Quem já tem alguns fios brancos deve lembrar do talento de Jorge Luiz, uma das maiores vozes do Rio Grande do Norte, com reconhecimento até internacional. Seresteiro dos melhores que embalou muitas noites, inclusive em Macaíba.
“Jorge Negão” está muito doente, com a visão totalmente comprometida, sem conseguir trabalhar nem os auxílios sociais que lhe são devidos pelo Estado.
Vamos ajudá-lo! Pode ser pelo Pix 062.742.174-10. Alimentos não perecíveis, material de higiene pessoal e limpeza também são aceitos.
Nas páginas da Tribuna do Norte, o jornalista Alex Medeiros contou o seguinte sobre o artista:
Jorge é um nome que marcou época nas noites de Natal interpretando os maiores sucessos românticos da música popular brasileira. Também chamado carinhosamente por seu público e seus amigos de Jorge Negão, ele está hoje sem poder tocar seu ofício de cantar e encantar plateias, como fez desde a adolescência quando começou a vencer concursos de músicas no saudoso programa Carlos Alberto que era transmitido pela TVU nos anos 1970.
Naqueles anos, Jorge ganhou duas finais contra outro garoto que depois ficaria famoso no Brasil com o nome de Gilliard Cordeiro. Lá na Rua Mário Lira, todos torcendo por ele na interpretação de “Máquinas Humanas”, de Paulo Sérgio.
A voz afinada e potente, sua maneira toda própria de interpretar e dedilhar o violão, o levou nos anos 1980 a vencer as fronteiras nacionais e conquistar público do outro lado do Oceano Atlântico, em Portugal, onde gravou discos.
Não houve uma só casa de espetáculos, bares ou churrascarias de Natal, que ofereciam música ao vivo, que não teve a figura de Jorge abrilhantando suas noites. Ele carregando o apelido dado pela mídia lusitana: show man do Brasil.
O tempo e a saúde foram cruéis com meu artista amigo, tirando-lhe a força vital e a paz de espírito, e ainda veio o diabetes trazendo a cegueira que lhe tirou o brilho dos olhos e impôs um isolamento agravado pela ausência de sustento.
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Viva Jorge Luiz!