
O Brasil recorda nesta data os 71 anos da morte de Getúlio Vargas, presidente que se tornou um dos personagens mais influentes da vida política nacional. Em 24 de agosto de 1954, o líder gaúcho tirou a própria vida no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, deixando uma carta-testamento que marcou gerações e se consolidou como símbolo de resistência contra pressões políticas e econômicas.
Durante seus mandatos, Vargas estruturou bases fundamentais do Estado brasileiro moderno. Foi responsável pela criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que garantiu direitos até hoje assegurados a trabalhadores, como férias remuneradas, jornada de oito horas e carteira de trabalho. Também incentivou a industrialização, fundando empresas estratégicas como a Companhia Siderúrgica Nacional e a Petrobras, pilares do desenvolvimento econômico nacional.
Além das políticas sociais e econômicas, Getúlio Vargas deixou como marca um modelo de governança que aproximou o Estado da população, com forte apelo popular e atenção às demandas sociais. Sua trajetória permanece objeto de debates, ora exaltado como “pai dos pobres”, ora criticado pelo autoritarismo do Estado Novo, mas inegavelmente lembrado como um dos maiores estadistas da história do Brasil.

