
O Brasil alcançou no segundo trimestre de 2025 a menor taxa de desemprego de sua história recente, marcando 5,8% segundo o IBGE. Esse resultado representa não apenas um avanço estatístico, mas também uma melhoria concreta na vida de milhões de brasileiros. O número de trabalhadores ocupados chegou a 102,3 milhões, com 39 milhões de vínculos formais no setor privado, recorde da série histórica. Além disso, a renda média mensal subiu para R$ 3.477, o maior patamar já registrado, consolidando um cenário de maior estabilidade econômica.
O Rio Grande do Norte teve destaque especial nesse panorama positivo. O estado atingiu 7,5% de taxa de desocupação, o menor nível desde o início da série em 2012. Em comparação ao trimestre anterior, a redução foi de 2,5 pontos percentuais, a maior queda proporcional entre todas as unidades da federação. Ao todo, 115 mil potiguares estavam sem trabalho, número 36 mil menor que no período anterior, reforçando a recuperação local.
Na capital e na Região Metropolitana de Natal, o desempenho foi ainda mais expressivo. A taxa caiu para 5,7% em Natal e 5,9% na região metropolitana, aproximando-se da média nacional. A expansão da ocupação elevou o total de trabalhadores no estado para 1,42 milhão, com destaque para setores como administração pública, saúde, educação e comércio. O crescimento de 12,5% no número de trabalhadores formais em relação ao ano anterior fortalece a confiança no mercado regional.
Os avanços também revelam diferenças sociais importantes. Embora a taxa de desemprego entre as mulheres ainda seja maior, a redução foi significativa. O mesmo se aplica aos recortes por escolaridade, que apontam melhores oportunidades para quem concluiu o ensino superior. Com informalidade abaixo da média nordestina e mais vagas com carteira assinada, o Rio Grande do Norte mostra que está acompanhando a tendência nacional de valorização do trabalho e aumento da renda, consolidando-se como exemplo de progresso para a região.

