17 de agosto é Dia do Patrimônio Histórico

Neste Dia Nacional do Patrimônio Histórico, nossa homenagem ao Solar do Ferreiro Torto, maior símbolo da História dos macaibenses.

O Solar foi tombado pela Fundação José Augusto em 1988 por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Construído as margens do Rio Jundiaí, em uma área de seis hectares, seu casarão remonta ao ano de 1847, em estilo colonial português. Seu construtor foi o coronel da Guarda Nacional Estevão José Barbosa de Moura, que passou a receber autoridades, presidentes da Província e até a Família Imperial do Brasil. No casarão imponente, eram realizados os saraus e bailes que marcaram época na Macaíba aristocrata do passado. Foi o primeiro marco colonizador da região, tendo funcionado como importante engenho de cana-de-açúcar.

A primeira construção foi destruída pelos invasores holandeses, guiados por Jacó Rabi, com a ajuda dos índios Janduís, promovendo a matança da família e de todos os seus escravos. Depois foi reconstruído por João Chaves para ser sua residência. O tempo passou e o solar do Ferreiro Torto foi completamente abandonado chegando às ruínas. Em 1979 foi restaurado pela Fundação José Augusto em parceria com a secretaria de Planejamento e tombado pelo Patrimônio Histórico (portaria 272/88).

Funcionou então como museu de arte sacra da FJA e em seguida adaptado para comportar a sede da Prefeitura Municipal do ano de 1983 a 1989. Em setembro de 1995 o Solar foi municipalizado e passou a ser administrado pela Prefeitura de Macaíba. Somente em agosto de 2002 a Prefeitura Municipal firmou convênio com o Governo do Estado para restauração e urbanização do Ferreiro Torto. 

Hoje o Complexo Cultural e Turístico do Ferreiro Torto dispõe ainda de sala dos artistas, patamar para apresentações culturais, duas trilhas ecológicas e salas de aula ao ar livre, além de abrigar o mausoléu do macaibense Augusto Severo, um dos mais importantes aeronautas do mundo.

É um dos mais belos espaços públicos do estado, às margens do Rio Jundiaí, o local, que abrigou o segundo engenho da capitania do Rio Grande do Norte, também conta uma rica diversidade de espécies de fauna e flora como aves, crustáceos, palmeiras-imperiais e coités.

Fontes: Nádia Minéia Lago de Deus e Prefeitura Municipal de Macaíba

Foto: Marcelo Augusto

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