Mestre Augusto e Paulino Marceneiro: de pai para filho, gerações de trabalhadores que orgulham Macaíba

O Gato Preto pediu licença ao amigo Marcelo Augusto para contar, baseado em um dos seus textos, um pouco da História de uma típica família de trabalhadores macaibenses. Típica, mas única, como todas as outras são, construída em torno do nobre ofício da marcenaria.

Vamos à leitura:

“Augusto Cabral da Silva, um homem simples que marcou época na terrinha, um cidadão honrado que hoje é o nosso destaque.

Quem não lembra de Seu Augusto Marceneiro, que foi por muitas décadas um grande profissional na cidade de Macaíba, com sua marcenaria estabelecida no final da Rua Dona Emília.

Homem sábio, profundamente correto, kardecista, excelente amigo, pai, esposo e cidadão.

Ao lado de Dona Francisca, sua saudosa esposa, constituiu família exemplar, homens e mulheres de caráter ilibado, duma educação traçada no esquadro e no compasso do velho mestre.

Também foi músico, mas eternizou-se na missão sublime da marcenaria, a mesma missão de José, o Pai adotivo de Jesus.

Seu ofício foi seguido pelo filho Paulino”, que caminha orgulhoso e disposto em honrar o que seu pai lhe legou. Aliás, Paulino contou ao Gato Preto que, na verdade, tudo começou com seu avô, 150 anos atrás.

Saudoso do Mestre Augusto, Paulino faz questão de lembrar que praticamente nasceu dentro da oficina. Logo cedo começou a construir carrinhos de madeira para a garotada e evoluiu na arte com todo apoio e orientação de seu pai, que sempre é lembrado por ele como um espírito nobre, que criou sua família cercada por bons exemplos e generosidade.

Parabéns, Paulino, e obrigado por ser um macaibense dos melhores.

📸 Wedson Nunes / Acervo da família

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