26 de fevereiro de 2025

Ação Social

Semthas promove workshop para compartilhar experiência de Macaíba com outros municípios

Com o intuito de replicar as boas práticas do Programa Criança Feliz em Macaíba para outros municípios do RN, a Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SEMTHAS) realizou nessa quarta-feira (26) o Workshop da Primeira Infância no SUAS. Atividade é uma parceria com a SETHAS do Governo do Estado e contou com a presença de representantes dos municípios de Pureza, Parazinho, São Bento do Norte e Bento Fernandes.

“Esse é um projeto piloto da SEMTHAS onde nós convidamos alguns municípios dos territórios do Mato Grande e do território Potiguar. Nós apresentamos a metodologia da primeira infância e mostramos o que Macaíba realiza no dia a dia, nas casas e famílias, com as crianças. Ensinando na prática. É Macaíba sendo referência para todo o Estado”, explicou o secretário da pasta, Eriberto Freire Tomaz.

O evento contou com a palestra do Coordenador da Proteção Social Básica da SETHAS, Tiago Gomes. “A primeira infância tem que ter o olhar voltado para a família. Não apenas voltado para a criança e para a cuidadora, mas também para as necessidades da família. Para que eles possam superar as dificuldades em que se encontram, seja encaminhando para os CRAS, para outro equipamento da Assistência, ou até para a Saúde”, afirmou ele.

O evento aconteceu no Pax Clube. Daqui a três meses outros municípios devem participar da segunda edição do Workshop. A atividade também contou com a presença do Conselho de Direito, da AMAI e dos diversos equipamentos da SEMTHAS.

Foto: Raphael Oliveira

Cultura

Ligue e ouça um poema: serviço gratuito funciona no Brasil até 15 de março

Dial a Poem conta com vozes ilustres como as de Arnaldo Antunes e Maria Bethânia. Ligações são gratuitas e 181 faixas foram gravadas para o projeto

Pela primeira vez na América Latina, o projeto Dial-A-Poem chegou ao Brasil no dia 18 de janeiro e segue em atividade até o dia 15 de março. Com o serviço, qualquer pessoa pode ligar de graça a qualquer momento para ouvir obras de escritores brasileiros.

Quem ligar no para o número 0800 01 76362 poderá ouvir um dos 54 artistas e pesquisadores que colaboram com o projeto recitarem textos brasileiros. Quem estiver fora do País pode ligar para o +55 11 5039 1344.

A curadoria das obras e das locuções foi feita por Marcela Vieira e o lançamento foi assinado pela Coleção Moraes-Barbosa em parceria com a Vivo.

Arnaldo Antunes e Maria Bethânia estão entre os nomes notáveis que fazem parte do time que gravou as 181 faixas. As escritoras Ana Martins Marques e Marília Garcia também foram convidadas.
Entre os autores contemplados estão Hilda Hilst, Conceição Evaristo e Carlos Drummond de Andrade. Além do português, as obras também podem ser ouvidas nas em ticuna, guajajara e baniwa.

O projeto também teve edições na França e no México.

Ligue e ouça um poema: como começou o projeto?

O Dial-A-poem foi idealizado por John Giorno, nos Estados Unidos, em 1968, em uma tentativa de expandir a arte do poema para outros meios.

Em janeiro do ano seguinte, Giorno, que também é poeta, conseguiu reunir dez telefones e secretárias eletrônicas e, a partir deles, permitir que quem ligasse para um número conseguisse ouvir um poema na voz de um dos 35 escritores envolvidos.

Funcionou assim até 1971, chegando a 700 poemas lidos. Além das poesias, podiam ser escutados mantras budistas, discursos de membros dos Panteras Negras e um trecho da peça 4’33”, de John Cage.

O POVO

Igreja Católica

Salve, Santo Alexandre!

26 de fevereiro é dedicado a Santo Alexandre.

De família pagã, Alexandre recebeu uma formação cultural diligente. Frequentou vários movimentos religiosos e filosóficos da época e converteu-se ao cristianismo.

Deixou a Capadócia e transferiu-se para Alexandria, no Egito, onde prosperava a escola Didaskaleion, dirigida por Panteno siciliano, e, depois, por Clemente alexandrino. A seguir, foi para Jerusalém, em 212, onde foi coadjutor do Bispo, de quem, mais tarde, foi sucessor.

O “caso” Orígenes

Alexandre guiou Jerusalém como pastor atencioso, sobretudo, com as necessidades culturais das suas ovelhas. Na Cidade Santa, fundou uma biblioteca e uma escola, inspirando-se no modelo daquela Alexandrina.

Durante seu episcopado, teve que se ocupar com a rivalidade entre o teólogo Orígenes – que já conhecia em Alexandria – e seus superiores. De fato, Orígenes recebeu do Bispo de Alexandria o encargo de dirigir uma escola de catecismo. Porém, o teólogo começou a ensinar também ciências profanas – sobretudo filosofia – ciente de que, especialmente, o ensino da religião precisava de um maior aprofundamento cultural.

Não obstante fosse leigo, Orígenes começou a fazer pregações nas igrejas. Este seu comportamento irritou o Bispo, que o impediu de falar publicamente sobre as Escrituras, a não ser na presença de um pastor.

Impressionado com a profundidade de pensamento do teólogo, Alexandre o defendeu e até o ordenou sacerdote, em 230. Desta forma, ele pôde continuar, sem dificuldade, suas pregações, que eram tão preciosas, a ponto de ser requisitado até em Cesareia e na própria Cidade de Jerusalém.

Perseguições e martírio

Entretanto, em Roma, entre 202 e 203, Septímio Severo retomava a perseguição aos cristãos. Alexandre encontrava-se ainda em Alexandria, onde ficou preso até 211. Com a segunda onda de perseguições, por parte de Décio, ele não teve escapatória: foi preso em Cesareia e passou por muitas torturas, mas em vão: “A glória dos seus cabelos brancos e a sua grande santidade formaram uma dupla coroa para o seu cativeiro”, escreveram os historiadores.

Esgotado por tantos sofrimentos, Alexandre morreu na prisão, em 250, e é venerado como mártir da fé. Dos seus numerosos escritos, permaneceram apenas fragmentos de quatro Cartas, propagadas por Eusébio e São Jerônimo.

vaticannews

Rolar para cima