
O Dia do Comerciante, celebrado em 16 de julho desde a promulgação da Lei nº 2.048 em 1953, reconhece a profissão que conecta produção e consumo, impulsionando o desenvolvimento econômico brasileiro. A data tem como inspiração o nascimento de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, considerado patrono do comércio. É uma homenagem a milhares de micro, pequenas e grandes empresas que mantêm o varejo e o atacado em plena atividade nas diversas regiões do país.
O setor comercial é um dos maiores empregadores da economia nacional. De acordo com o IBGE, o comércio é responsável por cerca de 10,3 milhões de postos de trabalho, somando aproximadamente R$ 318 bilhões em salários e remunerações. Em 2024, o varejo teve um crescimento de 4,7%, o maior desde 2012. Já no início de 2025, os dados de fevereiro mostraram uma nova expansão de 0,5%, sinalizando a vitalidade e a resiliência desse segmento diante dos desafios econômicos.
Além de preservar tradições e gerar renda, o comércio impulsiona o surgimento de novos bairros, movimenta outras cadeias produtivas e fortalece o intercâmbio cultural. Isso é especialmente visível em áreas periféricas dos grandes centros urbanos, onde o comércio contribui diretamente para o desenvolvimento local. A rede de negócios que vai das pequenas mercearias aos grandes empreendimentos é parte essencial da construção de um país mais equilibrado e próspero.
Neste 16 de julho, a celebração do Dia do Comerciante convida à reflexão sobre o papel estratégico desse profissional na economia do Brasil. Por meio da oferta de serviços, da geração de empregos e do dinamismo nas cidades, o comerciante é peça-chave na construção de um futuro econômico sólido, sustentável e mais justo para todos.

