Religião

O Dia Mundial da Oração é celebrado anualmente na primeira sexta-feira de março por cristãos de diversas denominações ao redor do mundo. A data tem suas raízes no movimento ecumênico do século XIX, iniciado por mulheres cristãs dos Estados Unidos e do Canadá, que buscavam fortalecer a fé por meio da oração e da solidariedade. Atualmente, o evento é coordenado pelo Comitê Internacional do Dia Mundial da Oração e envolve milhões de pessoas em mais de 170 países, promovendo a união espiritual e incentivando a reflexão sobre questões sociais, culturais e econômicas que afetam comunidades ao redor do mundo.

A cada ano, um país diferente é escolhido para elaborar o tema central das celebrações, destacando desafios e esperanças específicas de sua realidade. As liturgias e orações preparadas são compartilhadas globalmente, reforçando o sentimento de irmandade entre os participantes. Além dos momentos de devoção, o Dia Mundial da Oração também inspira ações concretas de apoio a causas sociais, como projetos de educação, saúde e assistência a comunidades carentes. Dessa forma, a data não apenas fortalece a fé dos fiéis, mas também os motiva a agir em prol do bem comum, promovendo a paz e a justiça no mundo.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) inaugurou, nessa terça-feira (21), o museu virtual “Arquivo Afro Religioso”, um marco significativo nas ações contra a intolerância religiosa. A cerimônia de lançamento aconteceu no complexo cultural da Universidade, situado na zona norte de Natal. O objetivo principal do site é dar visibilidade à rica memória e ao patrimônio cultural das comunidades de terreiro do estado.

O evento, que coincidiu com o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, contou com uma exposição fotográfica que retratou o cotidiano e a relevância dessas comunidades. Na sequência, aconteceram apresentações culturais dos grupos Egbe Logun e Estrela da Manhã com manifestações artísticas que celebraram as tradições afro-brasileiras.

Durante o evento, foram homenageados aos guardiões da memória dessas tradições. A programação teve uma celebração ecumênica em defesa da liberdade religiosa, com a participação de representantes das tradições da Jurema, Umbanda e Candomblé.

O “Arquivo Afro Religioso” é um museu virtual que reúne um extenso acervo, composto por documentos, imagens e artefatos que narram a história e a cultura das religiões de matriz africana e indígena no Rio Grande do Norte. A professora Irene Van Den Berg, pesquisadora e curadora da exposição, destacou que a escolha da zona norte para o lançamento foi estratégica, devido à forte presença de casas de culto tradicional na região e ao desejo de fortalecer a conexão da UERN com essas comunidades. Ela também ressaltou que a iniciativa reforça a importância do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, promovendo o respeito e a visibilidade das tradições de matriz africana e ameríndia.

O projeto é fruto de uma colaboração entre o Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades, do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e o Grupo de Articulação de Matriz Africana e Ameríndia (Gama). A parceria visa expandir o debate sobre o respeito à diversidade religiosa e criar um espaço para o reconhecimento e valorização das religiões afro-brasileiras e ameríndias.

 

O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, realizado em 21 de janeiro, tem como objetivo promover a conscientização sobre a importância do respeito às diversas populações e práticas religiosas no Brasil. Este dado foi inaugurado em 2007, em homenagem à Ialorixá Gildásia dos Santos, que foi vítima de agressões motivadas pela intolerância religiosa. O Brasil, sendo um país com grande diversidade religiosa, enfrenta desafios relacionados ao preconceito e à discriminação, com grupos religiosos minoritários, como praticantes de religiões de matriz africana

A busca de dados não apenas lembra a violência sofrida por líderes e adeptos de diferentes religiões, mas também incentiva a reflexão sobre a liberdade religiosa garantida pela Constituição Brasileira. Nesse contexto, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é uma oportunidade para fortalecer o compromisso da sociedade com a construção de uma construção mais justa, tolerante e inclusiva, onde a diversidade religiosa seja respeitada e celebrada como parte da identidade cultural do país. É um chamado à união e ao diálogo, para que todos possam praticar sua fé sem medo de discriminação ou violência.

O dia 30 de novembro é uma data dedicada a reconhecer e homenagear a importância dos profissionais que se dedicam ao estudo da teologia, ciência que investiga as questões relacionadas à religião, à fé e à espiritualidade. Em 2024, o dia é uma oportunidade para refletir sobre o impacto da teologia nas diversas tradições religiosas e no desenvolvimento do pensamento humano, além de destacar o trabalho dos teólogos na sociedade contemporânea.

O que é a Teologia?

A teologia é o estudo sistemático e racional das crenças religiosas, das doutrinas e práticas que envolvem a experiência humana com o sagrado. Ela abrange uma ampla gama de disciplinas, como filosofia religiosa, história das religiões, ética, antropologia religiosa e exegese bíblica. A teologia busca compreender a natureza de Deus, a moralidade, os textos sagrados e o significado da vida humana no contexto das diversas tradições religiosas.

Em um mundo cada vez mais plural, o trabalho dos teólogos é essencial para promover o diálogo entre as diferentes crenças e para promover uma compreensão mais profunda da espiritualidade e da moralidade humana.

A Importância do Teólogo na Sociedade

O teólogo desempenha um papel significativo em várias áreas, tais como:

• Interpretação de Textos Sagrados: O teólogo é responsável por analisar, interpretar e divulgar os ensinamentos das escrituras sagradas das diversas religiões.
• Diálogo Inter-religioso: Teólogos promovem o entendimento e a colaboração entre diferentes tradições religiosas, ajudando a reduzir tensões e promover a paz.
• Ética e Moralidade: Teólogos são frequentemente chamados a abordar questões éticas e morais, como os dilemas contemporâneos relacionados à justiça social, bioética e direitos humanos.
• Educação Religiosa: Teólogos atuam em instituições acadêmicas, ensinando sobre as bases da fé, filosofia religiosa e a história das tradições espirituais, formando novos líderes religiosos.

Como o Dia do Teólogo é Comemorado?

O Dia do Teólogo é celebrado de várias formas, destacando a contribuição dos estudiosos da teologia para a sociedade e a religião. Entre as atividades que podem ocorrer estão:

• Eventos Acadêmicos: Universidades, seminários e escolas de teologia organizam palestras, mesas redondas e discussões sobre temas relevantes, como os desafios contemporâneos enfrentados pela religião e a espiritualidade.
• Cultos e Missas Especiais: Em muitas igrejas, o dia é marcado por celebrações que destacam o papel do teólogo e a importância do estudo das escrituras e da teologia na vida religiosa.
• Premiações e Homenagens: Instituições religiosas e acadêmicas podem promover eventos de premiação ou de reconhecimento para teólogos que se destacaram por suas contribuições acadêmicas ou sociais.

Teologia no Contexto Contemporâneo

Em tempos de transformação social e cultural, a teologia continua a desempenhar um papel crucial, não apenas dentro das religiões, mas também no campo da filosofia, das ciências sociais e da política. Com questões globais como a crise climática, as migrações forçadas e os conflitos religiosos, o estudo da teologia oferece ferramentas para compreender as motivações humanas, promover a tolerância religiosa e buscar soluções éticas para os problemas do mundo contemporâneo.

O Maringá

Conhecida como Thanksgiving Day, tradição é marcada por momentos de agradecimento. Nos Estados Unidos, comemoração envolve festas, orações, desfiles e atos de solidariedade

O Dia Nacional de Ação de Graças é uma tradição muito forte principalmente nos Estados Unidos e no Canadá, onde é conhecido como Thanksgiving Day. A celebração tem como objetivo agradecer por tudo que foi conquistado ao longo do ano.

“A data é tão importante para os americanos que abre os festejos natalinos. Os moradores enfeitam as casas com as luzinhas e, à semelhança do Natal juntos, se reúnem para cear e agradecer a Deus por mais um ano que vai se findando e renovando os votos para o próximo”, explica a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A celebração ocorre na 4ª quinta-feira do mês de novembro. Em 2024, a comemoração caiu nesta quinta-feira, 28. No Canadá, porém, a data é lembrada em dia diferente: na 2ª segunda-feira do mês de outubro, em decorrência da época das colheitas.

Nos Estados Unidos, o dia foi instituído como data festiva pelo então presidente Abraham Lincoln, em 1863, mas apenas em 1941 a data passou a ser feriado nacional. Atualmente é celebrado com festas, orações e desfiles, segundo a CNBB. No país, as pessoas costumam nesse dia comer peru, uma comida típica da época e também do Natal. São realizados vários atos de solidariedade.

Estadão

Após dizer que “Deus mataria” a população LGBTQIA+, em julho de 2023, o pastor André Valadão disse, nessa segunda-feira (24/6), que “a grandeza do amor de Jesus” perdoaria um estuprador.

Durante um culto na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, no ano passado, Valadão disse que, se pudesse, “Deus mataria” e “começava tudo de novo” em relação à comunidade LGBTQIA+. Em seguida, também dizendo o que seria o raciocínio de Deus, disse que, para ele mesmo não matar, Deus havia confiado aos fiéis “ir para cima” (dos homossexuais).

“A porta que abriu para o casamento homoafetivo não é uma mera porta. Essa porta [casamento LGBTQIA+] foi aberta quando nós tratamos como normal aquilo que a bíblia condena. Agora, é hora de tomar as cordas de volta e falar ‘não, reseta’, aí Deus fala ‘não posso mais, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês’”, disse Valadão, que depois disse ter sido interpretado de maneira “equivocada”.

Já nessa segunda-feira, questionado por seguidores o que diria a um estuprador arrependido, o pastor respondeu que diria que “não há malignidade, perversidade, que o amor de Deus não seja maior”.

Valadão disse também que relembraria ao estuprador das consequências que ele enfrentaria na Justiça, “na terra”.

Com forte apoio de evangélicos ultraconservadores, a Câmara dos Deputados aprovou, em 23 segundos, no início de junho, a tramitação em urgência de um projeto de lei que qualifica como homicídio o aborto a partir de 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro. Evangélicos progressistas e mesmo conservadores não têm apoiado o projeto.

A pena para o crime de homicídio simples — definido pelo Código Penal como quando se mata alguém — varia de seis a 20 anos de prisão. Já a pena para estupro vai de seis a dez anos, podendo chegar a 12 anos se a vítima for menor de 18 anos e maior de 14 anos.

Metropoles