
Nesta quarta-feira, 13 de agosto, o Brasil celebra o Dia de Santa Dulce dos Pobres, figura que ultrapassou fronteiras com seu exemplo de amor ao próximo. Conhecida como “O Anjo Bom da Bahia”, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes dedicou a vida a acolher doentes, famintos e desamparados, movida por uma fé inabalável e por uma devoção profunda ao Evangelho. Sua vida foi um testemunho concreto de que a caridade pode transformar realidades e devolver dignidade a quem mais precisa.
A trajetória de Irmã Dulce, como era carinhosamente chamada, começou ainda na juventude, quando abriu as portas de sua própria casa para cuidar dos necessitados. Ao longo dos anos, sua determinação e coragem deram origem a obras grandiosas, como o complexo de saúde que leva seu nome em Salvador, hoje referência nacional no atendimento gratuito a pessoas em situação de vulnerabilidade. Cada gesto seu era marcado por simplicidade, compaixão e uma capacidade incomum de ver em cada rosto o próprio Cristo.
Canonizada pelo Papa Francisco em 2019, Santa Dulce dos Pobres tornou-se símbolo da força da fé e da solidariedade no país. Para muitos fiéis, ela é inspiração diária para pequenas e grandes ações de bondade, lembrando que a santidade também pode ser vivida nas tarefas simples do dia a dia. Missas, procissões e atos de caridade se multiplicam nesta data, reafirmando a devoção popular e o legado que segue vivo nas ruas, nas igrejas e nos corações.
Em um tempo marcado por desafios sociais e desigualdades, a lembrança de Santa Dulce dos Pobres é também um chamado à responsabilidade coletiva. Sua história ecoa como um convite para que cada pessoa se torne um instrumento de paz e esperança, assim como ela foi. Ao celebrarmos seu dia, reafirmamos que a verdadeira grandeza não está no poder ou na riqueza, mas na capacidade de servir e amar sem reservas.

