Saúde

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Centro de Reabilitação de Macaíba realiza 28 mil atendimentos no primeiro ano de funcionamento

O Centro Municipal de Reabilitação José Vicente da Silva, em Macaíba, completa um ano de funcionamento nesta quarta-feira (27) com registro de aproximadamente 28 mil atendimentos de fisioterapia e terapia ocupacional à população macaibense e comemora a descentralização dos serviços com a implantação das salas de fisioterapias nas Unidades Básicas de Saúde de Traíras, Campestre e As Marias.

O Centro Municipal de Reabilitação funciona de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 15h30, com marcações presenciais nas quartas-feiras pela manhã, possui nove fisioterapeutas e um terapeuta ocupacional. O serviço oferece reabilitação fisioterapêutica (fisioterapia traumato-ortopédica, fisioterapia neurofuncional, laserterapia) e terapia ocupacional para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e idosos em um ambiente climatizado, com equipamentos novos e modernos.

De acordo com o coordenador do Centro Municipal de Reabilitação, Anasier Júnior, o serviço possui ainda dois veículos para transportar os pacientes. “Atualmente nós disponibilizamos transporte para os pacientes de fraturas, de AVC e idosos das zonas urbana e rural”, explicou.

Segundo o secretário Municipal de Saúde, a expansão da Reabilitação é um projeto que já está sendo colocado em prática com a instalação de mais três salas de fisioterapia e o atendimento de mais de 600 pacientes. “O projeto dessa gestão é instalar salas de fisioterapia nas 11 Unidades Polos, para que o paciente faça o tratamento na sua área de abrangência sem a necessidade de longos deslocamentos e receber um acompanhamento contínuo e personalizado dentro da UBS”, disse o gestor da pasta.

Foto: Edeilson Morais

 

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Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Câncer

O Dia Nacional de Combate ao Câncer foi instituído pelo Ministério da Saúde em 1988 com o objetivo de ampliar o conhecimento da população brasileira sobre o câncer, principalmente sobre a sua prevenção.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.

O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo. Entretanto, alguns órgãos são mais afetados do que outros; e cada órgão, por sua vez, pode ser acometido por tipos diferenciados de tumor, mais ou menos agressivos. Entre eles está o pulmão, o mais comum entre os tumores malignos, apresentando aumento de 2% ao ano na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.

Causas:

O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao surgimento do câncer.

Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer.

Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente de trabalho (indústrias químicas e afins), o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) e o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida). Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores alteram a estrutura genética (DNA) das células.

As causas internas estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores (oncogênese), são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.

Existem ainda alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais suscetíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais. Isso parece explicar porque algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno.

O envelhecimento natural do ser humano traz mudanças nas células, que as tornam mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica, em parte, o porquê de o câncer ser mais frequente nessa fase da vida.

Fatores de risco:

O termo “risco” é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver uma doença.

Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco. O mesmo fator pode ser de risco para várias doenças – o tabagismo e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para diversos cânceres, além de doenças cardiovasculares e respiratórias.

Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma mesma doença. Estudos mostram, por exemplo,
a associação entre álcool e tabaco com o câncer da cavidade oral.

Nas doenças crônicas como o câncer, as primeiras manifestações podem surgir após muitos anos de uma exposição única (radiações ionizantes, por exemplo) ou contínua (no caso da radiação solar ou tabagismo) aos fatores de risco.

A exposição solar prolongada sem proteção adequada durante a infância pode ser uma das causas do câncer de pele no adulto.

Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural.

Prevenção:

A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença.

O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui evitar a exposição aos fatores de risco de câncer e a adoção de um modo de vida saudável.

O objetivo da prevenção secundária é detectar e tratar doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais.

Confira aqui as 12 dicas para prevenir o câncer!

Fontes:

Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Sociedade Mineira de Pneumologia e Cirurgia Torácica

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Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é lembrado neste sábado, 23

O Brasil poderá completar o triênio de 2023 a 2025 com o registro de 7.930 casos por ano de câncer em crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Conforme o Ministério da Saúde, o valor corresponde a um risco estimado de 134,81 por milhão de crianças e adolescentes.

Segundo a estimativa, 4.230 casos novos devem ser no sexo masculino e de 3,7 mil no sexo feminino. Os dados do Inca indicam ainda que o câncer pediátrico representa cerca de 3% do total de casos de câncer, considerando adultos e crianças.

O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é lembrado neste sábado (23). A data foi criada em 4 de abril de 2008 para estimular ações educativas e preventivas relacionadas à doença e promover debates sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer e apoiar os pacientes e seus familiares.

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de procedimentos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS) referentes ao câncer infantil vem crescendo ao longo dos anos. Em 2021, foram 10.108 cirurgias, em 2022, 10.115 e em 2023, 10.526. Já os tratamentos por quimioterapia variaram. Em 2021 foram 16.059, em 2022 atingiram 15.798 e em 2023 alcançaram 17.025.

Para a médica Arissa Ikeda Suzuki, do setor de Oncologia Pediátrica do Inca, o crescimento na incidência do câncer infantojuvenil pode ser decorrente de maior número de diagnósticos aliado à melhoria da tecnologia, que devem estar influenciando na capacidade dos profissionais de suspeitarem e darem este tipo de diagnóstico. Isso vem possibilitando também um avanço nas curas.

“A gente vem observando que tem aumentado [o número de casos], mas graças a Deus também tem uma evolução da melhoria da curabilidade delas. Apesar de a gente não conseguir curar totalmente 100% dos casos, temos tido uma evolução da questão da sobrevida ao longo desses anos, uma melhoria, com maior suporte e diagnóstico mais exato, com estudos moleculares que permitem outros tipos de tratamento, além da químio, da radioterapia e da cirurgia. Todos esses avanços estão sendo observados ao longo dessas décadas”, analisou a médica.

Segundo ela, por ano, o Inca faz o tratamento de 250 a 300 pacientes desta faixa de idade, entre eles, cerca de 16 a 20 crianças ou adolescentes ficam internados na unidade da Praça da Cruz Vermelha, no centro do Rio.

“A gente interna os pacientes que estão mais graves, muitas das vezes aqueles que necessitam de diagnóstico mais rápido possível. Não são todos que a gente abre matrícula por mês que ficam internadas. Elas são acompanhadas ambulatorialmente e a gente segue a investigação e segue o tratamento, na maior parte das vezes, ambulatorial”, contou.

O tempo de internação varia conforme o tipo de necessidade de tratamento ou de avaliação médica sobre a presença dos tumores. “Nem todos internados são para avaliação diagnóstica, alguns são por intercorrência ao tratamento, outros para receberem quimioterapia e infusão contínua são vários níveis, tem paciente pós-operatório. São várias crianças internadas na linha de tratamento do câncer”, explicou.

No período de internação, o Inca desenvolve uma rede de apoio à família dos pacientes com a presença de assistente social. “Sempre um responsável fica internado com o paciente e a assistência social daqui dá todo o apoio para poder criar uma rede que se mantenha durante o tratamento e essa criança receba melhor tratamento possível não só pelo hospital, mas tendo essa rede de apoio porque é um tratamento a longo prazo e necessita desse suporte familiar também”, informou.

Incidência

De acordo com o Inca, os tumores mais frequentes em crianças são as leucemias e de sistema nervoso central, além dos linfomas. Ocorrem ainda os sarcomas (tumores de partes moles), Nefroblastoma (tumores renais), neuroblastoma (tumores de gânglios simpáticos), retinoblastoma (tumor da retina do olho), entre outros.

Já entre os adolescentes, os tumores mais comuns são neoplasias hematológicas (principalmente linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin), carcinomas (principalmente mama, tireoide, melanoma e ginecológico) e tumores de células germinativas.

O câncer infantojuvenil tem particularidades que o diferenciam do câncer do adulto. Em geral, apresentam menor período de latência. Segundo o Inca, costuma crescer rapidamente e torna-se bastante invasivo, porém responde melhor à quimioterapia. Muitos tumores pediátricos são considerados tumores embrionários, pois mantêm características de células presentes nos tecidos fetais.

Sintomas

Os sintomas iniciais do câncer na faixa etária de crianças e adolescentes são inespecíficos, o que torna mais difícil o diagnóstico precoce. No entanto, a médica do Inca avalia que sempre existe a capacidade de suspeita por parte dos profissionais de saúde como no caso das leucemias, quando pode apresentar algum quadro de anemia, prostração da criança que fica mais pálida e com alguns sinais de sangramento e hematomas pelo corpo. Já nos linfomas, às vezes são diagnosticados com o surgimento de nódulos, principalmente, na região cervical, ou de gânglios na região inguinal e super clavicular.

“Quando os gânglios começam a crescer de uma forma mais rápida ou mais lenta, mas com aumento em torno ou acima de 3 cm, é indicado, os pais procurarem o atendimento para uma avaliação mais minuciosa”, recomendou, acrescentando que no caso de tumores no sistema nervoso central, que também é um dos tipos mais frequentes, muitas das vezes estão relacionados a crianças que reclamam de cefaleia associada a vômitos, alterações motoras e neurológicas.

Ainda, conforme o Inca, o câncer pediátrico representa a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos. No entanto, com o avanço no tratamento, este tipo de câncer é considerado, atualmente, uma doença potencialmente curável. Nos países desenvolvidos, a chance de cura está em torno de 85%. No Brasil o percentual é de 80%. De acordo com a médica, a tecnologia tem sido uma das armas para melhorar a sobrevida dos pacientes. “Em países em desenvolvimento e pobres, têm uma diferença na taxa de sobrevida, por conta do diagnóstico precoce e do suporte das tecnologias”, relatou.

Embora muitas crianças cheguem com a doença em estágio muito avançado aos centros de tratamento brasileiros, tem evoluído o conhecimento dos profissionais de saúde com relação à doença, o que favorece o diagnóstico precoce.

“Na rede pública, cada vez mais a gente tem observado que os profissionais que fazem atendimento nas emergências e clínicas da família têm se atentado com maior frequência na suspeita desse diagnóstico. Isso significa que, com as medidas de campanhas e de sistema educacional para esses profissionais que fazem atendimento direto à clínicas de famílias e comunidades, eles estão sendo treinados e conseguem fazer uma suspeita diagnóstica favorecendo o encaminhamento desses pacientes para os centros de tratamento”, pontuou a médica.

Agência Brasil

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Após cinco anos, Brasil recupera certificado de país livre do sarampo

O Brasil está, novamente, livre do sarampo. Nesta terça-feira (12), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).

O país já havia sido classificado como zona livre do sarampo em 2016. No entanto, acabou perdendo o certificado em 2019 após surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o Brasil registrou 10.374 casos. O pico foi atingido em julho de 2018, com 3.950 casos.

Em junho, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones (com transmissão em território nacional) de sarampo — o último foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá. Todos os registros da doença foram de indivíduos que vieram do exterior.

“Desde lá a vigilância se intensificou, a cobertura vacinal aumentou e conseguimos a recertificação. Avançamos em todos os processos, principalmente nas coberturas vacinais”, explica o infectologista Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica do Brasil de Verificação da Eliminação do Sarampo.

O sarampo é uma doença extremamente contagiosa e grave, que pode ser evitada por vacina. Estima-se que uma pessoa infectada pode contaminar outras 12 ou 18 pessoas. A transmissão ocorre por meio das secreções do nariz e da boca expelidas ao tossir, respirar ou falar.

G1

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Macaíba assina termo para municipalização da Vigilância Sanitária

A Prefeitura de Macaíba, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), deu o primeiro passo para a descentralização das ações da Vigilância Sanitária no município. Acesso facilitado, agilidade na concessão de alvarás e economia para o contribuinte são os principais benefícios advindos deste processo que começou a tramitar nesta segunda-feira (11) com a assinatura do termo de intenção com a Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária (SUVISA) da Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP/RN).

A assessora técnica da SUVISA, Kelly Martins, explicou que atualmente as atividades econômicas que precisam de alvará sanitário dão entrada no órgão estadual porque a Vigilância de Macaíba não possui uma lei que regulamente a cobrança de taxas. “Várias atividades econômicas precisam de alvarás que são pagos ao Estado, porque o município não pode receber as taxas, mas o serviço de inspeção é feito pela Vigilância Sanitária de Macaíba”, disse.

De acordo com o gerente da Vigilância Sanitária de Macaíba, André Cordeiro, o município já faz boa parte do trabalho de fiscalização e a arrecadação das taxas vai para o Estado. “Temos capacidade técnica para realizar o trabalho, mas é preciso regulamentar a cobrança para a Vigilância de Macaíba atuar diretamente. Municipalizando o serviço é possível reduzir as taxas e desburocratizar, pois o munícipe vai fazer tudo sem precisar ir a Natal e os prazos serão mais ágeis”, disse.

O secretário de Saúde de Macaíba, Júnior Rêgo, enfatizou que o ideal é que o licenciamento sanitário fique 100% aqui em Macaíba. “A cobrança de taxas será instituída através da publicação de um decreto para regulamentar a Lei que já existe. Temos mais de 2.200 atividades que podem ser fiscalizadas pela Vigilância Municipal”, informou.

Participaram também da reunião a assessora técnica da Suvisa Juliana Garcia e a assessora jurídica Maria Auxiliadora Pacheco, além da coordenadora da SMS Janiere Pereira.

Foto: Luan Alves

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Prefeito Emídio Júnior e senador Styvenson visitam hospital que servirá de modelo para Macaíba

O prefeito Emídio Jr e o senador Styvenson Valentim (Podemos) visitaram as obras de construção do Hospital Municipal Georges Hajjar, em Anápolis (GO), nesta quarta-feira (06). O Hospital funcionará como centro de internação e atenderá no sistema porta aberta, como pronto socorro. Ele servirá de modelo para construção do novo Hospital Municipal de Macaíba, construído com recursos destinados pelo senador Styvenson Valentim.

A visita também contou com a presença da prefeita reeleita de Extremoz, Jussara Sales (PL), dos vereadores eleitos Venício Filho e Sérgio Lima, e da engenheira Monalisa Lira. “Nós viemos observar o método no qual o hospital está sendo construído. Método rápido, prático, com uma durabilidade bem maior. E o senador tem visto isso com bastante atenção. Nós queremos disseminar essa prática no RN. Macaíba é uma das cidades em que nós temos a expectativa de construir um hospital com esse método”, comentou Emídio durante a visita.

Com a construção do novo Hospital Municipal de Macaíba, o município será referência em atendimento na região. “Para gente é de fundamental importância porque é um hospital que vai atender toda Macaíba e cidades da região metropolitana. Com certeza será um grande marco para história de Macaíba e para a saúde pública do Estado”, afirmou Emídio.

Emídio participa de uma série de reuniões e visitas em Brasília deste a última segunda-feira (04). Na capital federal, ele busca recursos para Macaíba em diversas áreas como Saúde e Educação. Também participam da viagem as vereadoras Socorro Nogueira, Ismarleide Duarte e Rita de Cássia.

 

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Secretaria de Esporte e Lazer instala mais cinco academias ao ar livre em Macaíba

A gestão municipal de Macaíba, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, está instalando academias ao livre em diversos pontos do município, da zona urbana à zona rural. A mais recentemente concluída está localizada no Conjunto IPE, região central.
Com a nova academia ao ar livre pronta para uso, serão dois polos menores e dois polos maiores, porém com espaços que possuem aparelhos para que o cidadão possa trabalhar todos os grupos musculares.

“Fizemos IPE, Alto da Raiz e Assentamento Eldorado dos Carajás; agora, Riacho do Sangue, e a próxima será no Assentamento Margarida Alves. Num futuro próximo, iremos dar continuidade em outras comunidades e bairros do nosso município”, afirmou o prefeito Emídio Júnior.

Essas academias têm a finalidade de estimular a prática de exercícios, representando um investimento importante da parte da Prefeitura para combater o sedentarismo e proporcionar, consequentemente, mais qualidade de vida à população macaibense.

 

Saúde

Macaíba zera fila de mamografias e de consultas com mastologista

A Prefeitura de Macaíba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, conseguiu zerar a fila de espera por consulta em mastologia e realização de mamografias. Estes são dois serviços essenciais quando se fala em diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo que mais mata mulheres no Brasil. Em 2024, até outubro, a Policlínica Dr. Luiz Faustino da Costa já realizou 1.903 consultas em ginecologia e 1358 consultas em mastologia; e através da Central de Marcação foram oferecidas 3.360 mamografias com marcação imediata.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Júnior Rêgo, realizamos 144 consultas de mastologista e 336 exames de mamografia por mês, ambos sem fila de espera para marcação; e em ginecologia a oferta é de 216 consultas por mês. “Atualmente não temos demanda reprimida para marcação de mastologistas e nem para a realização de exames de mamografia, e em ginecologia ampliamos a oferta de consultas”, disse o gestor da pasta.

Júnior Rêgo explicou que para realizar a consulta com o médico especialista, o paciente precisa ser avaliado na sua unidade de saúde, pelo clínico geral, que fará o encaminhamento em caso de necessidade de uma avaliação específica. “A solicitação da mamografia é feita pelo ginecologista ou pelo mastologista na Policlínica, e com a solicitação a paciente marca o procedimento na Central de Marcação”, informou.

Foto: Luan Alves

 

Ciência Defesa dos Animais Saúde

Anvisa aprova uso de cannabis para tratamento em animais

Decisão regulamenta tratamento com canabinoides para animais para tratar doenças oncológicas, neurológicas e ortopédicas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta 4ª feira (30.out.2024), por unanimidade, a regulamentação do uso da cannabis na medicina veterinária. A decisão inclui substâncias canabinoides na normativa 344 para tratamento de doenças em animais. A medida deve ser formalizada em breve, com a publicação da ata prevista para os próximos 2 dias. A decisão foi tomada depois de resultados apresentados por um grupo de trabalho do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), em parceria com universidades federais.

Caroline Campagnone, médica-veterinária e integrante do conselho, afirmou que a regulamentação da substância representa uma “segurança jurídica” para os profissionais. “Esse cenário gerava insegurança jurídica porque médicos-veterinários que prescrevessem tratamentos com canabinoides, como o THC, corriam risco de serem acusados de tráfico de drogas. Agora, com a nova regulamentação, os profissionais poderão utilizar a cannabis de forma segura e legal, sem o risco de penalidades”, disse. Segundo Campagnone, os benefícios da cannabis na saúde animal incluem o tratamento de doenças oncológicas, neurológicas e ortopédicas. “O sistema endocanabinoide, presente nos animais, é responsável pela manutenção do equilíbrio corporal, auxiliando no controle de dor, inflamações, crises convulsivas, além de contribuir para a estabilidade emocional e imunológica. O uso de canabinoides endógenos e exógenos permite tratar essas deficiências de maneira complementar, trazendo qualidade de vida aos animais”, disse.

poder360

 

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Hoje é 24 de outubro, Dia Mundial de Combate à Poliomielite

O dia 24 de outubro marca o Dia Mundial de Combate à Poliomielite. A data homenageia o nascimento de Jonas Salk, líder da primeira equipe que desenvolveu uma vacina contra a doença. A efeméride serve como forma de conscientizar a população ao redor do globo sobre os perigos da poliomielite e a importância da vacinação.

No Brasil, o último caso confirmado foi registrado em 1989. Em 1994, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) concedeu ao país o certificado de eliminação da doença. Tal feito só foi alcançado graças a implantação da estratégia de Dias Nacionais de Vacinação, realizados pelo governo federal com mobilização de toda a sociedade brasileira e apoio da Fiocruz, como lembra Akira Homma, assessor científico sênior de Bio-Manguinhos e coordenador do Projeto pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais:

“Os Dias Nacionais de Vacinação aconteciam duas vezes ao ano, com o apoio e a participação de toda a sociedade. Era uma enorme mobilização pela vacinação, com mais de 30 mil voluntários, que permitiu vacinar em um dia cerca de 18 milhões de crianças menores de 5 anos e, com isso, alcançar altíssima cobertura vacinal contra a doença”, recorda Homma.

No entanto, como o próprio pesquisador gosta de falar, fomos vítimas de nosso próprio sucesso. Com a eliminação da poliomielite, ficou mais difícil ver no dia a dia as tristes marcas de suas sequelas e, consequentemente, a população aparenta ter esquecido os riscos decorrentes da doença. Desde 2015, a cobertura vacinal contra a poliomielite no Brasil vem sofrendo quedas sucessivas. Em todo o país, a taxa ficou em 77,19% no ano passado, abaixo do índice mínimo de 95% recomendado pela OPAS. O cenário fez com que a organização incluísse o país na lista daqueles que estão sob alto risco de retorno da doença.

“Como as novas gerações não viram as mortes e sequelas deixadas pela poliomielite, a população tem uma baixa percepção dos riscos que ela representa. Isso, entre outros fatores, gerou uma queda nas coberturas vacinais. É preciso retomar estas coberturas para que nem a pólio e nem outras doenças imunopreveníveis voltem a ser uma ameaça em nosso país”, alerta Homma.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda que provocou surtos e epidemias em diversas partes do mundo no século XX. O poliovírus, expelido por fezes ou secreções de crianças e adultos infectados, sintomáticos ou não, se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e intestinos). Os sintomas vão desde febre e dor de garganta, até náusea, vômito, constipação e dor abdominal. Em casos graves da doença acontecem as paralisias musculares, mais comuns nos membros inferiores, mas que também podem atingir os músculos respiratórios, levando o paciente a óbito.

A imunização ainda é a única forma eficiente de prevenir a poliomielite. A vacina contra a doença faz parte do Calendário Nacional de Imunização preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e é ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas mais de 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. O esquema vacinal deve ser iniciado a partir dos 2 meses de vida da criança com a vacina inativada injetável (VIP) com mais duas doses aos 4 e 6 meses de idade. A partir de um ano, as doses de reforço são feitas com a vacina atenuada oral (VOP) em campanhas de vacinação para crianças de 1 a 4 anos de idade.

A estratégia de utilização da vacina oral nas campanhas de vacinação foi a responsável pela eliminação da doença no Brasil. No entanto, este ano o Ministério da Saúde anunciou que irá substituir gradualmente a versão oral da vacina pela inativada (injetável) a partir de 2024. A estratégia visa aumentar ainda mais a eficácia do esquema vacinal diante do cenário de baixas coberturas vacinais, evitando a reintrodução da doença no país.

Vale lembrar que o perigoso cenário de queda das coberturas vacinais em todo o globo, infelizmente, não se reflete apenas na proteção contra a poliomielite. Com essa quedaa população corre o risco de ressurgimento de diversas doenças preveníveis pela vacinação, como o sarampo e as meningites. Para tentar reverter este cenário, Bio-Manguinhos, em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e o PNI desenvolveram o Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV). Atuando desde 2021, o PRCV busca compreender as possíveis causas para a queda das coberturas vacinais e elaborar estratégias em parceria com a sociedade civil para incentivar a vacinação.

Texto: Thais Christ

Imagem: Freepik

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Vacinação de cães e gatos segue em Macaíba por agendamento até 31 de outubro

A Prefeitura Municipal de Macaíba, por meio do Centro de Controle de Endemias, continua realizando a vacinação contra raiva em cães e gatos, a partir de 3 meses de vida, que não foram vacinados no período da campanha. A imunização será realizada mediante agendamento até o dia 31 de outubro, pelo (84) 99935-0348. De acordo com a coordenadora do Centro de Controle de Endemias, Fabíola Felipe, a campanha de vacinação antirrábica 2024 foi realizada com êxito, atingindo 80% da meta estipulada pelo Ministério da Saúde.

Em Macaíba, foram vacinados de 05 de junho a 30 de setembro, 10.366 animais, sendo 8.011 cães e 2.355 gatos, em pontos fixos na zona urbana e de casa em casa, na zona rural. Fabíola Felipe informou que imunizar os animais de estimação é muito importante, pois a raiva é uma doença grave, transmissível e que pode causar a morte, tanto dos animais quantos de seus tutores.

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Secretaria Municipal de Saúde de Macaíba realiza mutirão de inserção de DIU

A Prefeitura Municipal de Macaíba, por meio da Secretaria de Saúde, vai realizar nos dias 21, 22 e 23, segunda a quarta-feira da próxima semana, o 2° Mutirão de Inserção de DIU (Dispositivo Intrauterino), que é indicado para contracepção intrauterina. Serão beneficiadas 60 mulheres em idade fértil. A ação acontece na Unidade Básica de Saúde de Potengi, no Alfredo Mesquita, das 8h às 16h. Para participar do mutirão é necessário fazer o agendamento em uma das 27 Unidades de Saúde ou com a agente de saúde da sua comunidade.

Segundo a responsável pelo Núcleo da Saúde da Mulher e do Homem, Gina Moura, as mulheres devem ter no mínimo 15 anos, não estarem grávida, ter realizado o preventivo no último ano, não está com inflamações, realizar teste rápido de HIV, sífilis e hepatites virais na semana anterior ao procedimento. “Após a inserção do DIU, o município vai garantir a realização de ultrassonografia em todas as pacientes no prazo de até 45 dias”, afirmou Gina Moura.

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