Homenagem

Cultura Homenagem

Hoje é Dia do Palhaço

Palhaço Facilita

Natural da cidade de São José da Laje, no interior alagoano, José Nilton Mariano da Silva, o Palhaço Facilita reside há 40 anos na cidade de Natal, onde chegou com 13 anos de idade. Aqui, ele construiu uma legião de fãs e foi responsável por levar alegria e muita diversão a pessoas dos diversos bairros da capital, principalmente em áreas mais carentes.

José Nilton, o Palhaço Facilita, fala com orgulho de sua carreira em solo potiguar: “Um homem de circo como eu sou, cheguei aqui muito novo e construí um patrimônio, que foi o povo de Natal e do Rio Grande do Norte. Eu tenho uma coisa que falo: eu não tenho família e ao mesmo tempo eu tenho a maior família do mundo, que é o povo do Rio Grande do Norte e esse é um dos maiores prêmios que eu já ganhei e que vai ficar na minha galeria”, disse Facilita. Ele também explicou como surgiu a ideia de ser o Palhaço Facilita.

“Meu nome não era Facilita, era Desmantelo. Eu era um Desmantelo mesmo, não sabia de nada. Aí no circo que eu trabalhava, Luiz Gonzaga fazia show, e eu ficava pertinho para ver, até o dia que ele chegou e perguntou porque eu não mudava o nome de Desmantelo para Facilita, que era uma música dele. Aí foi sucesso e me deu muita alegria”, explicou.

Texto: Câmara Municipal de Natal

Homenagem

30 anos sem o tom maior, Tom Jobim

A morte do cantor Tom Jobim completa 30 anos neste domingo (8), mas o legado do cantor e compositor carioca segue sendo reverenciado. Um dos precursores da Bossa Nova, o artista lançou canções lembradas como algumas das mais importantes do Brasil.

Tom Jobim faleceu aos 67 anos após uma parada cardíaca em um hospital próximo do apartamento onde morava, em Nova York. Assim como João Gilberto e Vinícius de Moraes, ele é apontado como um dos principais músicos a levar a MPB para o exterior.

Tom inovou trazendo para a música brasileira elementos do jazz e criou composições que ainda são reverenciadas no País e no exterior. “Águas de Março” e “Só Tinha de Ser com Você”, ambas na interpretação da saudosa Elis Regina, são alguns dos seus grandes sucessos. E “Garota de Ipanema”, regravada pelo norte-americano Frank Sinatra, ganhou inúmeras versões em tantas outras vozes nacionais e internacionais. 

O artista nasceu no dia 25 de janeiro, data que se tornou o Dia da Bossa Nova

Importância na música

 

Uma das mais conhecidas do artista, por exemplo, a música “Chega de Saudade” marcou o começo da Bossa Nova, na voz de Elizeth Cardoso, com João Gilberto no violão. Em 1958, foi regravada por João Gilberto, ganhando ainda mais notoriedade. Na década seguinte, a Bossa Nova conquistava definitivamente o Brasil e o mundo.

O gênero ficou conhecido por conta de uma geração de jovens que buscava uma música mais adequada para o que era vivido no Rio de Janeiro daquela época. A beleza era um dos principais temas, sempre cantada em letras em tom baixo, batida mais lenta e até intimista.

Homenagens

Para marcar os 30 anos da partida de Jobim e a importância dele, Arthur Nestrovski e Paula Morelenbaum, que gravaram uma série de videoaulas para a revista piauí sobre o cantor, aproveitam a data para lançar o álbum “Jobim canção”.

O disco, que sai pela Biscoito Fino, reúne 10 músicas representativas da carreira do compositor. Entre as faixas, grandes sucessos como “Eu não existo sem você”, feita com Vinicius de Moraes; “Pois é”, composta em parceria com Chico Buarque, e a suíte “Gabriela”, que ganhou versão inédita para dois violões, tocados por Nestrovski e João Camarero.

Outra novidade é a coletânea “Minha alma canta”, que chegou às plataformas de áudio no fim da semana passada. São 14 músicas interpretadas por Tom Jobim que foram produzidas por Almir Chediak (1950-2003).

Entre as músicas de “Minha alma canta”, estão “Três apitos” e “João ninguém”, compostas por Noel Rosa; “Samba do carioca”, composição de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e “Choro bandido”, de Edu Lobo e Chico Buarque, que interpreta a música ao lado de Tom.

Tom Jobim também é homenageado com um musical em cartaz no Rio de Janeiro. Com texto de Nelson Motta e Pedro Brício e direção de João Fonseca, “Tom Jobim musical” retrata a vida e o legado do compositor. A superprodução conta com 27 atores e 13 músicos e segue em cartaz até o próximo dia 14.

Além disso, ainda no Rio de Janeiro, acontece, neste domingo, às 20h, o show “Um tom sobre Jobim”, no Vivo Rio. No palco, Danilo Caymmi, que cantou com Tom quando integrou a Banda Nova, e a cantora americana Stacey Kent interpretam sucessos de Tom Jobim como “Luiza”, “Gabriela”, “Por causa de você” e “Estrada do Sol”.

Diário de Pernambuco

Homenagem Música

João do Vale, 28 anos sem o Poeta do Povo

João do Vale e Chico, um dos seus grandes parceiros

Ele já foi até homenageado em um Doogle do Google – aquela ilustração que fica na área do site acima da caixa de pesquisa.

A imagem mostrou João do Vale ao centro, com um microfone, e rodeado por instrumentos musicais como tambor, sanfona, triângulo e violão. Clicando na arte, era possível conferir mais informações sobre a vida e obra do cantor e compositor, que teria completado 90 anos em 11 de outubro.

Quem foi João do Vale

Compositor João do Vale — Foto: Reprodução / Capa de disco

Compositor João do Vale — Foto: Reprodução / Capa de disco

João Batista do Vale nasceu em 11 de outubro de 1934 em Pedreiras, que fica a cerca de 245 km de São Luís. De origem humilde, se mudou para São Luís em 1947, em busca de uma vida melhor, mas já gostava de música.

Com 13 anos de idade, vendia laranjas na capital e começou a compor músicas em grupo de bumba meu boi, mas precisou sair de São Luís para poder ter mais retorno financeiro com seu talento.

Depois de passar por Teresina e outras cidades, finalmente João chega ao Rio de Janeiro, em 1950, onde teve o reconhecimento de seu talento e se tornou o ‘Poeta do Povo’.

Além de brilhar como cantor, João é o autor de clássicos da música brasileira, como ‘Carcará’, imortalizada na interpretação de Maria Bethânia; Peba na pimenta, com Adelino Rivera; e Pisa na fulô, com Ernesto Pires e Silveira Júnior.

Por causa de sua obra, João do Vale é lembrado até hoje como uma figura-chave no cenário musical brasileiro e morreu em 6 de dezembro de 1996, aos 62 anos. Em São Luís, um teatro se chama ‘João do Vale’, em sua homenagem. Já em Pedreiras, sua cidade natal, existe um memorial.

G1

 

Homenagem Igreja Católica

Padre Amorim volta à sua amada Macaíba

Dentro das homenagens à Padroeira Nossa Senhora da Conceição e à memória do saudoso Padre José Amorim de Souza, falecido há 13 anos, a Arquidiocese de Natal promoveu o traslado de seus restos mortais do Cemitério Morada da Paz, em Emaús, para a Igreja Matriz de Macaíba, onde o sacerdote pastoreou por três décadas.

A celebração contou coma partipação do Arcebispo Metropolitano Dom João Santos Cardoso, do prefeito de Macaíba, Emídio Júnior, e foi um ato embalado por muita emoção e simbolismo, já que a comunidade católica macaibense aplaudiu o retorno do religioso à terra que o adotou como líder religioso e jamais o esqueceu, apesar de ter nascido em Lajes, na região Central do estado.

Na lápide instalada na Igreja, lugar onde a urna fúnebre foi depositada, assinada pela Arquidiocese, consta o epitáfio:

“Neste local estão os restos mortais do Padre José Amorim de Souza, translados no dia 04 de dezembro de 2024, do Cemitério Morada da Paz, em Emaús, para a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Macaíba, Paróquia a qual ele dedicou mais de 30 anos da sua vida presbiterial, edificando a Igreja do Senhor e fortalecendo a fé dos cristãos católicos macaibenses.

A celebração eucarística foi presidida pelo senhor Arcebispo Metropolitano Dom João Santos Cardoso e cocelebrada por diversos sacerdotes, contando com familiares, autoridades constituídas, amigos de outras paróquias e expressiva representação do rebanho paroquial da cidade de Macaíba, dentro do triênio do sequicentenário paroquial.”

O texto é assinado pelo Arcebispo Metropolitano e pelo Monsenhor José Brito, pároco; Padres José Maria Dias e Matheus Marques, Vigários paroquiais.

Se ainda vivesse fisicamente entre nós, Padre Amorim contaria 96 anos.

 

Homenagem

Padre Amorim: Uma saudade que já dura 13 anos

O Padre José Amorim de Souza, pároco emérito de Nossa Senhora da Conceição, de Macaíba, faleceu num bucólico sábado em Natal. Era 3 de dezembro e ele havia sido internado com graves problemas de saúde. Contava 83 anos de idade.

Nascido na cidade de Lajes, na região central potiguar, aos 26 de maio de 1928. Em 8 de dezembro de 1956 foi ordenado Presbítero.

Portanto, faleceu cinco dias antes de completar 55 anos de vida sacerdotal.

Ele assumiu a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Macaíba, em novembro de 1978 e ficou emérito no ano de 2000, sendo sucedido pelo Pe. Júlio César. 

Homenagem Música

44 anos de saudades: se você não reconhece Cartola, não sabe nada de música!

Angenor de Oliveira nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1908. Ele ganhou o apelido de Cartola por causa do chapéu-coco que usava para se proteger do cimento na época em que trabalhava como servente de obra.

Após passar por dificuldades financeiras, Cartola e a família se viram obrigados a deixar o Catete. O destino foi o Morro da Mangueira, em 1919. Foi lá onde ele entrou em contato com mestres do samba, como Carlos Cachaça, de quem se tornou parceiro em dezenas de composições e fundou, com amigos, em 1928, a Estação Primeira de Mangueira.

O amor pela música se fez presente desde criança, quando aprendeu a tocar cavaquinho e violão com o pai. Ainda na adolescência Cartola perdeu a mãe, e a relação com o pai ficou difícil por conta da vida boêmia que o sambista tinha adotado. Ele chegou a dormir na rua após ser expulso de casa.

Aos 18 anos, Cartola conheceu Deolinda, uma mulher mais velha que deixou o marido para ficar com o compositor. Deu prioridade ao ofício de compositor e violonista, e pouco trabalhava para ajudar no sustento de casa. Acabou sem Deolinda e sem prestígio, indo morar em uma favela no Caju. Voltou ao fundo do poço. Foi quando conheceu Dona Zica, uma antiga admiradora, que mesmo com entregue à bebida, o levou ao Morro da Mangueira, onde se instalaram em uma casa próxima à escola de samba e também à residência do parceiro Carlos Cachaça.

Com Dona Zica, Cartola abriu o “Zicartola”, bar-restaurante e casa de samba, em 1963. O espaço, fundamental para a história do samba e da cultura do Rio, foi reduto de sambistas, compositores, intelectuais e amantes da boa música. 

Só aos 66 anos Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos solo. Considerado por músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, deixou mais de 500 canções. Com quase 70 anos, saiu novamente do Morro da Mangueira, desta vez com Dona Zica, em busca de mais tranquilidade, mas nunca deixou de visitar os amigo no lugar onde ficou famoso. 

Cartola nos legou clássicos memoráveis, como “As rosas não falam” e “O mundo é um moinho”. As informações são da EBC e Arquivo Nacional.

DP

Homenagem

31 anos sem o gigante Grande Otelo

Sebastião Bernardes de Souza Prata, conhecido nacionalmente como Grande Otelo, nasceu em na cidade de Uberlândia/MG, em 18 de outubro de 1915. Consagrou-se como ator, embora também tenha desenvolvido trabalhos como escritor, cantor e compositor.

Grande Otelo ainda vivia em sua cidade natal quando conheceu a companhia de teatro mambembe da diretora Abigail Parecis e decidiu fugir com o grupo para São Paulo. Já na cidade grande, após inúmeras idas e vindas ao Juizado de Menores, findou por ser adotado pela família do político Antônio de Queiroz e passou a estudar no tradicional Liceu Coração de Jesus.

Na década de 1920, aos 08 anos de idade, participou da Companhia Negra de Revistas, regida por Pixinguinha, despontando como estrela infantil. Em 1932, já na adolescência, retorna ao teatro por meio da Companhia Jardel Jércolis e, em 1937, já era considerado uma das grandes atrações dos teatros de revista. Foi nessa época que ganhou o apelido de Grande Otelo.

Sua estreia no cinema se deu, em 1935, no filme Noites Cariocas, da produtora Cinédia, em que contracenou pela primeira vez com Oscar Lorenzo Jacinto, o Oscarito. Todavia, foi na Atlântida Cinematográfica que a dupla alcançou o reconhecimento do grande público e firmou a chanchada como um dos principais gêneros da história do cinema brasileiro, através de filmes como Tristezas não pagam dívidas (1943), Carnaval no fogo (1949), Aviso aos Navegantes (1950) e Carnaval Atlântida (1952).

Em 1942, já gozando de relativa notoriedade, Grande Otelo participou do inacabado It’s All True (É tudo verdade), de Orson Welles, que o considerava o maior ator do Brasil. Ele e Herivelto Martins foram os responsáveis por apresentar ao cineasta estadunidense a diversidade cultural do povo brasileiro.

Em 1954, é lançado o último filme da parceria com Oscarito, Matar ou Correr. A partir de então, Grande Otelo sela algumas outras parcerias, como a estabelecida com Ankito, já na Herbert Richers, e com a atriz Vera Regina.

Sua carreira, porém, ganha novo impulso com a versão cinematográfica de um clássico da literatura brasileira, Macunaíma (1969), dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, a partir do romance de Mário de Andrade. A atuação de Grande Otelo rendeu vários prêmios de melhor ator, como os do IV Festival de Cinema de Brasília, o Prêmio Coruja de Ouro, do Instituto Nacional do Cinema, e o Prêmio Air France, todos em 1969.

Embora tenha se dedicado durante grande parte de sua carreira às comédias, Grande Otelo era um ator extremamente versátil, tendo se destacado também em papéis prenhes de dramaticidade, como Rio Zona Norte (1957).

Durante seus 53 anos de carreira trabalhou em filmes de Nelson Pereira dos Santos, Carlos Manga, Bruno Barreto, Júlio Bressane, Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade, entre outros grandes cineastas. Ao todo, participou de 118 películas.

Também fez sucesso no teatro, destacando-se as peças: Um milhão de mulheres (1947), Muié Macho, Sim Sinhô (1950), Banzo aiê (1956) e O homem de La Mancha (1973). A partir da década de 1950, o ator passou a se apresentar também na televisão, em emissoras como a TV Tupi do Rio e a Tv Rio. Em 1965, foi contratado pela Rede Globo, participando de inúmeras novelas e programas humorísticos. Em 1986, participou da novela Sinhá Moça, de enorme sucesso, onde contracenou mais uma vez com a atriz e amiga Ruth de Souza. 

O fato de ser um ator aclamado pela crítica e pelo público não livrou Grande Otelo de vivenciar situações de discriminação racial. Segundo o antropólogo Luíz Felipe Hirano, autor da tese de doutorado Uma interpretação do cinema brasileiro através de Grande Otelo, no início de sua carreira, além de pertencer ao corpo de atores da Companhia Jardel Jércolis, fazia parte de seu staff; era também a única estrela do Cassino da Urca que não tinha permissão de entrar pela porta principal. Infelizmente, essas situações o acompanharam por toda sua vida profissional, a exemplo do papel que lhe foi atribuído no humorístico Escolinha do Professor Raimundo, em que interpretava um estudante ignorante, obtuso, que mal conseguia falar português. De acordo com Hirano, o ator teve que aceitar a personagem por força contratual com a Rede Globo e, dada à instável situação financeira, para continuar recebendo um salário.

Esses obstáculos costumam aparecer quando certos espaços são ocupados por pessoas às quais não estavam inicialmente destinados. Segundo Sérgio Cabral, autor de Grande Otelo – Uma biografia, o ator “entrou em um mundo que não estava à disposição de pessoas como ele”. Isso não o impediu de quebrar tabus ininterruptamente. Breno Lira Gomes, curador da mostra Grande Otelo, o ‘maior ator do Brasil’, organizada pela Caixa Belas Artes, em São Paulo, em outubro de 2015, destacou outro de seus feitos: “Se a gente parar para pensar, em 1943, um ator negro protagonizando um filme inspirado em sua vida [Moleque Tião], para aquela época foi um marco”.

Grande Otelo morreu em 1993 de um ataque fulminante do coração, no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, quando viajava para uma homenagem que receberia no Festival dos Três Continentes, em Nantes. Para Sérgio Cabral, naquele momento, Grande Otelo “já estava para o cinema como um Charles Chaplin”.

Fundação Cultural Palmares

 

Homenagem

Hoje é Dia de Combate à Violência Contra as Mulheres e do Doador de Sangue

A proteção às mulheres ganha destaque na semana de 24 a 30 de novembro. Falamos de um problema global: a violência de gênero. Para combatê-lo, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou, em 2008, o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro. O Brasil ocupa a posição de quinto lugar no mundo na quantidade de casos. 

Doação de sangue

 

Você já doou sangue? Esse ato não custa nada a quem o faz ajuda a salvar muitas vidas. Mesmo assim, menos de 2% dos brasileiros são doadores. Para incentivar a prática, 25 de novembro é o Dia Nacional do Doador de Sangue. Praticamente todos os hemocentros do país enfrentam baixos estoques. 

A necessidade de sangue seguro é universal. O sangue é essencial para tratamentos e intervenções urgentes e pode ajudar pacientes que sofrem de condições com risco de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também é vital para o tratamento de feridos durante emergências de todos os tipos (desastres naturais, acidentes, conflitos armados etc.) e tem um papel essencial nos cuidados maternos e neonatais.

Mas o acesso a sangue seguro ainda é um privilégio de poucos. A maioria dos países de baixa e média renda luta para disponibilizar sangue seguro porque as doações são baixas e o equipamento para testar o sangue é escasso. Globalmente, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial.

Um suprimento adequado de sangue só pode ser garantido através de doações regulares e voluntárias. Por isso, a Assembleia Mundial da Saúde, em 2005, designou um dia especial para agradecer aos doadores e incentivar mais pessoas a doar sangue livremente. A data de 14 de junho foi instituída em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos.

Além de agradecer aos doadores, é um dia de conscientizar sobre a necessidade global de sangue seguro e de como todos podem contribuir. Por meio da campanha, mais e mais pessoas em todo o mundo são convidadas a se tornarem salvadores, oferecendo-se voluntariamente para doar sangue de modo regular.

 

Homenagem

18 anos sem Espanta

Neste 24 de novembro homenageamos a memória do humorista natalense Davi Cunha, o inesquecível Espanta.

Ele foi vítima de uma acidente automobilístico na BR 304 entre os municípios de Assú e Mossoró.

Na época, seu talento já começava a ser reconhecido em nível nacional. Foi eleito pela Globosat um dos dois melhores humoristas do Brasil, em 1997, em um concurso com revelações do humor. Vencedor do Segundo Festival de Piadas do Show do Tom (RECORD), também foi eleito o melhor humorista do Rio Grande do Norte, pela imprensa potiguar. Participou da Escolinha do Professor Raimundo (TV GLOBO) e foi o maior vencedor da Batalha dos Humoristas, quadro do Show do Tom, pois sempre que participou foi o maior pontuador.

Rolar para cima