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Macaíba poderá sediar empresa chinesa de geração de energia a partir de resíduos

Durante visita da Missão Rio Grande do Norte–China, da qual faz parte o prefeito Emídio Júnior, ao lado do vice-governador Walter Alves, do deputado estadual Kléber Rodrigues e prefeitos potiguares, Macaíba foi citada como cidade que poderá sediar empresa de geração energia a partir de resíduos sólidos, em parceria com outros municípios do Estado. O encontro ocorreu neste domingo (19), ocasião na qual Emídio Júnior apresentou as potencialidades macaibenses referentes a localização, logística e extensão territorial.

O objetivo da visita foi conhecer o funcionamento da usina e compreender o seu modelo de negócios, que atua em parceria com municípios da região metropolitana de Pequim no tratamento, destinação final dos resíduos e geração de energia. “Tive a oportunidade de apresentar mais uma vez a nossa cidade, suas potencialidades e ficamos muito felizes com a possibilidade de instalação de uma usina de geração de energia a partir de resíduos sólidos, com tecnologia inovadora e baixo impacto ambiental”, afirmou o prefeito Emídio Júnior.

A empresa é a SUS Environmental, localizada nas proximidades de Pequim, capital chinesa. A companhia é referência internacional em geração de energia a partir do tratamento de resíduos sólidos urbanos, utilizando tecnologia avançada para transformar o lixo em fonte energética limpa e sustentável. A tecnologia aplicada pela empresa chinesa é considerada inovadora, pois, além de realizar o tratamento e a destinação final dos resíduos, gera energia elétrica a partir da queima controlada do lixo, reduzindo significativamente o impacto ambiental e eliminando a necessidade de grandes áreas para armazenamento de resíduos.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte ficou responsável por conduzir as tratativas junto à SUS Environmental para desenvolver um modelo de negócio adaptado à realidade potiguar, com vistas à futura instalação de uma usina desse tipo no estado.

Com informações da Assecom do Governo do Estado

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24 anos depois, câncer já mata mais sobreviventes do 11 de Setembro do que o próprio atentado

Vinte e quatro anos após os ataques de 11 de setembro, os efeitos da tragédia continuam sendo sentidos de forma devastadora. O Programa de Saúde do World Trade Center, ligado ao governo federal dos Estados Unidos, já contabiliza 3.767 mortes por câncer entre sobreviventes e socorristas expostos à nuvem tóxica liberada com o colapso das torres. O número já é superior às 2.977 vítimas fatais do dia do atentado. Ao todo, 48.579 pessoas receberam diagnósticos de câncer associados àquela exposição.

Entre os tipos mais comuns de câncer diagnosticados estão os de pele não melanoma, próstata e mama, além de melanoma, linfoma, câncer de tireoide, rim, pulmão, bexiga e leucemia. O levantamento também aponta que mais de 8.200 participantes do programa já faleceram em decorrência de diversas causas, revelando a extensão dos impactos à saúde provocados pela tragédia.

As doenças estão relacionadas à inalação de partículas liberadas após a queda das torres, que continham amianto, sílica, metais pesados e fumaça carregada de compostos cancerígenos. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), essas substâncias permaneceram suspensas no ar de Manhattan e do Brooklyn por várias semanas, aumentando o risco de contaminação para milhares de pessoas.

Criado em 2011, o Programa de Saúde do WTC hoje atende cerca de 132 mil pessoas, oferecendo assistência a pacientes com câncer, doenças respiratórias e transtorno de estresse pós-traumático. Segundo a emissora NBC, 64% dos participantes apresentam ao menos uma condição de saúde diretamente ligada ao 11 de Setembro. Atualmente, o programa reconhece mais de 350 substâncias químicas como agentes causadores de doenças associadas ao atentado.

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Polícia portuguesa investiga homem que ofereceu recompensa pela morte de brasileiros

As autoridades de Portugal abriram investigação contra João Oliveira, morador de Aveiro, acusado de publicar nas redes sociais um vídeo em que oferece 500 euros, cerca de R$ 3.100, a quem lhe entregar “a cabeça de um brasileiro”. Nas imagens, que circularam rapidamente, ele insulta imigrantes brasileiros chamando-os de “zukas” e “raça maldita”, além de afirmar que a “oferta” valeria tanto para quem vive legalmente no país quanto para os que estão em situação irregular.

A gravação gerou forte reação da comunidade brasileira residente em Portugal. Sônia Gomes, que preside a Associação de Apoio a Emigrantes, Imigrantes e Famílias, classificou o caso como um exemplo inaceitável de xenofobia e disse já ter encaminhado denúncia às autoridades. Para Ana Paula Costa, presidente da Casa do Brasil de Lisboa, o conteúdo representa “a face mais cruel do discurso anti-imigração” e reforça a necessidade de medidas firmes contra manifestações de ódio.

A Polícia de Segurança Pública informou que, ao tomar conhecimento do vídeo, acionou o Núcleo de Cibercriminalidade, que identificou o autor das ameaças. O inquérito foi remetido ao Ministério Público, já que o crime é de ação pública. De acordo com o artigo 240 do Código Penal português, práticas de incitação à violência e discriminação podem resultar em penas de seis meses a cinco anos de prisão. Após a repercussão, Oliveira foi demitido da padaria onde trabalhava, cujo proprietário emitiu nota reforçando que o estabelecimento não tolera atitudes racistas e conta com funcionários de várias nacionalidades.

O episódio acontece em meio ao crescimento dos crimes de ódio em Portugal, que subiram 200% entre 2019 e 2024, segundo relatório do Conselho da Europa. O país abriga hoje 1,6 milhão de estrangeiros, sendo mais de meio milhão de brasileiros. No mesmo período, o Parlamento aprovou um pacote de medidas mais rígidas sobre imigração, que inclui o aumento do tempo mínimo de residência para solicitação da cidadania. Caso seja sancionada, a regra ampliará de cinco para sete anos o prazo exigido a cidadãos de países de língua portuguesa, como o Brasil.

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Sobre os lunáticos seguidores de Trump: Argentina vai sair da OMS

A decisão de saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) representa um ataque frontal à cooperação internacional em saúde pública. A OMS é a principal articuladora das políticas globais de combate a doenças, sendo responsável por coordenar respostas a pandemias, apoiar pesquisas científicas e fornecer assistência técnica a países em crise sanitária. Trata-se de uma instituição fundamental para garantir o acesso universal à saúde e para a implementação de estratégias eficazes contra surtos e epidemias.

No entanto, a decisão de se retirar da OMS não é baseada em argumentos técnicos ou científicos, mas sim em um alinhamento ideológico com a postura radical, inconsequente e negacionista adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump promove um discurso hostil contra organizações internacionais e demonstra desprezo pela ciência, minimizando os impactos da COVID-19 e incentivando medidas irresponsáveis que contribuíram para o agravamento da pandemia. A influência dessa postura tem levado outros governos a adotarem posições semelhantes, colocando em risco não apenas suas populações, mas a saúde global.

O isolamento da OMS não fortalece a soberania nacional, como alguns alegam, mas sim enfraquece a capacidade de resposta do país a emergências sanitárias. Em um mundo globalizado, onde doenças não respeitam fronteiras, a colaboração internacional é imprescindível. Negar essa realidade significa comprometer os avanços da medicina preventiva, dificultar o acesso a vacinas e retardar a adoção de medidas coordenadas para a contenção de crises de saúde pública.

Ao romper com a OMS, adota-se uma postura irresponsável que ignora a importância da solidariedade global e da ciência. Essa decisão não apenas prejudica a população local, mas também mina esforços conjuntos para garantir um mundo mais saudável e resiliente frente a novas ameaças sanitárias. É preciso resistir a esse tipo de negacionismo e reafirmar o compromisso com a ciência, com a cooperação internacional e com o direito fundamental à saúde.

 

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Agora deu! Senador dos EUA quer proibir ejaculação sem fins reprodutivos

Bradford Blackmon, o senador “empata…”

O senador estadual do Mississippi (EUA) Bradford Blackmon (Partido Democrata) apresentou na 2ª feira (20.jan.2025) um projeto de lei para tornar ilegal quaisquer ejaculações sem intenção de “fertilizar um embrião”.

O projeto “Lei Contracepção Começa na Ereção” quer proibir a masturbação e outras atividades sexuais que envolvam “expelir material genético (esperma) sem intenção de fertilizar um embrião”.

O senador, que está em seu 1º mandato, afirmou em nota enviada à WLBT News, que o projeto visa a trazer os homens para o debate sobre contracepção, sempre focado nas mulheres.

“Em todo o país, especialmente aqui no Mississippi, a maioria das leis relacionadas à contracepção e ao aborto focam no papel da mulher, quando os homens são 50% da equação”, declarou.

De acordo com a proposta, o descumprimento da lei resultaria em multas de US$ 1 mil em uma primeira infração, US$ 5 mil em uma segunda e US$ 10 mil em infrações subsequentes. Há, no entanto, exceções para ejaculações que tenham como finalidade a doação de esperma ou o uso contraceptivo.

Blockmon disse ter consciência de que a repercussão do seu projeto pode ser negativa. Sua motivação, no entanto, era incluir os homens na discussão sobre direitos reprodutivos.

“As pessoas podem pegar em armas e achar isso absurdo, mas não posso dizer que não me incomoda”, afirmou.

Os direitos reprodutivos voltaram ao debate no EUA principalmente depois que a Suprema Corte derrubou a jurisprudência Roe vs. Wade em junho de 2022. A jurisprudência do caso foi estabelecida no início dos anos 1970 e assegurou por décadas o direito legal das mulheres ao aborto. Com a decisão da Suprema Corte, a regra tem sido definida por cada Estado norte-americano.

Poder 360

 

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O que precisa ter para ser presidente dos Estados Unidos?

Os Estados Unidos têm presidentes desde 1789, quando George Washington assumiu como o primeiro presidente do país – mas existem alguns requisitos para seguir a carreira de presidente no país.

O magnata Donald Trump se torna, nesta quarta-feira, 6, pela segunda vez o presidente eleito nos Estados Unidos. O empresário ocupará a 47ª posição.

Os Estados Unidos têm presidentes desde 1789, quando George Washington (que mais tarde deu nome à capital do país) assumiu como o primeiro presidente do país. A presidência americana foi estabelecida pela Constituição dos EUA em 1788, que criou um governo federal com três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

O que precisa ter para ser um presidente dos Estados Unidos?

Para se candidatar à presidência dos Estados Unidos deste ano, Trump, assim como os outros presidentes, precisou atender a alguns requisitos:

  • Ser natural-born citizen, ou seja, nascer nos Estados Unidos ou em territórios sob jurisdição americana, ou ser filho de cidadãos americanos em determinadas circunstâncias no exterior.
  • Ter 35 anos ou mais na data da posse.
  • É necessário ter vivido nos EUA por um período mínimo de 14 anos, consecutivos ou não, antes de assumir o cargo.
  • Elegibilidade política: É essencial que o candidato construa uma base de apoio eleitoral e cumpra os requisitos legais de registro em cada estado para aparecer nas cédulas de votação.

Neste último requisito, Trump quase foi barrado. Ele enfrentou dois processos de impeachment durante seu mandato como presidente dos Estados Unidos, mas em ambos os casos foi absolvido pelo Senado, o que manteve sua elegibilidade para se candidatar novamente este ano.

Um curiosidade na candidatura americana é que não é exigido um curso superior para ser presidente dos Estados Unidos. George Washington, o primeiro presidente, não frequentou a faculdade, embora fosse bem educado por meio de tutores particulares, Abraham Lincoln, o 16º presidente, também não frequentou uma universidade formal e era autodidata, e Andrew Johnson, o 17º presidente, nunca recebeu uma educação formal e aprendeu a ler e escrever por conta própria.

Quais são os benefícios e salário do presidente americano?

A construção da Casa Branca, residência oficial e local de trabalho do presidente, começou em 13 de outubro de 1792, durante o mandato do presidente George Washington, em Washington, D.C. No entanto, Washington nunca morou na residência oficial, porque ela foi concluída apenas em 1800, no mandato do segundo presidente dos Estados Unidos, John Adams. Ele foi o primeiro presidente a ocupar o edifício.

Projetada pelo arquiteto James Hoban, a Casa Branca passou por várias reformas e ampliações ao longo dos séculos, incluindo a reconstrução após ser incendiada por tropas britânicas durante a Guerra de 1812, em 1814.

A residência oficial é um dos benefícios que o presidente, quando eleito, recebe durante o seu mandato. Como maior autoridade do país, o presidente também tem direito ao transporte oficial (avião, helicóptero e limusine presidencial), segurança 24 horas fornecida pelo serviço secreto e despesas adicionais (como fundos para viagens oficiais e manutenção da residência).

Além dos benefícios, o presidente também recebe um salário anual de 400.000 doláres, valor estabelecido pelo Congresso em 2001.

O presidente mais empresarial de todos

Outra curiosidade relacionada à trajetória do Trump, é que ele nunca ocupou um cargo público, representando a ascensão de alguém que veio de um passado diferente dos outros presidentes americanos.

“Ao contrário de todos os outros, Donald Trump nunca serviu o Congresso americano, jamais teve um cargo público e jamais esteve nas Forças Armadas dos Estados Unidos”, afirma Lucas de Souza Martins, professor de História dos Estados Unidos pela Temple University, na Filadélfia.

De magnata do ramo de imóveis a presidente dos Estados Unidos, no total, Trump venceu a democrata Kamala Harris neste ano ao atingir 277 delegados no Colégio Eleitoral, nas projeções de diversos veículos de comunicação do país.

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Na Rússia, Google recebe a maior multa da história da humanidade

A empresa de tecnologia Google enfrenta a maior multa da história da humanidade. De acordo com o jornal RBC, a companhia deve à Justiça russa a soma de US$ 20 decilhões — número com 30 zeros — ou US$ 20.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.

Isso é resultado das sucessivas multas impostas por processos iniciados por veículos de mídia russos, que alegam bloqueio por parte da plataforma.

O tribunal russo aplicou essa multa histórica porque o Google não atendeu à ordem de restaurar as contas de mídias russas no YouTube, plataforma controlada pela big tech.

A controvérsia teve início em 2020, quando o canal pró-governo Tsargrad TV e a estatal RIA FAN foram bloqueados pela plataforma. Ao longo do processo, a Justiça russa determinou que, se a empresa não cumprisse a ordem de desbloqueio, o valor da multa dobraria a cada semana. Ou seja, o Google foi multado com uma multa diária de 100.000 rublos e foi avisado que o valor dobraria a cada 24 horas se não fosse pago. Com o agravamento da situação, novos processos foram abertos após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Outros 15 veículos de imprensa russos entraram com ações semelhantes contra o Google. A progressão das multas chegou ao ponto surreal de US$ 20 decilhões em 2024, e continua contando.

O valor é pagável?

Nem todo dinheiro do mundo paga esta multa imposta.

Segundo especialistas, a soma de US$ 20 decilhões é impossível de ser paga. Para ilustrar essa magnitude, a conversão desse valor para o real brasileiro, utilizando um conversor de moedas com a cotação de em 29 de outubro de 2024, que o dolar está em R$ 5,75, resultou em R$ 115.542.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0000. Na prática, trata-se de uma quantia inimaginável.

Nunca, na história, empresas como Apple, Nvidia, ou até mesmo indivíduos como Elon Musk, acumularam esse montante.

Banco Mundial estima que o tamanho da economia global seja de US$ 100 trilhões ou R$ 578 trilhões. Ou seja, o número 100 seguido de 12 zeros.

Justiça russa cobra a conta:

Vários veículos estatais e mídia pró-Putin processaram o Google por terem sido banidos do YouTube e do buscador | Kremlin.ru

As autoridades russas insistem que o Google deve quitar a dívida. Veículos de comunicação russos estão buscando a execução da sentença em tribunais de outros países. Pedidos de reconhecimento e confisco de ativos já foram submetidos na Turquia, Hungria, Espanha, África do Sul e outros locais. A Africa do Sul já deferiu o pedido de confisco de bens na sede da empresa de tecnologia lotada no país.

A controladora do Google, a Alphabet, havia informado em seu relatório trimestral aos acionistas que as disputas legais na Rússia não trariam impacto material significativo para seus negócios globais.

“Algumas dessas questões envolvem o encerramento de contas, inclusive de indivíduos sujeitos a sanções”, comentou o documento.

Além disso, o relatório esclarece que “as multas progressivas foram aplicadas em razão do bloqueio de contas, incluindo as de pessoas sancionadas. No entanto, acreditamos que essas questões legais não terão um impacto adverso significativo nos negócios do Google”.

SBT

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Capa do The Economist contra Biden divide opiniões nas redes

A máxima de que debates televisionados não mudam mais eleições caiu por terra. Uma semana depois do encontro entre Biden e Trump – em pleno feriado cívico mais importante dos Estados Unidos, o 4 de julho -, a revista The Economist estampou na capa um andador com o selo do presidente acompanhado da frase: “Sem condições para comandar o País.” As reações se dividiram entre “necessária” e “capacitista”.

Folha

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