O Dia do Infectologista, celebrado em 11 de abril, homenageia os profissionais da medicina especializados no estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças infecciosas. Esses médicos desempenham um papel fundamental na saúde pública, atuando tanto no atendimento direto aos pacientes quanto na formulação de estratégias para o controle de surtos e epidemias. A data é uma oportunidade para reconhecer a importância do trabalho desses especialistas, que lidam com doenças como tuberculose, HIV, hepatites virais, meningites, malária e tantas outras enfermidades transmissíveis.
Nos últimos anos, o papel do infectologista tornou-se ainda mais evidente com o surgimento de novas ameaças à saúde, como o vírus da zika, o ebola, a febre amarela urbana reemergente e, sobretudo, a pandemia de COVID-19. Esses eventos destacaram a necessidade de uma atuação rápida, baseada em evidências científicas, para conter a disseminação de doenças e proteger a população. Os infectologistas são essenciais não apenas em hospitais e clínicas, mas também em instituições de pesquisa, universidades, órgãos de vigilância sanitária e políticas públicas de imunização.
Além do atendimento clínico, esses profissionais têm um papel decisivo na educação da sociedade quanto à prevenção de doenças infectocontagiosas, por meio da vacinação, saneamento básico, uso racional de antibióticos e promoção de hábitos de higiene. Em um mundo cada vez mais interconectado e vulnerável a novas epidemias, o trabalho do infectologista é crucial para garantir a resposta adequada a essas ameaças, protegendo vidas e colaborando com a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
A situação atual da COVID-19 no Brasil, em abril de 2025, é de relativa estabilidade, mas com atenção constante por parte das autoridades de saúde. Embora o país não esteja mais em estado de emergência sanitária, o coronavírus ainda circula, com casos esporádicos e surtos localizados, principalmente durante o outono e inverno, quando doenças respiratórias tendem a aumentar.
O Ministério da Saúde continua monitorando variantes do vírus, especialmente subvariantes da ômicron, que ainda são predominantes, mas com menor gravidade na maioria dos casos, especialmente entre pessoas vacinadas. A vacinação segue como principal forma de prevenção. Em 2025, já está sendo aplicada a nova dose de reforço anual da vacina atualizada contra a COVID-19, recomendada principalmente para grupos prioritários, como idosos, imunossuprimidos, gestantes e profissionais da saúde.
Apesar da melhora significativa em relação aos anos anteriores, é importante manter os cuidados básicos, como higiene das mãos, etiqueta respiratória e vacinação em dia. O uso de máscaras voltou a ser recomendado em ambientes hospitalares e em locais fechados durante surtos ou alta circulação viral. A vigilância continua sendo fundamental para evitar novos picos da doença.