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Processo pela beatificação de Padre João Maria segue para o Vaticano

A fase diocesana do processo de beatificação do Servo de Deus Padre João Maria Cavalcanti de Brito foi encerrada nesta quarta-feira, 9 de outubro. Na Catedral Metropolitana de Natal aconteceu  uma sessão solene do Tribunal para a Causa de Beatificação e de Canonização e uma missa em ação de graças pelo encerramento da fase diocesana, presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom João Santos Cardoso.

O Tribunal foi instalado dia 28 de abril deste ano. Durante estes cinco meses, foram analisados dados históricos e testemunhos acerca da vida e santidade do Padre João Maria, conhecido como o “anjo de Natal”.  Nesta nova fase do processo, o postulador da Causa de Beatificação e de Canonização, Frei Jociel Gomes,  entregará a documentação preparada pelo Tribunal ao Dicastério para a Causa dos Santos, no Vaticano, quando será iniciada a etapa romana do trâmite. 

De acordo com o Frei Jociel, a partir daí será escolhido um relator, responsável por redigir a “Positio”, que é um documento com todas as informações que serão analisadas pelas comissões histórica, teológica e pelo colégio dos bispos e cardeais. Caso o Dicastério considere que existem provas suficientes, o papa poderá conceder o título de “venerável”, reconhecendo assim que viveu as virtudes cristãs em grau heróico. 

Depois disso, a investigação de possíveis milagres continua. Se um milagre atribuído à intercessão do Padre João Maria for verificado, ele será beatificado e, com um segundo milagre, poderá ser proclamado santo. Os trâmites entre a Arquidiocese de Natal e o Vaticano, em relação ao Padre João Maria, iniciaram em 2002.

Sobre o Padre João Maria:

Padre João Maria nasceu no dia 23 de junho de 1848 na Fazenda Logradouro do Barro, em Caicó, mas que hoje denomina-se Fazenda 3 Riachos e, em nova configuração geográfica, pertence ao município de Jardim de Piranhas. O religioso faleceu em 16 de outubro de 1905.

 

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Hoje é Dia de São Francisco, Padroeiro dos animais e do Meio Ambiente

Inspiração para muitos como símbolo de humildade e devoção ao próximo, São Francisco de Assis é celebrado nesta sexta-feira (4). Adorado por muitos, Francisco também foi inspiração para o nome o atual Papa da Igreja Católica, o argentino Jorge Mario Bergoglio.

Um dos santos mais reverenciados da Igreja Católica, ficou conhecido por sua vida dedicada à pobreza e à simplicidade. Nascido na Itália, ele renunciou a uma vivência de riquezas para abraçar a humildade.

Desde o século 13, é venerado não só por seu exemplo de devoção e respeito pela vida, mas também como o “protetor dos animais e do meio ambiente”.

A vida de São Francisco de Assis

Nascido em 1181 ou 1182 (há divergências na datação por conta da época), em Assis, na Itália, Giovanni di Pietro di Bernardone veio de uma família rica e teve uma juventude marcada pela vida despreocupada e luxuosa.

Filho de Pedro Bernardone, rico e próspero comerciante de tecidos, e de Dona Pia, chegou a ser soldado, lutando na guerra que a cidade de Assis travou contra Peruggia, também na Itália.

Com o passar dos anos, o jovem começou a sentir o chamado de se distanciar da vida de conforto e renunciar à riqueza de sua família. Há um momento, inclusive, em sua descoberta espiritual, que seu pai o coloca em uma situação de vexame público ao realizar cobranças ao filho.

“O pai jogou na cara o que tinha feito pelo filho. Ele, então, reúne todas as suas peças de roupas e se despe, numa forma de dizer: ‘bom, tudo aquilo que você me deu, eu te devolvo’. Não foi um ato de rebeldia juvenil, mas de um reconhecimento de que aquele caminho que o pai gostaria pra ele, talvez, de satisfação financeira e de bens, não era o que, de fato, satisfaria a sua vida de maneira plena”, relata à CNN, o padre Cleiton Viana da Silva, também doutor em teologia moral, do clero da Diocese de Mogi das Cruzes (SP) e autor de vários livros, como “Preceitos da serenidade: viver um dia de cada vez”.

Um dos momentos mais significativos de sua conversão foi quando ele restaurou uma pequena igreja em ruínas em Assis, a Igreja de São Damião. A situação ocorreu quando um dia resolveu ir rezar em igreja afastada de sua cidade e recebeu uma mensagem divina.

“Ele teria ouvido o Senhor falando com ele: ‘Francisco, reconstrói a minha igreja’. Então, prontamente ele reúne alguns amigos e iniciam o processo de reparo e manutenção. Tempos depois, ele se dá conta que, na verdade, tratava-se de uma reforma espiritual”, diz o sacerdote.

Voto de pobreza

Integrante dos movimentos mendicantes, que são ordens religiosas religiosas que surgiram no final da Idade Média e se caracterizam pelo voto de pobreza e pela prática da mendicância (pedir esmolas) como meio de subsistência, traz um grande ensinamento para a igreja e aos que procuravam uma vida do evangelho mais simples, mais radical e sem o peso que a institucionalidade.

“O grande legado dele foi justamente uma igreja mais confiante da força do evangelho e da bondade no coração das pessoas. Por isso que ele também é retratado como o homem do diálogo”, enfatiza o padre.

Após renunciar aos luxos que a vida de sua família ostentava, São Francisco começou a reunir seguidores que desejavam viver de acordo com os mesmos princípios.

Em busca de respostas, decidiu viajar para Roma no ano de 1205. Ao visitar a tumba do Apóstolo São Pedro, ficou indignado com o que presenciou e exclamou: “É uma vergonha que os homens sejam tão miseráveis com o Príncipe dos Apóstolos!” Em seguida, lançou um punhado de moedas de ouro, destacando-se das escassas esmolas dos fiéis menos generosos.

Logo após, trocou suas roupas luxuosas pelas de um mendigo, experimentando pela primeira vez a vida na pobreza. Retornou a Assis, à casa de seus pais, e se entregou ainda mais à oração e ao silêncio.

A partir de então, começou a pregar uma vida de desapego material e amor incondicional por todas as criaturas. Em 1209, Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores, ou Franciscanos, com base em seus princípios de humildade, pobreza e serviço aos necessitados.

A vida em comunidade dos frades era marcada pela partilha, pela simplicidade e pela dependência da providência divina. Os membros da Ordem dos Frades Menores eram encorajados a viver em pobreza radical, confiando em Deus para suas necessidades diárias. Isso incluía não possuir bens materiais, depender de doações e viver em lugares humildes.

A origem do dia de São Francisco de Assis

O 4 de outubro marca o dia de sua morte, em 1226, quando Francisco, já com a saúde fragilizada, faleceu em Assis. Dois anos depois, foi canonizado pelo Papa Gregório IX.

Desde então, a data se tornou um dia de celebração não apenas para os católicos, mas também para todos que defendem a vida dos animais e a proteção ambiental.

“Geralmente, o dia de comemorar o santo ou é o dia da sua própria morte ou um dia antes. Então, a data sempre relação com esses fatos”, explica.

Por isso, o  Dia de São Francisco de Assis é comemorado em 4 de outubro.

Milagres

Os milagres atribuídos à São Francisco de Assis fazem parte de sua trajetória de santidade e são um dos motivos pelos quais ele é venerado ao redor do mundo.

Apesar de viver uma vida de extrema humildade e simplicidade, muitas histórias extraordinárias cercam sua figura, refletindo sua fé, seu amor incondicional pelos seres vivos e sua profunda conexão com o divino.

De acordo com o padre Cleiton, um dos mais populares seria o episódio do Lobo de Gúbio, que ocorreu na cidade de Gúbio, na Itália. Conforme as histórias, a cidade estava sendo aterrorizada por um lobo feroz que atacava animais e pessoas. Os moradores viviam com medo e não sabiam como enfrentar a criatura.

São Francisco, ao tomar conhecimento do problema, decidiu intervir. Ele foi até o local onde o lobo costumava aparecer e, sem armas, aproximou-se do animal. A história conta que, em vez de atacá-lo, o lobo ficou dócil ao ouvir as palavras de São Francisco.

“Mas eu penso que tem um outro milagre muito eloquente. A história gira em torno de um leproso, ou de uma pessoa com câncer no rosto, completamente desfigurada, e que as pessoas em volta não só não tinham solidariedade, como até mesmo maltratavam. São Francisco, então, se aproxima desse doente e consegue abraçá-lo e beijá-lo. Depois daquele momento, aquele homem teve o seu rosto restaurado”, detalha o sacerdote.

Padroeiro dos animais e do meio ambiente

A caridade e bondade de São Francisco se estendeu para os animais e para o meio ambiente. Ele acreditava que todas as criaturas, independentemente de sua espécie, mereciam respeito e cuidado.

Uma das histórias mais emblemáticas é o episódio em que ele pregou para os pássaros. Segundo a tradição, enquanto caminhava, ele parou para falar com uma grande multidão de aves que se reuniram ao seu redor para ouvi-lo.

Sua espiritualidade também enfatizava a importância de cuidar da Terra e de todas as suas criaturas. Ele via a natureza como uma manifestação do amor de Deus e acreditava que a humanidade tinha a responsabilidade de protegê-la.

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25 anos: Dom Hélder Câmara, o “Arcebispo Vermelho”

Religioso é o brasileiro que mais vezes foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, uma delas em plena ditadura

Hélder Pessoa Câmara nasceu em Fortaleza (CE) no dia 7 de fevereiro de 1909, filho de uma professora e um jornalista e crítico teatral. Aos 14 anos ingressou no Seminário da Prainha, onde fez ensino médio, filosofia e teologia. O ensino era bastante conservador. Até os ideais do iluminismo e da Revolução Francesa eram vistos com rejeição. O comunismo era abominado. 

 Foi ordenado padre em 1931, aos 22 anos. E recebeu a tarefa de acompanhar os Círculos Operários Cristãos e a Juventude Operária Católica (JOC), onde contribuiu com a alfabetização de adolescentes pobres e ajudou na organização sindical de mulheres das camadas populares, como lavadeiras, passadeiras, empregadas domésticas e outras categorias.

 Com viés nacionalista, somada à formação ideológica recebida no seminário, o padre Hélder simpatizou com movimentos como a Legião Cearense do Trabalho (1931), grupo político-sindical e religioso que rejeitava o capitalismo e o comunismo, buscando ideais da Idade Média. Dom Hélder também militou na Ação Integralista Brasileira, movimento de inclinações fascistas que reuniu brasileiros sob o lema “Deus, Pátria, Família”.

 Além da luta por transformações internas da igreja e de sua atuação como educador popular e alfabetizador, o padre Hélder se destacava principalmente por ser um dirigente político.

 Conseguiu resultados expressivos para a Liga Eleitoral Católica no Ceará, foi secretário estadual de Educação e aos 27 anos (1936) já trabalhava no Ministério da Educação, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, quando Getúlio Vargas instaurou a ditadura do “Estado Novo”, Hélder Câmara desvinculou-se da AIB.

 Ficou por mais de 10 anos no Rio, onde foi ordenado bispo aos 43 anos (1952). Passou a dedicar-se principalmente a reformas na Igreja para aproximá-la de compromissos sociais com o povo pobre. Fundou o projeto “Cruzada São Sebastião” e o “Banco da Providência”, para viabilizar moradias populares.

 Foi Dom Hélder que conseguiu autorização do Vaticano para fundar a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM, 1955). No Concílio Vaticano II (1965), Dom Hélder foi propositor do “Pacto das Catacumbas”, documento com 13 compromissos, como colocar os pobres no centro da atividade pastoral e levar uma vida simples, rejeitando símbolos de privilégio e poder. Este documento influenciou a criação do movimento da Teologia da Libertação.

 Semanas antes do golpe militar de 1964, Dom Hélder foi designado arcebispo na Arquidiocese de Olinda e Recife, cargo que ocuparia por 21 anos, mesmo período que perdurou a ditadura. Em terras pernambucanas, fortaleceu as comunidades eclesiais de base (CEBs).

 Sempre se colocou publicamente em oposição à ditadura. Os meios de comunicação foram proibidos, a partir do AI-5 (1968), de entrevistá-lo. Dom Hélder seguia falando em conferências e meios de comunicação internacionais, denunciando os crimes do regime ditatorial brasileiro.

 Em 1969 o auxiliar de Dom Hélder, o padre Antônio Henrique Pereira Neto, foi assassinado por uma milícia armada apoiada pela ditadura. O Padre Henrique, que era professor, teve uma reunião com pais de estudantes na noite de 26 de maio. Quando retornava para casa, já na madrugada do dia 27, o Comando de Caça aos Comunistas (CCC) – grupo paramilitar apoiado pelo regime militar e por empresários locais – sequestrou o Padre Henrique, torturou e assassinou.

 Seu corpo foi encontrado nas ruas do bairro da Várzea, próximo das terras de uma família notável do estado e que apoiava o CCC. Dias antes a milícia havia metralhado o centro educacional onde o Padre Henrique trabalhava, o Juvenato Dom Vidal (atualmente é as costas do prédio antigo do Shopping Boa Vista). Nesta ação do CCC o estudante Cândido Pinto ficou paraplégico.

 Dom Hélder passou a ser reconhecido mundialmente como liderança contra o autoritarismo e em defesa dos Direitos Humanos. Foi premiado com 32 títulos de doutor honoris causa em universidades brasileiras e estrangeiras, além de prêmios internacionais. O regime militar muitas vezes o acusou de ser comunista e até de contrabandear armas para grupos de guerrilha contra a ditadura.

 Dom Hélder é o brasileiro que mais vezes foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com quatro indicações. Desde a primeira, em 1970, a ditadura militar brasileira empreendeu uma dura campanha difamatória sobre o religioso no exterior, associando-o num momento ao integralismo, noutro ao comunismo. Dom Hélder perderia o prêmio para o criador do “milho híbrido”. Dom Hélder ainda seria indicado nos três anos seguintes, sem sucesso.

Aos 76 anos de idade, em 1975, deixou o comando da Arquidiocese de Olinda e Recife. Ele seguiu vivendo na capital pernambucana, numa pequena casa aos fundos da Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras, na rua Henrique Dias, bairro da Boa Vista. Morreu aos 90 anos, em 27 de agosto de 1999.

Desde 2015 o Vaticano o reconhece como “Servo de Deus”, primeira etapa do processo de beatificação. A Arquidiocese de Olinda e Recife espera que Dom Hélder seja canonizado, reconhecido como Santo, processo que leva décadas.

 Entre as homenagens, “Dom Hélder” hoje dá nome a diversas organizações educacionais, sociais, políticas e religiosas, sempre vinculados à defesa dos Direitos Humanos. No Recife ele também dá nome a dois conjuntos habitacionais (Iputinga e Vasco da Gama), um centro de saúde (Nova Descoberta), a duas escolas (Barro e Espinheiro), uma praça (Torrões), um centro cultural e esportivo (Ilha de Joana Bezerra), além de diversos logradouros.

Fonte: BdF Pernambuco

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É Dia de São Roque!

Roque de Montpellier (c. 1295 – 1327) é um santo da Igreja Católica Romana. A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo padroeiro de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães.

A sua festa celebra-se a 16 de Agosto.

Existe mais do que uma versão de sua biografia. Segue aqui uma delas:

Era filho de um mercador rico, sendo herdeiro de considerável fortuna. Nascido com um sinal em forma de cruz avermelhada na pele do peito, o que o predestinaria à santidade. Órfão de pai e mãe muito jovem, sendo a sua educação confiada a um tio.

Levando desde muito cedo uma vida ascética e praticando a caridade para com os menos afortunados, ao atingir a maioridade, por volta dos 20 anos, resolveu distribuir todos os seus bens aos pobres, deixando uma pequena parte confiada ao tio, partindo de seguida em peregrinação a Roma.

No decorrer da viagem, ao chegar à cidade de Acquapendente encontrou-a assediada pela peste e de imediato ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes, operando as primeiras curas milagrosas, usando apenas um bisturi e o sinal da cruz.

Depois de visitar Roma onde rezava diariamente sobre o túmulo de São Pedro e onde também curou vítimas da peste, na viagem de volta para Montpellier, ao chegar a Piacenza, foi ele próprio contagiado pela doença, o que o impediu de prosseguir a sua obra de assistência. Para não contagiar alguém, isolou-se na floresta próxima daquela cidade, onde teria morrido de fome se um cão não lhe trouxesse diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água com a qual matava a sede. O cão pertenceria a um rico-homem, de nome Gottardo Palastrelli, que apercebendo-se miraculosamente da presença de Roque, o terá ajudado, sendo por ele convertido a emendar a sua má vida.

Miraculosamente curado, regressou a Montpellier, mas logo foi preso e levado diante do governador. Roque foi considerado um espião e passou alguns anos numa prisão até morrer.

O primeiro milagre póstumo que lhe é atribuído foi a cura do seu carcereiro, que se chamaria Justino e coxeava. Ao tocar com a perna no corpo de Roque, para verificar se estaria realmente morto, a perna ficou milagrosamente curada.

Protetor contra a peste, do gado e contra doenças contagiosas. Padroeiro dos inválidos e cirurgiões.

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Hoje é Dia de Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom do Brasil!

Dulce Lopes Pontes nasceu, em 26 de maio de 1914, em São Salvador da Bahia (Brasil). Batizada com o nome de Maria Rita, foi a segunda dos cinco filhos de Augusto e Dulce Maria de Souza Brito Lópes Pontes. Órfã de mãe aos seis anos, ela tinha cerca de 16 anos quando começou a manifestar a qualidade que a teria distinguido ao longo de sua vida: a caridade. No porão da casa, acolhia crianças, adultos e idosos pobres e cuidava deles. De sua família e vizinhos, obtinha alimentos, roupas, remédios e alguns trocados que lhes destinava para aliviar seu sofrimento.

Freira

Enquanto cursava o mestrado em São Salvador da Bahia, ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Mais tarde, conheceu o Superior Provincial dos Missionários da Imaculada Conceição. Logo que se formou, em 8 de fevereiro de 1933, ingressou nesta Congregação, que faz parte da grande família franciscana. Em 15 de agosto de 1934, fez os votos religiosos e adotou o nome de Dulce, em memória de sua mãe.

 Os trabalhos

Em 1935, fundou o primeiro movimento operário cristão em São Salvador: o Sindicato Operário de São Francisco; em 1937, fundou o Clube dos Trabalhadores da Bahia; em 1939, inaugurou o Colégio Santo Antônio, escola pública para trabalhadores e filhos de trabalhadores, no bairro de Massaranduba, em São Salvador. No mesmo ano, iniciou-se a acolhida aos doentes em prédios abandonados da cidade; em 1949, com a permissão da Superiora, pôde acolher setenta enfermos em um abrigo obtido no galinheiro adjacente à casa de sua congregação.

Em 1960, foi inaugurado o Asilo Social Suor Dulce, com um Estatuto que abarcava todas as suas fundações e enfatizava seu caráter exclusivamente cristão e humanitário. Em julho de 1979, o Cardeal Arcebispo Avelar Brandão Vilela convidou Santa Teresa de Calcutá a São Salvador para abrir uma casa em Alagados. Irmã Dulce aproveitou para conhecê-la. Exatamente um ano depois, houve outro encontro importante, aquele com São João Paulo II. Em 8 de fevereiro de 1983, foi inaugurado o novo hospital Santo Antônio, considerado, pelos baianos, mais um “milagre de Irmã Dulce”.

Os últimos anos

Os últimos meses da vida da beata foram caracterizados pela doença. Piorou em novembro de 1990. Em outubro de 1991, São João Paulo II foi a São Salvador e quis ir às Obras visitar Irmã Dulce. O Cardeal Lucas Moriera Neves contou que o Santo Padre disse várias vezes: “Este é o sofrimento dos inocentes. Igual ao de Jesus”. Ele enfrentou todo o seu sofrimento abandonado nos braços do Senhor. Todo o Apostolado dos Beatos resplandece entre aqueles cristãos que fizeram caridade a Deus e ao próximo durante toda a sua vida. Sua caridade era maternal, terna.

A sua dedicação aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e do Alto extraia energia e recursos para pôr em marcha uma espantosa atividade de serviço aos últimos. Longe de qualquer horizontalismo, como verdadeira alma franciscana, fez-se pobre com os pobres por amor ao supremamente pobre. Sem fomentar conflitos de classe, lembrou aos ricos da necessidade evangélica de partir o pão com os famintos. 

Páscoa 

Sua vida foi uma confissão da primazia de Deus e da grandeza do homem filho de Deus, mesmo onde a imagem divina parece obscurecida, degradada e humilhada. Em 13 de março de 1992, a Beata Dulce faleceu em São Salvador da Bahia. De todo o Brasil ela foi, e ainda se define, a “Mãe dos Pobres” e o “Anjo Bom da Bahia”. Em 13 de Outubro de 2019, o Papa Francisco realizou o ato de canonização.

Canção Nova

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04 de agosto, Dia do Padre

Dentro do mês vocacional, a cada agosto, a comunidade católica se reúne, neste dia 4 de agosto, para celebrar o Dia do Padre, uma data de grande significado para a Igreja e para toda a comunidade cristã. É com profundo respeito e reverência que todos prestam homenagem aos sacerdotes que, com generosidade e zelo, se entregam ao serviço de Deus e dos fiéis. 

O Dia do Padre é uma oportunidade preciosa para refletirmos sobre a importância desse ministério sacerdotal, que remonta aos próprios ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, que escolheu os apóstolos para continuarem sua missão na Terra. Desde então, a sucessão apostólica tem sido mantida através da ordenação sacramental dos sacerdotes, os quais, em comunhão com os bispos, pastoreiam a Igreja e conduzem os fiéis no caminho da salvação. 

O sacerdócio é uma vocação nobre, um chamado divino que requer discernimento, entrega total e um profundo amor ao próximo. É por meio da ordenação que o sacerdote é configurado a Cristo, tornando-se um autêntico representante de Nosso Senhor, capaz de administrar os sacramentos e conduzir as almas ao encontro com Deus. 

Neste Dia do Padre, exaltemos a dedicação e a abnegação desses homens que, dia após dia, caminham ao lado do povo de Deus, compartilhando suas alegrias e tristezas, suas lutas e vitórias. São homens que, muitas vezes, renunciam a uma vida familiar para se tornarem pais espirituais de inúmeras famílias. Eles consagram suas vidas para tornarem-se verdadeiros instrumentos da graça divina, levando a misericórdia e o perdão do Pai Celestial aos corações arrependidos. 

No exercício de sua missão, o sacerdote enfrenta desafios e dificuldades, mas também colhe alegrias e realizações espirituais indescritíveis. Cada batismo celebrado, cada casamento abençoado, cada Eucaristia oferecida e cada confissão ouvida são momentos sagrados que os sacerdotes partilham com o povo de Deus, fortalecendo a fé e a esperança de todos. 

Muitos sacerdotes hoje são vítimas de perseguição e de sofrimento. Neste dia devemos rezar nas suas intenções para que Deus os conforte e ajude! 

Portanto, é justo e necessário que, neste dia, eles recebam nosso carinho, gratidão e apoio. Façamos orações especiais, pedindo a Deus que os ilumine em suas ações pastorais, que os conforte nas dificuldades e que os encha de sabedoria para guiar seus rebanhos rumo à santidade. 

Além disso, aproveitemos este Dia do Padre para refletir sobre nossa própria vida espiritual e sobre como podemos auxiliar os sacerdotes em sua missão. Sejamos colaboradores ativos em nossas comunidades, ajudando-os a levar adiante os projetos de evangelização e caridade. E, acima de tudo, oremos pelas vocações sacerdotais, para que Deus continue chamando homens corajosos e dispostos a se consagrarem ao Seu serviço. 

Pela Igreja e da fé católica, que Deus abençoe e proteja nossos sacerdotes, fortalecendo-os em sua vocação e guiando-os sempre nos caminhos da santidade. Que Nossa Senhora, Mãe dos sacerdotes, interceda por eles e por todos nós, para que, unidos na fé, possamos caminhar rumo à plenitude do Reino dos Céus. 

Que o Espírito Santo, fonte de sabedoria e fortaleza, ilumine a todos nós neste Dia do Padre e em todos os dias de nossa jornada espiritual. 

Uma homenagem ao Ministério Sacerdotal e à Fé Cristã!

CNBB

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Papa Francisco torna Carlo Acutis o primeiro santo da geração Y

Nesta segunda-feira (1º), o Papa Francisco reconheceu a canonização do beato Carlo Acutis, conhecido como o “padroeiro da internet”. Com o reconhecimento, o italiano se tornou o primeiro millenial a ser feito santo. O termo faz referência a todos que são da geração Y. Também conhecidos como nativos digitais, os millennials são os nascidos entre 1982 e 1994, e a tecnologia faz parte de seu dia a dia: todas as suas atividades passam por meio de uma tela.

Acutis tem dois milagres atribuídos a ele, um deles no Brasil.

A canonização foi aprovada pelo papa em reunião do Colégio de Cardeais no Vaticano.

De acordo com o Vatican News, Carlo Acutis provavelmente será proclamado santo durante o jubileu em concomitância com outras canonizações. O jubileu é uma celebração religiosa da Igreja Católica em Ano Santo a cada 25 anos. A comemoração vai acontecer em 2025.

Padroeiro da internet

 

Carlo Acutis, considerado o “padroeiro da internet” nasceu em 3 de maio de 1991, em Londres, na Inglaterra, e morreu de leucemia aos 15 anos, em 12 de outubro de 2006 em Monza, na Itália.

Criado em Milão, se tornou católico e devoto da Virgem Maria. Acutis, desde cedo, demonstrou uma grande habilidade para a informática, dom que utilizou na divulgação de conteúdos de formação cristã. “Um gênio da ciência da computação no céu”, disse Gori, autor da biografia de Acutis.

Devoto à Virgem Maria, pedia para a família colocar as sobras de comida em um recipiente para que pudesse levar aos desabrigados locais. Acutis também foi conhecido por uma boa relação com imigrantes.

Em setembro de 2006, os primeiros sinais e o diagnóstico da doença apareceram. Em 12 de outubro daquele ano, ele faleceu, mesmo dia de Nossa Senhora Aparecida, considerada a padroeira do Brasil.

A data de falecimento do jovem não é a única ligação com o Brasil. Após a morte dele, o padre Marcelo Tenório, da Paróquia São Sebastião, em Campo Grande (MS), foi à Itália e trouxe um pedaço de roupa com sangue de Acutis.

O tecido foi exposto durante uma missa em 2010, na capital sul-mato-grossense. Na ocasião, uma criança brasileira foi curada de uma mal formação no pâncreas após tocar no pedaço da roupa do “padroeiro da internet”. Em 2020, o ocorrido foi considerado o primeiro milagre de Acutis.

Segundo milagre

 

O segundo milagre, que foi reconhecido no último dia 23, diz respeito a uma jovem da Costa Rica, que foi curada após um acidente de bicicleta, em 2022. De acordo com o Vatican News, Valeria estava internada com poucas chances de sobrevivência. Dias após a mãe dela rezar na tumba de Acutis, na Itália, a jovem costariquenha foi curada.

Carlo Acutis “não se acomodou numa imobilidade confortável, mas colheu as necessidades do seu tempo, porque viu o rosto de Cristo nos mais frágeis. O seu testemunho mostra aos jovens de hoje que a verdadeira felicidade se encontra pondo Deus em primeiro lugar e servindo-o nos irmãos, especialmente nos últimos. Um aplauso ao novo jovem beato da geração atual!”, afirmou o papa Francisco.

O Vaticano afirmou que os restos mortais de Carlo Acutis foram “recompostos”, mas não detalhou o processo. O corpo dele está exposto na igreja de Santa Maria Maggiore.

Com informações do Metrópoles

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Viva São Pedro, viva aos pescadores!

Neste 29 de junho a Igreja Católica celebra São Pedro, considerado o primeiro Papa e também padroeiro dos pescadores, que por todo o Brasil comemoram com festas e procissões marítimas.

Hoje também é Dia da Telefonista.

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Viva São João Batista!

Segundo a Igreja Católica São João Batista nasceu milagrosamente em Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. A mãe de João Batista, Santa Isabel, era idosa e nunca tinha engravidado. Todos a tinham como estéril. Mas, então, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias quando este prestava seu serviço de sacerdote no templo e anunciou que Isabel teria um filho e que este deveria se chamar João. Zacarias não acreditou e ficou mudo. Pouco tempo depois, Isabel engravidou como o Anjo havia dito.

Nesse mesmo tempo, o anjo apareceu também a Maria e anunciou que ela seria a mãe do Salvador. Então, Maria foi visitar Isabel, pois o anjo lhe havia dito que Isabel estava grávida. Quando Maria chegou e saudou Isabel, João mexeu no ventre da mãe e Isabel fez aquela maravilhosa saudação a Maria santíssima: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! De onde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1-41-43) Esta saudação de Isabel, inclusive, se tornou parte da oração da Ave Maria.

Quando São João Batista ficou adulto, percebeu que chegara sua hora. Então, foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Ele sempre anunciava a vinda do Messias. Batizava a todos que se arrependiam e multidões sempre iam ver suas pregações no rio Jordão. Por causa de seu carisma, algumas vezes o povo pensava que São João Batista era o Messias. Mas ele sempre dizia: Eu não sou o Cristo, eu não sou digno de desatar nem a correia de suas sandálias. (Jo. 1-27).

Em outra passagem, ele disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Jo.1-29) Quando o próprio Jesus, o verdadeiro Salvador, foi ao encontro de João Batista para ser batizado, São João disse: Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim? (Mt3-14). Mas Jesus confirmou e São João Batista batizou Jesus.

Nas pregações de São João ele não poupava o rei local, Herodes Antipas, Rei fantoche de Roma na Peréia e na Galileia. João denunciava a vida adultera do rei. Herodes tinha se unido a Herodíades, sua cunhada. São João Batista denunciava também a vida desregrada de Herodes em seu governo.

São Marcos em seu evangelho narra que Salomé, filha de Herodíades, dançou para Herodes. O rei ficou deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de São João Batista numa bandeja. Herodes, triste, fez como havia prometido diante dos convivas. (Mar 6.14-29)

São João Batista é sinônimo de bondade e gratidão. Sempre muito lembrado por essas virtudes, João foi um homem humilde que aceitou a sua missão com fé e devoção Cristã até o fim. E é esse exemplo que temos que levar adiante e nos lembrar no dia de hoje. “O maior dos profetas” nos ensinou a confiar e a acreditar no maior, ao pregar e anunciar a vinda do Messias. Não é a toa que celebramos o seu nascimento (24 de Junho) e não a sua morte. João foi o escolhido para dar testemunho da luz da Verdade, aquela que veio para nos mostrar quem é Jesus Cristo.

Fonte: Diocese de Barreiras

Homenagem Igreja Católica

O Anjo de Natal: 176 anos do Padre João Maria

Padre João Maria nasceu em 23 de junho de 1848, na fazenda Logradouro do Barro, zona rural de Caico, Rio Grande do Norte, onde desde cedo, acompanhou o drama das vítimas da estiagem que ainda hoje assola a região. Hoje a região pertence ao município de Jardim de Piranhas.

Seu pai Amaro Soares Cavalcanti de Brito era professor primário e lhe ensinou as primeiras letras. Sua mãe, Ana de Barros Cavalcanti, teve mais quatro filhos.

Cresceu em ambiente católico o que contribuiu para lhe despertar a vocação religiosa. Oriundo de família pobre, mas respeitada na vizinhança, contou com a ajuda financeira de fazendeiros amigos para custear seus estudos no Seminário de Olinda em 1861.

Ordenou-se aos 23 anos, rezando sua primeira missa no domingo dia 10 de agosto de 1871, em Caicó, onde ficou trabalhando como auxiliar do vigário.

Sacerdote, médico e assistente social. Sua fama já era conhecida de todos quando chegou a Natal, principalmente pelo trabalho que realizou em Papari, na época de grande seca de 1877 que matou mais de 400.000 sertanejos. O padre Improvisou palhoças para abrigar os flagelados, a quem dava de comer, ministrava medicação natural para os enfermos e cuidava das crianças. Tinha uma preocupação especial com a higiene destas pessoas, orientando sobre os modos de como prevenir as doenças. Seu prestígio levou o governo a enviar roupa, dinheiro e comida para suprir as necessidades de que ajudava. Contou com a ajuda de seu irmão mais novo Amaro Cavalcanti Soares de Brito, Influente jurista, para arrecadar fundos com o Gabinete Caxias para ajudar no socorro aos flagelados.

Abolicionista, em 1883 foi eleito presidente da Sociedade Libertadora Norte-Riograndense, objetivando a libertação dos escravos do Estado. Com essa finalidade, também publicou o Boletim da Libertadora Norte-riograndense, o que lhe rendeu o apelido de Pai dos Negros Forros. Criou em Natal a Escola São Vicente, para crianças pobres e fundou a imprensa católica, editando o jornal “Oito de Setembro”. Batizou, entre milhares de outros natalenses, o historiador Luís da Câmara Cascudo, no dia 9 de maio de 1901.

No dia 16 de outubro de 1905, acabou falecendo, vítima da mesma doença que tanto combateu, a varíola. Sua morte abalou a cidade e, desde então, é considerado como o Santo de Natal. Um busto, em sua homenagem, foi colocado na praça, que hoje recebe seu nome, localizada por trás da Catedral Antiga. O busto foi esculpido por Hostílo Dantas com pedestal em granito trabalhado por Miguel Micussi. Ainda hoje, fiéis costumam fazer promessas, se benzem com água benta e agradecem ao “santo” com pequeno objetos que fazem alusão às graças obtidas.

Com sua grande popularidade, por onde passava, Padre João Maria era carinhosamente chamado por apelidos como: “Benzinho do Seridó”, “O Santo”, “Pe. João de Deus”, “O Apóstolo da Caridade”, “O Anjo da Cidade”, “O Santo do Seridó”, “O Santo de Natal”, entre outros

Em 22 de fevereiro de 2002, foi aberto o processo de Beatificação do Padre João Maria. No momento esse processo encontra-se na fase diocesana em que realizada a investigação histórica.”

Fonte: CASCUDO, L. da C. História do Rio Grande do Norte, pág. 505, MEC/ Serviço de Documentação, Rio de Janeiro, 1995.

Igreja Católica

Conheça a cripta da Catedral Metropolitana de Natal

Relicário com objetos litúrgicos usados por São João Paulo II

Na véspera de celebrarmos o dia de Corpus Christi, uma dica aos católicos que ainda não conhecem a Cripta da Catedral Metropolitana de Natal.

É um dos lugares de oração mais especiais da cidade. Inspirador, silencioso, de muita paz.

Lá existe um relicário com objetos utilizados por São João Paulo II quando esteve aqui, em 12 de outubro de 1991. O então Papa celebrou uma missa na Catedral, se reuniu com bispos e padres e deu a bênção da Capela do Santíssimo Sacramento, localizada na cripta, subsolo do Igreja.

Foto: Ádamo Rocha

Igreja Católica

Igreja Católica reconhece segundo milagre e beato Carlo Acutis será canonizado em breve

O Papa Francisco autorizou na manhã desta quinta-feira, 23, a publicação do decreto que reconhece mais um milagre atribuído à intercessão do Beato Carlo Acutis.

Fiel leigo, Carlo nasceu em 3 de maio de 1991 em Londres, capital da Inglaterra, e morreu em 12 de outubro de 2006 em Monza, na Itália.

A sua festa, portanto, é celebrada no mesmo dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Aliás, são muitos os fatos na vida de Carlo que o ligam ao Brasil, a começar pelo milagre com o qual foi beatificado, verificado em Campo Grande (MS).

Além de reconhecer oficialmente outro milagre atribuído ao beato, a Igreja também decidiu convocar um Consistório que tratará da sua canonização, o que significa que em breve ele se tornará santo, segundo a fé católica.

VIDA E OBRA DE CARLOS ACUTIS:

Desde cedo, Carlo demonstrou uma grande habilidade para a informática, dom que utilizou no serviço aos outros e na divulgação de conteúdos de formação cristã, como a exposição sobre os milagres eucarísticos.

Em setembro de 2006, aos 15 anos, surgiram os primeiros sinais da leucemia fulminante. Com total confiança, entregou a Deus o pouco tempo de vida que lhe restava. Faleceu no dia 12 de outubro de 2006, e foi beatificado no dia 10 de outubro de 2020.

Ao recordar este evento, um dia depois, no Angelus dominical, o Papa Francisco afirmou: “Carlo Acutis “não se acomodou numa imobilidade confortável, mas colheu as necessidades do seu tempo, porque viu o rosto de Cristo nos mais frágeis. O seu testemunho mostra aos jovens de hoje que a verdadeira felicidade se encontra pondo Deus em primeiro lugar e servindo-O nos irmãos, especialmente nos últimos. Um aplauso ao novo jovem beato da geração atual!”.

O beato foi um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Seus restos mortais repousam na cidade italiana de Assis.

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