
O Brasil reforça, nesta quarta-feira, 27 de novembro, a importância da prevenção e do diagnóstico precoce ao celebrar o Dia Nacional de Combate ao Câncer e o Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama. As datas, instituídas pelo Ministério da Saúde e pelo Congresso Nacional, têm como objetivo ampliar o conhecimento da população sobre a doença, estimular hábitos saudáveis e promover a conscientização sobre sinais, riscos e cuidados essenciais. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer é um conjunto de mais de cem doenças marcadas pelo crescimento desordenado de células que podem invadir tecidos e se espalhar para outras regiões do corpo.
O surgimento do câncer resulta de alterações genéticas que modificam o funcionamento das células. Embora o fator hereditário exista, a maior parte dos casos está associada a causas externas, como exposição ambiental, hábitos de vida e condições de trabalho. Entre os fatores de risco mais conhecidos estão o tabagismo, o consumo de álcool, a obesidade e a exposição prolongada ao sol sem proteção. A prevenção primária, baseada em escolhas saudáveis e na redução de riscos ambientais, e a prevenção secundária, que envolve exames periódicos e tratamento de lesões pré-malignas, são estratégias fundamentais defendidas pelo INCA e por sociedades médicas.
Entre as diversas formas da doença, o câncer de mama permanece como um dos mais incidentes no país, especialmente entre mulheres das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Estimativas do INCA apontam que o Brasil registre cerca de 66 mil novos casos ao ano, números que reforçam a importância de atenção contínua à saúde mamária. O câncer de mama decorre da multiplicação anormal de células da mama e pode apresentar sinais iniciais como nódulos, alterações na pele, modificações no mamilo e presença de pequenos caroços nas axilas. Embora raro, também pode acometer homens. Quando diagnosticado precocemente, apresenta maior possibilidade de cura e respostas mais favoráveis aos tratamentos disponíveis.
A prevenção do câncer de mama envolve hábitos que contribuem para reduzir riscos, como praticar atividades físicas, manter alimentação equilibrada, controlar o peso, evitar álcool e tabaco, além de amamentar quando possível. O Ministério da Saúde recomenda a mamografia para mulheres a partir dos 50 anos como estratégia de rastreamento populacional, sem substituir a observação cotidiana das mamas, que continua sendo uma forma importante de identificar alterações suspeitas. Em todos os casos, sinais e sintomas devem ser avaliados por profissionais de saúde, garantindo encaminhamento adequado e tratamento oportuno. No Dia Nacional de Luta contra o Câncer e no Dia de Combate ao Câncer de Mama, a mensagem central permanece clara: informação, prevenção e cuidado salvam vidas.
Foto: GovBR

