Sarampo volta a assustar o Brasil e o mundo

Nos últimos meses, o Brasil voltou a registrar casos de sarampo, uma doença viral extremamente contagiosa que havia sido considerada eliminada no território nacional. Em 2016, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de erradicação da transmissão endêmica do vírus. No entanto, os casos recentes são classificados como importados, ou seja, os pacientes contraíram o vírus fora do país. A reintrodução do sarampo em solo brasileiro reforça a importância da vigilância epidemiológica e da imunização em massa.

Esse cenário não é exclusivo do Brasil. Países como os Estados Unidos também enfrentam um ressurgimento significativo da doença, com registros de complicações graves e até óbitos. A reemergência global do sarampo está diretamente ligada à queda nas taxas de vacinação e à disseminação de desinformação sobre a segurança dos imunizantes. Por isso, é essencial reforçar a importância da vacinação como principal forma de prevenção e conter novos surtos.

Os sintomas do sarampo costumam surgir entre 10 e 14 dias após a exposição ao vírus. Os sinais iniciais incluem febre alta, coriza, tosse seca, irritação nos olhos e mal-estar geral. Poucos dias depois, aparecem manchas vermelhas características, que se espalham pelo rosto, pescoço, tronco e membros. Além disso, é comum que o paciente apresente perda de apetite, fadiga intensa e, em alguns casos, diarreia. Se não tratada de forma adequada, a doença pode evoluir para complicações graves como pneumonia, otite média, diarreia grave e encefalite — inflamação no cérebro que pode causar sequelas ou levar à morte.

A principal medida preventiva contra o sarampo é a vacinação com a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade, seguida por um reforço aos 15 meses. Adultos que não receberam as duas doses também devem ser vacinados. Outras medidas importantes incluem o isolamento de casos suspeitos, higiene frequente das mãos e evitar contato próximo com pessoas infectadas. Diante de qualquer sintoma suspeito, é fundamental procurar atendimento médico imediato.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima