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20 anos é muito pouco!

A sentença de 20 anos aplicada ao sargento da Polícia Militar Pedro Inácio pela morte e pelo estupro da universitária Zaira Cruz, assassinada durante o carnaval de Caicó em março de 2019, encerrou um julgamento longo, sensível e acompanhado de forte comoção social. O Tribunal do Júri da 2ª Vara Criminal de Natal analisou três dias de oitivas, perícias e debates, até que os jurados reconhecessem o réu como autor do homicídio e dos abusos cometidos contra a jovem de 21 anos. A decisão presidida pelo juiz Valter Flor observou rigorosamente os parâmetros legais, resultando em 14 anos pelo homicídio e 6 anos pelo estupro.

Do ponto de vista técnico, não há reparos à condução do julgamento. O juiz aplicou a dosimetria prevista em lei e o júri exerceu sua função constitucional, amparado em provas periciais e na investigação que apontou estrangulamento e violência sexual como causas da morte. A atuação do Ministério Público e da defesa seguiu o rito processual, inclusive com a repetição da sessão após a anulação do júri anterior, o que reafirma o zelo institucional pelo devido processo legal. São elementos que merecem ser reconhecidos porque expressam a solidez das garantias judiciais.

Ainda assim, para quem observa o caso a partir de um olhar humano, sobretudo para quem é pai ou mãe, é difícil compreender que vinte anos representem punição suficiente diante da brutalidade e da covardia do crime. É uma pena que, embora juridicamente correta, soa pequena diante da perda irreparável de uma vida interrompida aos 21 anos. No Brasil, onde o acesso a recursos e benefícios legais permite significativa remissão de pena, a perspectiva de que o condenado possa conviver novamente em liberdade num prazo relativamente curto reforça a sensação de desalento compartilhada por muitas famílias que enfrentam tragédias semelhantes.

O contraste entre a justiça formal e a justiça moral reaparece quando se pensa que, em poucos anos, o condenado poderá estar nas ruas, talvez até celebrando carnavais como aquele que marcou o encontro fatal entre ele e Zaira. A sociedade reconhece e respeita a técnica do Judiciário, mas também guarda a dolorosa certeza de que nenhum cálculo legal é capaz de traduzir plenamente o valor de uma vida interrompida. O caso expõe, mais uma vez, a necessidade de reflexão contínua sobre a proporcionalidade das penas em crimes de extrema violência contra mulheres.

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Emídio Júnior faz escola ao consolidar gestão inovadora em Macaíba

O prefeito de Macaíba, Emídio Júnior, tem se destacado por fugir do tradicionalismo e da inércia administrativa que por vezes marcam a política municipal. A inauguração da Escola Municipal Iolanda Chaves de Lucena, em Lagoa do Mato, é prova inequívoca desse estilo de gestão. Com energia própria da juventude e criatividade de quem demonstra real compromisso com o desenvolvimento da cidade, o gestor tem adotado uma postura inclusiva, sem barreiras ideológicas ou partidarismos limitantes.

A coragem de investir em cultura popular e destravar gargalos históricos que atravancavam o desenvolvimento social e econômico do município, como o desassoreamento do Jundiaí, também anunciam essa ousadia positiva.

O trânsito político que o prefeito mantém junto a lideranças estaduais, federais e setores produtivos tem lhe permitido estabelecer parcerias estratégicas. Tais articulações resultam não apenas em investimentos, mas também na execução de projetos inéditos para o município, como a construção da nova unidade escolar – considerada por especialistas uma das mais modernas e bem estruturadas do Rio Grande do Norte. Essa conquista já integra o portfólio da Secretaria Municipal de Educação e desponta como um caso de sucesso em âmbito estadual.

O perfil conciliador do prefeito, aliado a sua capacidade de mobilização, amplia seu alcance político e alimenta especulações sobre o futuro. Parte dos observadores acredita que Emídio poderá disputar outros cargos em 2026, abrindo mão da chamada “cadeira número 1” do Executivo municipal. Outros apostam na sua permanência à frente da Prefeitura, consolidando um palanque plural e agregador, marcado pelo compromisso com Macaíba acima de interesses partidários.

Independentemente de seu destino político, Emídio tem demonstrado que coerência e responsabilidade pública não são incompatíveis com inovação. Seu governo tem se pautado por ações que priorizam a população e fortalecem infraestrutura e a educação como vetores de transformação social. Ao evitar vícios comuns da política tradicional, mantém-se fiel a um espírito democrático que, na prática, se traduz em obras e iniciativas concretas.

Seja no comando da Prefeitura, ocupando espaço na Assembleia Legislativa ou em cargos estratégicos no Governo do Estado ou em Brasília, o prefeito de Macaíba sinaliza que continuará agindo com a mesma diretriz: respeito à população e compromisso com o desenvolvimento social. Em tempos de descrédito político, essa postura não apenas o diferencia, mas também reafirma o que deveria ser princípio básico de qualquer gestão pública — servir à sociedade como prioridade absoluta.

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Se continuar como está, não será tão favorito

Quanto tempo do nosso dia estamos realmente dispostos a perder em experiências frustrantes? É uma pergunta que carrega um peso cada vez maior na rotina moderna, onde cada minuto tem valor — principalmente quando se trata dos preciosos momentos de descanso aos fins de semana. E foi justamente esse tempo, que deveria ter sido de tranquilidade, que se esvaiu em estresse neste sábado chuvoso, durante uma visita ansiosamente aguardada por este repórter Gato Preto ao recém-inaugurado Favorito Atacado, em Nova Parnamirim. A promessa nas redes era de encantamento, mas a realidade posta é outra. A expectativa virou decepção, e o que deveria ser um passeio de compras prazeroso se transformou em uma maratona de desorganização.

Mesmo reconhecendo que inaugurações costumam atrair multidões, o que nós vimos ali foi um colapso logístico previsível — e, portanto, evitável. Pesquisa após pesquisa mostra que o consumidor moderno prioriza conforto, agilidade no atendimento e ambiente organizado acima de ofertas pontuais. A variedade de produtos no Favorito Atacado é, de fato, ampla e competitiva. No entanto, de que adianta ter produtos nas prateleiras se o acesso a eles se torna um campo de batalha? Funcionários, visivelmente perdidos, tentavam atender da forma que podiam, adotando a técnica do “salve-se quem puder” quando eram abordados por clientes; enquanto paletes trancavam corredores por mais de 30 ou 40 minutos e as pessoas se esbarravam em aglomerações, tumultos. Com as recorrentes e intermináveis interdições, o que já estava superlotado, ficava mais ainda. Faltou planejamento.

Há estratégias consagradas que poderiam ter sido adotadas para mitigar esse caos: reposição de mercadorias feita fora do horário de pico, organização mais clara das seções, uso de orientadores de fluxo humano, gestão ativa de estacionamento e até sistemas simples de triagem de entrada — práticas comuns em redes que prezam por uma experiência fluida. Afinal, já se sabe que o consumidor retorna não apenas por causa do preço, mas por se sentir bem acolhido. A própria ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) vem reforçando a importância da experiência do cliente como diferencial competitivo no setor.

Outro ponto que decepcionou foi a quebra da expectativa criada por ações promocionais. Ao chegar, fui informado com entusiasmo sobre uma roleta de brindes a cada R$100 em compras. Mas, depois de um verdadeiro teste de paciência no interior da loja e apto a participar 3 vezes  do “roletrando”, simplesmente não havia mais roleta, nem a moça que com muita simpatia me anunciou a promoção, muito menos brindes e explicação. Essa quebra de promessa, por menor que pareça, mina a confiança do cliente e reforça a sensação de amadorismo. É um detalhe? Sim. Mas são os detalhes que constroem a imagem de um negócio.

Tenho grande admiração pelo esforço empreendedor por trás do Favorito Atacado, e justamente por isso acredito que essa crítica tem valor. Quem já trilhou o difícil caminho da gestão sabe que falhas acontecem, mas também sabe que corrigi-las rapidamente é o que diferencia os líderes dos passageiros. Não por acaso, enquanto este repórter peregrinava naquele “campo minado”, avistou seu Manoel Etelvino, sócio-proprietário do Nordestão, passeando na loja concorrente, por onde dava, tranquilamente. Observando preços, o perfil de colaboradores e clientes e contemplando o caos. 

Que o Favorito Atacado encontre esse caminho logo. Mantenha e amplie as oportunidades de emprego geradas com este novo empreendimento; contrate urgentemente alguém que realmente entenda de logística e continue a ajudar o desenvolvimento econômico das regiões e cidades onde mantém lojas. O varejo de hoje exige mais que produtos nas gôndolas — exige inteligência, sensibilidade e, acima de tudo, respeito pelo tempo do consumidor.

Afinal, como me disse uma cliente, que compartilhava comigo as agruras de uma manhã de sábado desagradável, com a sabedoria lúcida dos seus 83 anos, que já viram muitos supermercados nascerem e sumirem: “Não vale a pena sofrer e perder o dia!”

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Ataque à vice-prefeita de Macaíba escancara machismo na política e gera comoção social

O recente ataque verbal de um vereador de Macaíba contra a vice-prefeita Raquel Barbosa trouxe à tona um problema estrutural que ainda assombra a política brasileira: a violência de gênero. Em pronunciamento público, o parlamentar utilizou um tom agressivo e desrespeitoso ao se referir a Raquel como “mimada” e chegou a afirmar que, se ela não quisesse ouvir críticas, deveria “entrar para um convento”. A fala não apenas demonstra um profundo desrespeito à figura institucional da vice-prefeita, como carrega uma carga explícita de misoginia, reduzindo a mulher ao silêncio e ao isolamento diante do exercício da vida pública.

Raquel Barbosa é uma mulher cristã, mãe, advogada e a primeira mulher da história a ocupar o cargo de vice-prefeita no município de Macaíba. Sua trajetória é marcada por forte atuação em pautas sociais, sobretudo nas áreas de inclusão e assistência às populações mais vulneráveis. O ataque do vereador, longe de ser apenas uma divergência política, revela o incômodo de certos setores diante da presença ativa e altiva de uma mulher em um espaço de poder.

Macaíba é uma cidade de mulheres fortes, trabalhadoras, que constroem diariamente a base de suas famílias e da sociedade. Nas escolas, nas comunidades, no comércio e na política, elas têm mostrado que lugar de mulher é onde ela quiser. A tentativa de calar Raquel Barbosa não é só um ataque a ela, mas a todas as mulheres que ousam ocupar postos de decisão com competência e coragem. A cada eleição, mais mulheres se elegem e assumem funções estratégicas, enfrentando barreiras históricas que ainda persistem.

A violência política de gênero é um tipo de agressão que tenta deslegitimar mulheres em posições de liderança, seja por meio de xingamentos, ameaças ou intimidações públicas. É grave, é ilegal e precisa ser combatida com firmeza por toda a sociedade. Naturalizar esse tipo de comportamento é manter viva a estrutura de exclusão que impediu, por séculos, a participação feminina na vida pública. É fundamental que os órgãos de controle, o Legislativo e a Justiça estejam atentos e atuem com rigor diante de casos como este.

A resposta da sociedade não demorou. Nas redes sociais e nas ruas de Macaíba, o episódio gerou grande comoção e manifestações de apoio à vice-prefeita se multiplicaram. Diversas lideranças políticas do Rio Grande do Norte, parlamentares e organizações da sociedade civil se posicionaram em solidariedade a Raquel Barbosa, destacando seu trabalho e sua integridade. O episódio, embora lamentável, serviu também para reforçar que a população está cada vez mais atenta e intolerante com comportamentos misóginos.

É hora de reafirmar: mulheres na política não estão a passeio — estão para liderar, decidir e transformar. Macaíba merece representantes que respeitem suas instituições e, principalmente, suas mulheres. A democracia só é plena quando todos os seus espaços são ocupados com igualdade, dignidade e respeito.

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Entre a demolição e o esquecimento: Quando o progresso apaga a nossa História

A paisagem urbana de Natal está mudando rápido demais… e isso pode ser bom — desde que signifique progresso de verdade, não o avanço do vazio. Triste é ver nossa cidade abrir mão de espaços cheios de memória para dar lugar ao nada.

A demolição do Clube Assen e do Hotel Reis Magos não é só a queda de paredes antigas, é o desmonte de capítulos inteiros da nossa história. Sobre a Assen, bom saber que uma empresa pretende começar a erguer imediatamente um empreendimento no local, gerando empregos e revitalizando a região. Quanto ao hotel, ainda aguardamos o milagre tão propagado na época da demolição. E o que fizeram com a fachada da antiga fábrica da SAMS, na Salgado Filho? Era um mural de vida, pintado com afeto pelo saudoso artista Aécio, que deu cor à região com seus pincéis. Mas algum “entendido”, mesmo após uma bela e voluntária restauração recente, decidiu cobrir tudo com um branco sem alma — a cor de quem apaga o passado sem oferecer um futuro.

Sei que tratamos de prédios privados, mas os senhores das coisas devem o mínimo respeito ao nosso patrimônio arquitetônico e à cidade, que pode crescer, sim, mas precisa lembrar de onde veio, para saber para onde vai.

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“O mundo não está piorando, melhora!”

A maioria das pessoas acredita que o mundo retrocede e caminhamos para o caos, embora os dados deixem claro que esta percepção é falsa. O mundo não piora, fica melhor.

Continuamos distantes de um mundo perfeito e ideal, se é que existe. Mas os dados nos dizem que, apesar de percepções, seguimos por um bom caminho.

O jornal EL PAÍS mostra que  de todos os cenários globais que conhecemos, o atual é o mais otimista. Vejamos.

A boa notícia.

As vacinas salvaram milhões de crianças. Estima-se que a cada ano evitem a morte de 2% dos bebês;

A geração Z vive melhor que seus pais. 75% das pessoas entre 12 e 27 anos estão em melhor situação do que os seus pais;

A pobreza extrema está em mínimos históricos. Embora 8,6% das pessoas ainda sofram com isso, esse número é um terço do que era em 2000;

A renda global média dobrou neste século. Entre 2000 e 2023 passou de 3.600 euros para 7.200 euros (por adulto);

Na Espanha, a mortalidade juvenil foi dividida por dez na geração que vai dos avós aos netos. Em 1969, 3,7% das crianças não completavam 15 anos; agora são 0,37%;

As energias renováveis ​​quebraram outro recorde. A União Europeia gerou mais eletricidade a partir da energia eólica e solar do que a partir de combustíveis fósseis;

O ar limpo salvou 100.000 vidas na Europa. Entre 2010 e 2019, as mortes por doenças cardíacas associadas à poluição diminuíram quase 20 por cento;

Notre-Dame renasceu. Reabriu apenas cinco anos após o incêndio devastador;

Vivemos vidas mais longas. A esperança de vida em Espanha aumentou quatro anos;

Os jovens bebem menos. Desde 2010, o consumo excessivo de álcool caiu de 30% para 19%;

Na Noruega ou na China vendem mais carros elétricos do que os de combustão;

Paris substituirá 60.000 vagas de estacionamento por árvores. A capital francesa já proibiu carros e motos no centro e vai abrir espaço para mais vegetação; |

A mortalidade por câncer continua caindo. Em Espanha, as mortes diminuíram 30% desde 1995, com diminuições semelhantes na Colômbia (23%), México (27%), Irlanda (35%) ou Singapura (45%);

Superstições de Ano Novo ao redor do mundo:

 

Para muitos, a véspera de Ano Novo é uma noite de rituais e envolve algumas superstições. Conheça as superstições de final de ano e pratique aquelas que concordar.

Acorde cedo – Como diz o velho ditado, o pássaro madrugador pega o verme.

Pule de uma cadeira – Uma superstição tradicional de Ano Novo na Dinamarca.

Deixe cair seu sorvete (de propósito!) – Na Suíça, deixar cair uma bola de sorvete no chão à meia-noite

Pule sobre sete ondas- É costume no Brasil se vestir todo de branco e pular sobre sete ondas da praia depois da meia-noite. Essa tradição vem da religião afro-brasileira Umbanda.

Não chore. – Nada de choro no dia 1º de janeiro! Chorar no primeiro dia do ano novo poderá dar o tom para os próximos 12 meses.

Polvilhe um pouco de açúcar por fora – Em Porto Rico, as pessoas jogam um pouco de açúcar do lado de fora de casa para trazer boa sorte

Jogue fora um balde de água – Quer começar o ano novo de novo? Jogue um balde de água pela janela como fazem em países como Cuba, Porto Rico e Uruguai.

Faça barulho – Fogos de artifício e apitos se tornaram parte das celebrações de Ano Novo ao redor do mundo.

Abra as janelas – A superstição irlandesa afirma que todas as portas e janelas devem estar abertas em toda a casa quando o relógio bate meia-noite

Vista-se todo de branco – No Brasil, os celebrantes da festa de Iemanjá vestem-se todos de branco na véspera de Ano Novo.

Mantenha seu dinheiro escondido – Para ter mais dinheiro no ano que vem, considere guardar tudo para a véspera de Ano Novo – como os romenos fazem.

Fique longe de lagosta e frango – Como as galinhas têm asas, sua sorte pode voar para longe, e como as lagostas andam para trás, consumi-las pode atrasá-lo.

Texto de autoria do ex-deputado federal Ney Lopes

Música Opinião

Esqueça Elino Julião, Ademilde Fonseca, Mestres Lucarino e Cornélio Campina, Dosinho, Carlos André e Dorgival Dantas! Patrimônio Cultural do RN é o Grafitão!

Apesar de reconhecer seus méritos quando o propósito é qualquer outro, a não ser promover nossa cultura, este Repórter Gato Preto reproduz abaixo uma novidade repercutida pelo Novo Notícias que prova que o eixo do planeta mudou quando o Chico Bateu no Bode e que o inglês “impecável” cantado pela banda agora tem chancela para turnê internacional. 

“A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou, nesta terça-feira (29), o Projeto de Lei nº 386/2023, que reconhece como patrimônio cultural imaterial do estado do Rio Grande do Norte a Banda Grafith.

A proposta, de autoria da deputada Eudiane Macedo (PV), foi apresentada no plenário da Casa em setembro de 2023. Com pouco mais de um ano de tramitação, o projeto agora se tornará lei, aguardando apenas a sanção da governadora Fátima Bezerra (PT).

O projeto foi aprovado à unanimidade, bem como duas emendas propostas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Na justificativa do projeto, a deputada Eudiane Macedo destacou a trajetória do Grafith.

“Desta forma, a história da Banda Grafith daria um livro. Mas o que se pode concluir é que, em todos esses anos, ela quebrou paradigmas e superou preconceitos. Cresceu, fez seu nome e tornou-se referência musical em todo o Rio Grande do Norte e, tamanha relevância, torna justa essa homenagem”, disse Eudiane na mensagem enviada ao plenário da Assembleia.

Fundada em novembro de 1988, a Banda Grafith está prestes a completar 36 anos de história (dia 4 de novembro), e durante sua trajetória se consolidou como uma das maiores atrações do Rio Grande do Norte. É esse currículo de sucesso que qualifica a banda fundada pelos irmãos Kaká, Carlinhos, Joãozinho e Júnior ao reconhecimento que a Assembleia concedeu na sessão plenária desta terça-feira (29).”

 

Opinião

Cadeira para prefeita!

Existe uma máxima popular que decreta: “Remédio para doido é outro doido.”

Meus caros, política não é lugar de imbecis.

Não surpreenderia se uma cadeira aparecesse como mais citada na próxima pesquisa espontânea por terras paulistanas. 

Eleições em Macaiba Opinião

Sem demagogia!

Muito mais estranho que aumentar o patrimônio entre uma eleição e outra, é declarar pobreza franciscana ao TSE depois de sucessivos mandatos. 

Opinião

Quem faria melhor do que Fátima?

Fico com esta questão na cabeça. A mulher, contra todas as expectativas, botou o Estado em dia. E lembre-se, caro leitor, que tinha até bolão público em setores da imprensa dando conta de que Fátima Bezerra (PT) não passaria do seu primeiro ano como governadora, com o atraso de mais uma folha, que no caso seria a quinta (quatro foram herdadas abertas).

Agora, após números publicizados pelo Mapa da Violência, fica claro que os concursos, promoções e investimentos nas polícias surtiram efeito, fazendo os indicadores de insegurança despencarem. As cidades do RN, que sempre figuravam no topo da lista, saíram da liderança negativa das mais perigosas do País.

Cabe também observar – se deu conta? – que não se fala mais em problemas na saúde estadual. Com ajuda do Governo Federal, a fila das cirurgias eletivas caiu e o crescimento no número de leitos e ampliação em hospitais ocorreram em todo o Rio Grande do Norte.

Com a mudança no ambiente de negócios, a reversão na perda de empregos para a Paraíba é atestada por pesquisas de diferentes instituições, com o RN gerando novos postos de trabalho e com balança comercial/industrial positiva.

Por fim, temos os Ierns, que darão nova cara à formação dos alunos no Estado.

Sim, as estradas têm problemas, mas elas estão sendo reformadas e já há a perspectiva de uma nova lista de vias a serem alteradas surgir com mais um apoio do Governo Federal.

Não há acima nenhuma invencionice. Trata-se de mera descrição dos fatos.

Fátima é prejudicada pela forte ambiência de polarização, que já coloca parte do RN em situação de oposição a ela em decorrência das disputas que cortam o País entre o PT e o bolsonarismo. Mas quem dos grupos políticos constituídos seria capaz de fazer mais do que isto no lugar da governadora a partir do que ela pegou?

A pergunta permite a seguinte ponderação – é inegável que o saldo até agora é positivo.

Daniel Menezes – Cientista político e professor da UFRN, colunista do AgoraRN

Economia Opinião

RN está acima do limite da Responsabilidade Fiscal há 24 anos: e a culpa não é da Governadora Fátima

Esses dias a imprensa engrenou afirmando que, em nível de Brasil, o RN é o estado que mais compromete sua receita líquida com pessoal, superando MG, que vem em segundo lugar. Tal feito infringe a Lei de Responsabilidade Fiscal. No primeiro quadrimestre deste ano, segundo a Secretaria do Tesouro da União, gastamos 56,86% com ativos, aposentados e pensionistas, quando a legislação determina por limite 49%.

Os mesmos que armaram um grande circo meses atrás pela redução do ICMS de 20 para 18%, são os que braguejam sobre esse excesso de despesa . E não existe mágica em administração pública. Para gastar e investir, tem que apurar! No contrário, as contas sempre estarão no vermelho, como acontece no orçamento de qualquer família trabalhadora.

Ora, cara-pálida! Para aumentar receita, só existem dois caminhos: criar ou elevar impostos, possibilidades rejeitadas por quase todos parlamentos; e/ou atrair investimentos, que invariavelmente exigem renúncia fiscal, o que acaba onerando o Estado, sobrecarregando o contribuinte.

Na contramão de tudo isso, milhares estão sonhando e se preparando para concursos públicos, até quem critica o Estado mínimo; todos querem atendimento eficiente e ágil nos hospitais públicos de urgência, em detrimento à falta de pessoal; a população reclama do pouco policiamento nas ruas; empresários e oportunistas políticos reclamam da demora nos licenciamentos emitidos pelo IDEMA, que há muito não tem seu quadro funcional incrementado; querem mais escolas e sistema de águas e esgotos eficientes, serviços que demandam muita gente especializada…

O servidor público estadual, em média, está envelhecendo, seguindo às filas da previdência… E essa pirâmide financeira está prestes a ruir!

Demitir? Privatizar? Sugestões típicas de quem não sabe o que fala.

Portanto, não tem feitiçaria nem reza braba: para sair do Limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, onde o RN está não é de hoje; há mais de 24 anos, tem que gerar emprego e abrir mão de impostos, remédio apenas paliativo; ou rever incentivos, alíquotas e criar tributos, verdadeiros palavrões para a turma que torce para a timoneira perder o remo.

Aliás, com o restabelecimento do ICMS em 18% desde janeiro, alguém viu algum comerciante baixar preços com base nesta redução?

– O RN já bateu recorde em exportação de frutas este ano; tem investido acima do que manda a lei em muitas áreas; e a projeção é que o PIB do Nordeste cresça mais que a média nacional em 2024.

Opinião

Se as eleições fossem hoje em Macaíba…

Faltando praticamente três meses para a eleição 2024, a “pré-disputa” majoritária em Macaíba não registra novidades faz tempo,  e deve seguir assim. Já a corrida por uma cadeira no Palácio Alfredo Mesquita, tem apresentado surpresas.

A imprensa divulgou ontem, dia 27, pesquisa (mais detalhada abaixo) em que o pré-candidato Emídio Júnior lidera com grande vantagem; enquanto o principal grupo que lhe faz oposição circula divulgando adesões que julga relevantes. Uma delas, de um parente da pré-candidata à vice-prefeitura da chapa lançada por Emídio, Raquel Barbosa. Também tem familiares do principal adversário do prefeito em suas principais fileiras de apoio, segurando com força a bandeira da situação.

Portanto, o jogo segue estável e, a julgar pela agenda e armas já apresentadas, não há quem aposte em virada. A cada pesquisa oficial divulgada, os números se apresentam bem aproximados, demonstrando um quadro que caminha rápido para a consolidação. São grandes as chances das urnas revelarem índices parecidos com os apresentados a seguir pelo jornalista Gustavo Negreiros.

“Se as eleições fossem hoje,o prefeito de Macaíba Emídio Júnior seria reeleito com folga. É o que aponta pesquisa Data Census/Blog do Gustavo Negreiros. Emídio tem quase o triplo das intenções de votos do segundo colocado na questão estimulada, quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados. O prefeito foi citado por 53,8% dos eleitores ouvidos, o vice-prefeito Netinho França aparece com 19,6%, Doutor João com 1,4%, não sei tem 15,6% e nenhum tem 9,6%. 

A pesquisa Data Census/Blog do Gustavo Negreiros está registrada sob o número 08544/2024, foi realizada nos dias 22 e 23 de junho, com 500 eleitores de Macaíba, com margem de erro de 4,3 pontos percentuais e  intervalo de confiança estimado de 95%”

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