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11 de fevereiro: Dia Mundial da Internet Segura

Neste 11 de fevereiro de 2025 mais de 180 países juntam-se com objetivo de envolver diferentes atores, públicos e privados, na promoção de atividades de conscientização em torno do uso seguro, ético e responsável da internet, nas escolas, universidades, ONG’s e na própria rede.

A Internet Day, campanha anual que acontece em todo o mundo, foi criada pela Rede Insafe na Europa, com realização no Brasil pela SaferNet. A ação mobiliza usuários e instituições em torno da data para incentivar um uso livre e seguro da rede, principalmente para crianças, adolescentes e jovens. Portanto, é uma data fundamental para conscientizar usuários de todas as idades sobre a importância da segurança no ambiente digital. Em um mundo cada vez mais conectado, proteger dados pessoais, combater a propagação de notícias falsas e evitar crimes cibernéticos são desafios constantes. A busca iniciativa educar sobre boas práticas online, como o uso de senhas seguras, o respeito à privacidade e a importância de verificar informações antes de fazê-las.

Além de promover um espaço digital mais seguro, esta data também incentiva empresas, escolas e governos a desenvolverem políticas que garantam uma navegação mais ética e protegida. Especialmente para os públicos que estão cada vez mais expostos à internet, a conscientização sobre cyberbullying, golpes virtuais e uso responsável das redes sociais. O Dia da Internet Segura reforça que a tecnologia deve ser utilizada de forma consciente e responsável, garantindo um ambiente digital mais positivo.

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Vício em Telas é reconhecido como doença pela OMS

O uso excessivo de telas, como celulares, computadores e outros dispositivos digitais, foi reconhecido como uma condição patológica pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A dependência de internet, jogos eletrônicos e aparelhos digitais foi inserida na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), tornando-se oficialmente uma doença com sintomas e sinais bem definidos, o que exige atenção especial de pais, educadores e profissionais de saúde.

Em uma entrevista à 94 FM, a psiquiatra Ana Beatriz alertou sobre a seriedade desse problema e seus impactos, especialmente em crianças e adolescentes. Ela enfatizou que o uso desmedido de telas pode causar danos significativos. “A dependência de internet, celular e jogos está cada vez mais diagnosticada como uma doença, com sinais claros e evidentes”, explicou a médica.

De acordo com Ana Beatriz, o vício em telas pode prejudicar tanto a saúde física quanto a mental. “Esse comportamento excessivo pode contribuir para o aumento da obesidade, pois reduz a atividade física, além de prejudicar a qualidade do sono, afetando várias áreas da vida, como a memória, a criatividade e a habilidade de resolver problemas”, afirmou.

A especialista também ressaltou o impacto nas relações interpessoais: “O vínculo familiar, principalmente com os pais, fica comprometido. Muitos pais recorrem às telas para entreter os filhos, mas isso não é uma solução. Na verdade, isso afeta negativamente o desenvolvimento infantil.”

O diagnóstico de dependência digital pode ser feito observando certos comportamentos. Ana Beatriz explicou que “os sintomas dessa dependência são semelhantes aos de outros tipos de vícios, como o álcool e as drogas. A pessoa tende a reduzir o tempo de interação social e atividades prazerosas fora das telas, aumenta o tempo de uso mesmo querendo diminuir e sofre alterações no sono e apetite.”

Outro aspecto importante é a compulsão e a irritabilidade. “O indivíduo passa a sentir a necessidade de permanecer conectado por mais tempo para alcançar o mesmo prazer de antes, e, se não conseguir, sente-se ansioso ou irritado”, alertou.

Contudo, a realidade está distante das recomendações teóricas. “Atualmente, crianças e adolescentes estão passando o dobro ou até mais do tempo sugerido frente às telas”, ressaltou a psiquiatra.

Ela reforçou a necessidade de estabelecer limites claros e de oferecer alternativas de lazer. “É essencial que os pais criem uma rotina estruturada e incentivem atividades fora do ambiente digital, como esportes, passeios em família ou jogos de tabuleiro. A presença ativa da família nessas atividades é crucial.” Além disso, ela destacou o papel do exemplo dos adultos. “Se os pais não conseguem controlar o próprio uso de dispositivos, como poderão ensinar isso aos filhos?”, questionou.

Por fim, Ana Beatriz destacou a importância de buscar ajuda profissional nos casos mais graves. “A terapia é fundamental para entender as causas desse uso excessivo e ajudar no processo de desintoxicação. Em situações mais avançadas, o acompanhamento psiquiátrico também pode ser necessário”.

Com informações do Agora RN

 

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Nobel de Física critica os perigos da IA

Geoffrey Hinton decidiu deixar a gigante Google em 2023 para poder falar livremente sobre o assunto, que considera um problema

Preocupado com o futuro das máquinas, o cientista britânico-canadense Geoffrey Hinton, 76, se demitiu do Google em 2023 para poder falar livremente sobre os perigos da tecnologia e da inteligência artificial (IA). Em outubro deste ano ele recebeu o Prêmio Nobel de Física. Confira abaixo o que ele diz.

Pioneiro da inteligência artificial, o físico disse ter percebido que os computadores poderiam se tornar mais inteligentes do que as pessoas muito antes do que ele e outros especialistas esperavam. “Sou apenas um cientista que, de repente, percebeu que essas coisas estão ficando mais inteligentes do que nós”, disse Hinton no ano passado.

“Quero meio que dar um sinal e dizer que devemos nos preocupar seriamente sobre como impedir que essas coisas nos controlem.”

O pesquisador alertou que a IA “sabe como programar [e que], então, ela descobrirá maneiras de contornar as restrições que colocamos nela. Ela descobrirá maneiras de manipular as pessoas para fazer o que ela quer.”

Ao lado de Hinton, o cientista americano John Hopfield também foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 2024.

CNN

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Brasil sofre 1.379 ataques de hackers por minuto

Segundo lugar em lista global, país sofreu mais de 700 milhões de ataques cibernéticos em um ano. Prejuízo médio passa dos R$ 6 milhões por violação

Segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024, divulgado durante o Cyber Security Summit 2024 em São Paulo, o Brasil sofreu mais de 700 milhões de ataques cibernéticos no último ano — uma média de 1.379 ataques por minuto. Esse volume coloca o país em segundo lugar no ranking mundial de cibercrimes.

A especialista em cibersegurança Chelsea Jarvie, da Escócia, esteve no Brasil e alertou sobre a sofisticação crescente dos ataques cibernéticos, que ameaçam empresas e funcionários, especialmente diante do avanço da inteligência artificial (IA).

Chelsea destacou que, além de tecnologias robustas, é essencial que os usuários adotem medidas de proteção sofisticadas.

Ela enfatiza que a segurança cibernética é uma responsabilidade compartilhada, envolvendo tanto a capacitação técnica quanto a conscientização dos colaboradores.

“As tecnologias são essenciais, mas a resiliência cibernética depende tanto das pessoas quanto da cultura. Um foco excessivo em tecnologia pode negligenciar a capacitação e a conscientização dos colaboradores”, explica Chelsea.

Além do aprimoramento das ferramentas de segurança, é necessário preparar as pessoas para enfrentar essas ameaças.

“A implementação de processos e campanhas que integrem a segurança ao cotidiano dos funcionários é fundamental”, observa Chelsea, sugerindo ainda o uso de treinamento psicológico para que os colaboradores entendam os objetivos dos invasores e evitem cair em golpes.

O impacto da inteligência artificial nos cibercrimes

Os avanços da inteligência artificial vêm aumentando a complexidade dos golpes. Chelsea exemplifica com o vishing, técnica na qual criminosos usam recursos de voz para se passar por outra pessoa e praticar phishing, um golpe no qual a vítima é enganada e tem suas informações roubadas.

Estudos indicam que 90% dos ataques cibernéticos envolvem phishing. Chelsea destaca que a abordagem adequada ao fator humano pode minimizar o impacto das manipulações psicológicas realizadas por invasores que utilizam IA.

“Embora a IA ofereça tecnologias poderosas, ela também facilita fraudes em larga escala, aumentando a vulnerabilidade das organizações”, alerta Chelsea.

Por outro lado, as empresas brasileiras já começam a reagir: 31% delas adotaram ferramentas de IA e automação para aprimorar suas operações e prevenir ataques.

Chelsea Jarvie alerta para o uso da IA nos golpes digitais e cibercrimes | REC35films/Cyber Security Summit/Divulgação

Prejuízos financeiros crescentes

De acordo com o relatório “Cost of a Data Breach”, da IBM, o custo médio de uma violação de dados no Brasil é de R$ 6,75 milhões. O estudo aponta que os ataques de phishing são os mais comuns, resultando em prejuízos de R$ 7,75 milhões por ocorrência.

A falta de capacitação e a crescente complexidade dos sistemas são desafios que as empresas precisam superar para enfrentar essas ameaças.

Aqueles que implementaram soluções tecnológicas eficazes vêm obtendo resultados melhores na prevenção de ataques.

A especialista conclui que a segurança cibernética deve ser tratada como uma responsabilidade compartilhada, baseada na construção de uma cultura de segurança robusta. A partir dessa abordagem será possível enfrentar as ameaças modernas de forma inteligente e eficaz.

Sbt

 

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Fiat lança seu primeiro híbrido no Brasil

O setor automobilístico brasileiro está prestes a vivenciar um novo avanço em termos de inovação. Depois de lançar o primeiro carro movido a etanol em 1979, o Fiat 147, a Fiat está trazendo a tecnologia híbrido-flex ao país. Esta novidade, que promete unir sustentabilidade e eficiência, será introduzida com os modelos Fiat Fastback e Fiat Pulse ainda neste ano.

O anúncio foi feito recentemente, conduzido pelo presidente da Stellantis na América do Sul, Emanuele Cappellano. A fabricação dessa nova linha, que busca revolucionar as opções de veículos híbridos no Brasil ao torná-los mais acessíveis, será responsabilidade da fábrica de Betim, a mesma que lançou a popular “cachacinha”.

A tecnologia Bio-Hybrid, desenvolvida pela Stellantis, visa atender à crescente demanda por veículos que emitem menos poluentes. É um sistema híbrido leve que combina um motor de combustão interna T200, um motor elétrico e uma bateria de 1KWh. Essa combinação foi projetada para melhorar a eficiência no consumo de combustível e aumentar o torque.

A Toyota do Brasil já havia introduzido motores híbrido-flex com o Corolla, mas a proposta da Fiat é tornar essa tecnologia ainda mais acessível, adaptando-a a modelos de menor custo.

CRUSOÉ

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Senac RN debate inovação e os impactos da inteligência artificial

Após o sucesso do evento “Caminhos para o Futuro”, que marcou o início da programação em homenagem aos 75 anos do Sistema Fecomércio RN, o Teatro Riachuelo se encheu novamente na noite de quarta-feira (21) para o seminário “Inovar RN”, promovido pelo Senac RN, o principal agente de educação profissional vinculado ao sistema Fecomércio.

Com o instigante tema “O Futuro é Humano”, o seminário abordou questões desafiadoras no contexto da inteligência artificial. Se no evento de abril o foco foram as Parcerias Público-Privadas, o desta semana explorou três tópicos cruciais da contemporaneidade: Inovação, Tecnologia e o Futuro do Trabalho.

A discussão sobre o impacto da inteligência artificial nas relações de trabalho e na economia nos próximos anos coube a um seleto grupo de especialistas: o economista Ricardo Amorim, reconhecido entre as 100 pessoas mais influentes do Brasil pela revista Forbes; Diogo Cortiz, escritor e palestrante renomado nas áreas de tecnologia e ciência cognitiva; e Nina Silva, executiva com mais de 20 anos de experiência em tecnologia, especialista em Gestão de Negócios e Transformação Digital, além de cofundadora do Movimento Black Money.

Logo na abertura, o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, enfatizou o impacto das transformações tecnológicas e a necessidade de um foco humanizado.

Ele disse: “Vivemos um momento de transformação como nunca antes. A revolução digital e a inteligência artificial têm alterado profundamente o mercado de trabalho e as relações sociais. Por isso, o futuro é humano. Estamos aqui para tratar a inovação como uma força real que já molda a economia e o trabalho”, afirmou.

– Com informações do Agora RN

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