Igreja Católica

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Dia de São Matias, o apóstolo que substituiu Judas

Celebrado em 14 de maio, o Dia de São Matias marca a memória litúrgica do apóstolo escolhido para ocupar o lugar deixado por Judas Iscariotes entre os doze seguidores mais próximos de Jesus. Segundo os Atos dos Apóstolos, Matias foi eleito por sorteio após um processo de oração e discernimento entre os discípulos, sendo reconhecido por sua fidelidade desde o batismo de Jesus até a ascensão. Sua escolha reforça o valor da continuidade da missão apostólica e da confiança na providência divina dentro da tradição cristã.

Apesar de ser um dos apóstolos menos citados nas Escrituras, São Matias é reverenciado pela Igreja como símbolo de perseverança, fé e humildade. Em várias partes do mundo, missas e celebrações marcam a data com reflexões sobre o papel do discipulado e da missão na vida cristã. Sua festa, transferida do calendário antigo de fevereiro para maio, destaca a importância de manter viva a memória daqueles que, mesmo em silêncio, contribuíram profundamente para a propagação do evangelho.

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Milhares celebram o Dia de Nossa Senhora de Fátima e relembram suas aparições a três pastorinhos em 1917

Neste 13 de maio, fiéis ao redor do mundo celebram o Dia de Nossa Senhora de Fátima, data que marca a primeira aparição da Virgem Maria a três crianças pastoras na Cova da Iria, em Fátima, Portugal, no ano de 1917. A ocasião é lembrada com missas, procissões e orações, especialmente no Santuário de Fátima, que se tornou um dos maiores centros de peregrinação mariana do mundo.

Segundo os relatos históricos e religiosos, a Virgem Maria apareceu a Lúcia dos Santos, de 10 anos, e seus primos Francisco e Jacinta Marto, de 9 e 7 anos, respectivamente. As aparições se repetiram nos dias 13 de cada mês, entre maio e outubro daquele ano, trazendo mensagens de paz, penitência e oração, com destaque para a recitação diária do terço.

Durante essas manifestações, Nossa Senhora revelou três segredos, posteriormente conhecidos como os “Segredos de Fátima”, que envolveram visões do inferno, a previsão do fim da Primeira Guerra Mundial, o surgimento de uma nova guerra (Segunda Guerra Mundial) e perseguições à Igreja.

A fé dos três pastorinhos impressionou os fiéis e foi reconhecida pelo Vaticano. Jacinta e Francisco foram canonizados em 2017, e o processo de beatificação de Lúcia está em andamento. A devoção a Nossa Senhora de Fátima continua a atrair milhões de devotos que veem em sua mensagem um chamado à conversão e à esperança.

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O significado da Quinta-feira Santa para os cristãos

A Quinta-feira Santa é uma data de grande importância para os cristãos, pois marca o início do Tríduo Pascal, que culmina na celebração da Páscoa. Neste dia, relembra-se a Última Ceia de Jesus Cristo com seus discípulos, momento em que Ele instituiu a Eucaristia e o sacerdócio. É também a ocasião em que Jesus lavou os pés de seus apóstolos, um gesto de humildade e serviço que representa um dos pilares da fé cristã.

Historicamente, a Quinta-feira Santa tem sido celebrada desde os primeiros séculos do cristianismo, sendo incorporada oficialmente à liturgia da Igreja a partir do Concílio de Nicéia, no século IV. Ao longo dos séculos, a celebração foi se enriquecendo com rituais e símbolos, como a Missa do Lava-pés, que ocorre nas igrejas católicas. Esse momento litúrgico reforça o chamado à fraternidade, ao amor ao próximo e ao compromisso com o evangelho de Cristo.

Além de sua dimensão espiritual, a Quinta-feira Santa convida os fiéis à reflexão sobre os últimos momentos de Jesus antes de sua crucificação. É um convite à renovação da fé, ao arrependimento e à comunhão com Deus. Para os cristãos, vivenciar essa data é um meio de se reconectar com os ensinamentos de Jesus, reforçando a missão de viver com amor, humildade e entrega.

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Milhares de fiéis católicos celebram o Domingo de Ramos em Macaíba

O domingo, dia 13, foi marcado por uma das mais importantes celebrações da tradição católica: o Domingo de Ramos.

Em Macaíba, milhares de fiéis percorreram as principais ruas do Centro da cidade em procissão, que foi encerrada numa grande Missa Campal no largo da Igreja Matriz.

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que culminará no dia 20, com a Páscoa do Senhor, e relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi recebido pela multidão com ramos de palmeira e mantos estendidos no caminho, simbolizando o reconhecimento do povo a Jesus como o Messias. Durante as missas deste dia, os fiéis levam ramos para serem abençoados, que representam a esperança e a fé na salvação prometida por Cristo.

Para os católicos, o Domingo de Ramos tem grande importância espiritual, pois inaugura um período de profunda reflexão sobre os últimos momentos da vida de Jesus, terminando em sua paixão, morte e ressurreição. É um convite à conversão e à renovação da fé, preparando o coração para viver intensamente os mistérios da Páscoa. Além disso, lembra a todos que seguir Jesus implica também carregar a própria cruz com humildade e amor.

Nesta segunda-feira, 14, acontecerão celebrações importantes, como a Procissão do Encontro e Missas nas igrejas de Bom Jesus dos Passos (Alfredo Mesquita) e Nossa Senhora das Dores (Loteamento São José), às 19h. A programação completa está nas redes sociais da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Macaíba.

Imagem: Pastoral da Comunicação

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Santo Guinefort: o cão que virou Santo e desafiou a Igreja

São Guinefort foi um cão lendário venerado como santo na França medieval, apesar da forte resistência da Igreja Católica. Segundo a lenda, Guinefort era o leal cão de um cavaleiro que vivia em uma fortaleza perto de Lyon. Um dia, enquanto seu dono estava ausente, o cachorro protegeu o filho do cavaleiro de uma cobra venenosa, matando o réptil. No entanto, ao retornar e ver sangue ao redor do berço da criança, o cavaleiro, sem perceber o que realmente havia acontecido, matou Guinefort, apenas para descobrir logo depois que o cão havia salvado seu filho. Arrependido, enterrou o animal com honra, e os camponeses locais começaram a venerá-lo como um mártir da lealdade e proteção.

Com o passar dos séculos, a tumba de Guinefort se tornou um local de peregrinação popular, onde mães levavam seus filhos para pedir proteção e cura. O culto se espalhou entre os camponeses da região, que acreditavam nos poderes milagrosos do cão. O costume envolvia rituais como passar crianças doentes através de arbustos perto da sepultura, simbolizando uma espécie de renascimento e purificação. Esse culto peculiar intrigou e incomodou as autoridades religiosas, pois representava um desafio à doutrina cristã tradicional, que não reconhecia animais como santos ou intercessores espirituais.

A Igreja Católica reagiu duramente contra a veneração de Guinefort. No século XIII, o inquisidor dominicano Étienne de Bourbon condenou o culto como uma prática supersticiosa e herege. Ele ordenou a destruição da sepultura do cão e tentou extinguir a devoção popular, advertindo os camponeses de que estavam sendo enganados por um falso santo. No entanto, apesar dos esforços da Igreja para erradicar a crença, a lenda de São Guinefort persistiu por séculos, continuando a ser transmitida oralmente entre as gerações.

A história de São Guinefort revela um fascinante embate entre a fé popular e a ortodoxia religiosa. Mesmo sem o reconhecimento oficial da Igreja, o cão se tornou um símbolo da proteção divina e da inocência injustiçada. Seu culto reflete o profundo desejo humano de encontrar santuários de esperança e milagres fora das estruturas estabelecidas. Ainda hoje, a lenda de Guinefort sobrevive como um exemplo único da relação entre devoção popular e resistência religiosa, lembrando-nos de que a fé pode florescer nos lugares mais inesperados.

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Três pulinhos: Hoje é Dia de São Longuinho

No dia 15 de março, celebramos o Dia de São Longuinho, um santo popularmente conhecido por sua intercessão em momentos de perda ou dificuldade para encontrar algo. Segundo a tradição, Longuinho foi o soldado que, durante a crucificação de Jesus, perfurou seu lado com uma lança. Após o milagre da água que brotou do ferimento, ele se converteu ao cristianismo, tornando-se um símbolo de fé e esperança. Ao longo dos séculos, a figura de São Longuinho se tornou uma figura querida entre os devotos, especialmente entre aqueles que enfrentam momentos de frustração ao perder objetos preciosos ou importantes.

Neste dia, muitos acreditam que São Longuinho tem o poder de ajudar a encontrar aquilo que foi perdido, seja um objeto material, uma solução para um problema ou até mesmo a paz de espírito. Em homenagem a ele, as pessoas costumam fazer orações e pedir sua ajuda, confiantes de que sua intercessão trará respostas. A data é marcada por um gesto simbólico de fé e pela crença de que, com a ajuda do santo, as perdas podem ser superadas e as dificuldades encontradas com mais facilidade. São Longuinho, com sua história de conversão e fé, continua a inspirar aqueles que buscam a ajuda divina em momentos de incerteza.

 

Neste 15 de março também celebramos o Dia do Consumidor, Dia Internacional de Combate a Islamofobia e o Dia das Confissões Sinceras.

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Santa Dulce dos Pobres: 33 anos de encantamento

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia. Desde a infância, demonstrou vocação para ajudar os mais necessitados, influenciada pelo exemplo de caridade dentro de sua própria família. Aos 18 anos, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e passou a dedicar sua vida à assistência social. Durante décadas, enfrentou desafios para oferecer cuidados a pessoas em situação de vulnerabilidade, fundando, em 1959, o que viria a se tornar a instituição que leva seu nome: as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), referência no atendimento médico e social no Brasil.

A atuação de Irmã Dulce foi marcada por um compromisso incansável com os mais pobres e doentes. Mesmo com poucos recursos, ela transformou um simples galinheiro em um hospital improvisado, onde começou a acolher doentes e desabrigados. Seu trabalho chamou a atenção de líderes religiosos e políticos, garantindo apoio para expandir suas ações beneficentes. Ao longo dos anos, sua dedicação fez com que as Obras Sociais crescessem, incluindo hospitais, ambulatórios, centros educacionais e programas de assistência a comunidades carentes. Seu legado ultrapassou barreiras regionais, tornando-se um símbolo de solidariedade e fé.

Reconhecida por sua trajetória de amor ao próximo, Irmã Dulce foi beatificada em 2011 e canonizada pelo Papa Francisco em 2019, tornando-se a primeira santa brasileira, conhecida como Santa Dulce dos Pobres. Sua vida e obra continuam inspirando milhões de pessoas, e suas instituições seguem em atividade, beneficiando milhares de brasileiros anualmente. Seu exemplo de compaixão e perseverança reafirma a importância da solidariedade e do compromisso com os mais necessitados, perpetuando sua missão de caridade além de sua vida terrena.

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Católicos abrem a Campanha da Fraternidade, ação que nasceu em Natal

Neste domingo (09), a Arquidiocese de Natal abriu a Campanha da Fraternidade 2025, que, neste ano, tem como tema “Fraternidade e Ecologia Integral.”
A programação contou com celebração de missa, presidida pelo Arcebispo de Natal, Dom João Santos Cardoso, na Catedral Metropolitana.

A Campanha da Fraternidade de 2025 apresenta o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). Inspirada na Encíclica Laudato Si’ e no Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, esta iniciativa busca promover uma conversão integral que una espiritualidade, justiça social e cuidado com o meio ambiente, incentivando a sociedade a ouvir tanto o clamor dos pobres quanto o da Terra. 

É importante destacar que a Campanha da Fraternidade teve suas raízes no Rio Grande do Norte. Em 1961, três padres da Cáritas Brasileira idealizaram uma ação para arrecadar recursos destinados às atividades assistenciais da instituição, batizando-a de “Campanha da Fraternidade”. Na Quaresma de 1962, essa campanha foi realizada pela primeira vez na cidade de Natal, obtendo êxito que levou, no ano seguinte, à adesão de 16 dioceses do Nordeste. Posteriormente, a iniciativa se expandiu para todo o país, tornando-se uma ação permanente da Igreja no Brasil durante o período quaresmal. 

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Salve, Santo Alexandre!

26 de fevereiro é dedicado a Santo Alexandre.

De família pagã, Alexandre recebeu uma formação cultural diligente. Frequentou vários movimentos religiosos e filosóficos da época e converteu-se ao cristianismo.

Deixou a Capadócia e transferiu-se para Alexandria, no Egito, onde prosperava a escola Didaskaleion, dirigida por Panteno siciliano, e, depois, por Clemente alexandrino. A seguir, foi para Jerusalém, em 212, onde foi coadjutor do Bispo, de quem, mais tarde, foi sucessor.

 

O “caso” Orígenes

 

Alexandre guiou Jerusalém como pastor atencioso, sobretudo, com as necessidades culturais das suas ovelhas. Na Cidade Santa, fundou uma biblioteca e uma escola, inspirando-se no modelo daquela Alexandrina.

Durante seu episcopado, teve que se ocupar com a rivalidade entre o teólogo Orígenes – que já conhecia em Alexandria – e seus superiores. De fato, Orígenes recebeu do Bispo de Alexandria o encargo de dirigir uma escola de catecismo. Porém, o teólogo começou a ensinar também ciências profanas – sobretudo filosofia – ciente de que, especialmente, o ensino da religião precisava de um maior aprofundamento cultural.

Não obstante fosse leigo, Orígenes começou a fazer pregações nas igrejas. Este seu comportamento irritou o Bispo, que o impediu de falar publicamente sobre as Escrituras, a não ser na presença de um pastor.

Impressionado com a profundidade de pensamento do teólogo, Alexandre o defendeu e até o ordenou sacerdote, em 230. Desta forma, ele pôde continuar, sem dificuldade, suas pregações, que eram tão preciosas, a ponto de ser requisitado até em Cesareia e na própria Cidade de Jerusalém.

 

Perseguições e martírio

 

Entretanto, em Roma, entre 202 e 203, Septímio Severo retomava a perseguição aos cristãos. Alexandre encontrava-se ainda em Alexandria, onde ficou preso até 211. Com a segunda onda de perseguições, por parte de Décio, ele não teve escapatória: foi preso em Cesareia e passou por muitas torturas, mas em vão: “A glória dos seus cabelos brancos e a sua grande santidade formaram uma dupla coroa para o seu cativeiro”, escreveram os historiadores.

Esgotado por tantos sofrimentos, Alexandre morreu na prisão, em 250, e é venerado como mártir da fé. Dos seus numerosos escritos, permaneceram apenas fragmentos de quatro Cartas, propagadas por Eusébio e São Jerônimo.

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Salve, Nossa Senhora de Lourdes, Padroeira dos Enfermos!

O Dia de Nossa Senhora de Lourdes, realizado em 11 de fevereiro, é uma data de grande significado para os católicos ao redor do mundo. A devoção à Virgem Maria sob esse título surgiu em 1858, quando a jovem Bernadette Soubirous relatou ter visto aparições da santa em uma gruta na cidade de Lourdes, na França. Desde então, o local se tornou um dos maiores centros de peregrinação mariana, especialmente pela fama de suas águas milagrosas, associado a curas e graças. Nesse dia, os devotos expressam sua fé por meio de orações, missas e procissões, pedindo proteção, saúde e esperança, reafirmando a importância de Nossa Senhora de Lourdes.

 

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Hoje é Dia de São Brás, o protetor da garganta

O dia de São Brás é celebrado em 3 de fevereiro e é dedicado a esse santo que foi bispo e mártir da Igreja Católica. São Brás viveu no século III e ficou conhecido por seus milagres, especialmente aqueles relacionados à cura de doenças da garganta. Segundo a tradição, ele salvou um menino que estava engasgado com uma espinha de peixe, motivo pelo qual se tornou o padroeiro da saúde da garganta. Em muitos lugares, a data é marcada pela bênção das gargantas, onde os fiéis recebem uma oração especial pedindo proteção contra enfermidades.

Além de ser venerado como protetor da garganta, São Brás é considerado um dos chamados “catorze santos auxiliares”, intercessores invocados em momentos de necessidade. Sua devoção é forte em diversos países, incluindo Portugal, Espanha e algumas regiões do Brasil, onde há procissões e celebrações religiosas em sua homenagem. Muitos fiéis acendem velas e fazem promessas em agradecimento por curas e graças alcançadas. A memória de São Brás reforça a fé e a tradição cristã, lembrando a importância da intercessão dos santos no dia a dia dos devotos.

 

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