
Acostumados a lamentar a assombrosa ausência de potiguares na música brasileira, somos surpreendidos por este conjunto de informações reunidas por Zé Dias, conhecido produtor musical de Natal, e hoje uma das maiores autoridades em história da música potiguar.
Você sabia…
– Que o cara que teve a ideia de juntar eletricidade com violão, criando assim o violão elétrico, era um norte riograndense chamado Henrique Brito, parceiro de Noel Rosa, que passou uma temporada nos Estados Unidos nos anos 1930?
– Que a Bossa Nova teve um precursor potiguar, Hianto de Almeida, com música gravada por João Gilberto em 1952?
– Que Expedito Baracho, um dos intérpretes mais importantes do frevo pernambucano, ao lado de Claudionor Germano, é de Jucurutu?
– Que Ademilde Fonseca, a Rainha do Choro, foi de fato a primeira cantora moderna do Brasil?
– Que o chorinho, o ritmo mais genuinamente brasileiro, teve no norte-riograndense K-Ximbinho um de seus compositores mais revolucionários?
– Que um dos nomes mais representativos do coco de embolada nordestino se chama Chico Antônio, era de Pedro Velho e foi revelado ao Brasil no final da década de 1920 por ninguém menos que Mario de Andrade?
– Que entre as músicas de carnaval mais famosas e mais cantadas em todos os tempos estão algumas de Dozinho, potiguar de Campo Grande?
– Que o responsável pela retomada da carreira de Luiz Gonzaga, eclipsada pela Jovem Guarda e o yê-yê-yê, foi um mossoroense, produtor musical, chamado Oséas Lopes?
– Que outro potiguar, Severino Ramos, caicoense, é autor de Ovo de Codorna, música que no início da década de 1970 recolocou Luiz Gonzaga nas paradas de sucesso?
– Que Elino Julião, autor de dezenas de obras-primas do forró, é de Timbaúba dos Batistas?
– Que o potiguar Aldo Parisot é considerado o violoncelista mais importante nos Estados Unidos, reconhecido no mundo, parceiro de Villa-Lobos e com biografia publicada na Inglaterra?
– Extraído de Papo Cultura
– Foto: Oséas Lopes, o Carlos André