Paulo Diniz vai nos fazer falta!
Sua interpretação de José foi referência até para Drummond…
Compositor dos melhores, maluco do bem, partiu hoje aos 82 anos.
Quem ainda não conhece sua genialidade, sempre é tempo de dar um Google.
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Sua interpretação de José foi referência até para Drummond…
Compositor dos melhores, maluco do bem, partiu hoje aos 82 anos.
Quem ainda não conhece sua genialidade, sempre é tempo de dar um Google.
Reviver uma das páginas mais tristes da História não é a melhor das sugestões.
Seis anos de guerra, bombas atômicas, fome, holocausto e cerca de 70 milhões de mortos.
O Centro Cultural é top, mas o apelo tá equivocado.
Acostumados a lamentar a assombrosa ausência de potiguares na música brasileira, somos surpreendidos por este conjunto de informações reunidas por Zé Dias, conhecido produtor musical de Natal, e hoje uma das maiores autoridades em história da música potiguar.
Você sabia…
– Que o cara que teve a ideia de juntar eletricidade com violão, criando assim o violão elétrico, era um norte riograndense chamado Henrique Brito, parceiro de Noel Rosa, que passou uma temporada nos Estados Unidos nos anos 1930?
– Que a Bossa Nova teve um precursor potiguar, Hianto de Almeida, com música gravada por João Gilberto em 1952?
– Que Expedito Baracho, um dos intérpretes mais importantes do frevo pernambucano, ao lado de Claudionor Germano, é de Jucurutu?
– Que Ademilde Fonseca, a Rainha do Choro, foi de fato a primeira cantora moderna do Brasil?
– Que o chorinho, o ritmo mais genuinamente brasileiro, teve no norte-riograndense K-Ximbinho um de seus compositores mais revolucionários?
– Que um dos nomes mais representativos do coco de embolada nordestino se chama Chico Antônio, era de Pedro Velho e foi revelado ao Brasil no final da década de 1920 por ninguém menos que Mario de Andrade?
– Que entre as músicas de carnaval mais famosas e mais cantadas em todos os tempos estão algumas de Dozinho, potiguar de Campo Grande?
– Que o responsável pela retomada da carreira de Luiz Gonzaga, eclipsada pela Jovem Guarda e o yê-yê-yê, foi um mossoroense, produtor musical, chamado Oséas Lopes?
– Que outro potiguar, Severino Ramos, caicoense, é autor de Ovo de Codorna, música que no início da década de 1970 recolocou Luiz Gonzaga nas paradas de sucesso?
– Que Elino Julião, autor de dezenas de obras-primas do forró, é de Timbaúba dos Batistas?
– Que o potiguar Aldo Parisot é considerado o violoncelista mais importante nos Estados Unidos, reconhecido no mundo, parceiro de Villa-Lobos e com biografia publicada na Inglaterra?
– Extraído de Papo Cultura
– Foto: Oséas Lopes, o Carlos André
Morreu em 09 de novembro de 1983, vítima de um AVC, em Nova Iorque.
Joga no Youtube e ouça um cantor de verdade!
76 anos do ataque americano a Hiroshima e Nagasaki com bombas nucleares.
Milhares de vidas civis e inocentes desintegradas.
Boa reflexão para quem ensaia apoios a governos genocidas.
Procurei nos obituáros e não encontrei nenhuma homenagem do prefeito, vereadores, militantes e arquitetos! Não mandaram nem coroa de flores!
Procurei nas páginas policiais e não vi nenhuma menção à lamentável execução que houve no Centro de Caicó em plena luz do dia!
Um símbolo da cidade foi ao chão, humilhado, como se o tempo e sua história fossem metralha.
Para usar uma frase feita, “num país sério”, essa demolição seria impedida a mando de baioneta!
Um casario colorido não é apenas cenário para selfie! Faz parte da identidade de quem viveu ali, da memória que precisa ser preservada para contar aos próximos as páginas feias e bonitas vividas.
Nem sei quem ordenou a matança, mas já o condeno ao purgatório dos ingratos e injustos! Ao mesmo inferno que será povoado pelos que flagelam nossa Amazônia. A metáfora pode ser rasa, mas os efeitos são os mesmos.
O signatário da Escritura tem cúmplice. Deveria ter sido tutelado por quem é eleito.
Claro que o antigo precisa abrir alas para o moderno. Mas este mesmo senso mostra fotografias de soluções arquitetônicas inteligentes que fazem o passado conviver com o arrogante presente, com harmonia, não tolerância (palavra feia!), obrigação, mas por reverência, reconhecimento.
Vizinhos ao casarão morto, contemporâneos seus resistem pela inteligência de seus tutores. Testemunhas da crueldade, devem chorar.
A única nota positiva desta página é que jovens lamentam.
Até quando nossa identidade estará impregnada nas ruas da cidade? A ordem de despejo está à porta!
Façam foto! Pela lógica vigente, em pouco tempo, o próximo passo seria marretar a Matriz de Sant’Ana, a Casa de Pedra! Mesmo componentes de um sítio a ser “preservado”.
Que feio, Prefeitura de Caicó!
O poder de polícia é seu e as manchas do sangue de cada tijolo derrubado ali estão nas mãos de quem finge não ter nada a ver com esse crime.
Para conhecer um pouco sobre a História do casarão:
https://www.juliachavesarq.com/post/o-casar%C3%A3o-ecl%C3%A9tico-demolido
Tempos atrás abandonamos o projeto GrandePonto, que deve estar sendo tocado com competência por quem leva mais a sério este ofício de descontar nas palavras frustrações, alegrias e ainda considera a presunção de que alguém sempre estará interessado em impressões pessoais, muitas sem nexo, outras carregadas de raiva, delírios e teorias conspiratórias sem pé nem cabeça.
Pois bem!
Como para Natal foi o Grande Ponto, o bar Gato Preto foi a Ágora de Macaíba há alguns tantos anos, história que as páginas desta Revista conta de vez em quando.
Então, reassumindo seu crachá de repórter, o Gato Preto desiberna com a mesma função de sempre. Felino ferino, sorrateiro, astucioso e perspicaz, será testemunha como Juca Pirama gritando Gonçalves Dias: “E à noite, nas tabas, se alguém duvidava do que ele contava, dizia prudente: — “Meninos, eu vi!”.
Coité, nome primitivo da terra que sedia nossa redação e de onde surgem a maior parte das histórias que narramos. Este é um espaço de coragem, em constante construção e desconstrução, aberto, claro, respeitoso, mas atrevido.
Fiquem à vontade e sigamos juntos, sempre!