Os seres humanos, se forem humanos, nascem para serem inesquecíveis.
Faz algum tempo que o amigo Marcelo Augusto escreveu o texto abaixo, que o Gato Preto reprisa como decreto que nos proíba esquecer pessoas como Raldir.
“Relembro hoje Raldir Damião, esse menino que nos deixou bem jovem, mas que soube nos ensinar um bocado de coisas.
Era assíduo católico da Igreja Matriz, não perdia nenhuma cerimônia festiva e chegava sempre cedo e geralmente era o último que saia.
Nas festas na praça da matriz de Macaíba, lá estava Raldir dançando, brincando e comendo pastel. Fazia das quermesses um momento único de confraternizar com os que ele conhecia e também com os novatos na região.
Gostava de presentear os padres, e fazia questão de dizer o porquê que estava presenteando, apesar de se entender pouco, mas o ato falava por si só.
Fiz muitas fotos de Raldir, revelava e o presenteava. Ele saia mostrando a todos.
Hoje trago uma lembrança dele, daquele menino que nos alegrava com seu sorriso curto e seu sono incontrolável.Até breve!”
Foto e texto: Marcelo Augusto