Direitos Humanos

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Dia Mundial de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina

Hoje, 6 de fevereiro, é o Dia Mundial de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina (MGF), uma data crucial para conscientizar e combater uma prática que viola os direitos humanos de milhões de mulheres e meninas ao redor do mundo. A MGF, que envolve a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos, não traz benefícios à saúde e, pelo contrário, causa consequências físicas, psicológicas e emocionais graves. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 200 milhões de mulheres e meninas já foram submetidas a essa prática, principalmente em países da África, Oriente Médio e Ásia. Este dia nos lembra da urgência em proteger as gerações futuras e promover a educação, a igualdade de gênero e o empoderamento feminino.

A luta contra a MGF é global e requer ações conjuntas de governos, organizações e sociedade civil. Campanhas de conscientização, leis mais rígidas e apoio às comunidades locais são essenciais para erradicar essa prática. Além disso, é fundamental ouvir as vozes das sobreviventes e trabalhar para mudar normas culturais e sociais que perpetuam a MGF. Cada passo dado nessa direção é uma vitória para os direitos humanos e um avanço rumo a um mundo onde todas as mulheres e meninas possam viver livres de violência e com dignidade. Hoje, e todos os dias, é hora de dizer não à MGF e sim à vida, à saúde e à liberdade.

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Prefeitura de Macaíba articula criação do Conselho Municipal de Direitos Humanos e da Cidadania

Em evento realizado na Escola Estadual Auta de Souza durante a manhã desta quarta (29), a Prefeitura de Macaíba, mediante a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, deu o primeiro e significativo passo para articular a criação do Conselho Municipal de Direitos Humanos e da Cidadania, que assim como a criação da pasta é uma ação inédita do poder público local no sentido de ouvir, incluir e contemplar os mais diversificados segmentos da sociedade macaibense, até então sem a devida representatividade, na participação da elaboração e execução de políticas públicas e projetos sociais.

O evento durou cerca de 3 horas e foi uma iniciativa do titular da recém-criada Secretaria, Cícero Militão, e consistiu em dois momentos. No primeiro, foi formada uma mesa com representantes da Prefeitura, Câmara Municipal, povos tradicionais (indígenas, quilombolas e ciganos), comunidade LGBT+, ativistas de direitos humanos e adeptos de religiões afro-brasileiras (candomblé e umbanda), onde cada um teve seu momento para se expressar, reivindicar seus direitos e falar sobre as novas perspectivas com a criação do futuro Conselho, exaltando sua importância para toda a sociedade. Logo após, eles receberam certificados pela sua luta e empenho em prol dos direitos humanos em suas respectivas áreas de atuação. No segundo, foi proferida a palestra “O que é Direitos Humanos e Cidadania e a importância do Conselho Municipal para a implementação de direitos”, com a assistente social Juliana Silva.

“Primeiramente, quero ressaltar a criação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, na qual o prefeito Emídio Júnior faz justiça com as comunidades tradicionais, os grupos sociais que lutam por direitos humanos. Então, esse momento é para iniciar essas discussões a respeito da criação do nosso Conselho Municipal para que todos esses grupos possam trazer suas reivindicações, mostrar vivências em suas comunidades, para dentro do Conselho e então podermos debater e construir políticas públicas; sugerir criações de leis, mediante o Poder Executivo, para que as políticas públicas possam chegar, de fato, até eles.”, relatou Militão.

“O próximo passo será realmente a criação do Conselho Municipal, que terá uma função fundamental de pautar as discussões, e ele que vai auxiliar a nossa Secretaria. A partir da criação, haverá reuniões ordinárias e extraordinárias para dar voz e vez a essas populações”, completou o secretário de Direitos Humanos e Cidadania.

Foto: Edeilson Morais

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Hoje também é Dia Nacional do Compromisso com a Criança, o Adolescente na Escola

O Dia Nacional do Compromisso com a Criança, o Adolescente e a Educação é comemorado em 21 de novembro. A data foi escolhida em homenagem à Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Organização das Nações Unidas em 21 de novembro de 1959 e adotada no Brasil em 1990. A lei 12.685, sancionada pela presidente da República, Dilma Rousseff, no dia 18 de julho de 2012, é uma forma de incentivo a que as prefeituras e órgãos governamentais, junto com a sociedade organizada, estabeleçam os compromissos com a criança, o adolescente e a educação.

Segundo autor da proposta aprovada pelo Congresso Nacional, senador Cristovam Buarque, “o Brasil avançou e aprovou nas últimas décadas leis que buscam garantir a proteção e o bem-estar dos menores de idade, como a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Este dia busca conscientizar a sociedade sobre a importância da educação para combater as desigualdades e exercer a cidadania”.

A Pastoral da Criança é uma das maiores organizações da América Latina, e com certeza a maior do Brasil, que atua em áreas de comunidades, com o compromisso de promover ações que visam o desenvolvimento integral das crianças. Clóvis Boufleur, gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança, ressalta o trabalho realizado pela instituição também na perspectiva de formar pessoas com base na espiritualidade de forma inter-religiosa. “Além de todas as ações básicas de saúde, de desenvolvimento, também nos preocupamos com o aspecto que está  na convenção dos direitos da Criança que é o direito de conhecer uma religião e de saber qual espiritualidade que ela irá optar no futuro”.

Pastoral da Criança

 

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16 de outubro – Dia Mundial da Alimentação: ONU aponta queda de 85% da fome no Brasil

Dados apresentados no Rio de Janeiro no último mês de julho demonstram melhora dos índices da insegurança alimentar severa no Brasil, levando o governo a prever a saída do país do Mapa da Fome no triênio de 2023 a 2025. Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o senador licenciado Wellington Dias comemorou a redução da fome no Brasil, mas lamentou a manutenção das taxas de pobreza e fome no mundo revelada no relatório da Organização das Nações Unidas.

A edição de 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial revela queda de 85% na insegurança alimentar severa no Brasil. O índice corresponde à redução ocorrida no ano passado em relação a 2022, quando o número de pessoas afligidas pela fome era de 17 milhões e 200 mil e passou para 2 milhões e meio de brasileiros.

O relatório da ONU que atualiza anualmente o Mapa da Fome foi lançado pela primeira vez no Brasil, na reunião do G20 para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza com a presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o senador licenciado Wellington Dias, que mencionou os esforços do governo federal para a redução da fome.

Wellington Dias – Lançamos o Plano Brasil sem Fome e os Pobres no Orçamento. Foram 70 bilhões de dólares para alcançar os resultados que começamos a alcançar. Acabar com a fome é a principal bandeira do nosso governo. Isso mostra a importância do relatório para nós e o enorme significado deste momento para mim especialmente.

O Brasil havia saído do Mapa da Fome em 2014, mas voltou em 2019 e permaneceu até 2022. Segundo Wellington Dias, os dados do relatório da ONU trazem a confiança de que o país sairá do Mapa da Fome no triênio de 2023 a 2025. Os bons índices brasileiros apresentados influíram na redução da insegurança alimentar na América Latina. No entanto, os dados globais da fome continuam altos: em 2023 a redução do índice foi de apenas 0,28% em relação ao ano anterior. O ministro lamentou a situação.

Wellington Dias – O relatório traz uma mensagem de desalento: o mundo no geral não está conseguindo retomar os trilhos do combate à fome e à pobreza. Além de estarmos já há três anos sem nenhum sinal de reversão do grande crescimento da fome verificado durante a pandemia, as projeções indicam que, a serem mantidas as tendências atuais, 582 milhões de pessoas ainda estarão cronicamente desnutridas em 2030.

O relatório produzido por agências da ONU informa que a África continua a ser a região com a maior proporção da população que enfrenta a fome: 20,4%. Na Ásia o índice é de 8,1%, na América Latina e Caribe, 6,2% e, na Oceania, 7,3%. Mas os asiáticos ainda representam mais da metade de todas as pessoas afligidas pela fome no mundo.

Da Rádio Senado, Janaína Araújo

 

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