Comemora-se hoje o Dia Nacional do Livro Didático. A data tem como objetivo valorizar a importância desse tipo de livro, considerado um instrumento fundamental tanto no processo de ensino quanto no de aprendizado.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), o livro didático é uma ferramenta de disseminação do conhecimento socialmente produzido e acumulado. Por esse motivo, o livro didático colabora para a transformação e democratização da sociedade.
O livro didático proporciona conhecimento aos estudantes em todas as etapas do ensino escolar. Inicialmente apenas físico, hoje o livro didático também pode ser digital, conforme a escolha da instituição de ensino.
Qual a origem do Dia Nacional do Livro Didático?
A origem do Dia Nacional do Livro Didático está ligada à criação do Instituto Nacional do Livro (INL), inaugurado em 1929. O órgão, hoje extinto, era responsável pela política nacional das bibliotecas e dos livros no Brasil.
Foi no primeiro Governo de Vargas, em 1934, que o INL começou o seu trabalho na prática, quando elaborou um dicionário nacional e uma enciclopédia e, com isso, aumentou o número de bibliotecas públicas no país.
No Dia Nacional do Livro Didático, também é momento de lembrar da criação, em 1985, do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que hoje é coordenado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do MEC.
O objetivo do PNLD é avaliar e distribuir obras didáticas, pedagógicas, literárias e outros materiais de apoio à prática educativa às escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais.
Como o livro didático é escolhido?
De acordo com o MEC, o livro didático deve ser escolhido pelos professores e a equipe pedagógica de uma escola visando captar o instrumento que mais se parece com a proposta política pedagógica de cada instituição de ensino.
Para escolher o livro didático, os profissionais devem verificar as resenhas dos livros didáticos que constam no Guia do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), disponibilizado no portal do FNDE.
O MEC explica que cada escola deve escolher duas opções de livros para cada ano e disciplina. Se a primeira opção de material não puder ser adquirida, a segunda está assegurada.
Por Silvia Tancredi – Jornalista