidadão organizar seu consumo para economizar de forma mais efetiva e também a desenvolver noções de sustentabilidade e preservação dos recursos hídricos.
Durante o mês de novembro, na bandeira amarela, o consumidor pagou o valor adicional de R$1,885 a cada 100 kWh consumidos. Mas a bandeira ficou verde na maior parte dos últimos anos: verde entre abril de 2022 e julho de 2024, quando o anúncio da bandeira amarela foi feito. Na sequência, voltou a ficar verde em agosto; mas em setembro a situação foi mais crítica e o anúncio de vermelha – patamar 1 foi feito e, em outubro, ficou vermelho – patamar 2.
O que significa as cores das bandeiras?
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia = choveu bastante e os reservatórios de bacias hidrográficas estão cheios. A tarifa não sofre nenhum acréscimo
Bandeira amarela: condições menos favoráveis = choveu, mas choveu pouco e precisamos economizar pra não piorar a situação. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração = não está chovendo há um período e o nível de água está baixo. Aqui serão necessários utilizar fonte de energia mais caras, como o sistema termoelétrico. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração = ainda não choveu e o nível da água nos reservatórios está muito mais baixo no que no nível anterior. Ainda é necessário o uso de fontes de energia mais caras. A tarifa sofre acréscimo de R$ 7,877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.