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Luiz Gonzaga: Há 36 anos sem o Rei do Baião, mas com seu legado mais vivo do que nunca

Em 2 de agosto de 1989, o Brasil se despedia de Luiz Gonzaga, mas sua sanfona continua ecoando forte no coração do povo nordestino. Trinta e seis anos depois de sua partida, o legado do Rei do Baião permanece inabalável como símbolo de resistência cultural e afirmação de identidade. Com chapéu de couro, voz marcante e melodias carregadas de emoção, Gonzaga transformou o forró em linguagem nacional e deu protagonismo ao sertão nas rádios e nos palcos do país.

Foi ele quem apresentou o Brasil profundo para o próprio Brasil. Por meio de músicas como Asa Branca, Juazeiro e Respeita Januário, o artista cantou a seca, a fé, o amor e a saudade. Sua obra é uma verdadeira crônica sonora da vida nordestina, embalada pela zabumba, pelo triângulo e, claro, pela inseparável sanfona. Ao trazer esses elementos para o centro da cena musical, Luiz Gonzaga elevou o que antes era marginalizado a expressão maior de brasilidade.

Muito mais do que um músico, Gonzaga foi um contador de histórias, um cronista do sertão e um defensor incansável das raízes nordestinas. Em um tempo em que o Sudeste centralizava a produção cultural, ele abriu caminho para que vozes do interior ganhassem espaço. Influenciou gerações de artistas e ajudou a consolidar uma estética própria do Nordeste, que hoje se vê refletida em festivais, festas juninas, projetos educacionais e movimentos culturais diversos.

Luiz Gonzaga não morreu, virou tradição. E tradição que se mantém viva no batuque das quadrilhas, no calor das feiras, nas rodas de forró e nas letras que ainda falam com o povo.

Há 36 anos ele partiu, mas o Brasil que ele cantou e defendeu com tanto orgulho continua pulsando em cada acorde que sai de uma sanfona. É impossível falar de identidade cultural nordestina sem passar pelo velho Lua, cuja estrela segue iluminando caminhos por onde quer que o som do baião alcance.

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Ariano Suassuna: 11 anos de saudade do guardião da cultura brasileira

Em 23 de julho de 2014, o Brasil se despedia de Ariano Suassuna, escritor, dramaturgo e pensador que dedicou sua vida à valorização da cultura popular nordestina. Onze anos após sua partida, sua obra continua pulsando nas salas de aula, nos palcos, nos livros e no coração de um país que ainda encontra em suas palavras um espelho de sua própria identidade. Autor de clássicos como Auto da Compadecida e O Santo e a Porca, Ariano soube como poucos unir o riso à reflexão, a crítica social à poesia do cotidiano.

Natural da Paraíba, mas radicado em Pernambuco, Suassuna foi um defensor incansável do que chamava de “brasilidade”. Criador do Movimento Armorial, ele acreditava na força estética da arte popular e buscava integrar elementos do sertão às expressões eruditas, propondo um modelo cultural genuinamente brasileiro. Em suas aulas-espetáculo, encantava plateias com histórias, causos e ensinamentos que iam além da literatura — tocavam o sentimento nacional e exaltavam o orgulho de ser nordestino.

Mais do que um artista, Ariano foi um pensador comprometido com o futuro do país. Rejeitava o consumo desenfreado da cultura estrangeira e alertava sobre a perda das raízes, sempre com humor e sabedoria. Para ele, a cultura popular era fonte de resistência, de beleza e de verdade. Seu trabalho transcendeu fronteiras regionais e ganhou espaço no cenário nacional e internacional, sem jamais abandonar o chão de onde veio.

Onze anos depois de sua morte, Ariano Suassuna continua vivo em cada encenação de suas obras, em cada leitura de seus livros e em cada jovem que se reconhece nas histórias do sertão. Seu legado é um farol para a arte brasileira, lembrando que nossas maiores riquezas estão naquilo que nos torna únicos. A saudade permanece, mas também a gratidão por tudo o que ele ensinou — com palavras, com arte e com alma.

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Dona Mônica nos deixou há 25 anos

Mônica Nóbrega Dantas marcou a história política de Macaíba ao se tornar a primeira mulher a assumir a prefeitura do município, exercendo dois mandatos: de 1963 a 1966 e, mais tarde, de 1988 a 1992. Com um perfil visionário e voltado para o bem coletivo, protagonizou avanços significativos para a cidade. Foi sob sua liderança que Macaíba recebeu água encanada, energia elétrica e novas vias de acesso. Também investiu fortemente na educação, combatendo o analfabetismo por meio do programa MOBRAL, além de implantar um modelo de gestão baseado na transparência e na responsabilidade pública.

Seu legado se estende à geração de emprego e renda com a instalação da indústria Nóbrega & Dantas e Cia Ltda., que contribuiu para o desenvolvimento econômico local. No segundo mandato, continuou transformando o município com a construção do Ginásio Poliesportivo Edílson de Albuquerque Bezerra, da sede da prefeitura — o Palácio Auta de Souza — e do Centro de Convivência de Idosos, entre outras dezenas de obras que ainda hoje beneficiam a população macaibense.

Natural de Acari, no Seridó potiguar, Dona Mônica nasceu em 5 de maio de 1915. Além de prefeita, foi a terceira mulher a conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Era casada com o ex-deputado estadual e produtor de algodão Francisco Seráfico Dantas, falecido em abril de 2009, aos 97 anos. Dona Mônica faleceu no ano 2000, deixando um legado de pioneirismo, serviço público e compromisso com o desenvolvimento social.

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Perdemos Vinícius de Moraes há 45 anos

Poeta, diplomata, dramaturgo e compositor, Vinícius de Moraes foi uma das figuras mais marcantes da cultura brasileira no século XX. Nascido no Rio de Janeiro, em 1913, Vinícius começou sua carreira literária ainda jovem, com uma poesia marcada pela religiosidade e pelo lirismo. Ao longo dos anos, sua obra se transformou, ganhando tons mais existenciais e profundamente humanos. Foi também no campo da música que o “poetinha”, como ficou carinhosamente conhecido, conquistou seu lugar definitivo no coração dos brasileiros. Ao lado de nomes como Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e João Gilberto, foi um dos principais responsáveis pela criação e consolidação da Bossa Nova, movimento que projetou a música brasileira para o mundo.

Entre as muitas contribuições de Vinícius estão clássicos como Garota de Ipanema, Chega de Saudade, A Felicidade e Eu Sei Que Vou Te Amar, canções que combinam lirismo poético com harmonias inovadoras. Além da música, deixou marcas profundas no teatro e no cinema, com obras como Orfeu da Conceição, que mais tarde inspirou o premiado filme Orfeu Negro. Sua poesia apaixonada, ora melancólica, ora celebrativa, continua atual e inspiradora. Vinícius de Moraes faleceu em 1980, mas sua obra permanece viva como uma das expressões mais sensíveis e universais da alma brasileira.

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Hoje é Dia do Chocolate e do Panificador

Celebrado em 7 de julho, o Dia do Chocolate é uma data que vai além do sabor: é uma oportunidade de reconhecer o valor nutricional e cultural desse alimento que conquistou o mundo. Rico em antioxidantes, especialmente quando em sua versão mais amarga, o chocolate contribui para a saúde do coração, melhora o humor e até estimula a memória. Com moderação, é um aliado saboroso do bem-estar físico e emocional.

A história do chocolate tem raízes profundas na América Central, onde as civilizações maia e asteca já consumiam o cacau em rituais sagrados. Hoje, o Brasil é um dos principais produtores mundiais da matéria-prima, com destaque para os cultivos do sul da Bahia. A produção nacional tem buscado cada vez mais práticas sustentáveis e o incentivo ao cacau de origem, valorizando o trabalho de pequenos agricultores e a biodiversidade das regiões produtoras.

Por trás de cada barra de chocolate existe um processo artesanal que envolve desde a colheita do fruto até a transformação em doces e bombons. No Brasil, o chocolate é presença garantida nas vitrines de padarias, que há muito tempo se tornaram locais onde o cheiro de pão fresco divide espaço com o aroma do chocolate derretido. É nesse ambiente que duas paixões nacionais se encontram: o chocolate e o pão.

Por isso, não é coincidência que o dia 7 de julho também celebre o Dia do Panificador, profissional que transforma farinha em sustento, conforto e tradição. São eles que madrugam para manter viva uma das mais antigas expressões da alimentação humana. Hoje, mais do que nunca, é dia de celebrar o sabor e o afeto — seja na simplicidade de um pão quente ou na intensidade de um pedaço de chocolate.

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Praça dos Gringos ganha novo nome em tributo a Cláudio Porpino

O espaço conhecido como Praça dos Gringos, na orla de Ponta Negra, agora carrega oficialmente o nome de Praça de Eventos Cláudio Porpino. A mudança foi publicada no Diário Oficial do Município nesta terça-feira (1º), com sanção do prefeito Paulinho Freire (União Brasil), dando um novo significado ao local frequentado por turistas e moradores. A alteração visa homenagear um dos personagens mais atuantes da cultura e da política potiguar.

Cláudio Porpino faleceu no dia 2 de junho, aos 59 anos, após sofrer um mal súbito em sua residência. O ex-deputado e dirigente do ABC Futebol Clube teve forte presença na vida pública do Rio Grande do Norte, sendo lembrado por seu entusiasmo pela cultura local, sua dedicação ao serviço público e pelo incentivo a eventos populares que marcaram gerações.

O projeto que viabilizou a homenagem foi apresentado pelo vereador Eriko Jácome (PP) e aprovado em caráter de urgência pela Câmara Municipal de Natal no dia 5 de junho. Segundo o decreto, caberá à Prefeitura de Natal instalar a nova sinalização no local, respeitando a estética urbana e ambiental da área. “É um reconhecimento justo a quem tanto fez pela cidade, especialmente por Ponta Negra”, destacou Eriko.

Ao longo da carreira, Porpino ocupou cargos relevantes no Executivo estadual e municipal, com atuação destacada nas áreas de Saúde, Educação, Turismo e Esporte. Presidiu a Emprotur, dirigiu a Urbana e comandou a secretaria de Esportes de Natal. Também idealizou eventos emblemáticos como o bloco Caju com Sal, no início do Carnatal, além de festas de réveillon e prévias carnavalescas que revitalizaram o Carnaval da capital. Sua trajetória deixa um legado de valorização à cultura potiguar.

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Hoje é Dia do Bombeiro Brasileiro, os Heróis de Farda

Neste 2 de julho, o Brasil celebra o Dia do Bombeiro, data que homenageia uma das profissões mais respeitadas e admiradas do país. Com coragem e dedicação, esses profissionais enfrentam situações extremas para salvar vidas e proteger o patrimônio da população. Seja no combate a incêndios, no resgate de vítimas de acidentes ou em desastres naturais, os bombeiros estão sempre na linha de frente, prontos para agir com precisão e humanidade.

Além das ações mais conhecidas, como apagar incêndios ou socorrer vítimas presas nas ferragens, os bombeiros também atuam em áreas menos visíveis, mas igualmente desafiadoras. Eles são responsáveis por vistorias técnicas em edificações, prevenção de acidentes, treinamentos em escolas e empresas, além de participarem de operações de busca e salvamento em matas, rios e áreas de difícil acesso. A rotina exige preparo físico, psicológico e, acima de tudo, compromisso com o próximo.

O dia 2 de julho também marca o Dia do Hospital, outra instituição essencial para a saúde e segurança da população. A coincidência de datas reforça o elo entre diferentes áreas do cuidado humano e a importância de reconhecer e valorizar os profissionais que, como os bombeiros, dedicam suas vidas a salvar outras.

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Os 80 anos de Raul

Hoje, se estivesse entre nós, Raul Seixas completaria mais um ano de vida — o eterno Maluco Beleza nasceu em 28 de junho de 1945 e deixou o mundo em 21 de agosto de 1989, aos 44 anos, vítima de pancreatite. Cantor, compositor e produtor musical, Raul é considerado um dos maiores nomes do rock brasileiro, conhecido por suas letras provocativas, místicas e filosóficas, que transitavam entre a rebeldia e a espiritualidade. Com sucessos como Maluco Beleza, Metamorfose Ambulante e Ouro de Tolo, ele marcou gerações ao unir o rock’n’roll com a cultura popular brasileira e reflexões existenciais que até hoje ecoam nas vozes e nos pensamentos de fãs de todas as idades.

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Neste Dia do Vôlei, saudações ao mestre Jorge Moura

Hoje é o Dia Nacional do Vôlei, que celebra um dos esportes mais queridos e vitoriosos do Brasil. Com conquistas expressivas em campeonatos mundiais e olimpíadas, o vôlei se tornou símbolo de trabalho em equipe, disciplina e superação. Escolas, clubes e entidades esportivas costumam organizar torneios e homenagens neste dia, fortalecendo o vínculo entre a juventude e o esporte.

Jorge Moura e seu legado para o vôlei:

O esporte potiguar perdeu uma de suas maiores referências com a morte de Jorge Moura, aos 74 anos, na madrugada do dia 4 de agosto de 2020. Ele estava internado no Hospital Promater, em Natal, após sofrer um AVC na semana anterior, e passou por uma cirurgia cardíaca na véspera de sua morte. Suas funções renais também estavam comprometidas. Ex-presidente da Federação Norte-Riograndense de Voleibol (FNV), cargo que ocupou por quase quinze anos, Jorge foi também técnico da equipe do IFRN e diretor da antiga Fundação de Esportes de Natal (Fenat).

Multifacetado, teve passagens como atleta no futebol e no basquete, mas foi no voleibol que se consagrou como o mais premiado do Rio Grande do Norte.

O sepultamento ocorreu no bairro do Alecrim, em Natal, com restrições devido à pandemia. A Secretaria de Esporte e Lazer de Natal lamentou profundamente sua partida e destacou seu legado como defensor incansável do voleibol e dos atletas potiguares. Jorge Moura foi lembrado como um verdadeiro entusiasta do esporte, cuja dedicação marcou gerações e fortaleceu o cenário esportivo local. O esporte do RN está de luto por uma perda tão significativa.

Outras efemérides importantes para este dia:

O dia 27 de junho no Brasil é marcado por celebrações que representam a diversidade e a riqueza cultural do país. Uma das datas mais significativas é o Dia Nacional do Progresso, instituído para destacar os avanços sociais, científicos e culturais alcançados ao longo dos anos. A data é uma oportunidade para refletir sobre o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e as transformações positivas que moldam o futuro do país.

Também é celebrado nesta data o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética, uma profissão fundamental para a promoção da saúde e do bem-estar da população. Esses profissionais atuam em hospitais, escolas, empresas e programas sociais, garantindo alimentação equilibrada e adequada para diferentes públicos. A data valoriza sua contribuição para a qualidade de vida e para a prevenção de doenças alimentares.

Além disso, o dia 27 de junho é lembrado como o Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas, promovido pela ONU. Embora seja uma efeméride internacional, sua relevância é grande no contexto brasileiro, onde esses empreendimentos representam a maior parte dos negócios e empregos. A data reforça a importância do empreendedorismo para o crescimento econômico e a geração de renda no país.

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Hoje é dia de São João e da Indústria Gráfica

O dia 24 de junho é celebrado em todo o Brasil como uma data profundamente marcada pela cultura popular e pela religiosidade do povo. É o Dia de São João, uma das festividades mais queridas do calendário nacional, especialmente no Nordeste, onde o forró, a quadrilha, as comidas típicas e o colorido das bandeirinhas tomam conta das cidades. A festa é uma expressão viva da alegria coletiva, das raízes rurais e da força das tradições que atravessam gerações.

Além de ser dia de festa junina, 24 de junho também homenageia João Batista, santo católico que simboliza renovação e fé, e cuja história inspira devotos em todo o país. Para muitos, a data vai além da religiosidade: é um momento de reencontro com a infância, com os sabores e com afetos que moram na memória. As fogueiras acesas em cada canto lembram nossas raízes e unem comunidades inteiras.

Hoje também se comemora o Dia da Indústria Gráfica, uma data menos popular, mas de grande importância para quem vive da criação, impressão e difusão de ideias em forma de papel. É uma chance de reconhecer o trabalho silencioso e essencial de milhares de profissionais que ajudam a dar forma à informação, à literatura e à publicidade que circulam pelo país todos os dias.

O 24 de junho, portanto, é um retrato sobre várias facetas do Brasil: espiritual, festivo, criativo. Um dia que mistura fé, festa e profissão; que reúne o sagrado, o popular e o cotidiano numa mesma página da nossa história. Um lembrete, entre tantas bandeirinhas no céu, de que o Brasil é feito de cultura viva e de gente que celebra cada passo com o coração aceso.

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20 de junho: Dia Mundial do refugiado e Dia do vigilante

O dia 20 de junho carrega consigo marcos importantes para o Brasil, reunindo efemérides que celebram a natureza, a cidadania e a diversidade cultural do país. Uma das datas mais simbólicas é o Dia Mundial do Refugiado, reconhecido também no Brasil como um momento de reflexão e solidariedade às pessoas forçadas a deixar seus países de origem. Em um país como o nosso, que recebe refugiados de diversas partes do mundo, esta data reforça a importância da acolhida, da empatia e da garantia dos direitos humanos.

Também se comemora hoje o Dia do Vigilante, uma homenagem àqueles que atuam na linha de frente da segurança privada. São profissionais que, muitas vezes de forma silenciosa, contribuem com o bem-estar de instituições, empresas e cidadãos. O reconhecimento da categoria é um lembrete da importância do trabalho digno e protegido por leis que garantam condições adequadas e valorização profissional.

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Núbia Lafayette: a voz da dor de amor que segue viva no coração do Brasil

Há exatos 18 anos, o Brasil se despedia de uma de suas vozes mais intensas e emocionantes: Núbia Lafayette. Natural de Assu, no Rio Grande do Norte, a cantora deu voz às dores, às desilusões e às paixões de um povo que se reconhecia em cada verso que cantava. Com seu timbre marcante e interpretação carregada de sentimento, Núbia conquistou o país nos anos 1960 e 1970, eternizando-se como uma das maiores representantes do gênero conhecido como “dor de cotovelo”.

Filha de uma costureira e um funcionário público, Núbia começou a cantar ainda jovem em programas de rádio no interior do Rio Grande do Norte. Mudou-se para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades e, ali, encontrou seu destino nos palcos. Seu primeiro sucesso, “Devolvi”, lançado em 1964, explodiu nas rádios e a colocou no mapa da música brasileira. Vieram então outras canções que atravessaram gerações, como “Seria Tão Diferente”, “Fracasso de Amor”, “Casa e Comida” e “Sentimental Demais”, essa última em parceria com Altemar Dutra.

Núbia era mais do que uma cantora romântica: era intérprete de emoções profundas. Em cada música, imprimia uma verdade rara, que ainda hoje toca quem escuta. Apesar de ter sido por vezes subestimada pela crítica, o público sempre reconheceu sua força. Ela faleceu no dia 19 de junho de 2007, deixando um legado de sinceridade musical que segue influenciando artistas e emocionando fãs. Sua voz permanece viva, como testemunho da intensidade e da verdade com que viveu sua arte.

O dia 19 de junho também marca outras importantes celebrações: é o Dia do Cinema Brasileiro, data que homenageia a primeira filmagem feita no país, em 1898; é o Dia do Migrante, que nos convida a refletir sobre os caminhos de quem busca novos começos; e o Dia de São Romualdo, monge e reformador da vida religiosa no século X, símbolo de silêncio, contemplação e renovação espiritual.

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