Igreja Católica

Homenagem Igreja Católica

Viva São João Batista!

Segundo a Igreja Católica São João Batista nasceu milagrosamente em Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. A mãe de João Batista, Santa Isabel, era idosa e nunca tinha engravidado. Todos a tinham como estéril. Mas, então, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias quando este prestava seu serviço de sacerdote no templo e anunciou que Isabel teria um filho e que este deveria se chamar João. Zacarias não acreditou e ficou mudo. Pouco tempo depois, Isabel engravidou como o Anjo havia dito.

Nesse mesmo tempo, o anjo apareceu também a Maria e anunciou que ela seria a mãe do Salvador. Então, Maria foi visitar Isabel, pois o anjo lhe havia dito que Isabel estava grávida. Quando Maria chegou e saudou Isabel, João mexeu no ventre da mãe e Isabel fez aquela maravilhosa saudação a Maria santíssima: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! De onde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1-41-43) Esta saudação de Isabel, inclusive, se tornou parte da oração da Ave Maria.

Quando São João Batista ficou adulto, percebeu que chegara sua hora. Então, foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Ele sempre anunciava a vinda do Messias. Batizava a todos que se arrependiam e multidões sempre iam ver suas pregações no rio Jordão. Por causa de seu carisma, algumas vezes o povo pensava que São João Batista era o Messias. Mas ele sempre dizia: Eu não sou o Cristo, eu não sou digno de desatar nem a correia de suas sandálias. (Jo. 1-27).

Em outra passagem, ele disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Jo.1-29) Quando o próprio Jesus, o verdadeiro Salvador, foi ao encontro de João Batista para ser batizado, São João disse: Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim? (Mt3-14). Mas Jesus confirmou e São João Batista batizou Jesus.

Nas pregações de São João ele não poupava o rei local, Herodes Antipas, Rei fantoche de Roma na Peréia e na Galileia. João denunciava a vida adultera do rei. Herodes tinha se unido a Herodíades, sua cunhada. São João Batista denunciava também a vida desregrada de Herodes em seu governo.

São Marcos em seu evangelho narra que Salomé, filha de Herodíades, dançou para Herodes. O rei ficou deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de São João Batista numa bandeja. Herodes, triste, fez como havia prometido diante dos convivas. (Mar 6.14-29)

São João Batista é sinônimo de bondade e gratidão. Sempre muito lembrado por essas virtudes, João foi um homem humilde que aceitou a sua missão com fé e devoção Cristã até o fim. E é esse exemplo que temos que levar adiante e nos lembrar no dia de hoje. “O maior dos profetas” nos ensinou a confiar e a acreditar no maior, ao pregar e anunciar a vinda do Messias. Não é a toa que celebramos o seu nascimento (24 de Junho) e não a sua morte. João foi o escolhido para dar testemunho da luz da Verdade, aquela que veio para nos mostrar quem é Jesus Cristo.

Fonte: Diocese de Barreiras

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O Anjo de Natal: 176 anos do Padre João Maria

Padre João Maria nasceu em 23 de junho de 1848, na fazenda Logradouro do Barro, zona rural de Caico, Rio Grande do Norte, onde desde cedo, acompanhou o drama das vítimas da estiagem que ainda hoje assola a região. Hoje a região pertence ao município de Jardim de Piranhas.

Seu pai Amaro Soares Cavalcanti de Brito era professor primário e lhe ensinou as primeiras letras. Sua mãe, Ana de Barros Cavalcanti, teve mais quatro filhos.

Cresceu em ambiente católico o que contribuiu para lhe despertar a vocação religiosa. Oriundo de família pobre, mas respeitada na vizinhança, contou com a ajuda financeira de fazendeiros amigos para custear seus estudos no Seminário de Olinda em 1861.

Ordenou-se aos 23 anos, rezando sua primeira missa no domingo dia 10 de agosto de 1871, em Caicó, onde ficou trabalhando como auxiliar do vigário.

Sacerdote, médico e assistente social. Sua fama já era conhecida de todos quando chegou a Natal, principalmente pelo trabalho que realizou em Papari, na época de grande seca de 1877 que matou mais de 400.000 sertanejos. O padre Improvisou palhoças para abrigar os flagelados, a quem dava de comer, ministrava medicação natural para os enfermos e cuidava das crianças. Tinha uma preocupação especial com a higiene destas pessoas, orientando sobre os modos de como prevenir as doenças. Seu prestígio levou o governo a enviar roupa, dinheiro e comida para suprir as necessidades de que ajudava. Contou com a ajuda de seu irmão mais novo Amaro Cavalcanti Soares de Brito, Influente jurista, para arrecadar fundos com o Gabinete Caxias para ajudar no socorro aos flagelados.

Abolicionista, em 1883 foi eleito presidente da Sociedade Libertadora Norte-Riograndense, objetivando a libertação dos escravos do Estado. Com essa finalidade, também publicou o Boletim da Libertadora Norte-riograndense, o que lhe rendeu o apelido de Pai dos Negros Forros. Criou em Natal a Escola São Vicente, para crianças pobres e fundou a imprensa católica, editando o jornal “Oito de Setembro”. Batizou, entre milhares de outros natalenses, o historiador Luís da Câmara Cascudo, no dia 9 de maio de 1901.

No dia 16 de outubro de 1905, acabou falecendo, vítima da mesma doença que tanto combateu, a varíola. Sua morte abalou a cidade e, desde então, é considerado como o Santo de Natal. Um busto, em sua homenagem, foi colocado na praça, que hoje recebe seu nome, localizada por trás da Catedral Antiga. O busto foi esculpido por Hostílo Dantas com pedestal em granito trabalhado por Miguel Micussi. Ainda hoje, fiéis costumam fazer promessas, se benzem com água benta e agradecem ao “santo” com pequeno objetos que fazem alusão às graças obtidas.

Com sua grande popularidade, por onde passava, Padre João Maria era carinhosamente chamado por apelidos como: “Benzinho do Seridó”, “O Santo”, “Pe. João de Deus”, “O Apóstolo da Caridade”, “O Anjo da Cidade”, “O Santo do Seridó”, “O Santo de Natal”, entre outros

Em 22 de fevereiro de 2002, foi aberto o processo de Beatificação do Padre João Maria. No momento esse processo encontra-se na fase diocesana em que realizada a investigação histórica.”

Fonte: CASCUDO, L. da C. História do Rio Grande do Norte, pág. 505, MEC/ Serviço de Documentação, Rio de Janeiro, 1995.

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Conheça a cripta da Catedral Metropolitana de Natal

Relicário com objetos litúrgicos usados por São João Paulo II

Na véspera de celebrarmos o dia de Corpus Christi, uma dica aos católicos que ainda não conhecem a Cripta da Catedral Metropolitana de Natal.

É um dos lugares de oração mais especiais da cidade. Inspirador, silencioso, de muita paz.

Lá existe um relicário com objetos utilizados por São João Paulo II quando esteve aqui, em 12 de outubro de 1991. O então Papa celebrou uma missa na Catedral, se reuniu com bispos e padres e deu a bênção da Capela do Santíssimo Sacramento, localizada na cripta, subsolo do Igreja.

Foto: Ádamo Rocha

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Igreja Católica reconhece segundo milagre e beato Carlo Acutis será canonizado em breve

O Papa Francisco autorizou na manhã desta quinta-feira, 23, a publicação do decreto que reconhece mais um milagre atribuído à intercessão do Beato Carlo Acutis.

Fiel leigo, Carlo nasceu em 3 de maio de 1991 em Londres, capital da Inglaterra, e morreu em 12 de outubro de 2006 em Monza, na Itália.

A sua festa, portanto, é celebrada no mesmo dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Aliás, são muitos os fatos na vida de Carlo que o ligam ao Brasil, a começar pelo milagre com o qual foi beatificado, verificado em Campo Grande (MS).

Além de reconhecer oficialmente outro milagre atribuído ao beato, a Igreja também decidiu convocar um Consistório que tratará da sua canonização, o que significa que em breve ele se tornará santo, segundo a fé católica.

VIDA E OBRA DE CARLOS ACUTIS:

Desde cedo, Carlo demonstrou uma grande habilidade para a informática, dom que utilizou no serviço aos outros e na divulgação de conteúdos de formação cristã, como a exposição sobre os milagres eucarísticos.

Em setembro de 2006, aos 15 anos, surgiram os primeiros sinais da leucemia fulminante. Com total confiança, entregou a Deus o pouco tempo de vida que lhe restava. Faleceu no dia 12 de outubro de 2006, e foi beatificado no dia 10 de outubro de 2020.

Ao recordar este evento, um dia depois, no Angelus dominical, o Papa Francisco afirmou: “Carlo Acutis “não se acomodou numa imobilidade confortável, mas colheu as necessidades do seu tempo, porque viu o rosto de Cristo nos mais frágeis. O seu testemunho mostra aos jovens de hoje que a verdadeira felicidade se encontra pondo Deus em primeiro lugar e servindo-O nos irmãos, especialmente nos últimos. Um aplauso ao novo jovem beato da geração atual!”.

O beato foi um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Seus restos mortais repousam na cidade italiana de Assis.

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