Música

Homenagem Música

João do Vale, 28 anos sem o Poeta do Povo

João do Vale e Chico, um dos seus grandes parceiros

Ele já foi até homenageado em um Doogle do Google – aquela ilustração que fica na área do site acima da caixa de pesquisa.

A imagem mostrou João do Vale ao centro, com um microfone, e rodeado por instrumentos musicais como tambor, sanfona, triângulo e violão. Clicando na arte, era possível conferir mais informações sobre a vida e obra do cantor e compositor, que teria completado 90 anos em 11 de outubro.

Quem foi João do Vale

Compositor João do Vale — Foto: Reprodução / Capa de disco

Compositor João do Vale — Foto: Reprodução / Capa de disco

João Batista do Vale nasceu em 11 de outubro de 1934 em Pedreiras, que fica a cerca de 245 km de São Luís. De origem humilde, se mudou para São Luís em 1947, em busca de uma vida melhor, mas já gostava de música.

Com 13 anos de idade, vendia laranjas na capital e começou a compor músicas em grupo de bumba meu boi, mas precisou sair de São Luís para poder ter mais retorno financeiro com seu talento.

Depois de passar por Teresina e outras cidades, finalmente João chega ao Rio de Janeiro, em 1950, onde teve o reconhecimento de seu talento e se tornou o ‘Poeta do Povo’.

Além de brilhar como cantor, João é o autor de clássicos da música brasileira, como ‘Carcará’, imortalizada na interpretação de Maria Bethânia; Peba na pimenta, com Adelino Rivera; e Pisa na fulô, com Ernesto Pires e Silveira Júnior.

Por causa de sua obra, João do Vale é lembrado até hoje como uma figura-chave no cenário musical brasileiro e morreu em 6 de dezembro de 1996, aos 62 anos. Em São Luís, um teatro se chama ‘João do Vale’, em sua homenagem. Já em Pedreiras, sua cidade natal, existe um memorial.

G1

 

Música

02 de dezembro: Dia Nacional do Samba

A partir Lei nº 14.567, de 4 de maio de 2023, reconheceu as escolas de samba  – seus desfiles, sua música, suas práticas, suas tradições – como manifestação da cultura nacional. Instituindo ao poder público a competência de garantir a livre atividade das escolas de samba e a realização de seus desfiles carnavalescos. Anteriormente, a Lei nº 13.557, de 21 de dezembro de 2017 já instituía o Dia Nacional do Samba de Roda, a ser comemorado no dia 25 de novembro de cada ano.

Contudo, o dia 2 de dezembro já figurava há muitos anos, do calendário oficial de datas culturais no Brasil como o Dia do Samba. A sua comemoração, no entanto, era restrita a algumas cidades, em especial o Rio de Janeiro e Salvador.

O Projeto de Lei nº 1.713-A, de 2007, de autoria de Indio da Costa, deputado à época, se propôs a decretar oficialmente em todo o território brasileiro o Dia Nacional do Samba. O autor em seu projeto trazia a seguinte argumentação:

“Por tradição, que os historiadores da nossa música popular não sabem precisar com certeza, o Dia Nacional do Samba já é comemorado oficialmente em bom número das Unidades da Federação na data de 2 de dezembro. Dizem que o Dia do Samba remete a uma visita de Ary Barroso à Bahia, num 2 de dezembro; outros, afirmam que a data se prende ao Trem do Samba, ocupado pela Velha Guarda da Portela na Central do Brasil, e cuja primeira edição ocorreu em 1996…”

“Se o samba nasceu ou não no Brasil, é uma questão acadêmica, hoje reduzida apenas à sua importância musicológica. O fato, incontestável, é que o samba é do Brasil, e o seu Dia Nacional vem sendo comemorado na data de 2 de dezembro…”

Mais à frente, em 2013,  o deputado Marcus Pestana iniciou também um projeto de lei que em seu texto alertava que “inexiste assim qualquer lei de âmbito federal que institua o Dia Nacional do Samba, diferentemente do gênero musical “choro”, objeto da Lei n° 10.000, de 4 de setembro de 2000, resultante do PLS n° 39/99, de autoria do Senador Artur da Távola, que instituiu o dia 23 de abril como o Dia Nacional do Choro. Dessa forma, é oportuno o surgimento de um ato legal que venha a oficializar, em nível nacional, uma data que o mundo do samba já comemora, em todo o país, desde 1963.”

O samba pioneiro

Um estilo musical cheio de gingado e melodia que encanta pelas danças e também pela execução que exige harmonia e talento de todos os músicos envolvidos na roda de samba. “Pelo telefone”, composição de Donga datada de 1916, é considerado o primeiro samba brasileiro, por substituir o maxixe. Nessa época, já se podiam gravar as músicas em discos.

Na mesma ocasião, surgiram muitos compositores de grande talento, como Pixinguinha, João da Baiana, Sinhô e Heitor dos Prazeres.O samba foi tomando uma expressão urbana e moderna. Começou a ser tocado nas rádios, se espalhou pelos morros cariocas e nos bairros da zona sul, conquistando um público de classe média também.

Mais tarde, em meados do século 20, Dorival Caymmi e João Gilberto deram uma nuance sofisticada para o samba, misturando-o com outras influências musicais.

Variantes do Samba

  1. Samba-enredo – com origem no Rio de Janeiro na década de 30, é um samba que determina o ritmo dos desfiles das escolas de samba e aborda temas sociais e culturais.
  2. Samba-de-partido-alto – é um samba de origem pobre, que tenta demonstrar a realidade de regiões carentes. Seus principais compositores são Moreira da Silva, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila.
  3. Samba-Pagode – um dos ritmos dentro do samba que mais fazem sucesso, surgiu no Rio de Janeiro nos anos 70, com letras românticas e ritmo repetitivo, tem como principais representantes grupos como: Fundo de Quintal, Raça Negra, Só Pra Contrariar, entre outros.
  4. Samba-canção – com origem na década de 20 tem característica ritmo lento e letras românticas.
  5. Samba-carnavalesco – são as famosas marchinhas que embalavam os carnavais antigos e bailes típicos.
  6. Samba-exaltação – esse tipo de samba trazia um saudosismo com letras que mostravam as maravilhas brasileiras, junto com acompanhamento de orquestra.
  7. Samba-de-breque – tipo de samba que tem interrupções para comentários no meio da música, com temáticas críticas ou humorísticas.
  8. Samba de gafieira – com origem nos anos 40, tem ritmo rápido e forte com acompanhamento, muito comum em danças de salão.
  9. Sambalanço ou Samba Rock – Com influência do jazz o surgiu entre as décadas de 50 e 60 e embalou boates em São Paulo e Rio de Janeiro. Tem como principais representantes Jorge Ben Jor, Wilson Simonal e mais recentemente Seu Jorge.
  10. Samba praiano – A Academia de Samba Praiana foi criada em 10 de março de 1960, por um grupo de rapazes, oriundos das cidades de Pelotas, Rio Grande e também Porto Alegre.
  11. Samba-de-morro – é um sub-gênero musical do samba, criado e difundido na década de 1930, na cidade do Rio de Janeiro, por compositores que frequentavam as rodas de samba da Turma do Estácio. De ritmo vivo, o samba de morro é um estilo autenticamente popular, que costuma ser acompanhado por um pandeiro, um tamborim, uma cuíca e um surdo. Suas letras em geral tratam de temas diversos como malandragem, mulheres e o cotidiano nos morros e favelas cariocas.

Personalidades negras do samba

Elza Soares; Pixinguinha; Arlindo Cruz; Zeca Pagodinho; Beth Carvalho; Paulinho Viola; Cartola; Ivone Lara; Martinho da Vila; Leci Brandão;  Jorge Aragão, dentre outros grandes nomes do samba brasileiro.

Govbr

 

Homenagem Música

44 anos de saudades: se você não reconhece Cartola, não sabe nada de música!

Angenor de Oliveira nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1908. Ele ganhou o apelido de Cartola por causa do chapéu-coco que usava para se proteger do cimento na época em que trabalhava como servente de obra.

Após passar por dificuldades financeiras, Cartola e a família se viram obrigados a deixar o Catete. O destino foi o Morro da Mangueira, em 1919. Foi lá onde ele entrou em contato com mestres do samba, como Carlos Cachaça, de quem se tornou parceiro em dezenas de composições e fundou, com amigos, em 1928, a Estação Primeira de Mangueira.

O amor pela música se fez presente desde criança, quando aprendeu a tocar cavaquinho e violão com o pai. Ainda na adolescência Cartola perdeu a mãe, e a relação com o pai ficou difícil por conta da vida boêmia que o sambista tinha adotado. Ele chegou a dormir na rua após ser expulso de casa.

Aos 18 anos, Cartola conheceu Deolinda, uma mulher mais velha que deixou o marido para ficar com o compositor. Deu prioridade ao ofício de compositor e violonista, e pouco trabalhava para ajudar no sustento de casa. Acabou sem Deolinda e sem prestígio, indo morar em uma favela no Caju. Voltou ao fundo do poço. Foi quando conheceu Dona Zica, uma antiga admiradora, que mesmo com entregue à bebida, o levou ao Morro da Mangueira, onde se instalaram em uma casa próxima à escola de samba e também à residência do parceiro Carlos Cachaça.

Com Dona Zica, Cartola abriu o “Zicartola”, bar-restaurante e casa de samba, em 1963. O espaço, fundamental para a história do samba e da cultura do Rio, foi reduto de sambistas, compositores, intelectuais e amantes da boa música. 

Só aos 66 anos Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos solo. Considerado por músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, deixou mais de 500 canções. Com quase 70 anos, saiu novamente do Morro da Mangueira, desta vez com Dona Zica, em busca de mais tranquilidade, mas nunca deixou de visitar os amigo no lugar onde ficou famoso. 

Cartola nos legou clássicos memoráveis, como “As rosas não falam” e “O mundo é um moinho”. As informações são da EBC e Arquivo Nacional.

DP

Música Opinião

Esqueça Elino Julião, Ademilde Fonseca, Mestres Lucarino e Cornélio Campina, Dosinho, Carlos André e Dorgival Dantas! Patrimônio Cultural do RN é o Grafitão!

Apesar de reconhecer seus méritos quando o propósito é qualquer outro, a não ser promover nossa cultura, este Repórter Gato Preto reproduz abaixo uma novidade repercutida pelo Novo Notícias que prova que o eixo do planeta mudou quando o Chico Bateu no Bode e que o inglês “impecável” cantado pela banda agora tem chancela para turnê internacional. 

“A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou, nesta terça-feira (29), o Projeto de Lei nº 386/2023, que reconhece como patrimônio cultural imaterial do estado do Rio Grande do Norte a Banda Grafith.

A proposta, de autoria da deputada Eudiane Macedo (PV), foi apresentada no plenário da Casa em setembro de 2023. Com pouco mais de um ano de tramitação, o projeto agora se tornará lei, aguardando apenas a sanção da governadora Fátima Bezerra (PT).

O projeto foi aprovado à unanimidade, bem como duas emendas propostas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Na justificativa do projeto, a deputada Eudiane Macedo destacou a trajetória do Grafith.

“Desta forma, a história da Banda Grafith daria um livro. Mas o que se pode concluir é que, em todos esses anos, ela quebrou paradigmas e superou preconceitos. Cresceu, fez seu nome e tornou-se referência musical em todo o Rio Grande do Norte e, tamanha relevância, torna justa essa homenagem”, disse Eudiane na mensagem enviada ao plenário da Assembleia.

Fundada em novembro de 1988, a Banda Grafith está prestes a completar 36 anos de história (dia 4 de novembro), e durante sua trajetória se consolidou como uma das maiores atrações do Rio Grande do Norte. É esse currículo de sucesso que qualifica a banda fundada pelos irmãos Kaká, Carlinhos, Joãozinho e Júnior ao reconhecimento que a Assembleia concedeu na sessão plenária desta terça-feira (29).”

 

Música

Com Robertinho do Acordeon, Concerto em homenagem ao Dia o Aviador lota o Alberto Maranhão

Foi uma noite memorável!

Platéia, balcões, camarotes, frisas… tudo estava lotado no centenário Teatro Alberto Maranhão, em Natal, e todos entusiasmados com o belíssimo concerto promovido pela Base Aérea de Natal em homenagem ao Dia da Força Aérea Brasileira e ao Dia do Aviador, na noite desta quarta-feira, 16.

A Banda de Música da Base Aérea de Natal dividiu o palco com alguns instrumentistas de talento reconhecido, do clássico ao popular. O acordeonista Robertinho do Acordeon foi destaque absoluto, dedilhou seu instrumento com o talento de quem realmente é um artista. Foi um espetáculo!

Para Robertinho, a experiência lhe proporcionou várias emoções. “Pisar neste palco e tocar com tantos grandes músicos já seria especial; mas estou no Teatro cujo patrono é o conterrâneo Alberto Maranhão, de Macaíba, magistrado, ex-deputado e ex-governador; e toda esta celebração também nos remete a Augusto Severo – Mártir da Tecnologia Aeronáutica – que também nasceu na minha Macaíba e que é orgulho para a aviação mundial”, ressaltou o músico.

A regência de todo o concerto foi do SO Efraim.

Música

Robertinho do Acordeon Participa de Concerto no TAM em homenagem ao Dia da FAB e do Aviador

O renomado músico macaibense Robertinho do Acordeon se apresentará nesta quarta-feira (16/10), às 19h, no palco do histórico Teatro Alberto Maranhão em evento alusivo ao Dia da Força Aérea Brasileira e ao Dia do Aviador.

O concerto da Banda de Música da Base Aérea de Natal contará com diversos músicos dos mais variados instrumentos, do clássico ao popular, transformando o momento em um verdadeiro espetáculo musical digno dos grandes palcos e das grandes plateias, tudo isso sob a regência do SO Efraim.

“Será um momento marcante participar de tão importante evento musical, principalmente quando homenageia a Força Aérea Brasileira e os Aviadores, fato que me remete a Augusto Severo – Mártir da Tecnologia Aeronáutica – que nasceu na minha Macaíba e que é orgulho para a aviação mundial”, ressaltou Robertinho, que emocionado, disse manter uma excelente relação de amizade e profissionalismo com os militares que compõem a Banda de Música da BANT.

Serviço:

Data: Quarta-feira (16 de outubro de 2024)

Horário: 19h

Local: Teatro Alberto Maranhão 

             Ribeira – Natal – RN

 

Música

Diana, mais uma perda de agosto

Já dissemos aqui que agosto sempre foi um mês de grandes perdas para o nosso Brasil. Há poucos dias nos despedimos de Sílvio Santos; ontem lembramos os 35 anos sem Raul Seixas e hoje, dia 22, 48 de morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Nesta quarta-feira, 21, foi a vez de darmos adeus a Diana. Conhecida como “a cantora apaixonada do Brasil”, ela morreu aos 76 anos. A informação foi publicada pelo filho da artista, André, que a encontrou sem vida na casa onde vivia, em Araruama, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Não há causa da morte confirmada.

Nascida Ana Maria Siqueira Iório, Diana iniciou sua carreira musical no início da década de 1970 e, em 1972, lançou um disco homônimo produzido por Raul Seixas. É nesse primeiro álbum que está gravado seu maior sucesso, “Porque Brigamos”, versão de “I Am… I Sad”, de Neil Diamond.

Casada com Odair José, de quem gravou “Foi tudo culpa do amor”, Diana foi um expoente da canção romântica que fez sucesso popular nos anos 1970 e 1980, mas que era vista como brega pelas elites do país. As brigas do casal faziam a festa de revistas de celebridades.

Em 2001, gravou o álbum “Diana” com 12 faixas inéditas, antes de modificar a grafia de seu nome para Diannah. Em 2013, seu maior sucesso foi regravado pela cantora Bárbara Eugênia no disco “É o que Temos”. Bárbara rodou o Brasil com show em homenagem a Diana, sucesso até hoje principalmente na região Nordeste.

Pelo Facebook, o filho André lamentou a morte de Diana. “Vou sentir muita saudade de você. Das suas brigas, da sua genialidade forte, das suas conversas, e das suas aventuras de shows pelo Nordeste, onde você se apresentava para o povo do Brasil.”

Com informações de O Globo

Música

Aumente o som! Hoje é Dia Mundial do Rock!

O Dia Mundial do Rock é comemorado anualmente em 13 de julho.

Esta data é uma homenagem ao estilo musical do Rock n’ Roll, que revolucionou a música e o comportamento social da juventude na segunda metade do século XX.

Os grupos de rock, geralmente, são formados por um cantor, um baixista, um ou dois guitarrista e um baterista. 

Atualmente, o rock é um gênero musical composto por várias influências, que até são antagônicas, mas que continuam com o mesmo propósito original de lutar pela “liberdade de expressão”.

Mesmo sendo conhecido por Dia Mundial do Rock, esta data é comemorada especialmente no Brasil, graças a uma campanha promovida por duas rádios paulistas em 1990. Os americanos, por exemplo, preferem celebrar a data em 9 de julho.

Durante o Dia do Rock, são organizados eventos com shows de importantes artistas representantes do rock n’ roll nacional e internacional nas principais cidades brasileiras.

 

Origem do Dia Mundial do Rock

 

Em 13 de julho de 1985, houve um grande evento chamado Live Aid, um show simultâneo em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (Estados Unidos).

O objetivo principal era conscientizar a população mundial sobre a drástica pobreza e a fome na Etiópia.

O evento contou com a presença de artistas e grupos de rock renomados da época. Alguns deles: The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Rolling Stones, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou na Inglaterra e nos EUA), Eric Clapton, Black Sabbath.

O show foi transmitido ao vivo para diversos países. Na ocasião, o cantor e baterista Phil Collins propôs que o dia 13 de julho fosse lembrando como Dia Mundial do Rock.

 

O que fazer no Dia do Rock?

 

  • Vestir a camisa da sua banda de rock favorita
  • Passar o dia todo ouvindo os seus álbuns favoritos
  • Assistir aos shows mais icônicos da história do rock n´ roll no YouTube
  • Sair com os amigos para assistir ao show de uma banda de rock que você goste
  • Compartilhar suas músicas favoritas nas redes sociais
  • Montar uma banda de rock com os amigos

CalendarrBrasil

Música

Um encontro musical e mais que especial

Evinha e Eliete Regina fotografadas pelo repórter Gato Preto

Na semana em que o Belch Bar cerrou suas portas e o Forró com Turista findou sua história de décadas no Centro de Turismo, ultimando mais dois espaços culturais de Natal, um acalento para os que gostam da boa música e respeitam a trajetória dos que vivem por ela.

Na terça-feira, dia 10, o Projeto Seis e Meia promoveu em Natal um show especial. Talvez, a derradeira apresentação, juntos, dos Golden Boys e Trio Esperança. Irmãos na vida e na música.

Repertório impecável, banda perfeita, arranjos fiéis à memória de quem viveu os tempos áureos de sucesso de todas aquelas páginas musicais.

O Projeto dedicou o show a Eliete Regina, que talvez os mais jovens nem conheçam. Radialista por décadas, fez parte do casting da Globo, dubladora da lendária produtora Hebert Richers; produtora cultural e proprietária do Violão de Ouro, bar e casa de shows que nos anos 80 recebeu centenas de artistas populares, como Núbia Lafayette e Nelson Gonçalves.

No camarim do Teatro Riachuelo, a Revista Coité acompanhou o encontro de Eliete com Evinha (foto), da formação original do Trio Esperança.

Radicada há alguns anos na Europa, Evinha é das melhores e há muito não visitava Natal. Poucas cantoras brasileiras se arvoram a cantar seu repertório com a devida qualidade e dignidade.

Em 1968 a cantora deixou o Trio Esperança e gravou Cantiga Por Luciana, alcançando um sucesso gigante, vencendo o 4º Festival Internacional da Canção. Por isso, é mais que provável que alguma “Luciana” conhecida pelo caro leitor, nascida nos anos 70, tenha seu nome por inspiração de Evinha.

Aos que não a conhecem, o Gato Preto prescreve o Google. Verão que o mundo a respeita!

Todos os aplausos para a cultura Brasileira!

Música

Relíquia…

“Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação…”

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