O Dia Internacional da Democracia, celebrado em 15 de setembro, é uma oportunidade para refletir sobre a importância desse regime político que garante a participação cidadã, a liberdade de expressão e o respeito às instituições. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas como um marco de conscientização mundial sobre a necessidade de proteger e fortalecer os princípios democráticos, especialmente em momentos de instabilidade global.
Em um cenário político sensível como o atual, a democracia tem sido desafiada por regimes ditatoriais, pela escalada de discursos autoritários e pelas ameaças crescentes de conflitos internacionais. Guerras e declarações hostis colocam em risco não apenas a paz entre as nações, mas também o direito das populações de viver sob governos que respeitem a pluralidade e as liberdades fundamentais. A preservação da democracia se torna, portanto, um compromisso urgente diante das ameaças que se multiplicam.
A experiência brasileira, marcada por avanços e retrocessos, revela a importância de um sistema democrático sólido para assegurar conquistas sociais, econômicas e políticas. É através da democracia que a sociedade consegue cobrar transparência, fiscalizar os gestores públicos e construir soluções coletivas para os desafios nacionais. Fragilizar esse regime significa abrir espaço para retrocessos que comprometem a cidadania e os direitos conquistados.
No âmbito internacional, a democracia é um fator essencial para o desenvolvimento humano, pois promove a justiça social, a igualdade de oportunidades e a cooperação entre povos. Onde há democracia, há espaço para o diálogo, para a diversidade e para a busca de soluções pacíficas diante dos conflitos. Por isso, celebrar o Dia Internacional da Democracia é reafirmar que esse valor universal continua sendo a base para um futuro mais justo, inclusivo e solidário em todo o mundo.
