Igreja Católica

Santa Dulce dos Pobres: 33 anos de encantamento

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia. Desde a infância, demonstrou vocação para ajudar os mais necessitados, influenciada pelo exemplo de caridade dentro de sua própria família. Aos 18 anos, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e passou a dedicar sua vida à assistência social. Durante décadas, enfrentou desafios para oferecer cuidados a pessoas em situação de vulnerabilidade, fundando, em 1959, o que viria a se tornar a instituição que leva seu nome: as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), referência no atendimento médico e social no Brasil.

A atuação de Irmã Dulce foi marcada por um compromisso incansável com os mais pobres e doentes. Mesmo com poucos recursos, ela transformou um simples galinheiro em um hospital improvisado, onde começou a acolher doentes e desabrigados. Seu trabalho chamou a atenção de líderes religiosos e políticos, garantindo apoio para expandir suas ações beneficentes. Ao longo dos anos, sua dedicação fez com que as Obras Sociais crescessem, incluindo hospitais, ambulatórios, centros educacionais e programas de assistência a comunidades carentes. Seu legado ultrapassou barreiras regionais, tornando-se um símbolo de solidariedade e fé.

Reconhecida por sua trajetória de amor ao próximo, Irmã Dulce foi beatificada em 2011 e canonizada pelo Papa Francisco em 2019, tornando-se a primeira santa brasileira, conhecida como Santa Dulce dos Pobres. Sua vida e obra continuam inspirando milhões de pessoas, e suas instituições seguem em atividade, beneficiando milhares de brasileiros anualmente. Seu exemplo de compaixão e perseverança reafirma a importância da solidariedade e do compromisso com os mais necessitados, perpetuando sua missão de caridade além de sua vida terrena.