Cultura

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Livro sobre a história do professor Rivaldo D’Oliveira será lançado nesta quarta-feira, dia 18

O escritor novacruzense Gustavo José Barbosa lança, nesta quarta-feira (18), o livro Professor Rivaldo D’Oliveira – Um Educador e seu Legado Imortal.

O evento será realizado na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, das 17h às 20h. A publicação conta com apresentação de Valério Mesquita e prefácio de Diógenes da Cunha Lima.

Sobre Rivaldo D’Oliveira
Professor Rivaldo nasceu em 1927, na cidade de Nova Cruz, filho de Fenelon D’Oliveira e Ana Bezerra de Oliveira. Foi um dos fundadores da Escola Agrícola de Jundiaí, onde ensinou por mais de trinta e cinco anos.

A EAJ era motivo de orgulho e muito carinho para Rivaldo, onde, além de lecionar, exerceu as funções de coordenação e administração. Rivaldo D’Oliveira faleceu em 2013, deixando um legado para educação e na história da Escola de Jundiaí.

Sobre o autor
Gustavo José Barbosa é técnico em Agropecuária pela Escola Agrícola de Jundiaí, graduado em Licenciatura em Ciências Agrárias pela UFPB e Mestre em Ciências Agrárias – Agroecologia pela mesma instituição. Também é Licenciado em História pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER).

Atualmente é Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (EMPAER-PB) e ocupa a cadeira de número 47 no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, cujo patrono é Dioclécio Dantas Duarte.

Serviço:
Lançamento livro Professor Rivaldo D’Oliveira – Um Educador e seu Legado Imortal, de Gustavo José Barbosa
Data: 18 de dezembro (quarta-feira)
Hora: 17h às 20h
Local: Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Petrópolis

 

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Assistência Social abre cadastro para “camarote da inclusão” do Natal em Macaíba

A Prefeitura de Macaíba, a Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Semtas) e o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizam o “camarote da inclusão”, nas festividades do Natal em Macaíba 2024, para pessoas com deficiência (PCDs) terem acesso à área reservada em frente ao palco e poderão assistir aos shows de forma segura e próximo dos artistas que se apresentarão.

Serão disponibilizados 20 acessos por noite, para os dias 20 e 21, sendo 10 para PCDs e 10 para os seus acompanhantes. Após o preenchimento desse formulário, os participantes deverão aguardar a aprovação da vaga. A análise será feita conforme a ordem de inscritos. As primeiras 20 inscrições aprovadas terão acesso ao espaço.

As inscrições poderão ser feitas do dia 16 até 18 de dezembro ou até a disponibilidade de vagas abertas. A equipe entrará em contato através do número de telefone fornecido para quem teve a inscrição aprovada fazer a retirada da sua pulseira na Semtas, no dia 20 de dezembro, das 8h às 12h e de 13h às 15h.

O Secretário Municipal de Assistência Social, Eriberto Freire, destacou a importância dessa ação, “é a primeira vez que vamos implantar o camarote da inclusão, que visa atender a população PCD e oportunizar essas pessoas a poderem participar dos shows”, declarou.

Link para inscrições:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfigqHINfWEfM3C7LXGMlGB00FhPOnmKJPRd0FM14ZDDNkmHA/viewform?usp=sharing

Imagem: Edeilson Morais

Cultura

Nesta terça tem Auto de Natal na Terra de Auta

O Grupo Teatral Cultura em Auta apresenta nesta terça-feira, 17, o espetáculo natalino Auto de Natal na Terra de Auta.

Dezenas de jovens atores, atrizes e bailarinos estarão em cena no palco que será montado no patamar da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

A peça terá apresentação única, a partir das 20 horas, e representa a história do nascimento de Jesus Cristo com fortes elementos da cultura popular nordestina, também celebrando os 50 anos de criação do movimento artístico Armorial, principalmente em sua trilha sonora, protagonizado pelo escritor Ariano Suassuna.

O Auto de Natal na Terra de Auta abre a programação natalina de Macaíba. Tem Texto e Direção Artística de Telmo de Oliveira; e Idealização e Direção de Márcia Sinara. 

O evento tem o apoio da Prefeitura de Macaíba, através da secretaria municipal de Cultura e Turismo; e patrocínio do Governo Federal, por meio da Lei Paulo Gustavo.

Cultura

112 de Gonzagão: Hoje é o Dia Nacional do Forró

Hoje, dia 13, é o Dia Nacional do Forró. Uma data festejada desde 2005. A data também celebra o aniversário de nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Nascido em Exu – PE, em 13 de dezembro de 1912, Luiz foi responsável pela popularização dos ritmos nordestinos que compõe o Forró por todo o Brasil, como o xote, xaxado, baião, rojão, côco, maracatu, chamego, quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra.

Seguindo o legado do pai, Januário, Luiz Gonzaga passou a herança artística para o filho,  Gonzaguinha, e para o neto, Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha, que é músico independente e instrumentista.

Luiz Gonzaga foi mestre e influenciou todos os que vieram após ele. Até mesmo o sobrinho do Rei, o sanfoneiro e cantor Joquinha Gonzaga, hoje com 71 anos, ganhou o primeiro instrumento do tio famoso aos 12 anos de idade.

O Rei do Baião morreu no Recife em 1989, aos 77 anos, após  50 anos de carreira e mais de 70 discos gravados. Seu legado e admiração permanecem no imaginário e na cultura popular do Brasil.

Marinês, primeira mulher a formar um grupo do gênero

Uma das precursoras do forró, com mais de 40 discos gravados, Marinês foi a primeira mulher a formar um grupo do gênero. Nascida Inês Caetano de Oliveira, em 16/11/1935, Marinês como todos da sua época, iniciou a carreira como caloura na rádio local, em Campina Grande. Já em 1949 formou, com o marido Abdias, o Casal da Alegria e sempre realizavam apresentações nas praças das cidades onde Luiz Gonzaga iria tocar.

Seu encontro com o Rei do Baião se deu na cidade de Propriá, em Sergipe. O rei lhes ensinou o xaxado e ela foi, então, batizada de “A Rainha do Xaxado”. 

Em 1957, gravou dois grandes sucessos, os xotes “Peba na pimenta” e “Pisa na fulô”. Ainda nessa época, a convite de Luiz Gonzaga, foram para o Rio de Janeiro, onde se apresentaram no programa “Caleidoscópio”, na Rádio Tupi. 

Participou de filmes e ganhou diversas premiações, apresentou-se em diversos shows em teatros da periferia do Rio de Janeiro; após uma longa e frutuosa carreira, sofreu um acidente vascular cerebral no dia 5 de maio de 2007, vindo a falecer dez dias depois. 

Patrimônio Histórico 

Em 2021, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou o Forró como patrimônio cultural do Brasil. Na época, o conselho formado por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil também elegeu o forró como um super gênero musical, por reunir diversos ritmos nordestinos, entre eles, o xote, xaxado, baião, rojão, côco, maracatu, chamego, quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra – a palavra forró pode abranger desde a música, até a dança, a cultura e as atividades ligadas a ela.

Seguindo a declaração do Iphan, recentemente (07/11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promulgou uma lei que oficializa o forró como uma manifestação cultural nacional do Brasil. O gênero se une a diversas outras expressões culturais reconhecidas como manifestações artísticas de origem brasileira, tais como escolas de samba e as festas juninas.

De acordo com o projeto de lei, o Forró é considerado um dos gêneros musicais mais genuinamente brasileiros, tendo suas raízes na Região Nordeste e resultando da fusão de estilos tradicionais como baião, xaxado, coco, arrastapé e xote, com uma trajetória que abrange aproximadamente sete décadas.

O forró alcançou a 12ª posição em uma lista que abrange práticas, locais e eventos oficialmente designados como manifestações culturais nacionais e/ou patrimônios culturais imateriais do Brasil desde 2010. 

No Senado Federal, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) foi a relatora. A senadora lembrou que o forró é “um gênero musical e uma dança que evoca a beleza e a riqueza das tradições do nordeste do Brasil “ e que “desempenha um papel fundamental na preservação e celebração da diversidade cultural do país”.

“Além de sua importância cultural, o forró também tem grande importância para a economia brasileira. Festivais de forró atraem turistas de todo o País e do mundo e injetam recursos nas comunidades locais, promovendo o desenvolvimento econômico dessas regiões”, afirmou ela.

O professor e especialista em história do Brasil colonial, Estevam Machado, apontou os possíveis benefícios para o gênero a partir da nova lei. Segundo ele, setores envolvidos no fomento ao ritmo musical podem ter benefícios com recursos advindos, por exemplo, da Lei Rouanet.

“Essa conquista do forró como manifestação cultural brasileira vai além do ponto de vista simbólico como valorização da cultura nordestina. Ela também aponta para a direção de políticas públicas de fomento e valorização que vão preservar esse patrimônio que está no coração, na alma do povo brasileiro”, afirmou ele.

Outras quatro manifestações culturais foram reconhecidas também em 2023, como as festas juninas, as escolas de samba, o Carnaval de Novas Russas, no Ceará, e a utilização do transporte de passageiros conhecido como “pau de arara” em romarias religiosas.

Recentemente, o Dia Nacional do Coco de Roda, da Ciranda e da Mazurca foi aprovado na Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria do deputado federal Luiz Couto (PT/PB), e institui o dia 26 de julho como marco.

Origens e transformações do forró

Segundo Estevam Machado, a palavra forró é derivada de forrobodó. Esta, por sua vez, vem de “forbodó”, que é uma adaptação para o português de uma palavra francesa: faux-bourdon. Faux-bourdon era um tipo de música tocada na Idade Média.

No Brasil, o ritmo que originou o forró foi introduzido no século XIX pelos portugueses e se estabeleceu principalmente no interior do Nordeste. Gonzagão foi um dos pioneiros na popularização do forró nos anos 1940. A música geralmente era executada com apenas três instrumentos e suas letras abordavam temas nostálgicos e regionais, com um marcante sotaque do interior. 

De acordo com Machado, “só na década de 50 é que o nome forró passa a ser utilizado para o ritmo musical, e a gente deve muito isso à figura do Luiz Gonzaga com a música ‘Forró de Mané Vito’ que realmente criou esse gênero que é tão importante para a cultura nordestina”, comenta ele.

Segundo o professor, as transformações significativas tiveram início em 1975, quando artistas populares moldaram o gênero musical para se adequar ao período e ao seu estilo de tocar. Marcava o começo do forró universitário, com um apelo direcionado ao público jovem e citadino. Este novo estilo foi difundido por Elba Ramalho, Zé Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo.

A década de 1990 marcou a maior transformação do gênero. Com a introdução de novos instrumentos, dançarinas, linguagens musicais e elementos de outros ritmos, surgiu uma nova vertente: o forró eletrônico, também conhecido como forró estilizado.

O forró continua firme, é o que afirma a presidenta da Associação Cultural Balaio Nordeste e coordenadora do Fórum Nacional do Forró, Joana Alves (PB) – ela considera que o mundo do forró tem muito o que celebrar.

“É uma resistência. O forró, além de continuar vivo, está se expandindo, dentro do país e fora dele. Eu acho que temos mesmo que comemorar já que estamos sendo reconhecidos como patrimônio imaterial brasileiro”, afirma a dirigente.

Brasil de Fato

Cultura Macaíba

Artistas e grupos contemplados com a Lei Paulo Gustavo têm até 14 de dezembro para prestarem contas

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT) informa que pessoas e grupos que foram contemplados pelos editais 003/2023 e 004/2023 da Lei Complementar nº 195/2022 (mais conhecida como Lei Paulo Gustavo) em Macaíba têm até o próximo sábado, 14 de dezembro, para realizarem devidamente as suas prestações de contas referentes aos projetos executados.

O titular da Cultura, Sérgio Nascimento, explica que eles devem acessar a plataforma <https://culturamacaiba.seletar.com.br/>, efetuar o seu login, baixar o termo de execução do objeto e, seguida, preenchê-lo. Por fim, o termo deve ser enviado através da plataforma juntamente com anexos que comprovem a execução de seu projeto, constando, por exemplo, fotos e vídeos.

Quem não prestar contas corretamente e dentro do prazo, será considerado inadimplente para participar dos próximos editais culturais a serem lançados, inclusive da Lei Aldir Blanc também. A prestação de contas é obrigatória dentro desse prazo, exceto aqueles que foram contemplados com saldos remanescentes, cujos foram lançados no mês passado.

A elaboração desses editais foi feita baseada em escuta totalmente democrática dos agentes culturais da zona urbana e de comunidades tradicionais com povos quilombolas, indígenas e ciganos. A Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte (FUNCERN) foi responsável pelo processo de seleção dos projetos. Os documentos publicados no Diário Oficial Eletrônico do Município de Macaíba, Ano IV – N° 1405, de 23 de fevereiro de 2024.

Imagem: Geraldo Neto

Cultura Homenagem

Hoje é Dia do Palhaço

Palhaço Facilita

Natural da cidade de São José da Laje, no interior alagoano, José Nilton Mariano da Silva, o Palhaço Facilita reside há 40 anos na cidade de Natal, onde chegou com 13 anos de idade. Aqui, ele construiu uma legião de fãs e foi responsável por levar alegria e muita diversão a pessoas dos diversos bairros da capital, principalmente em áreas mais carentes.

José Nilton, o Palhaço Facilita, fala com orgulho de sua carreira em solo potiguar: “Um homem de circo como eu sou, cheguei aqui muito novo e construí um patrimônio, que foi o povo de Natal e do Rio Grande do Norte. Eu tenho uma coisa que falo: eu não tenho família e ao mesmo tempo eu tenho a maior família do mundo, que é o povo do Rio Grande do Norte e esse é um dos maiores prêmios que eu já ganhei e que vai ficar na minha galeria”, disse Facilita. Ele também explicou como surgiu a ideia de ser o Palhaço Facilita.

“Meu nome não era Facilita, era Desmantelo. Eu era um Desmantelo mesmo, não sabia de nada. Aí no circo que eu trabalhava, Luiz Gonzaga fazia show, e eu ficava pertinho para ver, até o dia que ele chegou e perguntou porque eu não mudava o nome de Desmantelo para Facilita, que era uma música dele. Aí foi sucesso e me deu muita alegria”, explicou.

Texto: Câmara Municipal de Natal

Cultura

Dia da Consciência Negra é celebrado na comunidade quilombola de Capoeiras

A Prefeitura de Macaíba, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, celebrou o Dia da Consciência Negra, na última sexta-feira (29), em grande estilo na tradicional comunidade quilombola de Capoeiras, uma das maiores do Rio Grande do Norte, localizada a cerca de 35 km do centro da cidade, com a realização da V Mostra Especial alusiva à data. O evento teve como objetivo evidenciar a importância do combate aor racismo, lembrar a identidade e a resistência dos povos negros ao longo da História do Brasil, refletir e conscientizar sobre a importância dessa população para a formação do nosso país.

Na parte da manhã, aconteceu uma visita guiada pelos moradores locais que se capacitaram através de um curso de Turismo de Base Comunitária, ofertado pela Prefeitura em parceria com o Senac/RN. À tarde, foi realizada uma palestra com o tema “A importância do compromisso antirracista”, ministrada por Aline Moura.

Em seguida, aconteceu uma gira de conversa abordando os desafios para a valorização da herança africana no Brasil, com representantes da Prefeitura, de entidades religiosas, de organizações sociais e coletivos culturais. Ainda, durante o turno matutino, houve uma série de apresentações com danças e cânticos tradicionais, como o Pau Furado e o Maculelê. O encerramento se deu já no início da noite com uma apresentação musical com a cantora Will Barros. Inclusive, algumas das representações foram de artistas e grupos contemplados pelos recursos federais da Lei Paulo Gustavo, que fomentou 125 projetos culturais em âmbito municipal.

“O evento resulta de uma parceria entre a comunidade, por meio do ponto de cultura Baobá, Secretaria Municipal de Cultura, produtores e agentes culturais, Fundação José Augusto e Governo do Estado, com a participação de representações de vários órgãos e instituições de negros, grupos culturais e povos de terreiros. Esse evento tem o objetivo dar visibilidade à luta do povo negro, sendo de forma especial realizado na maior comunidade negra do RN. Não há um local melhor em Macaíba do que Capoeiras para encerrarmos este mês de conscientização. É importante haver também debates para mostrar os avanços o que a população negra vem conseguindo nestes últimos anos, e sobre o muito que ainda pode ser conquistado, além de discutir o que pode continuar avançando nas questões sociais, educacionais e culturais, especialmente em Macaíba.”, relatou Sérgio Nascimento, secretário municipal de Cultura e Turismo, que é quilombola.

“A gente comemora a resistência negra a partir do maior líder quilombola, que é Zumbi dos Palmares. Então, essa data é muito importante nesse sentido: resistir às estruturas sociais racistas que existem no Brasil e lembrar do que não pode ser esquecido, que é essa luta contra constante contra o racismo. Como o racismo é estrutural, nossa luta tem que ser constante e diária.”, expressou a palestrante Aline Moura, pedagoga e mestranda em Antropologia Social, ao se referir sobre o Dia da Consciência Negra.

“Estamos vivendo num contexto de educação antirracista. Aqui, em Capoeiras, temos muita propriedade para falar sobre preconceito e racismo. Desde tempos atrás, temos travado lutas contra muitas formas de racismo. Podemos falar que a gente alcançou alguns êxitos, e isso está sendo comemorado hoje pela oportunidade do 20 de novembro, mas muito ainda há de ser feito. O que a gente já conseguiu como conquista, temos sim que comemorar. A comunidade de Capoeiras tem suas problemáticas, mas também tem suas vitórias”, declarou Maria Barbosa, vice-presidente da Associação Quilombola dos Moradores de Capoeiras.

Imagem: Sérgio Nascimento

Cultura

120 anos de Capiba: O verdadeiro Rei do Carnaval!

Depois de dezembro, o Brasil já respira o carnaval… e não existe carnaval de verdade sem Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba!

Pernambucano de Surubim, no Agreste, nasceu em 24 de novembro de 1904. Dedicou sua carreira à valorização do frevo e dos ritmos nordestinos. Figura central na música brasileira, o compositor se destacou especialmente no cenário cultural de Pernambuco, contribuindo de forma decisiva para transformar o frevo em uma das expressões mais fortes da identidade pernambucana e nacional.

Iniciando sua trajetória musical na década de 1930, Capiba foi apelidado de “Rei do Frevo” por suas mais de 200 composições no gênero. Ele se notabilizou pela criação de melodias e letras que capturavam a essência das ruas de Recife e Olinda, contribuindo para que suas músicas se tornassem indispensáveis nas celebrações carnavalescas. Entre suas obras mais conhecidas estão “Madeira que Cupim Não Rói” e “O Mais Querido”, hino do Santa Cruz Futebol Clube, que ainda ecoam nas festas populares de Pernambuco. Na década de 1940, Capiba também alcançou sucesso nacional com a valsa-canção “Maria Betânia”, popularizada na voz de Nelson Gonçalves.

O trabalho de Capiba foi fundamental não só para o fortalecimento do frevo, mas também para a consolidação da música nordestina no cenário cultural brasileiro. Sua influência se estendeu a diversas gerações de músicos, contribuindo para manter viva a tradição pernambucana em diferentes regiões do país. Artistas como Claudionor Germano, um dos principais intérpretes de frevo, gravaram diversas canções de Capiba, ajudando a difundir seu trabalho e a consolidar seu lugar na música popular brasileira.

Hoje, o legado de Capiba é amplamente reconhecido e reverenciado. Suas composições capturam o espírito do frevo e expressam a riqueza cultural do Nordeste, mantendo viva a chama de uma tradição que continua a inspirar novas gerações. Suas músicas permanecem como uma referência para a cultura pernambucana e brasileira, representando um patrimônio artístico que ressoa em carnavais, festivais e nas celebrações da identidade regional.

*Com informações da Agência Brasil

Cultura Homenagem

Nos 88 anos de Elino Julião, celebramos o Dia Estadual do Forró

13 de novembro é aniversário do inesquecível Elino Julião, seridoense de Timbaúba dos Batistas que escreveu seu nome na história do forró.

Em sua homenagem e em homenagem ao gênero que é identidade para todo o povo nordestino, uma lei sancionada pela governadora do Estado, Fátima Bezerra, institui está data como o Dia Estadual do Forró.

Salve, Elino! Salve o nosso forró!

 

Cultura

Prefeitura de Macaíba abre inscrições para editais de saldos remanescentes da Lei Paulo Gustavo

Sérgio Nascimento, Secretário municipal de Cultura

A Prefeitura Municipal de Macaíba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT), publicou editais de saldos remanescentes da Lei Complementar nº 195/2022, popularmente conhecida como Lei Paulo Gustavo, sobre ações emergenciais para o setor cultural em decorrência dos efeitos sociais e econômicos que prejudicaram a classe artística e cultural durante a pandemia da Covid-19. Os editais são voltados exclusivamente aos artistas macaibenses.

Segundo o secretário da SMCT, Sérgio Nascimento, será fomentado um projeto para a área de cultura geral e mais oito projetos na área de audiovisual. É importante frisar que só poderão concorrer artistas que ainda não foram contemplados com os recursos da referida liberados por meio dos editais anteriores.

Os editais objetivam promover e apoiar projetos culturais que contribuam para o desenvolvimento e o fortalecimento da cultura local. Macaíba foi uma das primeiras cidades do Rio Grande do Norte a ter seu plano de ação referente à Lei Paulo Gustavo e recebeu um aporte de cerca de R$ 720 mil para serem aplicados em prol da cultura. Até agora, foram 125 projetos aprovados e fomentados. Aconteceram vários encontros com artistas nas áreas urbanas e rurais, inclusive em comunidades tradicionais, com escuta democrática para elaboração desses documentos.

Os editais podem ser conferidos na íntegra através deste link: https://culturamacaiba.seletar.com.br/

Cultura

Nesta quarta-feira tem espetáculo gratuito na Casa de Cultura Popular de Macaíba

A companhia de teatro macaibense Nascidos da Cultura apresenta hoje o espetáculo “Chico Cobra e Lazarino”, nesta quarta-feira (13/11), às 15h, na Casa de Cultura Nair Mesquita, localizada na Rua Doutor Francisco da Cruz, número 39. A entrada é gratuita e a classificação livre para todos os públicos. Espaço sujeito a lotação.

A peça é baseada na obra do dramaturgo potiguar Racine Santos e conta a história de duas figuras da cidade de Coité que se encontram em meio à caatinga e divertem o público com muitas confusões.

Segundo o ator e diretor Kael Lima, “Esse é um roteiro escrito por um macaibense e que fala de figuras macaibenses” – e continua – “tenho certeza que todos que forem à Casa de Cultura na quarta-feira irão se divertir muito, pois foi feito com muito carinho”.

A realização da Companhia Nascidos da Cultura é uma ação viabilizada pelo edital Conexões Criativas, promovido pelo Núcleo de Arte e Cultura da UFRN em parceria com a Funpec – Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura. O espetáculo ainda conta com apoio da Prefeitura de Macaíba através da Secretaria de Cultura e Turismo e da Casa de Cultura Popular.

 

Cultura

Casa de Cultura de Macaíba será reformada

O Governo do RN, por meio da Fundação José Augusto (FJA), foi contemplado no edital Resgatando a História, promovido pelo BNDES. O edital será executado via Lei Rouanet, tendo como patrocinadores o próprio BNDES e o Instituto Neoenergia.

O valor global do projeto “Recuperação do Espaço Físico das Casas de Cultura Popular, Renovação do Mobiliário dos Auditórios e Aquisição de Equipamentos”, é de R$ 11.297.658, dos quais, nesta primeira etapa, R$ 2,5 milhões – são oriundos do patrocínio da Neoenergia, repassado pelo Instituto Neoenergia; e R$ 3.533.317,03 – são de recursos próprios do Governo do Estado.

Além da Casa de Cultura de Macaíba, o projeto prevê a reforma de 13 Casas, dentre as 27 que a FJA gerencia: Alexandria, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Grossos, Janduís, Jardim do Seridó, João Câmara, Lajes, Parelhas, São José de Campestre, Umarizal e Viçosa.

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