
Neste 4 de agosto, o calendário reserva uma data pouco conhecida, mas carregada de significado: o Dia da Mulher Solteira Trabalhadora. É uma homenagem silenciosa e necessária àquelas que enfrentam a rotina com coragem, assumindo múltiplos papéis com a mesma disposição de quem já sabe que não pode contar com ninguém além de si mesma. São mulheres que cuidam da casa, da carreira, dos boletos e, muitas vezes, ainda encontram tempo para cuidar dos outros. Não têm folga emocional e muito menos tempo a perder, mas carregam uma força que dispensa elogios.
Enquanto o romantismo ainda insiste em pintar a solteirice feminina como solidão, essa data joga luz sobre a autonomia e a potência de mulheres que seguem firmes em seus caminhos, sem esperar validação de alianças ou convenções. Não se trata de um elogio piegas à “mulher guerreira”, mas de um reconhecimento sincero de quem, todos os dias, acorda cedo, enfrenta filas, pressões, prazos e ainda encontra tempo para rir de tudo isso. O dia é delas. Que não falte respeito, oportunidade e, se possível, uma taça de vinho ao fim do expediente.

