29 de julho de 2025

Inclusão

Macaíba sedia Olimpíadas das APAEs do RN 2025

Nos dias 31 de julho e 1º de agosto, o Rio Grande do Norte viverá dias de celebração ao esporte inclusivo com a realização das XIII Olimpíadas Especiais das APAEs do RN 2025. O evento acontecerá em dois locais: na UFRN, em Natal, e no município de Macaíba, reunindo 235 inscritos, entre atletas com deficiência intelectual e múltipla e profissionais que atuam nas APAEs do Estado.

A cerimônia oficial de abertura das Olimpíadas acontece na quinta-feira (31) às 9h30, no Ginásio Poliesportivo da UFRN. Na sequência, os atletas participam das competições de natação, atletismo e futsal.

Contando com o apoio integral da Prefeitura Municipal, em Macaíba, haverá uma cerimônia na quinta-feira, na Praça Paulo Holanda Paz, a partir das 18h30, para dar as boas-vindas às delegações participantes. O show ficará por conta do cantor e sanfoneiro Robertinho do Acordeon. A parte das competições acontecerá na data seguinte, sábado (1°/08), entre 8h e 12h, no ginásio poliesportivo Edilson de Albuquerque, onde serão disputadas as finais de futsal, capoeira e bocha. Logo após, haverá a solenidade de premiação e o show de encerramento com a cantora Paulinha Medeiros.

Promovida pela Federação das APAEs do Rio Grande do Norte, a iniciativa tem como objetivo fortalecer a inclusão e a autonomia das pessoas com deficiência por meio do esporte. Além de promover o protagonismo e o desenvolvimento físico e social dos atletas, o evento tem caráter classificatório: os melhores colocados irão representar o RN na etapa nacional, as Olimpíadas das APAEs do Brasil, que acontecerão no final de 2025.

O calendário completo de competições pode ser conferido nas redes sociais da APAE/RN e da UFRN.

Parceira de longa data da Federação, a UFRN não apenas sedia novamente o evento — como já fez há três anos —, como também mantém importantes projetos de cooperação com as APAEs, como o Projeto TEAtivo, voltado ao público com Transtorno do Espectro Autista (TEA). As Olimpíadas das APAEs do RN são mais do que uma competição: são um ato de cidadania, inclusão e valorização da diversidade humana.

Texto da Secom-PMM com informações da Federação das APAEs do Rio Grande do Norte (FEAPAES/RN).

Foto: FEAPAES/RN

Cidadania

Avanço histórico: Brasil volta a sair do Mapa da Fome da ONU

O Brasil alcançou um marco histórico ao sair novamente do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28) durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, Etiópia. Segundo dados do relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025, a média entre 2022 e 2024 colocou o país abaixo do índice de 2,5% da população em situação de subnutrição — limite que define a presença em tal mapa. A conquista foi possível em apenas dois anos, após um período crítico em 2022, graças à retomada de políticas públicas voltadas à segurança alimentar.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou que sair do Mapa da Fome era o principal compromisso do presidente Lula ao assumir o novo mandato em 2023. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, declarou o ministro. A redução da pobreza, a valorização do salário mínimo, o estímulo à agricultura familiar e o fortalecimento de programas como o Bolsa Família foram decisivos para esse resultado.

As ações do governo federal também impactaram diretamente nos indicadores sociais e econômicos. A pobreza extrema caiu para 4,4% em 2023 — menor patamar histórico —, retirando quase 10 milhões de pessoas dessa condição. O desemprego, por sua vez, atingiu 6,6% em 2024, a menor taxa desde 2012. O rendimento mensal per capita subiu para R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, registrou 0,506, o melhor resultado da série histórica. O crescimento da renda foi especialmente expressivo entre os 10% mais pobres, refletindo o aumento da formalização e a recuperação do mercado de trabalho.

No cenário internacional, o Brasil também tem se destacado ao propor e liderar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada durante a presidência do G20 em 2024. Com mais de 100 países membros, a iniciativa busca reunir esforços e recursos para erradicar a fome e a pobreza até 2030, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. “O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países. Sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos”, reforçou Wellington Dias.

Rolar para cima