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Liberdade, ainda que tardia: Salve, Tiradentes!

Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, é uma figura central na História do Brasil por seu papel de destaque na Inconfidência Mineira, movimento que visava a independência do país do domínio português no final do século XVIII. Ele era alferes da cavalaria e também atuava como dentista, o que lhe rendeu o apelido pelo qual ficou conhecido. Inspirado pelos ideais iluministas e pelas revoluções americana e francesa, Tiradentes se envolveu ativamente na organização da revolta contra os altos impostos cobrados pela Coroa portuguesa, especialmente a derrama, um imposto excessivo sobre o ouro.

Tiradentes tornou-se o principal mártir do movimento ao assumir sozinho a responsabilidade pela conspiração, mesmo com a participação de outros inconfidentes, incluindo intelectuais, clérigos e militares. Após a delação do movimento, ele foi preso, julgado e condenado à morte por enforcamento, sendo executado em 21 de abril de 1792. Sua morte teve um caráter exemplar e simbólico: seu corpo foi esquartejado e exposto em locais públicos para desencorajar novos levantes contra o domínio português. A crueldade da pena demonstrava o receio da metrópole em perder o controle sobre a colônia.

Com o tempo, Tiradentes passou de traidor da Coroa a herói nacional. Durante o período republicano, especialmente após a proclamação da República em 1889, sua figura foi resgatada como símbolo da luta pela liberdade e da resistência contra a opressão. O dia de sua morte, 21 de abril, tornou-se feriado nacional em sua homenagem, representando a valorização dos ideais de justiça, independência e patriotismo que ele defendeu. Sua história segue viva como parte essencial da construção da identidade brasileira.

Neste 21 de abril ainda celebramos o Dia do Metalúrgico; da Latinidade; da Polícia Civil; da Criatividade e Inovação; do Aniversário de Brasília; além de lembrarmos os 40 anos da morte do ex-presidente Tancredo Neves.

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15 de abril: Dia da Escola

O Dia da Escola, comemorado em 15 de abril, é uma data dedicada à valorização de uma das instituições mais importantes da sociedade: a escola. Esse espaço vai muito além da transmissão de conteúdos curriculares — é também um ambiente de convivência, formação cidadã, desenvolvimento social e emocional. A escola é onde se constroem as primeiras noções de coletividade, respeito, responsabilidade e democracia, sendo essencial na formação de indivíduos conscientes e preparados para atuar no mundo.

No Brasil, essa data serve como um lembrete da importância de se investir continuamente na educação. Embora o país tenha avançado em termos de acesso ao ensino, ainda há grandes desafios, como a qualidade da educação pública, a evasão escolar, a valorização dos profissionais da educação e a inclusão de estudantes com diferentes realidades sociais e culturais. O Dia da Escola reforça a necessidade de políticas públicas eficazes, infraestrutura adequada e formação continuada para professores, a fim de garantir um ambiente escolar acolhedor, seguro e transformador.

Mais do que um prédio ou uma sala de aula, a escola é um lugar onde sonhos ganham forma e onde o conhecimento se torna a base para a construção de um futuro melhor. Celebrar o Dia da Escola é reconhecer o papel fundamental que ela desempenha na vida de crianças, jovens e adultos, e reafirmar o compromisso coletivo com uma educação de qualidade, que seja acessível a todos e capaz de formar cidadãos críticos, criativos e atuantes na sociedade.

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Hoje é o Dia Nacional do Técnico em Serviço de Saúde

O Dia Nacional do Técnico em Serviço de Saúde, comemorado hoje,14 de abril, é uma data dedicada a reconhecer e valorizar o trabalho essencial desses profissionais que atuam em diversas áreas do setor da saúde. Técnicos em enfermagem, radiologia, laboratório, entre outros, desempenham funções fundamentais para o funcionamento eficaz dos sistemas de atendimento à população, contribuindo diretamente para o diagnóstico, tratamento e recuperação dos pacientes. Mesmo muitas vezes atuando longe dos holofotes, sua atuação é indispensável em hospitais, clínicas, laboratórios e unidades básicas de saúde.

Esses profissionais são responsáveis por colocar em prática conhecimentos técnicos especializados, seguindo protocolos rígidos para garantir segurança, precisão e humanização no atendimento. Além do preparo técnico, os técnicos em serviço de saúde demonstram empatia, dedicação e compromisso com o bem-estar coletivo. Em momentos de crise sanitária, como durante a pandemia de COVID-19, ficou ainda mais evidente o valor do trabalho incansável desses trabalhadores da linha de frente, que muitas vezes arriscam sua própria saúde para cuidar do próximo.

Celebrar o Dia Nacional do Técnico em Serviço de Saúde é também uma forma de refletir sobre a necessidade de melhores condições de trabalho, valorização salarial e oportunidades de formação continuada para esses profissionais. A sociedade deve reconhecer sua importância não apenas no dia 14 de abril, mas durante todo o ano, entendendo que a qualidade do atendimento em saúde depende diretamente do comprometimento e da qualificação de toda a equipe, inclusive daqueles que atuam com competência e zelo nos bastidores.

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Você sabe cantar o nosso Hino Nacional?

Hoje é o Dia do Hino Nacional Brasileiro, data que marca a oficialização da melodia composta por Francisco Manuel da Silva em 1831. Embora a música tenha sido usada em cerimônias oficiais desde o período imperial, foi apenas em 1922, durante o centenário da independência do Brasil, que a letra escrita por Joaquim Osório Duque-Estrada foi oficialmente adotada. O hino é um dos quatro símbolos nacionais do Brasil, ao lado da bandeira, do selo e das armas nacionais, e é considerado uma das peças musicais mais bonitas entre os hinos nacionais do mundo.

A história do Hino Nacional é marcada por mudanças e disputas. No início, ele foi apenas uma melodia instrumental, usada em eventos oficiais e solenidades. Várias letras chegaram a ser propostas ao longo do tempo, mas nenhuma foi adotada de forma definitiva até a versão de Duque-Estrada, que foi inicialmente escrita em 1909 e só se tornou oficial mais de uma década depois. A letra exalta a pátria com palavras rebuscadas e poéticas, refletindo o estilo literário da época, e busca transmitir valores como o heroísmo, a liberdade e o amor à nação.

Entre as curiosidades do Hino Nacional, está o fato de que sua execução deve seguir um rigoroso protocolo: por exemplo, em cerimônias oficiais, é comum tocar apenas a primeira parte da canção, que já possui cerca de 85 segundos. Outra curiosidade é que a letra é obrigatoriamente ensinada nas escolas, conforme prevê a legislação brasileira, sendo um dos primeiros símbolos que os estudantes aprendem a conhecer e respeitar. O Hino Nacional, com sua grandiosidade melódica e lirismo intenso, é um elemento fundamental da identidade brasileira, e o dia 13 de abril serve como um momento para reforçar o respeito e o orgulho por esse importante símbolo da pátria.

Hoje também são celebrados o Dia do Office-Boy; do Beijo; do Jovem; e o aniversário da cidade de Fortaleza.

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11 de abril: Hoje é o Dia Nacional do Humorista

O Dia Nacional do Humorista é celebrado em 12 de abril no Brasil, uma data criada para homenagear aqueles que têm o dom de provocar sorrisos, gargalhadas e momentos de leveza por meio da arte do humor. Essa comemoração foi instituída oficialmente em 2010, como forma de valorizar os profissionais que se dedicam a fazer rir, seja na televisão, no rádio, nos palcos ou nas redes sociais. A escolha do dia se dá em homenagem ao nascimento de Chico Anysio, um dos maiores nomes da história do humor brasileiro.

Ao longo das décadas, o Brasil revelou grandes talentos no humor, que marcaram gerações com personagens inesquecíveis e críticas sociais inteligentes. Além de Chico Anysio, nomes como Jô Soares, Ronald Golias, Costinha, Dercy Gonçalves e Tom Cavalcante contribuíram para a construção de um humor popular e ao mesmo tempo sofisticado. Mais recentemente, figuras como Marcelo Adnet, Tatá Werneck, Paulo Gustavo, Whindersson Nunes e Dani Calabresa mostram a diversidade e renovação do humor brasileiro, explorando diferentes formatos e plataformas.

É importante entender que, embora os termos “humorista” e “comediante” sejam muitas vezes usados como sinônimos, existe uma sutil diferença entre eles. O humorista é o artista que cria, escreve e muitas vezes interpreta o conteúdo humorístico. Já o comediante é aquele que atua diretamente na performance cômica, interpretando piadas, esquetes ou personagens, com maior foco na execução do humor. Em muitos casos, no entanto, um mesmo artista pode exercer ambos os papéis, como fazia Chico Anysio, que além de criar dezenas de personagens, também os interpretava com maestria.

O humor tem um papel fundamental na sociedade, não apenas como forma de entretenimento, mas também como ferramenta de crítica e reflexão. Em tempos difíceis, ele serve como alívio, como forma de resistência e até de denúncia. Celebrar o Dia Nacional do Humorista é reconhecer a importância desses profissionais que, com criatividade e talento, ajudam a transformar o cotidiano das pessoas e a cultura brasileira. Afinal, como dizia o próprio Chico Anysio: “Rir é um ato de resistência.”

Saudades de Davi Cunha, o Espanta (Tribuna do Norte)

Falecido em 24 de novembro de 2006 aos 48 anos, vítima de uma acidente automobilístico, o humorista Davi Cunha levava tudo tão na brincadeira que fez piada até com sua aparência. Em 1979, quando ainda era vendedor de uma firma, um cliente disse a Davi que ele era tão feio, mas tão feio, que espantava até Jesus.

Espanta Jesus surgiu daí e ficou como nome artístico. Mais tarde, por motivos religiosos, o humorista passou a usar apenas Espanta. Davi Cunha ganhou a vida fazendo as pessoas rirem. Rápido no improviso, dono de uma mente fértil e de uma língua afiada, tinha o dom de fazer plateias inteiras caírem na gargalhada com seus tipos, histórias e caras e bocas.

A dedicação ao trabalho lhe rendeu uma carreira de sucesso fora de Natal. Com o bebum Pudim di Cana, o ator conseguiu “se matricular” na concorrida Escolinha do Professor Raimundo, programa de Chico Anysio. Tornou-se conhecido em todo o Brasil pela tela da Globo.

Criou outros tipos hilários, como a debochada Bastinha e o Véio Chico. Em 2005 o humorista potiguar deu mais um impulso na carreira ao ganhar o concurso do programa de Tom Cavalcante na TV.  

Nos últimos anos de sua vida, Espanta estava vivendo sua rotina entre Natal e Fortaleza, celeiro de humoristas nessa linha que ele seguia — personagem contador de piadas. Em Fortaleza, Davi Cunha vinha fazendo em torno de quatro shows por noite, sempre com casa lotada. Em 2005, ele fez uma turnê pelo Norte do Brasil e recebeu convites para fazer show em Portugal. Foram 16 anos de piadas.

Em uma das últimas entrevistas concedidas ao jornal Tribuna do Norte, disse: “Acredito que nossa graça venha da fome, não só de comida. Para esquecer esse monte de coisas ruins, só fazendo piada da própria situação mesmo”.

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Edilaine Emídio é homenageada na Assembleia Legislativa

A primeira-dama de Macaíba, Edilaine Emídio, foi homenageada na Assembleia Legislativa do RN, em sessão solene alusiva ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, promovida pelo deputado estadual Kléber Rodrigues. Mãe de José Heitor, diagnosticado com transtorno do espectro autista em 2024, exemplo de determinação e de luta, Edilaine representou especialmente as mães e famílias atípicas macaibenses.

“Quando recebemos o diagnóstico eram tantas as incertezas. Mas nossa fé em Deus nos colocou de pé. Nós vivemos, dia após dia, fazendo aquilo que está ao nosso alcance, superando nossos limites, estudando, mergulhando num mundo novo, travando pequenas e grandes lutas cotidianas, dias com muito otimismo, outros nem tanto, na maior parte do tempo sem plateia. Seguimos firmes, sem pensar em reconhecimento, mas desejando unicamente que nossos filhos sejam hoje melhores do que ontem”, afirmou Edilaine Emídio.

Edilaine afirmou que a luta das famílias atípicas é única e destacou as ações da gestão do prefeito Emídio Júnior. “Somos a primeira rede pública de saúde a oferecer a terapia ABA, triplicamos as consultas em neuropediatria nos últimos anos, temos turmas de esportes adaptados, na educação passamos de 60 para mais de 180 auxiliares de sala, o município financia o atendimento a crianças atípicas no Instituto Santos Dumont, terapia no Centro Municipal de Reabilitação”, detalhou.

Foto: Geraldo Neto

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Jessé: um talento que faz falta há 32 anos

Jessé nasceu Jessé Florentino Santos. Cantor e compositor extraordinário de grande destaque na década de 1980. Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, em 25 de abril de 1952, ele iniciou sua carreira musical ainda jovem, passando por bandas e grupos antes de se lançar em carreira solo. Com uma voz potente e inconfundível, Jessé conquistou o público com sucessos como *Porto Solidão*, *Voa Liberdade* e *Estrela Reticente*, canções que evidenciavam seu talento vocal e forte presença interpretativa. Além de sua carreira como cantor romântico e popular, ele também explorou outros gêneros musicais, incluindo o gospel e a música erudita, sempre demonstrando versatilidade e sofisticação em suas interpretações.

Infelizmente, sua trajetória foi interrompida de forma trágica e prematura. Em 29 de março de 1993, Jessé faleceu aos 40 anos em um acidente de carro na cidade de Ourinhos, interior de São Paulo. Sua morte foi uma grande perda para a música brasileira, deixando uma legião de fãs e admiradores que, até hoje, celebram sua obra e relembram sua voz marcante. Mesmo com sua carreira relativamente curta, Jessé permanece como um dos grandes intérpretes da música nacional, sendo lembrado por sua técnica vocal excepcional e pelo legado de belas canções que continuam a emocionar gerações.

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65 anos de Renato Russo

Renato Russo, nascido Renato Manfredini Júnior em 27 de março de 1960, no Rio de Janeiro, foi um dos maiores ícones do rock brasileiro. Durante a adolescência, mudou-se com a família para Brasília, onde começou a desenvolver sua paixão pela música e pela literatura. Inspirado por bandas punk e pelo movimento pós-punk, adotou o nome artístico Renato Russo em homenagem aos filósofos Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russell, além do pintor Henri Rousseau. Sua juventude foi marcada por uma fase introspectiva devido a uma doença óssea chamada epifisiólise, que o obrigou a passar meses em repouso, período no qual se aprofundou na leitura e na composição.

Sua carreira musical começou com a banda Aborto Elétrico, nos anos 1970, mas foi com a Legião Urbana, fundada em 1982, que Renato Russo conquistou o Brasil. A banda se tornou um dos maiores fenômenos do rock nacional, com letras intensas e engajadas, abordando temas como política, amor, juventude e angústia existencial. Álbuns como Legião Urbana (1985), Dois (1986) e Que País É Este (1987) marcaram gerações e consolidaram a banda como uma das mais influentes da música brasileira. Renato também se destacou por seu carisma e entrega no palco, tornando-se uma figura icônica para seus fãs.

Além da Legião Urbana, Renato Russo também lançou trabalhos solo, explorando sua versatilidade musical. Seus álbuns The Stonewall Celebration Concert (1994) e Equilíbrio Distante (1995) mostram sua paixão pelo folk e pela música italiana. Suas letras, muitas vezes poéticas e filosóficas, refletiam seu profundo interesse por questões sociais e sua luta pessoal contra a depressão e a solidão. Mesmo após sua morte, seu legado continua vivo, influenciando novas gerações de músicos e admiradores.

Renato Russo faleceu em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, devido a complicações decorrentes da AIDS. Sua morte foi um grande choque para o cenário musical brasileiro, mas sua obra permanece atemporal. Canções como Tempo Perdido, Pais e Filhos e Faroeste Caboclo seguem emocionando e inspirando fãs de todas as idades. Seu impacto cultural vai além da música, pois suas letras continuam sendo objeto de análise e estudo, reforçando sua importância na história da música brasileira.

Seu último show em Natal-RN foi no dia 07 de setembro de 1992.

Neste 27 de março também é aniversário de Xuxa (62 anos); Dia do Circo e Dia Mundial do Teatro.

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25 de março: Dia da Constituição

O Dia da Constituição é celebrado em diversos países como um marco fundamental na consolidação da democracia e do Estado de Direito. A Constituição representa o conjunto de normas que rege uma nação, estabelecendo direitos, deveres e a organização do governo. No Brasil, a primeira Constituição foi promulgada em 1824, sob o governo de Dom Pedro I, e passou por várias reformulações ao longo da história, sendo a mais significativa a Constituição de 1988, que restabeleceu a democracia após o período da ditadura militar. Em outras nações, como os Estados Unidos, a Constituição de 1787 é considerada um dos documentos mais influentes do mundo, servindo de modelo para diversas democracias.

A conquista de uma Constituição democrática é essencial para garantir a liberdade, a igualdade e a justiça dentro de uma sociedade. No Brasil, a Constituição de 1988 ficou conhecida como “Constituição Cidadã” por reforçar direitos fundamentais, como liberdade de expressão, direito ao voto e acesso universal à educação e à saúde. Esse avanço foi fruto da luta de diversos grupos sociais, intelectuais e políticos que pressionaram por uma nova ordem institucional que respeitasse os direitos humanos e a soberania popular. A Constituição estabelece limites ao poder do Estado, garantindo que os governantes sigam regras que protejam os cidadãos.

Diversos personagens históricos foram fundamentais na elaboração das constituições ao longo do tempo. No Brasil, Ulysses Guimarães teve papel crucial na redemocratização e na criação da Constituição de 1988, sendo um dos principais defensores dos direitos civis e políticos. Nos Estados Unidos, figuras como James Madison, conhecido como “Pai da Constituição”, foram essenciais na construção do sistema de governo baseado na separação de poderes. Em países europeus, como a França, a Constituição de 1791 refletiu as ideias iluministas e a influência de pensadores como Montesquieu e Rousseau. Assim, a história constitucional de cada país reflete sua trajetória política e a luta pelo reconhecimento dos direitos de seus cidadãos.

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Chico, o inigualável!

Neste domingo lembramos 13 anos da falta de Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, ou Chico Anysio. Nascido em 12 de abril de 1931, em Maranguape, Ceará, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda jovem e, desde cedo, demonstrou talento para o humor. Iniciou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que se consagrou, tornando-se um dos maiores humoristas do Brasil. Seu trabalho atravessou décadas, e ele se destacou não apenas como comediante, mas também como ator, roteirista, escritor e pintor.

Chico Anysio criou mais de 200 personagens icônicos, como Professor Raimundo, Justo Veríssimo e Coalhada, que marcaram gerações com sua sátira social e críticas bem-humoradas. O programa “Escolinha do Professor Raimundo” foi um dos maiores sucessos da televisão brasileira, consolidando sua genialidade na arte do humor. Além disso, Chico também escreveu livros, fez cinema e dublou personagens, mostrando sua versatilidade artística.

Nos últimos anos de vida, Chico Anysio enfrentou diversos problemas de saúde, incluindo complicações respiratórias e cardíacas. Ele foi internado várias vezes e passou por cirurgias, mas sempre manteve o espírito criativo e bem-humorado. Em 23 de março de 2012, faleceu no Rio de Janeiro, aos 80 anos, deixando um legado inestimável para a cultura brasileira. Seu talento e suas criações continuam sendo referência no humor nacional.

Mesmo após sua morte, a obra de Chico Anysio segue viva na memória dos brasileiros, com reprises de seus programas e homenagens constantes. Seu impacto na comédia é inegável, influenciando novas gerações de humoristas. Sua inteligência, capacidade de observação e criatividade fizeram dele um dos maiores nomes da história do entretenimento no Brasil.

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Zacarias: 35 anos de saudades

Zacarias, eternizado como um dos maiores comediantes do Brasil, deixou um legado de alegria e talento inigualável. Integrante do icônico grupo “Os Trapalhões”, ao lado de Didi, Dedé e Mussum, ele conquistou o público com sua voz marcante, expressões engraçadas e um carisma único. Sua capacidade de improviso e sua dedicação ao humor o transformaram em um dos personagens mais queridos da televisão brasileira, levando diversão para gerações de espectadores.

Por trás do personagem ingênuo e divertido, Mauro Faccio Gonçalves, nome verdadeiro de Zacarias, era um artista dedicado e perfeccionista. Seu jeito caricato, com risada inconfundível e peruca característica, escondia um profissional meticuloso, que estudava cada gesto e fala para arrancar gargalhadas do público. Além de sua presença na TV, brilhou também no cinema, participando de diversos filmes dos Trapalhões, sempre trazendo sua doçura e talento para as telas.

Mesmo após sua partida precoce, em 1990, Zacarias continua vivo no coração dos brasileiros. Seu humor puro e atemporal resiste ao tempo, sendo lembrado com carinho por fãs de todas as idades. Seu trabalho segue inspirando novas gerações de humoristas e garantindo risadas através das reprises de seus programas e filmes. Zacarias foi, e sempre será, sinônimo de alegria, um verdadeiro mestre da comédia brasileira.

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O gênio Tim Maia se foi há 27 anos

Tim Maia, nascido Sebastião Rodrigues Maia em 28 de setembro de 1942, foi um dos maiores nomes da música brasileira. Criado no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, desde cedo demonstrou interesse pela música. Na adolescência, fundou o grupo “Os Sputniks”, que contou com a participação de Roberto Carlos. No final dos anos 1950, mudou-se para os Estados Unidos, onde teve contato com a soul music e o rhythm and blues, gêneros que influenciariam profundamente sua obra.

Ao retornar ao Brasil nos anos 1960, Tim Maia começou a construir sua carreira solo. Seu primeiro álbum, lançado em 1970, foi um marco na música nacional, misturando soul, funk e samba de maneira inovadora. Canções como “Azul da Cor do Mar”, “Primavera” e “Não Quero Dinheiro” tornaram-se clássicos instantâneos. Durante sua trajetória, lançou diversos discos de sucesso, consolidando-se como o principal nome do soul brasileiro. No entanto, sua personalidade irreverente e seu comportamento imprevisível causaram conflitos com gravadoras e colegas de trabalho.

Nos anos 1970, Tim Maia envolveu-se com a cultura racional, um movimento místico que influenciou sua música e sua vida. Durante esse período, lançou os álbuns “Tim Maia Racional” volumes 1 e 2, que são considerados obras-primas. Contudo, após romper com o movimento, renegou essas músicas e retomou sua carreira com temas mais variados. Nos anos seguintes, manteve sua popularidade, lançando discos e fazendo shows, sempre com sua energia contagiante e sua voz marcante.

Infelizmente, o estilo de vida desregrado de Tim Maia, marcado por excessos, afetou sua saúde. Em março de 1998, durante a gravação de um especial de televisão, passou mal no palco e foi internado. Dias depois, em 15 de março, faleceu devido a complicações de uma infecção generalizada. Sua morte deixou um grande vazio na música brasileira, mas seu legado permanece vivo. Até hoje, suas canções continuam a embalar gerações, garantindo-lhe um lugar definitivo na história da música nacional.

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