Não é segredo que a situação das companhias aéreas ao redor do mundo não é fácil. A recuperação judicial da GOL e a tentativa relâmpago da Itapemirim no setor são exemplos recentes.
Os motivos são vários. Entre pandemia, guerras e preços dos combustíveis, os custos para botar uma aeronave no ar são altos, assim com os custos de mantê-las em terra, nos aeroportos.
Em números: As companhias aéreas devem ter uma queda de US$ 2 bilhões nos lucros — 33% a menos do que no ano passado. Só no 1º trimestre, a perda foi de quase US$ 800 milhões em toda a indústria.
O que pode salvar? 💺
Uma companhia húngara de médio porte, a Wizz Air, lançou uma assinatura “all you can fly” por € 500/ano com voos ilimitados para diferentes destinos na Europa — incluindo Atenas, Madri e Paris.
Fazendo o paralelo, é o que a Netflix fez no mercado de filmes. Em vez de sempre comprar ou alugar o próximo filme, passamos a pagar uma taxa única que dava o acesso a todos os conteúdos de uma vez.
Parece fazer sentido… O voo médio de uma companhia aérea decola com 20% dos assentos vazios. Na prática, isso significa dinheiro deixado na mesa, uma vez que o custo marginal de um passageiro no voo é baixíssimo.
Ou seja, mesmo se os assinantes abusarem das viagens no ano, eles teoricamente ocupam esses assentos vazios, enquanto a empresa tem receita recorrente. Não à toa, o modelo tem se popularizado entre cias. que não são líderes do mercado.
O mercado automotivo do Rio Grande do Norte tem demonstrado um desempenho acentuado em 2024, com um crescimento considerável nas vendas de veículos. No acumulado de janeiro a julho deste ano, foram comercializadas 30.536 unidades no estado, um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram vendidos 24.415 veículos.
Este crescimento supera de forma significativa as médias registradas tanto no Nordeste quanto no Brasil. As informações são do monitoramento permanente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Rio Grande do Norte (Sincodiv-RN).Os números incluem carros de passeio, caminhões, ônibus e motos a combustão, elétricos e híbridos. No levantamento do acumulado do ano, destaque para os crescimentos das vendas de carros tipo comercial leve (58,2%); implementos rodoviários, como carretas, semirreboques e graneleiros (30,1%); e motos (27,3%). Somente no mês de julho, foram comercializados 4.508 veículos no Rio Grande do Norte, o que representa um crescimento em relação ao mês anterior de 4,1%, quando foram vendidos 4.328 veículos. O bom desempenho é reflexo de um mercado aquecido, dizem especialistas.
O gasto com apostas esportivas em plataformas online, as bets, está impactando o consumo de mercadorias e serviços, sobretudo das classes socioeconômicas de menor poder aquisitivo, e afetam a percepção da melhoria da economia brasileira, como o aumento da renda, do crescimento da ocupação e o controle inflacionário.
A avaliação é da empresa PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda, ligada à multinacional de auditoria e assessoria PricewaterhouseCoopers. De acordo com o economista e advogado Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil, os gastos com apostas esportivas “já superam outros tipos de despesas discricionárias, como lazer, cultura e produtos pessoais, e até mesmo estão começando a impactar o orçamento destinado à alimentação. Esse desvio de recursos para as apostas exerce uma pressão considerável sobre a demanda por produtos essenciais, afetando a dinâmica da economia de forma geral.”
As apostas esportivas em plataformas explodiram no Brasil após a Lei nº 13.756 ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Michel Temer no final de 2018. Daquele ano a 2023, os gastos com apostas aumentaram 419%.
“Em 2018, as apostas representavam 0,27% do orçamento familiar da classe D e E; hoje, esse percentual saltou para 1,98%, quase quatro vezes mais do que há cinco anos. Por outro lado, os gastos com lazer e cultura diminuíram de 1,7% para 1,5% do orçamento, enquanto os gastos com alimentação se mantiveram estáveis”, conta Charchat.
Ele alerta que as apostas esportivas cresceram de forma expressiva e se tornaram uma fonte de gastos significativa, especialmente entre os jovens dos estratos sociais de menor poder aquisitivo. “O fenômeno pode gerar, inclusive, um aumento no endividamento entre a população de baixa renda, o que pode trazer impactos negativos para o crescimento econômico do país.”
A análise publicada da Strategy& do Brasil, baseada em dados secundários, assinala que a percepção da população de dificuldades financeiras cresceu cinco pontos percentuais entre 2022 e 2024. Hoje um quinto dos brasileiros dizem enfrentar dificuldades para pagar as suas contas todos os meses, ou não conseguem pagá-las na maioria das vezes.
A respeito da publicação Sumário Executivo do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte – Acompanhamento acerca da situação financeira dos regimes de previdência social potiguares no exercício de 2023 – percebe-se que na metodologia utilizada pelo Tribunal não foram considerados nem solicitados os valores financeiros decorrentes do Fundo de Investimentos e do Comprev (Compensação Previdenciária), mas apenas as receitas mensais referentes às contribuições devidas e efetivas (patronal + servidor), taxa de administração e aportes financeiros.
O Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Macaíba (MacaíbaPREV) registrou superávit de R$ 11 milhões em 2023, conforme relatório da ACTUARIAL – Assessoria e Consultoria, ao contrário do resultado apresentado equivocadamente no referido relatório de déficit financeiro.
Cumpre informar que o MacaíbaPREV possui saldo na carteira de Investimentos de mais de R$ 95,4 milhões, na posição de dezembro/2023, e que apenas essa quantia – sem considerar o saldo/receita do Comprev – seria suficiente para manter os pagamentos dos benefícios previdenciários, de curto prazo, dos servidores aposentados e pensionistas por mais de 04 (quatro) anos, considerando o quantitativo de servidores inativos do ano de 2023. Para o qual esta autarquia municipal pagou de benefício total, no referido ano, aproximadamente R$ 23,3 milhões. Ou seja, apresenta um superávit acumulado.
Além disso, ressalta-se que com o atual ingresso de servidores efetivos no ano de 2023, a receita financeira da Unidade Gestora do RPPS aumentou devido às contribuições mensais recolhidas e repassadas ao MacaíbaPREV.
Diante destas informações, o MacaíbaPREV esclarece e tranquiliza os seus segurados sobre o compromisso, a responsabilidade, a transparência pela busca de alternativas eficientes e legais para gerir os recursos financeiros, destinados a garantir a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazo dos seus segurados.
Com o objetivo de fortalecer o apoio aos pequenos negócios e promover a importância do empreendedorismo nas políticas públicas, o Sebrae no Rio Grande do Norte (Sebrae-RN) lançou nesta terça-feira (30), a Cartilha do Candidato Parceiro do Pequeno Negócio. O evento de lançamento aconteceu na sede do Sebrae/RN em Natal, e reuniu representantes dos partidos políticos com candidatos às eleições, bem como os membros das instituições associadas ao pleito eleitoral, além de representantes do setor empresarial e da imprensa.
A cartilha aborda diversos temas de propostas para campanha e plano de governo, incluindo gestão municipal, sustentabilidade, compras governamentais, cooperativismo e crédito, empreendedorismo feminino e diversidade, empreendedorismo na escola e inclusão socioprodutiva. Essas propostas práticas podem ser incorporadas nas campanhas e nos planos de governo, apresentando o candidato como um aliado das micro e pequenas empresas.
De acordo com o diretor superintendente do Sebrae-RN, Zeca Melo, essa iniciativa busca fortalecer ainda mais a contribuição da instituição na formulação de políticas públicas mais eficazes e alinhadas com as necessidades dos pequenos negócios no Brasil.
Com a Cartilha do Candidato Parceiro do Pequeno Negócio, o Sebrae reafirma seu compromisso com o fortalecimento do empreendedorismo e o desenvolvimento econômico do país, destacando a importância de políticas públicas inclusivas e eficazes para o sucesso dos pequenos negócios.
Entre os principais pontos abordados na cartilha, destacam-se a desburocratização, com propostas que visam simplificar processos e reduzir a carga burocrática que muitas vezes dificulta a operação dos pequenos negócios, e o acesso ao crédito, com medidas para facilitar o acesso dos empreendedores a linhas de crédito com condições favoráveis.
O Sebrae tem um compromisso inegociável, de propiciar um ambiente de negócios cada vez mais saudável e seguro para todos que empreendem”, afirmou o diretor.
Participaram do evento de lançamento, o presidente do conselho deliberativo do Sebrae-RN, Itamar Manso; o diretor superintendente, Zeca Melo; deputado estadual Kléber Rodrigues, presidente da Frente parlamentar das Micro e Pequenas Empresas da AL-RN; Marcelo Toscano, diretor de Operações, e Cátia Lopes, gerente de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Sebrae-RN; Marcello Rocha, juiz de Direito de TRE-RN; Maurício Aguiar, coordenador de Relações Públicas e Institucionais do TCE-RN; Ricardo Valério, representante da secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; além de representantes de instituições Bancárias, Conselhos e Federações.
Cidade de Porto Alegre, assim como várias outras cidades gaúchas, tem diversos focos de alagamento. Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil
O setor de bares e restaurantes do Rio Grande do Sul enfrenta uma crise sem precedentes em função dos recentes alagamentos que afetaram o estado. Uma pesquisa realizada com associados da Abrasel revela uma situação alarmante: 33% dos restaurantes estão completamente isolados, impedindo a chegada de clientes e de insumos.
A infraestrutura básica também foi comprometida, com 56% dos estabelecimentos sem energia elétrica e 76% sem acesso à água potável. A quase totalidade, 97%, demonstrou ter algum nível de problema no recebimento de insumos. Segundo a pesquisa, 12% dos estabelecimentos já sofreram perda total e 27% foram parcialmente afetados pela enchente.
A situação é tão grave que quase metade dos proprietários (45%) preveem que não terão condições de abrir para o Dia das Mães, uma das datas de maior movimento para o setor. Outros 33% dizem que ainda não têm como saber se terão condições de abrir ou não. Para se ter uma ideia da mudança na situação, em pesquisa realizada no fim de abril, 75% afirmaram que iriam abrir na data.
“É um cenário desolador, ainda mais se considerarmos que há restaurantes no estado que nem acesso à internet têm neste momento para responder à pesquisa. Mas o levantamento já aponta para o imenso dano que estamos sofrendo”, afirma João Melo, presidente da Abrasel no Rio Grande do Sul.
“Mesmo os que não foram afetados diretamente não terão como abrir as portas em pouco tempo, pela falta de insumos. E aqueles que estão abertos se dividem entre atender a população e ajudar as equipes de resgate, numa cadeia de solidariedade nunca vista”, completa João.
Diante deste cenário devastador, a urgência de medidas de apoio se faz sentir mais do que nunca. Os dados coletados apontam uma necessidade crítica de assistência financeira, com 78,57% dos empresários já prevendo que terão de solicitar empréstimos para sobreviver às perdas.
A suspensão de impostos, requisitada por 88,37% dos entrevistados, e linhas de crédito com condições especiais, pedidas por 69,77%, já são vistas como medidas essenciais para a sobrevivência desses negócios.
Além disso, 66,28% dos proprietários acreditam que medidas de apoio governamental, semelhantes às implementadas durante a pandemia pela MP 936 (que permitiu colocar funcionários em suspensão de contrato e redução de jornada, com apoio do governo para pagamentos dos salários), são cruciais para a sustentação dos empregos no setor durante esta crise.
O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, destaca: “Já estamos diante de uma crise tão grande ou até maior do que a da pandemia, sob o ponto de vista estritamente econômico, no estado do Rio Grande do Sul. São perdas incalculáveis, assim como não podemos prever todos os efeitos – só sabemos que serão duradouros”.
A situação exige medidas urgentes: “a pesquisa aponta que 83% das empresas não têm seguro contra enchentes. Sem uma ação imediata e eficaz, muitos dos nossos estabelecimentos não sobreviverão, aprofundando a crise humanitária e econômica no estado”, completa Solmucci.
Levantamento realizado pela Abrasel aponta que consumidores priorizam opções como pagamento via Pix em detrimento até mesmo dos preços praticados
As formas de pagamento em bares e restaurantes (e nos comércios em geral) têm se alterado no Brasil. Com a criação do Pix em 2020, a popularização dos QR Codes e pagamentos por aproximação durante a pandemia de Covid-19, o uso de cédulas parece algo ultrapassado.
Hoje, o cliente do setor de alimentação busca maior praticidade na execução das operações, tanto para efetuar pagamentos no estabelecimento quanto na entrega de comida em casa. Uma pesquisa da Abrasel, realizada em outubro de 2023, trouxe alguns dados sobre essas mudanças no comportamento do consumidor.
Segundo os dados, cerca de 15% dos estabelecimentos disseram que o método preferencial de pagamentos pelos clientes já é o Pix, enquanto o uso do cartão de débito apresenta um índice de 12%. Mesmo com essa alteração significativa, o cartão de crédito ainda é a opção para a maior parte dos clientes, com 73% de preferência.
Em relação aos pagamentos no balcão, os números são um pouco diferentes. Cerca de 6% dos clientes optam por pagamento pelo Pix como meio preferencial – em pesquisa feita em março de 2023, eram 3%.
Diferente do delivery, nos balcões o cartão de débito ganha do Pix, chegando a 24%, enquanto os cartões de crédito têm a preferência de 66%. Essa mudança de realidade, quando comparada com anos atrás, fica ainda mais evidente quando o uso do dinheiro em espécie é observado. Nos pagamentos em balcão, apenas 1% dos clientes utilizaram esta modalidade como preferencial, enquanto no delivery a opção não chegou a 1%.
Para José Eduardo Camargo, líder de Conteúdo e Inteligência da Abrasel, a adesão às novas tecnologias de pagamento não é apenas uma opção, mas uma necessidade:
“A implementação destes métodos não apenas oferece conveniência aos clientes, mas também proporciona uma gestão financeira mais eficiente para os empreendedores. Diminuindo a dependência de cédulas e facilitando o rastreamento de transações, essas tecnologias não apenas modernizam os negócios, mas também os tornam mais seguros e ágeis”, diz.
Fica evidente que o caminho para os empreendedores é facilitar pagamentos virtuais e pelo cartão. A adaptação também traz uma série de vantagens:
• Redução no uso de dinheiro vivo: Com a diminuição do uso de dinheiro em espécie, as chances de perdas por furtos, roubos ou fraudes se reduzem drasticamente. A diminuição da necessidade de lidar com grandes quantias em espécie significa menos exposição a situações de risco para funcionários e proprietários. • Transações rastreadas e protegidas: Cada pagamento digital ou por cartão deixa um rastro, o que facilita a investigação de qualquer irregularidade e garante maior segurança tanto para o empreendedor quanto para o cliente. • Agilidade no atendimento: Pagamentos rápidos e sem complicação diminuem as filas e otimizam o tempo tanto dos clientes quanto dos colaboradores, proporcionando um atendimento mais ágil e eficiente. • Praticidade para o cliente: A variedade de opções de pagamento, como Pix, QR Codes, cartões de débito e crédito, permite que os clientes escolham o método que melhor se adequa à sua necessidade naquele momento, sem precisar se preocupar em carregar quantias em espécie. • Experiência positiva do cliente: A praticidade e a segurança destes métodos de pagamento favorecem com que o consumidor tenha uma experiência geral positiva, o que facilita que ele retorne ao bar ou restaurante. • Maior controle financeiro: Com as transações digitais, é possível ter um acompanhamento mais preciso das vendas e do fluxo de caixa, facilitando a gestão financeira do negócio.
Para José Eduardo Camargo, rastrear as transações é uma grande vantagem para os empresários. “É importante mapear os pagamentos para entender as preferências do cliente e estar preparado para oferecer a melhor experiência para o consumidor”, diz.
Em outro levantamento realizado pela Abrasel em junho de 2023, a associação tentou entender melhor o comportamento do consumidor em bares e restaurantes. Foram analisadas questões como a frequência de consumo em estabelecimentos, os pontos que fazem diferença na hora de escolher onde comer, entre outros.
Um dos pontos analisados foi justamente o comportamento e as preferências do consumidor em relação aos pagamentos. De acordo com o levantamento, para pagamento, o ponto principal é a aceitação de cartões tanto no modelo crédito quanto débito, com 88,4% dos entrevistados dizendo ser muito importante.
O Pix vem como a segunda prioridade para os clientes, com 86,5% das pessoas ressaltando como muito importante essa opção de pagamento instantâneo. E o que surpreende é que esses dois modelos de pagamento estão à frente de situações como “ter a descrição clara das despesas na conta” e “preços praticados adequados à oferta”.
No entanto, existe um detalhe: enquanto numa escala de 0 a 10 a importância do Pix para jovens é de 9,7, para o público sênior a média cai para 9,0 e fica atrás de pontos como a descrição das despesas e os preços.
Benefícios utilizados por muitas empresas para efetuar o pagamento dos salários dos funcionários, a aceitação de vouchers e cartões refeição/alimentação fica para trás na prioridade dos consumidores de bares e restaurantes. “Apenas” 73,8% dos entrevistados relataram ser um fator importante na hora da escolha de um estabelecimento.
“Esta pesquisa mostra o impacto dos mais jovens na adesão das novas formas de pagamentos. Se comprova que existe um pequeno atraso na adesão destas novas tecnologias por parte do público mais velho. Por isso, é importante que os empreendedores tenham o máximo de possibilidades para receber o pagamento”, analisa José Eduardo Camargo.
Alerta: golpe do Pix agendado
Nada é perfeito, e por isso, é importante destacar um risco crescente no uso do Pix: o golpe do Pix agendado. Tendo como principal alvo comerciantes e lojistas, essa fraude acontece quando um golpista faz um agendamento do Pix, recebe o produto ou serviço e cancela a transação em seguida. Assim, a empresa afetada fica sem receber o pagamento devido.
Para que as vítimas não identifiquem que estão caindo em um golpe, os criminosos desenvolveram algumas técnicas que ajudam a mascará-lo. Portanto, para evitar ser vítima deste tipo de golpe, é crucial estar atento a algumas estratégias comuns utilizadas pelos golpistas:
• Envio do comprovante de transferência sem as informações de data: Golpistas cortam a imagem do comprovante para ocultar a data da transação. • Edição da imagem: Alteração dos escritos do comprovante, como a data e o status da operação. • Enganação em vendas presenciais: O golpista faz um agendamento do Pix e apenas mostra a tela do celular para o vendedor, que não consegue conferir os dados, e em seguida cancela o pagamento. • Afirmação de que o sistema está lento: Golpistas tentam enganar os vendedores alegando que o dinheiro ainda não caiu na conta por uma instabilidade do Pix.
Portanto, é essencial adotar medidas preventivas para evitar cair no golpe do Pix agendado. Acompanhe de perto todas as transações, verifique imediatamente se o dinheiro realmente foi depositado, confirme todas as informações do comprovante e redobre a atenção em épocas com alto volume de compras. Além disso, para transações futuras, agendadas ou parceladas, é recomendável preferir o cartão de crédito, que oferece mais garantias contra fraudes.
*Adaptado da publicação original na edição 157 da revista Bares&Restaurantes
Há uma expectativa bastante positiva para o aumento de exportação da safra 2024/2025 entre os produtores do Rio Grande do Norte. Provavelmente, suplantará a movimentação da balança comercial no período anterior.
Estima-se um incremento de 24 mil toneladas no envio de frutas como melão e melancia para o mercado externo.
Se confirmado, o setor vai carimbar um crescimento em torno de 8% em relação à safra de 2023/2024, quando o Estado exportou mais de 87 mil toneladas das duas frutas para a Espanha, Reino Unido e Países Baixos (Holanda).
Nos primeiros cinco meses de 2024, foi registrado o aumento de 6,13% de exportações de melão, melancia, mamão e manga.
O volume enviado ao mercado externo aumentou de pouco mais de 91,6 mil toneladas em 2023 para 97,2 mil toneladas. O valor exportado também teve um aumento de 2,43%, atingindo quase US$ 70,4 milhões, comparado aos US$ 68,7 milhões no mesmo período de 2023.
Alguns pontos contribuem para o cenário positivo, e um deles é o bom inverno deste ano, que garante a segurança hídrica para a produção; e outro é o mercado europeu que continua com custo de produção muito alto, problemas de mão de obra, problemas climáticos e isso contribui a quem exporta.
“Nossa expectativa é muito positiva, não apenas para o melão, mas também de outras frutas”
JOSÉ VIEIRA – presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do RN
Dados foram analisados pelo gerente regional do Sebrae de Mossoró, Paulo Miranda
Segundo o Sebrae-RN, em Mossoró o número de novos negócios abertos chegou a 2.136 de janeiro a junho deste ano.
O levantamento apontou que 13 municípios potiguares localizados na região Oeste concentra pouco mais de 12% do total de novos negócios abertos no RN, nos primeiros seis meses deste ano.
Além de Mossoró, Areia Branca ocupa a segunda colocação em número de negócios abertos com 125 formalizações, seguida por Apodi, com 121.
Entre os setores analisados, o destaque fica por conta dos serviços, que congrega 55% dos novos negócios. A lista traz ainda os segmentos de comércio e construção civil como destaques.
Pela primeira vez, o RN realizou uma exportação de mármore extraído do seu subsolo, na última semana de junho. o exportador foi a Armil Mineração, sediada em Parelhas; o destino, a China, e o produto exportado saiu pelo Porto de Suape (PE), somando Us$ 7,1 milhão.
Ao mesmo tempo, está inaugurada uma nova corrida pelo ouro, que inclui o nosso estado. São mais de dez projetos de mineração em nível de Brasil. No RN, a Aura Minerals anuncia o início da atividade em 2025, em Currais Novos.
Em maio de 2023 ficou gravado na história de Currais Novos como o mês do início das obras da unidade Borborema da mineração de ouro da Aura Minerals, com um projeto 100% sustentável na extração do minério e que será exemplo mundial. Outros grupos internacionais, tem atuado no Estado, embora não demonstrem interesse em divulgar sua presença. Mas há uma mobilização clara de empresas de mineração que atuam nessa área.
Primeiramente, um abraço a todos os comerciantes macaibenses, de todos os segmentos e portes. Do bodegueiro ao grande empresário, cada um cumpre com abnegação a missão de desenvolver economicamente nossa terra com muito trabalho.
E para comemorar com muito mais entusiasmo, na última semana o IBGE divulgou dados que apontam um crescimento importante do varejo potiguar nos primeiros cinco meses deste ano, superando em mais de dez vezes os resultados do mesmo período do ano passado. E as entidades ligadas ao comércio avaliam que esta tendência de crescimento irá se manter durante 2024. As vendas tiveram crescimento de 6,8%, enquanto a média nacional é de 4,8%.
Dentre as atividades que apresentaram mais resultados positivos, hipermercados, supermercados, farmácias, perfumarias e lojas de veículos e peças.
Em maio também foram recuperados mais de 400 vagas formais de emprego. No acumulado, este ano já foram assinadas cinco vezes mais carteiras de trabalho que em 2023.
Segundo o diário AgoraRN, o aumento de empregos e do rendimento está impulsionando esta alta do comércio e também é responsável pela queda nos indicadores de pobreza no Estado. Economistas ouvidos pela reportagem apontam como responsáveis pelos resultados positivos, também a redução da taxa Selic e juros, mais crédito disponível, desaceleração da inflação, além da queda da inadimplência. O Banco do Nordeste indica que a alta do comércio não está ligada à diminuição do ICMS.
Esses dias a imprensa engrenou afirmando que, em nível de Brasil, o RN é o estado que mais compromete sua receita líquida com pessoal, superando MG, que vem em segundo lugar. Tal feito infringe a Lei de Responsabilidade Fiscal. No primeiro quadrimestre deste ano, segundo a Secretaria do Tesouro da União, gastamos 56,86% com ativos, aposentados e pensionistas, quando a legislação determina por limite 49%.
Os mesmos que armaram um grande circo meses atrás pela redução do ICMS de 20 para 18%, são os que braguejam sobre esse excesso de despesa . E não existe mágica em administração pública. Para gastar e investir, tem que apurar! No contrário, as contas sempre estarão no vermelho, como acontece no orçamento de qualquer família trabalhadora.
Ora, cara-pálida! Para aumentar receita, só existem dois caminhos: criar ou elevar impostos, possibilidades rejeitadas por quase todos parlamentos; e/ou atrair investimentos, que invariavelmente exigem renúncia fiscal, o que acaba onerando o Estado, sobrecarregando o contribuinte.
Na contramão de tudo isso, milhares estão sonhando e se preparando para concursos públicos, até quem critica o Estado mínimo; todos querem atendimento eficiente e ágil nos hospitais públicos de urgência, em detrimento à falta de pessoal; a população reclama do pouco policiamento nas ruas; empresários e oportunistas políticos reclamam da demora nos licenciamentos emitidos pelo IDEMA, que há muito não tem seu quadro funcional incrementado; querem mais escolas e sistema de águas e esgotos eficientes, serviços que demandam muita gente especializada…
O servidor público estadual, em média, está envelhecendo, seguindo às filas da previdência… E essa pirâmide financeira está prestes a ruir!
Demitir? Privatizar? Sugestões típicas de quem não sabe o que fala.
Portanto, não tem feitiçaria nem reza braba: para sair do Limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, onde o RN está não é de hoje; há mais de 24 anos, tem que gerar emprego e abrir mão de impostos, remédio apenas paliativo; ou rever incentivos, alíquotas e criar tributos, verdadeiros palavrões para a turma que torce para a timoneira perder o remo.
Aliás, com o restabelecimento do ICMS em 18% desde janeiro, alguém viu algum comerciante baixar preços com base nesta redução?
– O RN já bateu recorde em exportação de frutas este ano; tem investido acima do que manda a lei em muitas áreas; e a projeção é que o PIB do Nordeste cresça mais que a média nacional em 2024.