
Neste 5 de julho, o mundo celebra o Dia Internacional do Cooperativismo, uma data que marca a força da união entre pessoas que se organizam em torno de princípios solidários, democráticos e coletivos. Em 2025, a comemoração ganha um significado ainda mais especial: a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou este o Ano Internacional do Cooperativismo, reconhecendo o papel transformador dessas entidades na construção de sociedades mais justas e sustentáveis.
A origem do cooperativismo remonta ao século XIX, quando, em 1844, um grupo de tecelões em Rochdale, na Inglaterra, fundou a primeira cooperativa moderna. Eles estabeleceram princípios como a adesão livre e voluntária, o controle democrático e a distribuição equitativa dos resultados, que até hoje orientam o movimento em todo o mundo. Desde então, o cooperativismo se espalhou pelos cinco continentes, adaptando-se a diversas realidades sociais e econômicas, sem perder sua essência humanista.
No Brasil, o cooperativismo tem raízes profundas e impacto expressivo em áreas como agricultura, crédito, saúde e transporte. Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), existem mais de 4,8 mil cooperativas no país, reunindo cerca de 20 milhões de cooperados. Esses números refletem não apenas a capacidade produtiva das cooperativas, mas também sua contribuição para a inclusão social, o desenvolvimento local e a redução das desigualdades.
Neste ano emblemático, o movimento cooperativista reforça seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mostrando que é possível crescer de forma econômica sem abrir mão da justiça social. Ao valorizar o trabalho coletivo, a responsabilidade compartilhada e a solidariedade, o cooperativismo se apresenta como um caminho viável para um futuro mais equilibrado e humano.

