Nesta segunda, 25, lembramos os 120 anos da posse do macaibense Augusto Tavares de Lyra como Governador do Estado.
É preciso celebrar a História e respeitar quem a escreve, prestigiando cada página, cada feito.
Macaíba tem muito de quem se orgulhar e a classe política jovem das terras de Coité precisa mirar em exemplos como o de Tavares de Lyra, que também foi Ministro e teve seu nome inscrito no livro do Mérito Nacional. O Presidente Getúlio Vargas afirmou que era uma relíquia histórica do nosso país, pela soma de encargos que teve sob sua responsabilidade, nos quais honrou a vida pública nacional.
Nasceu em 25 de dezembro de 1872, filho do coronel Filho de Feliciano Pereira de Lyra Tavares e Maria Rosalina de Albuquerque Vasconcelos. Construiu importante carreira política sempre voltando-se às necessidades do Rio Grande do Norte.
Realizou seus estudos em Macaíba, Natal e em Recife ingressou no Curso Jurídico na Faculdade de Direito de Recife em 1888.
Em 1915, fez o doutorado em Direito pela Faculdade do Rio de Janeiro.
Político militante, ocupou os mais elevados cargos e funções públicas: deputado estadual, deputado federal, governador do Rio Grande do Norte de 25/3/04 a 05/11/06; ministro da Justiça no governo de Afonso Pena; ministro da Viação e Obras Públicas e, interinamente, ministro da Fazenda no governo de Venceslau Brás. Ocupou mais uma vez o Ministério da Justiça e Negócios Interiores, dessa vez como interino, e foi ainda, a partir de 1919, ministro e Presidente do Tribunal de Contas da União, por onde se aposentou (1941). Foi mediador de conflitos no Rio Grande do Sul durante a revolução gaúcha (1923); autor de vários livros e professor em diversas Universidades; sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Faltando poucos dias para completar 86 anos, o macaibense Tavares Lyra morreu em 22 de dezembro de 1958, no Rio de Janeiro.