
As duas campanhas abordam um tema muito importante, a doação. Falar deste ato nunca foi tão importante.
JUNHO VERMELHO – Campanha de conscientização sobre a doação de sangue:
Os estoques dos bancos de sangue das cidades brasileiras vivem constantemente em colapso. Então, se for sair de casa, que seja para fazer uma atitude positiva, doe!
Um gesto simples que salva até 4 vidas, em apenas uma doação.
No dia 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Data definida pela Organização Mundial da Saúde, em homenagem ao nascimento do imunologista Karl Landsteiner, responsável por descobrir os tipos sanguíneos. Por isso, o mês foi escolhido para simbolizar a campanha.
JUNHO LARANJA – Pela conscientização sobre anemia e leucemia:
A campanha é voltada à informação e prevenção sobre a saúde do sangue.
Além de reservar um dia especialmente à importância da transfusão de sangue, o mês também traz em destaque duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: a anemia e a leucemia.
A anemia, apesar de muito frequente, ainda continua sendo um tema que traz muitas dúvidas à população. Já no caso da leucemia, ainda que menos frequente, também merece destaque por se tratar do principal câncer maligno da infância.
Os sinais e sintomas da anemia variam de acordo com a intensidade do comprometimento de cada paciente e da doença que está por trás de cada caso. Em geral, uma pessoa “anêmica” pode apresentar um conjunto de sintomas que refletem a baixa quantidade disponível de glóbulos vermelhos na circulação sanguínea, configurando a chamada síndrome anêmica: fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, sonolência e confusão mental.
A resolução da anemia, quando feita em curto prazo, pode ser feita pela reposição de sulfato ferroso, de vitaminas e por meio da transfusão sanguínea, mas elas possuem indicações muito específicas e não podem ser generalizadas. É importante reforçar que a anemia é apenas um sinal de que existe uma doença e que, portanto, necessita de uma investigação da causa que resultou na anemia.
A leucemia é o câncer mais frequente em crianças e um dos mais comuns no mundo. Caracteriza-se como uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida. Ela pode ser classificada em relação à velocidade de evolução (aguda ou crônica) e pelo tipo celular predominantemente afetado (linfoide ou mieloide).
Sintomas:
Em geral, pode-se observar sintomas semelhantes à síndrome anêmica (fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, sonolência e confusão mental), mas há um comprometimento mais evidente relativo à redução dos glóbulos brancos, levando a uma maior suscetibilidade a infecções frequentes, febre, gânglios linfáticos inchados (“ínguas”), perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal (geralmente, pelo aumento do baço e fígado), dores nos ossos e nas articulações, entre outros.
Prevenção:
Na maioria dos casos, não há um fator de risco que possa ser modificado e que, portanto, possa ser indicado. Os únicos fatores cientificamente comprovados que aumentam o risco de desenvolver a doença foram a exposição à radiação ionizante (em procedimentos médicos como radioterapia) e ao benzeno (substância encontrada na gasolina, na fumaça do cigarro e utilizado na fabricação de plásticos, lubrificantes, borrachas, tintas, detergentes, medicamentos e agrotóxicos).
Diagnóstico e Tratamento:
Por se tratar de um câncer, a detecção em sua fase inicial é fundamental para que haja uma maior chance de tratamento. No entanto, não há evidência científica sobre o rastreamento de leucemias na infância e, em geral, a investigação ocorre somente quando há suspeita clínica.
Após o diagnóstico, diversas modalidades terapêuticas podem ser empregadas de acordo com o paciente e do tipo da leucemia. O transplante de medula óssea não está indicado em todos os casos, mas pode ser necessário, bem como a quimioterapia, imunoterapia, entre outros.
Fonte: laboratoriobehring.com.br
