21 de março de 2024

Macaíba

Para que servem as pesquisas eleitorais?

Desde bichano, o Gato Preto ouve o mesmo lengalenga sobre pesquisas eleitorais. Quando o candidato preferido está na frente, é pipoco! é já ganhou! mil postagens… quando o candidato de estimação está perdendo na projeção, é fraude! é pesquisa papa-figo (aquela que só engana menino)! é pesquisa comprada…

Nesta quarta-feira, também conhecida como hoje, o Instituto Exatus publicou no Agora RN a segunda pesquisa oficial para a Prefeitura de Macaíba. Os números estão nas redes do periódico. A questão aqui é outra…

Se existe uma coisa complexa e fundamental a se fazer numa campanha política, é analisar pesquisas. Sem esse cuidado e habilidade, nenhum candidato vai a lugar nenhum. Tratamos de levantamentos sérios, sem paixões, ilusões.

Uma pesquisa eleitoral é muito mais do que é divulgado nas redes sociais… primeiro lugar, segundo, terceiro… Para uma estrutura competente de campanha, às vezes, esses são os dados que menos importam, mas necessários para animar as claques e ajudar a convencer indecisos e angariar recursos. As informações mais importantes estão lá embaixo nas tabulações. É lá onde estão os pontos fortes e fracos dos candidatos; é lá onde, por exemplo, pode estar escrito que tal gestor é ótimo em promover festas, mas péssimo na saúde; e, por consequência, é lá onde o segundo colocado, bem assessorado, pode calibrar seu discurso e virar o jogo.

“Se a eleição fosse hoje fulano de tal venceria com folga…” A chamada clichê de todos os textos que noticiam pesquisas… mas acontece que a eleição não é hoje e ainda tem muita bola para rolar!

Este ano o TSE tornou mais rígidos os critérios para realização e divulgação de pesquisas, com punições severas para quem frauda e para quem manda fraudar.

Pesquisar é técnica baseada em ciência e custa caro. Para ser eficaz, não pode ser feita para agradar ninguém.

O Gato Preto conhece há muito tempo os que dirigem o Agora RN e atesta que jamais ocupariam seus valiosos centímetros de coluna com dados manipulados nem arriscariam a reputação do jornal.

Portanto, quem tiver comendo poeira, trate de contratar uma assessoria profissional, deixar de mínimi e jogar para ganhar. O resto é conversa fiada!

Macaíba

Sobre a voz e o silêncio de Araceli Gomes

Macaíba é terra de grandes comunicadores, de vozes habilidosas em embalar multidões. É terra de gente apaixonada por rádio. Não à toa tem papel importante na militância pela regulamentação da radiodifusão comunitária, que foi escola para muita gente boa por aqui.

Mas muito tempo antes nossos palanques e palcos eram animados por gigantes, comunicadores natos, irreparáveis, cada um com seu estilo, sua habilidade. Diocleciano Medeiros, o Dioclécio do Barro Vermelho, o mais antigo de todos; Batista da Fonseca, Genivaldo Lima, Luiz Antônio do Nascimento; Gutemberg Marinho de Carvalho, o mais refinado, requisitado para os eventos do high society macaibense, como Rosa de Maio, concurso da mais bela moça, festas de debutantes etc..

Hoje também são muitos e tantos talentos… As macaibenses se revelaram neste meio e algumas despontam estado afora com muito sucesso e competência.

Só para citar alguns da geração contemporânea: Jó, João Batista, Sandrinha, Ceiça Ribeiro, Dudu, o saudoso César Fofão, Júnior Ribeiro, o versátil Marcelo Augusto e Araceli Gomes. Todos amigos do Gato Preto!

Aliás, por onde anda Araceli? Voz marcante, conhecida por sua potência e fluidez. É um veterano com comunicação jovem. Lá atrás narrava futebol em Afonso Bezerra-RN. Mais tarde, já radicado em Macaíba, por indicação de Marcelo Augusto, embarcou nos carros de som anunciando o Supermercado Nova Dimensão, do saudoso Gercino Saraiva Maia; foi contratado pela 95 FM, que mantinha seu estúdio em Macaíba, onde comandava as pick ups no matutino Raízes Nordestinas. Também foi locutor de loja no antigo Supermercado Gama. Fez sucesso anunciando grandes shows e nas rádios comunitárias da cidade. Palanqueiro dos bons, Araceli embalou muitas campanhas, emocionando legiões e imprimindo sua marca em campanhas antológicas, anunciando nomes como Odiléia, Valério Mesquita, Luizinho, Mônica Dantas, Fernando Cunha, Marília Dias, Gabibaldi, José Agripino e tantos outros.

Macaíba gosta de ouvir a voz de Araceli e respeita sua História.

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