
Neste 13 de dezembro o Brasil volta seus olhos para a potência cultural que pulsa no Nordeste ao celebrar o Dia Nacional do Forró. A data, instituída para valorizar uma das expressões musicais mais importantes do país, reafirma a força de um ritmo que nasceu do chão quente do sertão, ganhou o coração das cidades e se tornou símbolo da identidade brasileira. Em cada acorde de sanfona e em cada passo marcado no terreiro, ecoa uma história de resistência, afeto e pertencimento.
A data também carrega um significado espiritual profundo, pois marca o Dia de Santa Luzia, figura de devoção popular associada à proteção dos olhos. No imaginário nordestino, a celebração à santa entrelaça fé e tradição, fortalecendo laços comunitários que atravessam gerações. É um momento em que religiosidade e cultura caminham lado a lado, lembrando que o Nordeste constrói sua grandeza na união entre celebração, esperança e costume.
Em 13 de dezembro, o país ainda reverencia o aniversário de Luiz Gonzaga, o mestre que transformou o baião, o xote e o xaxado em patrimônio nacional. Nascido no interior pernambucano, Gonzaga deu voz aos anseios de seu povo, traduzindo em música a paisagem, a saudade e a alegria do sertão. Seu legado permanece vivo nas festas, nas rádios, nos palcos e na memória afetiva de milhões de brasileiros, fortalecendo a presença do Nordeste no imaginário cultural do país.
A data ainda celebra o Dia do Pedreiro, o Dia Nacional do Cego e o Dia do Marinheiro.
Assim, este 13 de dezembro se afirma como um encontro de luz, som e devoção. É um dia que enaltece a criatividade nordestina, sua capacidade de renovar tradições e de inspirar o Brasil inteiro. Ao celebrar o forró, Santa Luzia, o nascimento de Luiz Gonzaga e todas as demais datas que compõem este sábado especial, reafirmamos que a cultura é uma das maiores riquezas nacionais e que o Nordeste, com sua força e autenticidade, segue iluminando e embalando a alma brasileira.

