Atenção, agricultores! As inscrições para o Programa Corte de Terra estão abertas

Seguem até o dia 13 de dezembro as inscrições para os agricultores que perderam o prazo de realizá-las, na sua comunidade, para o programa do Corte de Terra. 2025. O cadastro deve ser feito na Multisecretaria (Secretaria Municipal de Agricultura), situada à Rua Frei Miguelinho (por trás da prefeitura), das 8h às 15h. Esta é a segunda etapa de inscrições, que começou em novembro, de forma descentralizada, nas comunidades e distritos rurais.

No ato da inscrição, devem ser apresentado os seguintes documentos originais: CPF, RG e os da terra: Imposto Territorial Rural (ITR), Certificado de Cadastro de Imposto Rural, Incra, declaração de posse, escrituras particular e pública, compra e venda, Cadastro Ambiental Rural e o Cadastro Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Caso trabalhe na terra de outra pessoa, deve apresentar o contrato de comodato. Em caso de agricultor assentado, deve apresentar também o espelho ou a certidão do INCRA.

A adesão é fundamental para que o agricultor tenha direito a quatro horas de aração de forma gratuita. Devem ser atendidos proximamente 1.300 agricultores em 40 comunidades das zonas rural e urbana.

O secretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cícero Militão, enfatizou a importância desse programa para os usuários. “A inscrição é muito importante para que o agricultor não tenha que retirar do seu bolso um alto valor para fazer a aração da sua terra, para que possa produzir. Isso também garante o comprovante da sua participação na agricultura familiar no ano referente à safra, inclusive para declaração junto ao INSS de que ele trabalha na agricultura”, declarou.

Este é um investimento fundamental que beneficia centenas de famílias rurais que não teriam condições financeiras nem técnicas para prepararem suas propriedades para o plantio nesta época de chuva que se avizinha. A iniciativa garante a produção agrícola do município, importante para a economia local, e a segurança alimentar dos núcleos de agricultores e agricultoras, já que, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a agricultura familiar é fonte de renda de inúmeras famílias brasileiras e alimenta uma cadeia econômica de grande complexidade. Os seus princípios estão em consonância com a agroecologia, valorizando a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Um terço dos alimentos produzidos no mundo vem da agricultura familiar. No Brasil, a produção é responsável por 70% do que chega à mesa dos brasileiros.

 

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