10 de setembro de 2024

Eleições em Macaiba

No Campo das Mangueiras, Emídio Júnior presta contas de muitas obras

Ontem, Segunda-feira (09), o prefeito Emídio Júnior, que concorre à releição em Macaíba, visitou o loteamento Maria Pinheiro, no bairro Campo das Mangueiras. O candidato percorreu ruas e visitou muitas famílias que reconheceram a eficiência de sua gestão. 

Em seu discurso, Emídio agradeceu a ótima recepção dos moradores e ressaltou os avanços. “Hoje eu ouvi um relato de uma moradora que disse, ‘Emídio, eu quero que você continue sendo prefeito para que você possa continuar a entregar para nossas crianças o kit escolar, para ter merenda de qualidade nas escolas’. E para nós é muito gratificante ouvir depoimentos como esse. Isso nos inspira a trabalhar cada dia mais e melhorar para melhorar a vida do nosso povo”, afirmou ele.

No Campo das Mangueiras, Emídio reformou a Unidade de Saúde, transformando ela em unidade polo, com aplicação de medicações injetáveis e horário de funcionamento estendido; construiu a Academia da Saúde; inaugurou o CMEI Enedina Augusta; e recapeou a rua Sinval Duarte Pereira, que faz ligação com a Lagoa das Pedras, rua Pedro Caetano e Rua Frei Damião Bozano; reformou a Escola Municipal Tereza Brito; e implantou iluminação de led em todo o bairro. No loteamento Maria Pinheiro, a gestão também reformou a pracinha.

Nesta terça-feira (10), Emídio Júnior e Raquel Barbosa, candidata a vice-prefeita, visitam  outra parte do Campo das Mangueiras. A mobilização de campanha acontece à tarde.

Saúde

Hoje é Dia Muncial de Prevenção ao Suicídio. Se precisar, peça ajuda!

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo®. E, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam e conquistam parceiros no Brasil inteiro com essa linda campanha. 

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. 

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. 

Setembro Amarelo 2024: Se precisar, peça ajuda

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe. 

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios. 

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades. 

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e América do Sul.

Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. 

Segurança

Obra do Batalhão de Polícia Militar de Macaíba avança e está com execução de 60% concluída

Uma das obras mais esperadas deste ano de 2024 continua avançando cada vez mais e, atualmente, encontra-se 60% concluída. Trata-se da construção da nova sede do 11º Batalhão da Polícia Militar de Macaíba. O investimento previsto para essa tão importante obra é de R$ 1.262.454,20, onde R$ 1.100.000,00 frutos de uma emenda parlamentar do senador Styvenson Valentim e R$ 162.454,20 são recursos da própria Prefeitura Municipal. Localizado no Conjunto Alfredo Mesquita, o terreno onde funcionará o futuro batalhão foi doado pela Prefeitura.

De acordo com o engenheiro Fagner Miguel, da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil, atualmente os serviços no local consistem na fase de execução das alvenarias, chapisco e emboço. “A obra do batalhão está em sua fase de execução das alvenarias de vedação e a estrutura de concreto armado (pilares e vigas). As próximas etapas compreendem a finalização da estrutura e da cobertura, seguidas dos acabamentos e instalações, até a sua finalização, que está prevista para dezembro do ano em curso”, explicou.

Pela primeira vez na história de Macaíba, a gestão municipal investe em Segurança Pública. E não é pouco. Além da luta do prefeito Emídio Júnior em suas várias viagens à Brasília, desde o início de seu mandato, para captar recursos e viabilizar a construção do referido batalhão, foi construído o Centro de Operações Integradas da Segurança Pública, o qual abriga um moderno sistema de videomonitoramento integrado ao sistema do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte.

Outro marco foi a criação da Guarda Civil Municipal, que começará a atuar nos próximos meses, após a conclusão da fase de avaliação e formação dos candidatos aprovados no concurso público específico para essa finalidade. Ainda, Emídio se esforçou para trazer para Macaíba a nova sede do Regimento de Polícia Montada do Rio Grande do Norte, ou seja, um batalhão de cavalaria, que será erguida em terreno atrás da UPA.

Saúde

Especialistas mostram como prevenir a doença de Alzheimer

Com o avanço do Alzheimer no mundo todo, especialistas enfatizam cada vez mais a necessidade da prática de atividades e comportamentos que possam beneficiar a saúde e o bem estar da população. Conhecida comumente por afetar a memória do indivíduo de forma crônica, a doença tem aproximadamente 100 mil novos casos por ano no Brasil, e o Ministério da Saúde aponta cerca de 1,2 milhão de brasileiros com a doença, número que, segundo o Alzheimer’s Disease International, pode aumentar em 200% até 2050, devido ao envelhecimento da população.

O Dia Mundial do Alzheimer, no dia 21 de setembro, chama a atenção para a necessidade de diálogo sobre a doença e os seus cuidados necessários, bem como os seus fatores de influência. Apesar de ter a perda de memória como fator inicial mais comum, o neurologista Clecio Godeiro, do Hospital Onofre Lopes (Huol/UFRN), destaca que há também formas atípicas, a partir das quais o quadro pode começar, com alterações de linguagem e comportamentos, podendo esses comportamentos ser mais desinibidos ou depressivos.

O médico explica que a forma de apresentação mais comum da doença de Alzheimer é o comprometimento da memória, inicialmente, a memória mais recente, mas acrescenta que pode afetar o que chamam de outros domínios cognitivos, como a linguagem, a orientação espacial e a orientação no tempo.

Ao crescimento do número de casos nos últimos anos, o neurologista Clecio Godeiro associa a maior longevidade da população global, bem como a maior ocorrência de doenças cardiovasculares, que são resultados de uma população mais sedentária e adepta de dietas menos balanceadas e prejudiciais à saúde. O médico destaca os alimentos industrializados e a maior quantidade de toxinas no meio ambiente, em especial os urbanos.

Outro fator significativo para o aumento do número de diagnósticos é o avanço das ciências, que contribuiu para aprimorar as técnicas de diagnóstico. No entanto, o especialista ressalta que o diagnóstico da doença de Alzheimer pode ser facilmente confundido com outras condições ou distúrbios, como a depressão. A geriatra Ângela Costa, do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol) da UFRN, atribui o aumento no número de diagnósticos de Alzheimer pós-pandemia de COVID-19, iniciada em 2020, a essas melhorias nos métodos de diagnóstico e ao maior reconhecimento de sintomas similares entre diferentes doenças.

Destacando que além da necessidade de ter um balanceamento e cuidado com a saúde física, a geriatra alerta que é preciso também enfatizar a necessidade de cuidados com os fatores sociais que podem influenciar para o quadro. “Além dos fatores que já conhecemos, como o cuidado com a dieta, e hábitos como o consumo de álcool e uso de cigarros, é preciso estar atento ao impacto que o isolamento social pode ter para o surgimento da doença, pois o isolamento é sim considerado um fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer”, conta Ângela.

Fatores
O caráter hereditário da doença é uma preocupação de muitas famílias, mas o neurologista Clecio alerta que, para fins científicos, o fator genético enquanto condicionante da doença ainda não tem tanta relevância. “De fato, quando há familiares afetados pela doença, há um risco maior para aquela pessoa desenvolver a doença. Mas identificar um gene, um fator genético é muito raro. A incidência do fator genético corresponde de 1 a 3% dos casos todos de doenças de Alzheimer, sendo a grande maioria ainda um quadro esporádico”, conta Clecio.

Quanto ao impacto dos fatores externos para o desenvolvimento, o neurologista alerta que fatores socioeconômicos também são considerados de grande impacto para o Alzheimer, uma vez que os fatores como saúde cardiovascular e o controle de doenças crônicas como diabetes são, infelizmente, compreendidas como privilégio para parte da sociedade. “Na população economicamente favorecida, se esse fatores forem controlados, é possível uma redução de 46% da chance de desenvolvimento da doença Enquanto na população economicamente desfavorecida, pode reduzir em 54%”, revela.

Destacando a importância da manutenção do bem estar, enquanto fator condicionante para um melhor quadro cognitivo na longevidade, Clecio destaca a manutenção do sono enquanto fator de relevância para a saúde mental, explicando que é durante o sono que os neurônios se recuperam. “Quem não dorme bem, mantém muitas toxinas lá no cérebro e isso também contribui para o processo degenerativo”, explica o neurologista da rede Ebserh.

Com relação aos primeiros sinais que devem ser levados como alerta, os médicos destacam as mudanças comportamentais que eram rotineiras, como lembrar onde estacionou o carro, lembrar-se onde guardou algum objeto ou documento, e até mesmo quando pode estar iniciando o processo de abrir mão de coisas que valorizava, como a independência, e passando a depender mais de outros familiares.

Estímulo neurocognitivo

Os primeiros sinais do Alzheimer podem vir até 10 anos antes da doença se manifestar a ponto de que seja considerado um diagnóstico concreto. É o que diz a neuropsicóloga Ana Maria de Araújo, alertando que a doença de Alzheimer, e os sinais de demência, não possuem o que chamamos de “prevenção”, sendo as formas de retardo do seu surgimento uma questão de saúde coletiva, para os quais, além de estímulos e cuidados com a saúde física, são necessários as aplicações de atividades mentais.

“No processo de envelhecimento, é importante que todos façam a estimulação cognitiva. Como prevenção para qualquer outra doença, até para os transtornos mentais, como evitar desenvolver ou acelerar o processo de transtorno mental, como também para o transtorno neurocognitivo, o transtorno demencial”, enfatiza Ana.

“Hoje em dia é muito difícil falar em prevenção, pois o Alzheimer é uma doença que tem o seu processo iniciado pelo menos 10 anos antes que exista a possibilidade de um diagnóstico. Então o necessário é que exista uma indicação de estimulação da capacidade cognitiva, não só do idoso, mas também da população jovem”, conta a Neuropsicóloga.

Ana Maria dá ênfase à importância do acompanhamento neuropsicológico para que o encaminhamento do paciente, em todas as fases e estágios da demência, sejam devidamente investigados e, principalmente, estimulados.

Desafios
Pelo isolamento que proporciona, a neuropsicóloga adverte que os trabalhos em modalidade home office são visto com preocupação, uma vez que a sociabilidade do ambiente de trabalho é importante, não apenas no sentido de frear ou desacelerar o quadro, mas principalmente para que exista um ambiente de reconhecimento da capacidade do indivíduo.

“Com as novas modalidades de trabalho, as pessoas para de se socializar tanto como antes, muitas vezes aos 40 anos já estão limitando suas funções cognitivas a nichos específicos. Precisamos entender que o envelhecimento nós temos que cuidar enquanto somos jovens, e não só quando a velhice já está instalada. As pessoas pensam que o envelhecimento é a partir dos 60 anos, mas aos 60 é só o processo de aceleração do envelhecimento. Mas o envelhecimento do corpo acontece a partir do momento em que ele amadurece, a partir de então ele já começa a ter perdas”, explica Ana Maria.

Já os médicos da rede Ebserh, Clecio Godeiro e Ângela Costa, entendem que um dos desafios do combate ao Alzheimer é o cuidado necessário com a população idosa, cuidado este que, o sistema de saúde deixa a desejar com os mesmos. A geriatra Ângela destaca a falta de preparo do sistema desde com as dificuldades para realizar o diagnóstico, quanto com relação à disponibilidade de equipe multidisciplinar para acolher e acompanhar o paciente.

O neurologista destaca a dificuldade que a população encontra para ter acesso aos profissionais necessários, desfavorecendo-os no cuidado da doença. “O nosso sistema de saúde, de uma maneira geral, ele não está preparado para cuidar da população idosa”, destaca Clecio.

TN

 

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